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ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E HÁBITOS SAUDÁVEIS PARA O BOM

FUNCIONAMENTO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO NA PANDEMIA DO


COVID-19

Wendleng Stephannie da Silva Rodrigues 1


Cassia Alves de Almeida Pinheiro 2
Félix Luis Albino do Nascimento 3
Flávia Amaro Gonçalves Tavares 4
Lusyanny Parente Albuquerque5

Resumo: Este artigo apresenta sucintamente sobre como definir uma alimentação equilibrada nutricionalmente
contemplando os aspectos nutricionais, econômicos, sociais e culturais. Que somados às práticas saudáveis
como as atividades físicas e recreativas melhoram o funcionamento do sistema imunológico nesta quarentena
do ano de 2020. O objetivo dessa pesquisa é explicar como a alimentação adequada e os hábitos saudáveis
influenciam para o bom funcionamento do sistema imunológico na pandemia do covid-19. Esta pesquisa faz
uma revisão bibliográfica, que se estruturou em três pilares centrais sendo eles a alimentação adequada, hábitos
saudáveis e o bom funcionamento do sistema imunológico, que de forma objetiva são definidos e entrelaçados
para a qualidade de vida, em um período onde a procura pela melhora do sistema imunológico para a proteção
contra os sintomas do Covid-19 ganhou destaque social e científico. Esta revisão reafirma o que a comunidade
científica comprova há anos, que o sistema imune precisa ter condições bioquímicas propícias para que funcione
de modo equilibrado, como a presença de todos os nutrientes presentes em alimentos naturais e sem excesso.

Palavras chave: Aspectos nutricionais; covid-19; práticas saudáveis; qualidade de vida.

Abstract: This article briefly presents how to define a nutritionally balanced diet, including nutritional,
economic, social and cultural aspects. That added to healthy practices such as physical and recreational activities
improve the functioning of the immune system in this quarantine of the year 2020. The objective of this research
is to explain how adequate food and healthy habits influence the proper functioning of the immune system in
the Covid-19 pandemic. This research makes a bibliographic review, which was structured in three central
pillars: adequate food, healthy habits and the good functioning of the immune system, which are objectively
defined and intertwined for quality of life, in a period where demand for improving the immune system for
protection against Covid-19 symptoms, it gained social and scientific prominence. This review reaffirms what
the scientific community has proven for years, that the immune system needs to have favorable biochemical
conditions for it to function in a balanced way, such as the presence of all nutrients present in natural foods and
without excess.

Keywords: Nutritional aspects; covid-19; healthy practices; quality of life.

1 Acadêmica do Curso de Nutrição do Centro Universitário Estácio da Amazônia, wendebarreto@gmail.com


2 Acadêmica do Curso de Nutrição Centro Universitário Estácio da Amazônia, cassialvesfb@hotmail.com
3 Acadêmico do Curso de Nutrição do Centro Universitário Estácio da Amazônia, consertafelixjr@gmail.com
4 Professora do Curso de Nutrição do Centro Universitário Estácio da Amazônia, flavia.goncalves@estacio.br
5 Professora do Curso de Nutrição do Centro Universitário Estácio da Amazônia, lusyannypa@gmail.com

- 29 - Revista Multidisciplinar Pey Këyo


1 INTRODUÇÃO

No dia 11 de março de 2020, o Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS)


reconheceu a situação desenfreada do Covid-19 como uma pandemia. Esse marco foi o
momento em que os governantes do mundo inteiro passaram a adotar medidas sanitárias para a
contenção desse vírus altamente agressivo o SARS-CoV-2, pois em algumas pessoas o vírus
pode desencadear uma síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2), humana responsável
por induzir quadros de infecção respiratória severa, e um nível significativo de mortalidade e
sequelas nos sobreviventes. Mas, isso em uma parte do infectados, outros, no entanto podem
chegar a desenvolver algum sintoma do quadro viral (LIMA, 2020).

Uma ferramenta de defesa natural do corpo humano é o sistema imunológico, e ele reage
diariamente aos ataques dos antígenos que são as bactérias, vírus e outros microrganismos, que
atacam as células humanas. Essa barreira complexa é constituída por milhões de células de
diversos tipos e com variadas funções, e são responsáveis em proporcionar e garantir a defesa
do organismo e seus componentes para o funcionamento equilibrado, evitando doenças ou o
avanço delas. Portanto a alimentação adequada e os hábitos saudáveis estarão relacionados
intimamente ao bom funcionamento do sistema imunológico (MARTÍNEZ, 1999).

A alimentação adequada é aquela que necessariamente atende a todos os aspectos e


exigências para o bom funcionamento do corpo humano em seu nível biológico e antropológico.
Deve conter os nutrientes necessários e em quantidades adequadas ao corpo conforme a idade,
gênero, peso, altura e individualidade fisiológica, ser economicamente acessível, está em
conformidade com as preferências sociais e culturais de cada grupo social, deve respeitar as
preferências de aceitação, afetividade e sensoriais de cada sujeito em sua individualidade e ser
uma alimentação segura, ou seja, não oferecer risco a saúde daquele que a consome, devem ser
preparadas e higienizadas conforme preconizado nas diretrizes e manuais de Boas Práticas de
manipulação e preparação dos alimentos (ASBRAN, 2009).

Para que ocorra uma alimentação adequada é necessário que o indivíduo ou grupo social
adote hábitos saudáveis, levando em consideração o modo como se relaciona com os alimentos,
a forma de preparo dos alimentos, seus costumes, regras e sentimentos. Para a prática diária de
hábitos saudáveis se pode incluir a prática de atividades físicas, de atividades e entretenimento
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salutares, uma vida sem sobrecarga das responsabilidades do trabalho, evitando o excesso de
consumo de álcool e cigarro. Assim uma alimentação adequada associada a hábitos saudáveis
garante e proporciona o bom funcionamento do sistema imunológico (ALECRÍM, 2020). Neste
contexto, o objetivo desse estudo destaca esclarecer sucintamente sobre a relação da
alimentação adequada e hábitos saudáveis com o sistema imunológico.

2 PERCURSO METODOLÓGICO

A pesquisa bibliográfica foi realizada utilizando artigos científicos de ensaios e revisões


sistemáticas sobre os efeitos da alimentação na melhora da imunidade, além do comportamento
alimentar durante o período da Covid-19. Foram utilizados artigos que preenchiam os critérios
mencionados entre os anos de 1999 – 2020, com as palavras-chaves “coronavírus”, “nutrição”,
“comportamento alimentar”, “micronutrientes”, “imunidade” nos idiomas inglês, português e
espanhol. Além disso, foram inclusos dados oficiais divulgados por órgãos governamentais.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A pesquisa foi estrutura em três pilares centrais, o tripé alimentação adequada, hábitos
saudáveis e bom funcionamento do sistema imunológico, uma espécie de “ação e
consequência”, uma fórmula prática, mas com variantes. Entender cada elemento desse tripé
permite justificar que a consequência dessa ação é mais longevidade com qualidade de vida,
especialmente neste ano pandêmico da Covid-19, onde cada sujeito na medida do possível
buscou algum grau de proteção contra esse vírus altamente contagioso.

3.1 Alimentação adequada e balanceada para a qualidade de vida

Nutrir-se vai muito além da prática de satisfazer a fome, sendo um componente crucial
do desenvolvimento e da saúde humana. Sabe-se que uma alimentação adequada e balanceada
está relacionada, dentre outras coisas, a concepção, a gestação, a recuperação no puerpério e ao
aleitamento materno apropriado. Além disso está envolvida com o crescimento adequado na
infância, melhor resposta imune, menor risco de desenvolvimento de doenças, e a uma
expectativa de vida maior. Desde modo, uma alimentação adequada e balanceada é capaz de
promover a saúde e prevenir doenças (BARTRINA et al., 2006; WHO, 2018).
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O ponto de referência para a definição de alimentação adequada e balanceada é o Guia
alimentar para a população brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde, sendo elaborado e
adaptado conforme as mudanças recentes no perfil da população brasileira. E um ponto
relevante nessas considerações foi à mudança do perfil do estado nutricional da população em
todas as faixas etárias, revelando que ainda existe o baixo peso, mas que o sobrepeso e a
obesidade deram saltos estatísticos preocupantes (ASBRAN, 2020).

O Guia Alimentar para a População Brasileira se constitui em uma das


estratégias para implementação da Diretriz de Promoção da Alimentação
Adequada e Saudável que integra a Política Nacional de Alimentação e
Nutrição. A alimentação adequada e saudável é um direito humano básico que
envolve a garantia ao acesso permanente e regular, de forma socialmente justa,
a uma prática alimentar adequada aos aspectos biológicos e sociais do
indivíduo e que deve estar em acordo com as necessidades alimentares
especiais; ser referenciada pela cultura alimentar e pelas dimensões de gênero,
raça e etnia; acessível do ponto de vista físico e financeiro; harmônica em
quantidade e qualidade, atendendo aos princípios da variedade, equilíbrio,
moderação e prazer; e baseada em práticas produtivas adequadas e
sustentáveis (BRASIL, 2014).

Assim, conforme recomenda o Guia alimentar brasileiro, uma alimentação adequada


e balanceada é aquela que atende aos Dez Passos da Alimentação Adequada e Saudável, que
são: 1º Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação; 2º
Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos
e criar preparações culinárias; 3º Limitar o consumo de alimentos processados; 4° Evitar o
consumo de alimentos ultraprocessados; 5° Comer com regularidade e atenção em ambientes
apropriados e sempre que possível, com companhia; 6° Fazer compras em locais que ofertem
variedades de alimentos in natura ou minimamente processados; 7° Desenvolver, exercitar e
partilhar habilidades culinárias; 8° Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que
ela merece; 9° Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora
e 10° Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas
em propagandas comerciais (ASBRAN, 2020).

Deste modo, ter noção ou conhecimento mínimo da recomendação do guia alimentar


brasileiro sobre a aplicação dos 10 passos da alimentação saudável, é uma alternativa para a
mudança comportamental da população brasileira, pois o comportamento sedentário, seja
sentado, assistindo TV ou passando tempo em frente a dispositivos eletrônicos, foi associado a
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aumento do peso corporal em crianças, adolescentes, adultos e idosos e aumento marcante do
risco de mortalidade cardiovascular. Por outro lado, o risco de desenvolvimento de doenças
cardiovasculares e mortalidade mostra-se reduzido em indivíduos com hábitos de vida
fisicamente ativos, como caminhadas de intensidade moderada (FERREIRA, 2020).

Seguindo estes passos é possível atingir o objetivo de ter uma alimentação adequada
e balanceada para a qualidade de vida, mesmo em momentos de crise, como a crise do Covid-
19 que vem assolando sociedades civis do mundo inteiro. Especialmente no Brasil, uma vez
que o Guia alimentar para as populações brasileiras busca atender as especificidades de cada
povo brasileiro em sua regionalidade (ASBRAN, 2020).

3.2 Hábitos saudáveis voltados para a alimentação e a prática de atividades físicas

Os hábitos saudáveis estão diretamente relacionados a uma alimentação adequada e


balanceada, mas também depende da prática de exercício físico regular de intensidade
moderada, para que o indivíduo esteja fora da classificação do sedentarismo. Esta prática deve
ser adotada para a vida, como parte dos hábitos diários e ser tão presente como o hábito de
higiene pessoal. O Colégio Americano de Medicina do Esporte divulgou um guia indicando a
prática do exercício físico de “intensidade moderada” no período de quarentena causada pelo
Covid-19 em função do vírus SARS-CoV-2, que em alguns casos pode evoluir para a
insuficiência respiratória (FERREIRA, et al., 2020).

Um estudo publicado no The Lancet por Guthold et al. (2018) apontou que em
2016, 53,3% das mulheres e 40,4% dos homens brasileiros não praticavam
atividade física suficiente. Os estados com maiores números de óbitos até a
data em que esse ensaio foi produzido (27/04/2020) foram São Paulo e Rio de
Janeiro, com 1700 óbitos e 645, respectivamente. Dados apontam que esses
estados possuem os maiores índices de pessoas com circunferência de cintura
aumentada, São Paulo sendo o maior com 43,1% de indivíduos e o Rio de
Janeiro o terceiro com 41,6%, altos valores de circunferência da cintura são
relacionados a diversos riscos como aumento da pressão arterial, diabetes e
colesterol alto, que são preditores de problemas cardiovasculares. Os dados de
pressão arterial apontam que 22,3% da população brasileira acima de 18 anos
possui hipertensão (ALECRIM, 2020).

Os dados que apontam elevados níveis de doenças crônicas, como a hipertensão e


diabetes são cada vez mais expressivos, assim como o sedentarismo e o índice de massa corporal
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alterado que apontam para sobrepeso e obesidade, são realidades que na quarentena ficaram
mais evidentes no sentido de alertar a comunidade científica e aos governantes a necessidade
real e urgente na melhora da prática de hábitos saudáveis das populações (LIMA, 2020).

Esse tempo de atividade física deve ser acumulado durante os dias da


semana, podendo ser dividido de acordo com a rotina do sujeito, sendo
composto preferencialmente por atividades físicas de intensidade moderada e
intensa. É fundamental que indivíduos que realizem exercícios físicos
regularmente mantenham a prática, porém adequando-se à condição atual de
restrições de circulação. Manter-se fisicamente ativo deve ser enfatizado ainda
mais para indivíduos idosos, os quais comprovadamente apresentam mais
comorbidades e maior risco cardiovascular, além de serem mais vulneráveis
ao Covid-19. Populações com comorbidades cardiovasculares devem realizar
atividades físicas diariamente, mantendo o tratamento farmacológico e
respeitando suas eventuais limitações físicas e as recomendações de
profissionais de saúde. A prática de exercícios físicos deve ser interrompida
na presença de sintomas relacionados ao Covid-19 como febre, tosse seca e
dispneia, quando em repouso (FERREIRA, et al., 2020).

É importante que a população, especialmente a população brasileira esteja ciente que a


prática de hábitos saudáveis está intimamente atrelada a uma alimentação adequada, e somente
com esses dois fatores é possível se pensar em uma boa resposta do sistema imunológico, para
que o corpo esteja metabolicamente preparado para responder a antígenos ou cargas virais,
especialmente o vírus responsável pelo Covid-19 (LIMA, 2020).

3.3 Sistema imunológico na prevenção do Covid-19

O sistema imunológico é eficaz, não somente de proteger o organismo pela detecção e


bloqueio de componentes estranhos, no entanto atua também como comunicador de
informações ao cérebro e ao sistema neuroendócrino. Por esse motivo, e como consequência do
estado inflamatório adquirido pelo exercício, as alterações da função imunológica são seguidas
por modificações sistêmicas designada por hipertermia, astenia, predisposição a infecções,
fadiga e alterações tissulares, que levam a uma diminuição do desempenho desportivo (FERRY,
1989).

O sistema imunológico constitui-se por uma complexa rede de células e moléculas


disseminada por todo o organismo e se classifica biologicamente pela capacidade de identificar
especificamente certas estruturas moleculares ou antígenos e apresentar uma resposta positiva

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diante destes estímulos, ocasionando a sua destruição ou inativação. No entanto, representa um
sistema eficaz de defesa contra microrganismos que ingressam no organismo ou contra a
transformação maligna de células. Sendo essa função de proteção essencial contra o
desenvolvimento de infecções e tumores. Esta aptidão de defesa do sistema imunológico se
justifica na ativação das células efetoras, que englobam os linfócitos e as apresentadoras de
antígenos ou complementos, e na produção de anticorpos. Absolutamente, a geração inadequada
destas respostas efetoras consegue produzir efeitos nocivos para o organismo, ocasionando
reações inflamatórias e prejuízo orgânico em maior ou menor intensidade (ALVAREZ-MON,
1997).

Alguns estudos indicam que a atuação de exercícios de intensidade moderada pode


incentivar a eficiência do sistema imunológico, porém o estresse gerado pelo treinamento de
alta intensidade dos atletas pode mudar a sua função (MADRID, 1997).

“As proteínas do sistema imunológico representam 20 a 25% da concentração de total


de proteínas plasmáticas e o seu componente celular representa aproximadamente 15% das
células corporais” (MARTÍNEZ, 1999).

Porém, para o bom funcionamento do sistema imunológico, além da prática de


exercícios físicos, é necessário que seja ingerido uma quantidade adequada de nutrientes para
que ocorra a produção de proteínas que o compõe. Ressalta-se que e o fator psicológico também
tem contribuição para a mecânica eficiente desse sistema, assim como ocorre com outros
sistemas do organismo humano (FERREIRA, 2020).

Diante do cenário de estresse emocional provocado pelo isolamento e confinamento,


surge a necessidade de mais trabalhos sobre as consequências que a quarentena pode ter
provocado. O confinamento, a crise econômica e a compulsão alimentar são exemplos de fatores
que podem somar para o desequilíbrio do sistema imunológico. Nesse estudo é evidenciado que
a regulação do sistema imune desempenha papel para melhora a resistência a doenças
inflamatórias, por exemplo. Que por sua vez estão muito presentes em pessoas acima do peso,
e que estão em quadros inflamatórios significativos, principalmente pela disfunção metabólica
(DEAK, 2004).

Perante as evidências apresentadas conclui-se que o sistema imunológico necessita de


uma conjuntura de mecanismo para seu funcionamento adequado, precisando de uma base
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composta por alimentação adequada e balanceada, hábitos saudáveis que inclui não somente
uma educação nutricional e alimentar, mas a prática de atividades físicas e atividades recreativas
salutares que promovam bem estar, obtendo-se assim um pleno funcionamento do sistema
imunológico essencial para uma boa resposta imune para o enfretamento da Covid-19.

5 CONSIDERAÇÕES

A preocupação com o sistema imunológico ganhou mais destaque no ano de 2020, com
a pandemia do Covid-19, trazendo muita preocupação com a saúde e a imunidade. Neste
contexto, diante dos fatores expostos, conclui-se que praticar uma alimentação adequada e
manter uma vida com hábitos saudáveis colaboram positivamente para o funcionamento do
sistema imunológico, que consequentemente protege o corpo humano das ações de
microorganismo, como vírus e bactérias.

Portanto, esse artigo afirmou que o mecanismo do sistema imunológico está diretamente
ligado aos fatores de uma alimentação balanceada, que contempla todos os grupos de alimentos
e que seja intencionalmente balanceada, de forma proporcional, pois esses nutrientes atuarão
para a construção bioquímica do sistema imune. E juntos os nutrientes e a atividade física
melhoram a resposta inflamatória e imunológica, protegendo o organismo da ação e ataque de
antígenos agressores.

Além disso, a alimentação saudável e a prática de hábitos saudáveis que inclui uma
rotina semanal de atividades física e recreativa salutares, são essenciais para proporcionarem
bem estar físico e mental.

REFERÊNCIAS

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