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Leia estas instruções :

Es te Cader no c ontém vinte e sete ques tões , s endo 25 de múl tipla esc olha e 2 discursivas , assi m
1
dis tribuídas : Disc ursivas , Conheci mentos Espec ífi cos → 01 a 20 e Educaçã o Profissional → 21 a 2 5 .
Se o Cader no contiver al guma i mper feiçã o grá fica que i mpeça a l ei tura , c omunique isso
2
i media ta mente a o Fiscal.

3 Ca da ques tã o a pr es enta apenas uma r es pos ta c orr eta .

4 Os ras cunhos e as mar caç ões fei tas nes te Ca der no nã o s erã o considera dos para efei to de a valiação.

5 I nter pr etar as ques tões fa z par te da a valiação; por ta nto, nã o a dianta pedir esclar eci mentos aos
Fiscais.

6 Utilize qualquer es paç o em bra nc o des te Ca derno para rasc unhos e nã o des taque nenhuma fol ha .

7 Voc ê dispõe de, no máxi mo, 4 (qua tr o) horas para r es ponder a pr ova e pr eenc her a Fol ha de
Res pos tas.
Us e ex clusiva mente c aneta es fer ográ fica , confec ciona da em ma terial trans par ente, de ti nta pr eta
8
ou a zul.

9 O pr eenchi mento da Folha de Respos tas é de s ua intei ra r es ponsa bilidade.

10 Retira ndo-s e ant es de de corr er em duas hor as do início da pr ova, devolva , ta mbém, es te Ca derno;
cas o c ontrári o, poderá l evá -l o.

11 Antes de r eti rar -s e de finit ivam e nte da sala , devol va a o Fiscal a Fol ha de Res pos tas .

As si nat ura do Can did ato: _________________________________________________


D ispon íve l em : < www.i up ac.org >. Ace sso em 1 7 ab r. 2 010

IFRN – Conc urso Públic o 2010 – Químic a Inorgânica 1


2 IFRN – Concurs o Público 20 10 - Químic a Inorgânica
Q u e stõe s D i sc u r si v a s

ESTAS QU ESTÕES DEVER ÃO SER RESPOND ID AS N A FOLHA DE R ESPOSTAS D AS QU ESTÕES


D ISC UR SIVAS, MAN TEN D O O MEMOR IAL D E C ÁLCU L O, QU AND O FOR O C ASO.

Questã o 1

Os is ômeros de ioniz aç ão s e diferenc iam pela t roc a de um ligant e por um ânion ou moléc ula
neut ra fora da es fera d e c oordenaç ão. P or ex emplo, [ CoB r(NH 3 )5 ]S O 4 e [ CoS O 4 (NH 3 )5 ]B r. Ess es
-
c ompost os s ão is ômeros de ioniz aç ão, pois o íon B r é um ligant e do c obalt o no primeiro, e um
ânion no s egundo. Os dois c ompos t os t êm diferent es propriedades fís ic as e químic as: o primeiro
é violet a e o s egundo é vermelho ; o primeiro forma um prec ipit ado branc o pela adiç ão de íons
2+ +
bário B a e não forma prec ipit ado pela adiç ão de íons A g em baix as c onc ent raç ões, o s egundo
+
forma um prec ipit ado es branquiç ado pela adiç ão de íons A g e não forma precipit ado pela adiç ão
2+
de íons B a .

Com bas e ness as informaç ões , res ponda às quest ões abaix o.

2+
a) E sc reva as reaç ões de precipit aç ão do [ CoB r(NH 3 )5 ]S O 4 c om íons bário B a e
+
[ CoS O 4 (NH 3 ) 5] B r c om íons A g .

2+
b) E x plique por que os íons B a formam prec ipit ado c om [ CoB r(NH 3 ) 5] S O4 e não
prec ipit am c om o c omplex o [ CoS O 4 (NH 3 ) 5] B r.

Questã o 2

Um dos problemas c omuns em pisc inas é o ní vel ele vado d e s ólidos diss olvidos na água,
c aus ando irrit aç ão aos olhos e podendo formar inc rus t aç ões, dando uma aparênc ia embaç ada à
água. A s oluç ão para ess e problema é a s upercloraç ão. A diciona-s e c loro à água da pisc ina, c uja
aç ão es t eriliz ant e c ont ribui na limpez a. P ara realiz ar ess e t rat ament o us a -s e o hipoclorit o de
c álc io, Ca(ClO) 2. 4H 2 O, que t em 65% de c loro at ivo.

Cons idere os diagramas de Latimer a s eguir e res ponda às quest ões propost as.

III + 0, 66 V I + 0, 40 V 0 + 1, 36 V - I
- → - → → -
Diagrama A: ClO2 ClO ½ Cl2 Cl

III + 1, 64 V I + 1, 63 V 0 + 1, 36 V -I
→ → → -
Diagrama B: HClO 2 HOCl ½ Cl2 Cl

a) Qual dos dois diagramas s e refere às es péc ies do c loro em meio bás ic o? Just ifique s ua
es c olha.
b) Qual a ex plic aç ão t ermodinâmic a para o hipoc lorit o liberar c loro quando adic ionado à
água da pis cina? Que meio deve s er mais propício para ess a liberaç ão?

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Q u e stõe s d e M úl ti p la E sco l ha

QUÍ MI CA IN OR GÂ NI CA

1. “Foi preparado pela primeira vez por P arac els us, alquimist a s uíç o do s éc ulo XV I, faz endo
reagir c ert os ácidos c om alguns met ais já c onhec idos ” .
PEIXOTO, Edua rdo M. A. Hi drogênio e Hélio . Químic a Nova na Escola, São Paulo , n. 1 , maio 1995 . p . 3 5.

E ss a reaç ão, c omument e utiliz ada em ex periment os didátic os em laborat órios de ensino e at é
em s alas de aula, produz a s eguint e s ubst ância :

A) enx ofre.
B) ox igênio.
C) nit rogênio.
D) hidrogênio.

O texto a seguir d eve ser utili za d o par a r esp ond er as q uestões 02 e 03.

H enn ig Bra nd é ch amado d e o “úl timo d os a lqu imistas”. [...] é ti do po r alg uns
h istoriad ores como o p rimei ro d esco brido r n omina lmen te co nhe ci do d e um
e lemen to q u ímico . [...] Na busca d a p ed ra filoso fal descob riu em 1 669 , a pa rti r d a
u ri na , um só lid o b ra nco ceroso q ue brilh a va no escuro [...] é poss ível q ue o
p ró prio d esco brido r te nha assim ba ti za do o eleme n to („ fós fo ro ‟ = po rtad or de l u z).

MAAR , J. H . Pe que na Histó ria da Químic a, 1 Parte : dos Primó rdios a La voisi er.
Fl orian ópo lis : Papa -L i vro , 19 99 . p . 385 -3 86 .

2. O element o e a s ubst ânc ia a que s e refere o text o devem s er quimic ament e repres ent a dos por

A) P e P 4. C) P 4 e Pn .
B) P e P n. D) P e P 4 O 10.

3. A c apac idade do mat erial (s ólido branc o c eros o) produz ir brilho é uma propriedade _________
des s a s ubs t ânc ia, c uja forma alot rópic a é a _________ es t ável e é res ult ant e da aç ão do
ox igênio do ar, em que a es péc ie químic a que c ont ém fós foro at ua c omo agent e _________.

A opç ão que c omplet a c orret ament e as lac unas é:

A) fís ic a; menos; ox idant e.


B) organolépt ic a; mais ; redut or.
C) químic a; menos ; redut or.
D) func ional; mais; ox idant e.

4. O t ermo s olvent e unive rs al é inapropriado para a água e para qualquer out ro s olvent e, pois
além de pas s ar a impress ão aos est udant es que ex is t e algo que diss olva t udo e, port ant o
não poderia s er ac ondic ionado, c ons tit ui -s e em um obst ác ulo epis t emológ ic o para diferenciar
reaç ão e diss oluç ão.
Dent re os ác idos apres ent ados nas opç ões abaix o, aquele que não deve s er ac ondicionado
em vidro é o ác ido

A) s ulfúric o. C) c lorídric o.
B) fluorídric o. D) nít ric o.

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5. “A primeira menç ão inequívoc a a um c ompost o de bário deve-s e ao alquimist a it aliano V ic enz o
Cas c ariolo (1571-1624), em 1603, c om s uas ”pedras de B olonha” que, aquecidas em pres enç a
de mat erial orgânic o, fornec em uma s ubs t ânc ia luminesc ent e”.
MAAR , J. H . Pe que na Histó ria da Químic a, 1 Parte : dos Primó rdios a La voisi er. Flo ria nóp olis : Pap a-
L i vro , 199 9 . p . 5 10

O aquec iment o c it ado é s emelhant e ao princ ipal mét odo de obt enç ão da maioria d os met ais ,
c uja s ubs t ânc ia e res pect iva at uaç ão na reaç ão c om minerais met álic os , s ão

A) ox igênio e ox idant e.
B) c arbono e redut or.
C) nit rogênio e inert e.
D) hidrogênio e c ombus t ível .

6. O filós ofo e músic o baiano Raul S eix as c ompôs uma c anç ão intit ulada Ouro de Tolo. A pirit a
(diss ulfet o de ferro), de onde pode s er ext raído enx ofre, é um mineral que rec ebe es s e nome
de vido à s emelhanç a c om o ouro, apes ar da maleabilidade prat ic ament e nula permit ir que
garimpeiros a rec onheç am simples ment e mordendo es s a pedra.
A fórmula do “ouro de t olo”, as sim c omo o es t ado de oxidaç ão do amet al pres ent e na s ua
c omposiç ão, é

A) FeS O 4, + V I.
B) FeS , - II.
C) FeS O 3, + IV .
D) FeS 2, - I.

7. Cert os c ient is t as fic aram mais famos os c omo divulgadores do que c omo elaboradores de
t eorias cient ífic as. Infeliz ment e, alguns marc aram a His t ória da Químic a por dist or ç ões nas
divulgaç ões , c omo o est adunidens e Irving Langmuir, Nobel de Químic a de 1932, c uja
dist orç ão permanec e no ensi no at ual das t eorias de ligaç ão , c onforme obs ervaç ão c ont ida
no t rec ho s eguint e:

L angmu ir, al ém de b ril han te o ra do r e e xp osi to r, e ra um e n tusias ta da teo ri a ,


ta l ve z a té em e xcesso, e acabo u come ten do al gumas dis to rções . Po r e xemplo , a
„ re gra d os o i to‟ foi reb a ti zad a d e „reg ra do o cte to ‟ (nome q ue vem a té nossos
d ias) e , ao co n trário de Lew is, La ngmui r pra ti came n te desconh ecia e xce çõ es. [... ]
Em vis ta das ci rcuns tân ci as, L ewis pub li cou em 192 3 o l i vro „ Val en ce an d th e
s tructure o f a toms a nd mol ecul es ‟ .

DAVANZO, C.U. e CHAGAS, A.P. Gilbert Newton Lewis e a revolução dos pares
eletrônicos. Química Nova, v. 16, n. 2, p. 152-154, 1993. p . 1 54 .

A ss inale a opç ão em que as fórmulas sã o exceções à regra dos oit o, menc ionada ness e
t rec ho.

Dados : 8 O, 7 N, 15 P, 6 C, 16 S

A) P 4S 3, C3 O 2 .
B) CO 2 , CO.
C) N 2 O, N 2 O 4.
D) NO 2 , NO.

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8. O t ext o s eguint e refere-s e à mist ura de ác ido fluors ulfúric o e pent afluoret o de ant imônio.

O nome “ác ido mágic o” s urgiu em 1966 [...] quando J. Luc as, um pós -
doutorando alemão, colocou um pedaç o de vela de nat al dent ro de um
recipient e com a mist ura de ácidos [...] e not ou que ela diss olveu -s e
1
imediat ament e. Ele obt eve, ent ão, um es pect ro de RMN de H da s oluç ão
res ult ant e e surpreendent ement e obs ervou pic os do c át ion t -butila.
Concluíram, ent ão, que a longa c adeia parafínica da vela s ofreu c livagens e
isomeriz aç ão até chegar ao c átion t erciário, mais est ável. [...] É
pro vavelment e o sist ema s uperácido mais investigado e também o meio mais
utiliz ado para a obs ervaç ão es pect ros cópica de c arboc átions est áveis.
N OD A, L . K. Su pe rá cid os: uma b re ve re visã o , Química No va , v. 19, n. 2, p. 135-
147, 1996. p . 137 .

S obre os s uperác idos , é c orret o afirmar que

A) eles podem t er s ua medida de acidez em funç ão do pH, porque não s ão preparados em


s oluç ão aquos a.
B) a s ua aplic aç ão na obs ervaç ão de c arboc át ions s e deve ao s eu alt o poder ox idant e .
C) as s ubs t ânc ias c it adas apres ent am as res pec tivas fórmulas: H S O4 F e S bF 5.
D) as funç ões de acidez não s ão apropriadas para medir a acidez dos s uperác idos, pois s e
bas eiam no grau de t rans formaç ão de uma bas e em s eu ác ido c onjugado .

9. A s ilvit a (K Cl) é o princ ipal mineral de o nde s e ex t rai o pot ás sio, pois apres ent a alt o t eor do
-1
halet o dess e alc alino. Os c rist ais des s e s al apres ent am energia retic ular (U) 703 K j. mol . As
-1 -1
ent alpias de s ublimaç ão e de ioniz aç ão do met al s ão 90 Kj.mol e 419 Kj.mol ,
res pect ivament e. A ent alpia de dis s oc iaç ão de um mol do halogênio, 243, 0 Kj, s ua afinidade
-1
elet rônic a, 335 K j.mol . O valor da ent alpia de fo rmaç ão para o c loret o de pot ás s io at ravés
do c iclo de B orn-Haber é:

-1
A) 529, 0 K j. mol .
-1
B) 407, 5 K j. mol .
-1
C) 634, 0 K j. mol .
-1
D) 347, 0 K j. mol .

10. O c átion amônio é muit as vez es c onfundido c om a amônia, s ubst ância molec ular, at é mes mo
em public aç ões c ient ífic as . O nome dos s ais de amônio t em origem no mét odo de obt enç ão e
é uma referênc ia à pirâmide c onst ruída no E git o para A mon. “Divers os s ais de amônio s ão
import ant es. O NH 4 Cl é um dos mais c onhecidos. A nt igament e era obt ido aquec endo -s e
es t rume de c amelos: O NH 4 Cl pode s er fac ilment e purific ado por s ublimaç ão!”.

LEE, J. D. Química Inorgânica não tão concisa. Tradução da 5. ed. inglesa: Henrique E. Toma, Koiti Araki,
Reginaldo C. Rocha. São Paulo: Edgard Blucher, 1999.

S obre as s ubst âncias cit adas , é c orret o afirmar que

A) a amônia líquida pode s er us ada c omo s olvent e. A pes ar de não s e ass emelhar ao s is t ema
aquos o, diss olve grande número de s ais.
B) a amônia pode doar s eu par de elét rons não -ligant e formando o c átion amônio e
c omplex os ins t áveis, c omo os c ompost os de c oordenaç ão c om íons met álic os .
C) a hidraz ina é um out ro hidret o do nit rogênio, empregado c omo c ombust ível em foguet es e
pode s er fabric ada pela oxidaç ão da amônia .

D) os s ais de amônio s ão bás ic os em amônia líquida, produz indo NH 2 no meio.

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11. A opç ão que apres ent a, res pect ivament e, a geomet ria c ont ida nos c omplex os
4- 2- 3+.
[ Fe(CN) 6 ] , [ CoCl 4] e [ Cr(NH 3 ) 6] é:

A) oc t aédric a, t et raédric a e oc t aédric a .


B) oc t aédric a, quadrado planar e oc t aédric a.
C) pirâmide de bas e quadrada, t et raé dric a e t et raédric a.
D) t et raédric a, quadrado planar e t et raédric a .

12. Os raios at ômic os dos met ais de t rans iç ão do período 5 (s egunda s érie) s ão normalment e
maiores que os dos met ais de t ransiç ã o do período 4 (primeira s érie ). A o analis armos os
raios at ômic os dos met ais de t ransiç ão do período 6 (t erc eira s érie), obs ervamos que s ão
próx imos dos met ais do período 5 e menores que o es perado. V eja o gráfic o abaix o:

O fat o obs ervado no gráfic o é devido à:

A) baix a dens idade dos element os do período 6.


B) diminuiç ão da c arga nuclear efet iva .
C) alt a blindagem dos elét rons f.
D) c ont raç ão Lant anídea no período 6 .

13. Os ligant es de um c omplex o podem s er neut ros ou aniônic os. E nt re es t es t emos ligant es que
s e c oordenam ao met al em uma únic a posiç ão, e out r os que s e c oordenam em mais de uma
pos iç ão: s ão os ligant es c lass ific ados c omo bident ados, t rident ados ou polident ados.
A opç ão que c ont ém, res pect ivament e, os números de c oordenaç ão dos íons met álic os nos
2+ 4-
s eguint es c omplex os : [ Pt Cl 2 (en) 2] , Ni(CO) 4 e [ Fe(CN) 6] é:
(Dado: en = et ilenodiamina)

A) 6, 4 e 4 C) 6, 4 e 6.
B) 4, 6 e 4. D) 4, 6 e 8.

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2+ - +
14. S obre a equaç ão: [ Fe(H 2 O) 6] (a q ) + Cl (a q) [ FeCl(H 2 O) 5 ] (a q) + (H 2 O) ( l) , é c orret o afirmar
que

2+ 2+
A) o Fe do íon [Fe(H 2 O) 6] age c omo uma bas e de Lewis .
-
B) o Cl age na reaç ão c omo um ácido de Lewis .
C) t rat a-s e de uma reaç ão de s ubs tit uiç ão ent re bas es de Lewis .
D) t emos a formaç ão do íon pent aaquac loroferro (I).

2+
15. O íon Pt pode formar vários c omplex os c om geomet ria quadrado planar, c omo por ex emplo:
2+ + - 2+
[ Pt (NH 3 ) 4] ,[ Pt (NH 3 ) 3 Cl] , [ Pt (NH 3 ) 2 Cl 2] e [Pt (NH 3 )Cl 3 ] . Ness es c omplex os do íon Pt , os
ligant es enc ont ram -s e nos vért ic es de um quadrado c om o met al no c ent ro.

Das s ubst âncias cit adas ac ima, apres ent a is omeria geomét ric a (cis -t rans ) a s ubs t ânc ia

+
A) [ Pt (NH 3 ) 2 Cl2 ]. C) [ Pt (NH 3 ) 3 Cl] .
2+ -
B) [ Pt (NH 3 ) 4] . D) [ Pt (NH 3 )Cl 3] .

16. Durant e uma aula s obre Químic a de c oordenaç ão, um profes s or mos t rou a fórmula de dois
3- 3+
c omplex os: [ CoF 6] e [ Co(en) 3] e falou que, dent re es s es c omplex os, um deles era de s pin
alt o e o out ro de s pin baix o, não es pecific ando qual o c omport ament o de c ada um. O
profes s or pediu a dois alunos para c las sific ar os c omplex os em s pin alt o ou baix o e ex plic ar
a res post a, c onsiderando ligant es de c ampo fort e e frac o, obt endo as s eguint es res pos t as :

A luno 1:
3- -
O c omplex o [ CoF6 ] é s pin alt o, pois o íon F é um ligant e de c ampo frac o.
3+
O c omplex o [ Co(en) 3] é s pin alt o, pois o (en) é um ligant e de c ampo frac o.

A luno 2:
3- -
O c omplex o [ CoF6 ] é s pin baix o, pois o íon F é um ligant e de c ampo fort e.
3+
O c omplex o [ Co(en) 3] é s pin baix o, pois o (en) é um ligant e de c ampo fort e.

S obre a res post a dos aluno s, é c orret o afirmar que

A) o Aluno 2 ac ert ou a class ific aç ão das duas s ubst âncias .


B) o Aluno 1 errou a c las sific aç ão das duas s ubs t ânc ias .
3-
C) o Aluno 1 ac ert ou a class ific aç ão do [ CoF 6] .
3+
D) o Aluno 2 errou a c las sific aç ão do [ Co(en) 3 ] .

2+ 4-
17. S obre as propriedades magnét ic as dos íons c omplex os [ Fe(H 2 O)6 ] e [ Fe(CN) 6 ] , é c orret o
afirmar que

2+ 2+
A) o íon Fe é paramagnét ic o em Fe(H 2 O) 6] , pois H 2 O é de c ampo ligant e frac o .
2+ 2+
B) o íon Fe é paramagnét ic o em Fe(H 2 O) 6] , pois H 2 O é de c ampo ligant e fort e .
2+ 4- -
C) o íon Fe é paramagnét ic o em [ Fe(CN) 6 ] , pois CN é de c ampo ligant e fort e.
2+ 4- -
D) o íon Fe é paramagnét ic o em [ Fe(CN) 6 ] , pois CN é de c ampo ligant e frac o.

IFRN – Conc urso Públic o 2010 – Químic a Inorgânica 9


18. O c obre, Cu, é obt ido em s ua maior part e a partir de s ulfet os , partic ularment e o mineral
c alc opirit a, CuFeS 2 .

Um dos proc ess os de obt enç ão dess e met al envolve as s eguint es reaç ões:

2 CuFeS 2(s ) + 3 O2 (g ) 2 CuS (s) + 2 FeO(s ) + 2 S O2 (g ) (1)

CuS ( s) + O 2( g) Cu (l ) + S O 2( g) (2)

S obre ess e proc ess o, é c orret o afirmar que

A) t rat a-s e de um proc ess o hidromet alúrgic o.


B) o c obre é ox idado na reaç ão (2), s endo est e um agent e redut or.
C) o S O 2 formado pode s er danos o para a atmos fera s e não forem t omadas prec auç ões para
removê -lo.
D) o enx ofre é reduz ido a S O 2 na reaç ão (2), s endo est e um agent e oxidant e.

19. A baix o s ão mos t rados dois pares de c ompl ex os:


3+ 3+
[ Co(H 2 O) 6 ] e [ Co(en) 3] (1)
4- 2+
[ Fe(CN) 6 ] e [ Fe(NH 3 ) 6] (2)

O c omplex o de c ada par que abs orve luz de menor c ompriment o é:

3+ 4-
A) [ Co(en) 3 ] e [ Fe(CN) 6 ] .
3+ 4-
B) [ Co(H 2 O) 6] e [ Fe(CN) 6] .
3+ 2+
C) [ Co(H 2 O) 6] e [Fe(NH 3 ) 6 ] .
3+ 2+
D) [ Co(en) 3 ] e [ Fe(NH 3 ) 6] .

-
20. S obre as propriedades magnét ic as dos c omplex os, s e os ligant es CN no c omplex o
4- 6 -
[ Fe(CN) 6 ] , oc t aédric o d , forem s ubst it uídos por ligant es B r , o c omplex o

A) t orna-s e paramagnét ic o.
B) t orna-s e diamagnétic o.
C) permanec e c om as mes mas propriedades magnétic as .
D) permanec e c om os elét rons emparelhados .

10 IFRN – Concurs o Público 20 10 - Químic a Inorgânica


EDUCA ÇÃ O PR OFI SSI ON AL

21. A Rede Federal de E duc aç ão P rofiss ional, Cient ífic a e Tec nológic a, inst it uída pela Lei nº
11. 892/ 2008, é formada por um c onj unt o de ins t it uiç ões de nat urez a jurídic a de aut arquia,
det ent oras de aut onomia adminis t rat iva, pat rimonial, financ eira, didát ic o -pedagógic a e
disc iplinar. A ess e res peit o, analis e as afirmativas abaix o.

I A educ aç ão profissional, previst a pelo art. 39 da Lei 9. 394/ 1996 e regida pelas diret riz es
definidas pelo Cons elho Nacional de E duc aç ão, é desenvolvida por meio de c urs os e
programas de formaç ão c ontinuada de t rabalhadores , de educ aç ão profis sional t éc nic a de
nível médio e de educ aç ão profiss ional t ecnol ógica de graduaç ão e de pós -graduaç ão.
II A ofert a de c urs os e programas para a educ aç ão profis sional obs erva duas premis s as
bás ic as: a es t rut uraç ão em eix os merc adológic os, c ons iderando os divers os s et ores da
ec onomia loc al e regional, e a art ic ulaç ão c om as áreas profis sionais, em funç ão da
empregabilidade e do empreendedoris mo.
III Os Ins tit ut os Federais s ão ins tit uiç ões de educ aç ão s uperior, bás ic a e profiss ional,
pluric urric ulares e mult ic ampi, es pecializ ados na ofert a de educ aç ão profissional e
t ec nológic a nas diferent es modalidades de ens ino, c om bas e na c onjugaç ão de
c onhec iment os t éc nic os e t ec nológic os c om as s uas prátic as pedagógic as .
IV Uma das finalidades dos Ins t it ut os Federais é qualific ar -s e c omo c ent ro d e re fer ênc ia
no apoio à of ert a do e ns ino de c iênc ias nas ins t it uiç ões públic as de ens ino,
oferec en do c apac it aç ão t éc nic a e at ualiz aç ão pedagógic a aos doc ent es das redes
públic as de ensino.
V E m s e t rat ando da art ic ulaç ão dos c urs os t éc nic os de ní vel médio e o ens ino médio,
es t ão previs t as , legalment e, as s eguint es formas de ofert as es pec ífic as para o
des envol viment o des s a art ic ulaç ão: divers ific ada, int egrada, c onc omit ant e, unific ada e
s ubs equent e.

A ss inale a opç ão em que t odas as afirmat ivas es t ão c orret as.

A) III, IV e V. B) I, II e IV . C) II, III e V. D) I, III e IV.

22. A legis laç ão educ ac ional que es t abelec e as orient aç ões c urric ulares para a educ aç ão
profis s ional permit iu, ent re out ras medidas, a c riaç ão do P rograma de Int egraç ão da E duc aç ão
P rofiss ional ao E ns ino Médio na modalidade E duc aç ão de Jovens e A dult os – P ROE JA , c omo
uma polít ic a de inc lus ão.
Cons iderando as diret riz es nac ionais vigent es, julgue, s e fals os (c om F) ou verdadeiros (c om
V), os fundament os polític o -pedagógic os apres ent ados abaix o, nort eadores da organiz a ç ão
c urric ular para o c umpriment o des s a polític a.

( ) A int egraç ão c urric ular, vis ando a qualific aç ão s oc ial e profiss ional artic ulada à
elevaç ão da es c olaridade, c onst ruída a part ir de um proc es s o democ rátic o e
part icipativo de disc uss ão c olet iva.
( ) A es c ola formadora de s ujeit os, art ic ulada a um projet o c oletivo de emanc ipaç ão
humana.
( ) A valoriz aç ão de proc ediment os t éc nic os, vis ando a formaç ão para o merc ado de
t rabalho.
( ) A c ompreens ão e a c ons ideraç ão dos t empos e dos es paç os de form aç ão dos
s ujeit os da aprendiz agem.
( ) A es c ola vinc ulada à realidade dos s ujeit os.
( ) A ges t ão democ rát ic a, em c ooperaç ão c om os projet os de governo.
( ) O t rabalho c omo princ ípio educ ativo.

A ss inale a opç ão em que a s equênc ia est á c orret a.

A) V, V, F, V, V, F e V. C) F, V, V, F, F, V e V.
B) F, V, F, V, V, F e V. . D) V, F, V, V, V, V e F.

IFRN – Conc urso Públic o 2010 – Químic a Inorgânica 11


23. A educ aç ão profiss ional t em uma dimens ão s ocial int ríns ec a que ext rapola a s imples
preparaç ão para uma oc upaç ão es pec ífic a no mundo do t rabalho. N es s e s entido, t orna-s e
impresc indível a implement aç ão do c urríc ulo int egrado. Est e último t raduz -s e,
fundament alment e, num proc es s o de

A) art ic ulaç ão e c ont ex t ualiz aç ão das prát ic as educ at ivas c om as ex periênc ias dos doc ent es,
orient ado por uma pos t ura pluridisc iplinar relevant e para a c ons t ruç ão do c onhec iment o .
B) s ocializ aç ão e difus ão de c onhec iment os c ient ífic os nec ess ários à formaç ão propedêut ic a,
c om bas e em c onc eit os e habilidades c onst ruídos por meio de at ividades ac adêmic as .
C) art ic ulaç ão e diál ogo c onst ant e c om a realidade, em obs ervânc ia às c arac t eríst ic as do
c onhec iment o (c ient ífic as, his t óric as , ec onômic as e s ocioc ult urais ), dos s ujeit os e do
meio em que o proc es s o s e des envol ve.
D) uniformiz aç ão das prát ic as pedagógic as , definida nos c rit érios de s eleç ão e organiz aç ão
de c ont eúdos e de proc ediment os avaliat ivos , a fim de as s egurar o s uc es s o nos
res ult ados da aprendiz agem.

24. A aprendiz agem é ex plic ada por diferent es t eorias c ognitivas , t endo c omo referênc ia os
pres s upost os da P sic ologia E volut iva e da P sic ologia da A prendiz agem. A part ir dess e
referenc ial, relac ione c ada abordagem t eóric a apres ent ada na primeira c oluna ao s eu
res pect ivo proc es s o de des envolviment o da aprendiz agem humana ex plic it ado na s egunda
c oluna.
1 - B ehavioris mo a( )O des envolviment o c ognitivo é pos sibilit ado pela
int eraç ão do s ujeit o c om o out ro e c om o grupo
s ocial, t endo c omo fat or princ ipal a linguagem,
num proc es s o de amadureciment o das funç ões
ment ais s uperiores.
2 - S óc io-hist óric a b( )O proc ess o de aprendiz agem humana oc orre por
meio do desenvol viment o de es trut uras c ognitivas,
que s e modificam por meio da adaptaç ão,
envolvendo a ass imilaç ão e a ac omodaç ão, mediada
pela equilibraç ão dos es quemas cognit ivos.
3 - Int eligências c( )A aprendiz agem ac ont ec e pelo c ondic ionament o do
múltiplas c omport ament o, por meio do proc ess o de
es t ímulo-res post a, dependendo das variá veis que
s e originam no ambient e.
4 - E pist emologia d ( )P ara que oc orra o des envolviment o da
genét ic a aprendiz agem humana, é prec is o iden t ific ar as
c apac idades c ognitivas mais evident es do
indivíduo, c om o objet ivo de ex plorá -las e
des envol vê-las .

A ss inale a alt ernat iva c uja relaç ão da primeira c oluna c om a s egunda est á c orret a.

A) 1a; 2b; 3c; 4d. C) 1b; 2c; 3a; 4d.


B) 1c ; 2a; 3d; 4b. D) 1d; 2b; 3c; 4a.

25. O educ ador precis a ut iliz ar divers as es t rat égias didát ic o -pedagógic as que favoreç am o
des envol viment o da aprendiz agem. Uma delas é es timular, no aluno, a met ac ogniç ão, um
proc ess o que diz res peit o ao des envol viment o da c apacidade de

A) aprender a aprender, por meio da aut orregulaç ão, da t omada de c ons c iênc ia e do c ont role
da própria aprendiz agem, c onhec endo os erros e os s uc es s os .
B) repres ent aç ão da realidade, c omo s uport e para aprender s emelhanç as e diferenç as ent re
vá rios modelos c ognit vos , poss ibilit an do ex por, c ont ras t ar, c ons t ruir e redesc rever os
próprios modelos e os dos out ros.
C) as similaç ão dos c ont eúdos, por meio da anális e de s it uaç ões problemas , c onsiderando o
mét odo dialétic o do pens ament o.
D) aprender c ont eúdos c onc eit uais, proc ediment ais e at it udinais, motivada po r c ent ros de
int eress es , em que a aquis iç ão do c onheciment o s e dá para além da c ooperaç ão, da t roc a
e do diálogo.

12 IFRN – Concurs o Público 20 10 - Químic a Inorgânica


IFRN – Conc urso Públic o 2010 – Químic a Inorgânica 13

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