Você está na página 1de 17

• Apresentar os agentes por trás dos equipamentos.

• Entender o mecanismo por trás da falha.


➢ Essencial para que se possa agir concretamente no sentido de
prevenir sua ocorrência.
• Existem duas condições extremas possíveis para um
equipamento
➢ Perfeitas condições de funcionamento;
➢ Completamento quebrado.

• Entretanto, ele pode estar funcionando numa velocidade


menor do que quando era novo ou estar produzindo
produtos defeituosos.
➢ Dependendo das funções exigidas do equipamento, estas condições
intermediárias podem ou não ser vistas como falha do equipamento.
➢ Devem estar associadas a parâmetros mensuráveis ou indicações
claras, para que os critérios de falha não sejam ambíguos.
• Uma outra classificação possível para as falhas é:
➢ Erro do Fabricante: deficiência de projeto, fabricação inadequada,
erros de montagem (quando responsabilidade do fabricante).
➢ Erro de Instalação: Nestes casos, as falhas resultarão da aplicação
de esforços normais – esforços para os quais os equipamentos não
foram adequadamente projetados, ou ocorreu emprego de técnicas
ou materiais não especificados na fabricação, ou montados ou
instalados não atendendo os procedimentos recomendados pelo
fabricante ou pelas boas práticas.
➢ Erro de Operação: Aplicação de esforços que estão além da
capacidade do equipamento e pode resultar de erros durante a
operação.
➢ Erro de Manutenção: As ações preventivas para evitar a
degradação dos equipamentos são insuficientes ou não estão sendo
tomadas corretamente.
• Assim que entram em operação, todos os equipamentos
estão sujeitos a um grande número de esforços que
provocam sua deterioração.
• Ao longo do tempo, esta deterioração diminui a resistência
do equipamento.
• Uma falha ocorrerá sempre que a resistência cair abaixo dos
esforços a que o equipamento estiver submetido.
• Aqui, tanto o esforço (E) quanto a resistência (R) são
variáveis e estão representados por suas distribuições
estatísticas em torno de um valor médio.
➢ Consideração um tanto quanto realista já que ambos não possuem
valores constantes.
• Resistência e esforço foram incorretamente avaliados.
• Causa a diminuição da resistência.
• Característica de equipamentos cujas falhas são causadas
por eventos aleatórios, resultando na aplicação de esforços
que excedem a resistência intrínseca do equipamento.
• Por exemplo:
➢ Esforços excessivos devido a sobrecargas acidentais;
➢ Erros de operação;
➢ Erros na manutenção dos equipamentos.

• A probabilidade das falhas acima


mencionadas acontecerem não
tende a variar à medida que o
equipamento envelhece.
• Característica de máquinas cuja confiabilidade intrínseca
aumenta com o tempo, como no caso da introdução de
melhorias nos equipamentos, implicando a substituição dos
componentes e peças por outros mais confiáveis.
• Além disso, a frequência de ocorrência de falhas tende a
diminuir no início da vida útil dos equipamentos, quando
vão sendo gradualmente eliminados:
➢ Problemas de projeto;
➢ Problemas de fabricação;
➢ Problemas de instalação.
• Como suavizar a curva da banheira?
Frequência de
ocorrência de falhas

Tempo
• Algumas medidas concretas para reduzir ou até mesmo
eliminar a mortalidade infantil dos equipamentos incluem:
➢ Melhorar continuamente o projeto dos equipamentos – eliminando
na origem as causas fundamentais das falhas – com sistemas mais
simples, robustos, fáceis de manter e à prova de erros.
➢ Melhorar a qualidade da fabricação e instalação dos equipamentos
através da implantação de sistemas de garantia da qualidade.
➢ Treinamento dos operadores e técnicos de manutenção antes do
início da entrada em operação do equipamento.
➢ A redução de falhas por desgaste pode ser conseguida através da
prática do Kaizen para introduzir melhorias no projeto ou do plano
de manutenção original do equipamento durante sua operação.
• Podemos dizer então que existem “falhas induzidas por
pessoas”.
➢ Consequências bastante sérias;
➢ Conceito de “Confiabilidade Humana”, uma vez que as pessoas não
são infalíveis e podem causar vários tipos de falhas de equipamentos.

• As causas fundamentais relacionadas a seguir são


encontradas na maioria das empresas:
➢ Lubrificação inadequada;
➢ Operação incorreta;
➢ Sujeira, objetos estranhos e condições ambientais desfavoráveis;
➢ Folgas.
• Existem procedimentos operacionais padrão para situações
normais e de emergência, descritos nos manuais de
operação.
• Para garantir a correta operação dos equipamentos no dia-
a-dia: treinamento dos operadores, verificação periódica do
conhecimento, monitoramento constante da prática.
• Os gestores devem encorajar (valorizar) os operadores a
relatar os erros de operação, para que as equipes de
manutenção possam agir antes que ocorram falhas.
• Eliminar erros e falhas, não culpados, para evitar
reincidências.
• A sujeira também esconde os sinais de falha, que são mais
visíveis em equipamentos limpos.
• O excesso de umidade, temperatura e radiação ultravioleta
aceleram a degradação de materiais como mangueiras,
gaxetas e anéis de vedação.
• Equipamentos eletrônicos podem apresentar falhas quando
expostos a altas temperaturas ou descargas de eletricidade
estática acumulada.
• O conceito de falha em potencial leva em conta o fato de que
muitas falhas não acontecem repentinamente, mas se
desenvolvem ao longo do tempo.
• Podemos identificar dois períodos de tempo distintos na
ocorrência de uma falha:
➢ Período de tempo entre a condição normal até o aparecimento de um
sinal da falha;
➢ Período de tempo que se estende desde o instante do aparecimento
do sinal da falha até sua ocorrência.

• A falha potencial representa o ponto onde o item físico


começa a apresentar perda do desempenho da função.
➢ Assim, a falha potencial é a perda parcial da função, estipulada com
base em um padrão de desempenho estabelecido.
• Qual seria uma falha potencial em uma ponte rolante?

Você também pode gostar