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Informática

Básica
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Unidade de Formação Inicial e Educação Continuada

SUMÁRIO

Noções Básicas de Informática ................................................................................ 4


Conceitos ................................................................................................................ 4
Funcionamento do microcomputador ...................................................................... 5
História e evolução dos computadores .................................................................... 5
Elementos que compõem um sistema computacional .............................................. 5
Hardware ............................................................................................................. 5
CPU (Unidade Central de processamento) ......................................................... 6
Memórias .......................................................................................................... 6
Dispositivos periféricos ..................................................................................... 6
Unidades de armazenamento ............................................................................ 8
Software .............................................................................................................. 8
Peopleware ........................................................................................................... 9
Conhecimento e manipulação do teclado e mouse ................................................... 9
Teclado - Divisão.................................................................................................. 9
Teclas de Digitação ......................................................................................... 10
Teclas especiais .............................................................................................. 10
Mouse ................................................................................................................ 12
AMBIENTES DO WINDOWS .................................................................................. 13
Área de trabalho ................................................................................................ 13
Ícones ................................................................................................................ 13
Arquivos ............................................................................................................ 14
Pasta ................................................................................................................. 14
Unidade de armazenamento............................................................................... 14
Barra de tarefas ................................................................................................. 15
Lixeira ............................................................................................................... 15
Como excluir um arquivo ou pasta: ................................................................ 15
Como restaurar um arquivo ou pasta ............................................................. 16
PAINT.................................................................................................................... 16
Caixa de ferramentas ......................................................................................... 16
Utilizando a ferramenta preencher com cor ........................................................ 17
Utilizando as opções de ZOOM ........................................................................... 17
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Inverter / girar um desenho ............................................................................... 17


Alongando/Inclinando um desenho ................................................................... 17
PASTAS E ARQUIVOS ........................................................................................... 17
Criando e manipulação pastas e arquivos .......................................................... 17
Localização ou pesquisa de arquivos e pastas .................................................... 18
Localizando/pesquisando imagens .................................................................... 19
Localização/pesquisa de pastas e arquivos ........................................................ 19
Localização/pesquisa de impressoras/computadores na rede ............................ 20
Calculadora .......................................................................................................... 20
WORD ................................................................................................................... 21
Configurando a página de trabalho .................................................................... 21
Abrindo um documento ..................................................................................... 24
Converter documentos do Word 95 ou 6.0 para o formato do Word 97 ............... 24
Formatando rapidamente a apresentação do texto ............................................. 25
Fonte ................................................................................................................. 25
Tamanho da fonte .............................................................................................. 26
Negrito ............................................................................................................... 26
Itálico ................................................................................................................ 26
Sublinhado ........................................................................................................ 26
Salvando um documento ................................................................................... 27
Salvar um documento novo, sem nome .............................................................. 28
Salvar um documento existente ......................................................................... 28
Salvar todos os documentos abertos ao mesmo tempo ....................................... 29
Salvar uma cópia de um documento .................................................................. 29
Salvar um documento para uso em outro programa .......................................... 29
Salvar um documento que foi criado em outro programa ................................... 30
Salvar um documento com uma extensão de arquivo diferente .......................... 30
Alterar o intervalo de gravação automática de recuperação do documento ......... 30
Salvar um backup de um documento................................................................. 31
Word-art ............................................................................................................ 32
Auto-formas ....................................................................................................... 34
Clip-art .............................................................................................................. 35
3D ..................................................................................................................... 37
Sombra .............................................................................................................. 41

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Cor de sombra ................................................................................................ 42


Efeitos de preenchimento ................................................................................... 43
MICROSOFT EXCEL ............................................................................................. 49
Informações Gerais ............................................................................................ 50
Inserindo nova planilha na pasta de trabalho: menu inserir /Planilha ............... 51
LINHA E COLUNAS NA PLANILHA ..................................................................... 52
Formatando Páginas .......................................................................................... 53
Formatar Células ............................................................................................... 54
Tipos de Abas .................................................................................................... 54
Criando Operações Básicas................................................................................ 57
Sobre as funções de planilha: ............................................................................ 57
Operadores em fórmulas do Excel ...................................................................... 57
Operadores aritméticos ...................................................................................... 58
POWER POINT ...................................................................................................... 58
Inserir novo slide ............................................................................................... 59
Inserir imagens, Clip-art, Álbum de fotografias, Autoformas, Smartart e Gráficos.
.......................................................................................................................... 60
Design de slides, o PowerPoint traz alguns temas padrão................................... 60
Animação da apresentação ................................................................................ 61
Tipos de animações ........................................................................................ 61
Configurando apresentação ............................................................................ 63

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Noções Básicas de Informática

Conceitos

Informática – Ciência que estuda o tratamento racional e automático de informação


armazenamento, análise, organização e transmissão de dados.

Microcomputador – Máquina que processa uma grande quantidade de dados com


rapidez e precisão.

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Funcionamento do microcomputador

História e evolução dos computadores

Os primeiros computadores começaram a surgir naturalmente com propósitos


militares.
Em 1945, foi criado o computador mais famoso
daquela época foi o ENIAC (Electronic Numerical
Integrator Analyzer and Computer).
O principal objetivo da construção do computador
era para realizar vários tipos de cálculos de
artilharia para ajudar as tropas aliadas durante a
segunda Guerra mundial, mas acabou sendo
usado durante a guerra fria, contribuindo, por
exemplo, no projeto da bomba de Hidrogênio.
Elementos que compõem um sistema computacional

• Hardware
• Software
• Peopleware

Hardware

Todo o equipamento físico da informática, que pode ser tocado.


Exemplo: Monitor, mouse, teclado, gabinete, impressora, disquete, etc.
Classificamos o hardware em:
• CPU
• Memórias
• Dispositivos periféricos
• Unidades de armazenamento

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CPU (Unidade Central de processamento)

É o microprocessador, ou seja, o cérebro do microcomputador, responsável pelo


processamento das informações e pela execução das instruções dadas ao
microcomputador pelo usuário.

Memórias

É a parte do microcomputador que armazena informações. Podemos dividir


basicamente em dois tipos de memória:

• Memória para leitura e gravação de dados.


RAM Memória volátil, ou seja, seu conteúdo é
perdido quando o microcomputador é desligado.

• Memória apenas para leitura. Os dados


ROM gravados não serão perdidos quando o
microcomputador for desligado.

Dispositivos periféricos

São dispositivos utilizados para entrar ou visualizar dados do microcomputador.


Entrada – São dispositivos que o usuário entra com dados no microcomputador.
Exemplos: Teclado, mouse, microfone, scanner, WebCAM, etc

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Saída – São dispositivos que o usuário recebe dados do microcomputador.


Exemplos: Monitor, impressora, caixas acústicas, etc.

Entrada e saída – Podem entrar ou receber dados pelo mesmo dispositivo


Exemplo: placa de fax-modem, impressora multifuncional, etc.

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Unidades de armazenamento

São dispositivos capazes de armazenar dados.


Exemplo: Disco rígido, disquete, CD-ROM, DVD-ROM, Pen drive, etc.

Software

Toda parte lógica da informática, constituído pelos programas: Sistemas


Operacionais, Aplicativos e Utilitários.

Sistema Operacional

• É o software que estabelece a relação entre o usuário e o


microcomputador.
• Exemplos: Windows (sendo o Windows Vista o mais recente),
Linux, Mac-Os, etc.

Aplicativos

• São ferramentas específicas: Editor de texto, planilha eletrônica,


banco de dados, gravação de CD, animação, etc.
• Exemplos: Pacote Office (Word, Excel, PowerPoint, Access e
Outlook), Macromedia e Adobe, Corel DRAW, jogos, etc.

Utilitários

• São programas para manutenção e correção do sistema.


• Exemplos: Anti-vírus, anti-spyware, reparador de registros, etc.

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Peopleware

Termo que representa o operador de microcomputador,


ou seja, o usuário.
Exemplo: Digitador, internauta, operador de
computador, WEB designer, etc.

Conhecimento e manipulação do teclado e mouse

Teclado - Divisão

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Teclas de Digitação

Teclas especiais

Esc
•usada para abandonar um programa ou cancelar um comando.
É a primeira tecla do lado esquerdo do teclado.

Tab
•usada principalmente em programas editores de texto. Define
tabulação.

Caps Lock
•quando esta tecla estiver acionada, qualquer letra digitada no
microcomputador será interpretada como maiúscula. Quando
pressionar a tecla novamente o comando será desativado.

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Shift
Possui a mesma função que o fixador (Caps Lock) de letras maiúsculas
usado na máquina de escrever. Além disso, possui também a função de
acionar alguns caracteres posicionados na parte superior das teclas.

Ctrl
Esta tecla gera comandos especiais quando utilizada em conjunto com
outra tecla. Esses comandos dependem do programa em uso.

Alt
Esta tecla funciona como uma segunda tecla de controle do
microcomputador. A tecla Alt também possui a função de gerar caracteres
com signifi-cados especiais em certos programas.

Enter
Tecla que confirma a entrada de dados no microcomputador

Backspace
Apaga o caractere do lado esquerdo em textos.

Ins/Insert
Sua função é ativar o modo de inserção no texto e quando estiver ativado,
desativá-lo. Uma vez pressionada esta tecla, qualquer caractere digitado é
inserido onde estiver o ponto de inserção do texto.

Delete/Del
Possui a função de apagar dados inseridos no microcomputador. Em
textos apaga o caractere à direita.

Home
Leva o cursor para o começo da linha.

End
Leva o cursor para o final da linha.

Page up
Sobe o cursor

Page Down
Desce o cursor

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Mouse

Movimentos:

Apontar – Mover o mouse até que o cursor esteja posicionado no local desejado.

Clicar – Depois do cursor parado na posição desejada aperte e solte o botão esquerdo
do mouse.

Duplo clique – Pressione duas vezes e rapidamente o botão do mouse.

Arrastar – Consiste em escolher um objeto, posicionar o botão do mouse sobre ele,


pressionar o botão esquerdo e mantê-lo pressionado, mover para um local diferente
e depois soltar.

Botão direito – Acesso ao menu rápido.

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AMBIENTES DO WINDOWS

Área de trabalho

É virtualmente a própria tela do Windows. Ela é composta por um fundo que


denominamos Plano de fundo, os Ícones que ficam dispostos sobre este fundo e a
Barra de tarefas.

Ícones

Pequenas imagens gráficas que representam arquivos, pastas, unidades de


armazenamento.

Meu computador – Clicando duas vezes sobre este ícone abriremos a


janela Meu Computador. Nela são apresentados todos os recursos que
o microcomputador dispõe.

Meus documentos – É a principal pasta onde são salvos os arquivos


editados pelo usuário.

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Meus locais de rede – Clicando sobre esse ícone serão apresentados os outros
microcomputadores e os recursos de que a rede dispõe. Nesta janela,
temos a representação dos microcomputadores que estão conectados
em uma rede local.

Arquivos

Armazena dados (imagem, texto, som, vídeo, etc)

Através do seu ícone podemos identificar a que programa eles pertencem.

Arquivos comuns do
Windows

Arquivo do Office

Pasta

Utilizada para organizar e armazenar arquivos. Identificada através de


um ícone amarelo com o aspecto de uma pasta.

Unidade de armazenamento

Representam os dispositivos que armazenam dados no microcomputador.

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Barra de tarefas

No rodapé da área de trabalho existe uma barra que possui um botão (INICIAR) no
canto esquerdo. É a Barra de tarefas.

O Windows possibilita a utilização de mais de um aplicativo por vez, facilitando


bastante à vida do usuário. Na Barra de Tarefas temos a visualização dos aplicativos,
janelas ou arquivos que temos em aberto na área de trabalho.

Para alternar de um aplicativo para outro, podemos utilizar os botões que aparecem
na Barra de Tarefa: basta clicar no botão correspondente ao aplicativo desejado. Ou
utilizar o atalho ALT + TAB.

Lixeira

Todos os arquivos excluídos são direcionados para a Lixeira.

Lixeira Vazia
Lixeira Cheia

Como excluir um arquivo ou pasta:

1ª Maneira) Selecione o arquivo ou pasta e aperte a tecla DELETE

2ª Maneira) Selecione o arquivo ou pasta e clique com o botão direito do mouse e


selecione a opção EXCLUIR

3ª Maneira) Selecione o arquivo ou pasta e mantenha pressionado o botão do mouse


e arraste para a LIXEIRA.

4ª Maneira) Selecione o arquivo ou pasta e aponte o menu Arquivo e selecione a opção


EXCLUIR.

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Como restaurar um arquivo ou pasta

1. Acesse a lixeira.
2. Selecione o arquivo ou pasta.
3. Clique no menu arquivo – RESTAURAR.

IMPORTANTE: O item restaurado retorna ao local que foi excluído.

PAINT

Objetivo: Atividades para trabalhar com o manuseio do mouse.


Acesso: 1º) Iniciar; 2º) Programas; 3º)Acessórios e 4º) Paint.

Caixa de ferramentas

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Utilizando a ferramenta preencher com cor

A ferramenta preencher com a cor se assemelha a uma lata que “derrama” a cor sobre
a área de desenho. Se utilizarmos a ferramenta sobre uma área livre, esta ficará
totalmente preenchida. Se fizer isto dentro de um polígono fechado (como um
quadrado, um círculo, uma estrela, etc), somente a área do polígono será preenchida.

Utilizando as opções de ZOOM

Toda imagem carregada no Paint é exibida com tamanho original (100%). Todavia, o
Paint oferece recursos de ampliação de imagem de 200, 400, 600 e até 800%.

Inverter / girar um desenho

Selecione a imagem e escolha no menu Imagem o comando Inverter/Girar. Surgirá a


caixa de diálogo Inverter/Girar onde selecionamos o sentido da inversão
(horizontal/vertical) e o ângulo que a imagem rotacionará (90, 180 ou 270 graus).

Alongando/Inclinando um desenho

Um desenho selecionado poderá ser alongado/reduzido ou inclinado selecionando-se


no menu Imagem o comando Alongar/Reduzir. Na caixa de diálogo que surgir
digitamos a porcentagem de alongamento na horizontal e vertical da imagem
selecionada ou o ângulo de inclinação.

PASTAS E ARQUIVOS

Criando e manipulação pastas e arquivos

Windows Explores (Gerenciador de arquivos)


Função: organizar, criar, excluir e renomear arquivos e pastas.
Acesso:
1º) Iniciar; 2º) Programas; 3º) Windows Explorer; ou
1º) Iniciar; 2º) Executar; 3º) Digite EXPLORER; 4º) Clique OK; ou
Tecla Windows + E.
Como criar pasta:
1º) Menu Arquivo; 2º) Novo e 3º Pasta
Como renomear arquivos e pastas:
1º) Seleção do ícone; 2º) Pressione a Tecla F2; 3º) Digite o novo nome.
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Localização ou pesquisa de arquivos e pastas

A ferramenta mais utilizada para localizar ou pesquisar arquivos no Windows ME,


XP e Vista é chamado de LOCALIZAR OU PESQUISAR.

Irá abrir uma janela como demonstrado abaixo:

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Localizando/pesquisando imagens

Localização/pesquisa de pastas e arquivos

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Localização/pesquisa de impressoras/computadores na rede

Calculadora

Função: Aplicativo utilizado para realizar cálculos aritméticos.

Pode-se operar através do mouse ou através do teclado.

Acesso:

1º) Iniciar; 2º) Programas; 3º) Acessórios; 4º) Calculadora; ou

1º) Iniciar; 2º) Executr; 3º) Digite CALC; 4º) Clique OK.

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WORD

Este conteúdo tem a finalidade de ajudar o leitor a


utilizar os recursos existentes do WORD dentro do uso
normal do dia-a-dia. É voltado principalmente a
iniciantes e estudantes que precisam de apoio para sua
melhor utilização.

Configurando a página de trabalho

Antes de iniciarmos o nosso trabalho de digitação, devemos primeiramente configurar


a nossa página de trabalho. As configurações são idênticas às utilizadas para
datilografia em máquinas de escrever. Estas configurações são necessárias para a
perfeita visualização de como vai ficando o nosso trabalho a medida que vamos
digitando o texto, principalmente quando utilizamos figuras e tabelas.

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Primeiramente devemos definir o tamanho do papel que vamos utilizar (Carta, A4,
etc.) e em seguida as margens: superior, inferior,
esquerda e direita. Por exemplo: tenho um trabalho
escolar para digitar e para este trabalho vou utilizar
folhas de papel A4 e as seguintes margens:
Superior: 3,00 cm
Inferior: 3,00 cm
Esquerda: 3,00 cm
Direita: 2,00 cm

Para configurar a nossa página de trabalho no Word


siga atentamente os passos abaixo:
✓ No menu, clique em Arquivo e em seguida procure a opção Configurar página
... e clique.
✓ Em seguida ira aparecer um caixa de dialogo com 4 pastas (Margens,
Tamanho do papel, Origem do Papel e Layout) . Cada pasta é selecionada
clicando em sua orelha.

✓ Clique na pasta Margens e clique nos botões da caixa de listagem para


aumentar ou diminuir as margens superiores, inferior, esquerda e direita com
os valores acima definidos.
✓ Para finalizar clique na pasta Tamanho do papel e selecione o papel A4
(210x297mm) na caixa de seleção e, em seguida, clique no botão de orientação
do papel na opção retrato. Clique em OK para finalizar a operação.
✓ Pronto, a nossa página já está configurada para iniciarmos a digitação do
nosso trabalho.

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Abrindo um documento

1. Clique em Abrir .
2. Na caixa Examinar, clique na unidade de disco, pasta ou local da Internet
que contém o documento.
3. Na lista de pastas, clique duas vezes nas pastas até abrir a pasta que contém
o documento desejado.
4. Clique duas vezes no documento que você deseja abrir.

Observação: Para abrir um documento criado em um outro programa, clique no


formato de arquivo desejado na caixa Arquivos do tipo e, em seguida, clique duas
vezes no nome do documento na lista de pastas
Dica: Para abrir um documento que você usou recentemente, clique no nome do
arquivo na parte inferior do menu Arquivo.

Converter documentos do Word 95 ou 6.0 para o formato do Word 97

O Word 97 torna fácil para você converter arquivos do Word 95 ou 6.0 para o formato
do Word 97 e compartilhar arquivos do Word 97 com o Word 95 ou 6.0.

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Para converter um documento do Word 95 ou 6.0, basta abrir o documento


diretamente no Word 97. Para completar a conversão, salve o documento no formato
do Word 97. Todos os dados e formatações criados no Word 95 ou 6.0 são totalmente
suportados pelo Word 97.

Formatando rapidamente a apresentação do texto

Podemos formatar nosso texto de acordo com a necessidade.


Utilizando a barra de ferramentas Formatação mostrada acima. Você também pode
utilizar o menu Formatar:Fonte e Parágrafo. Segue abaixo a descrição e exemplos
de cada ferramenta.

Fonte Negrito Alinhar à esquerda

Tamanho da Fonte Itálico Alinhar centralizado

Sublinhado Alinhar à direita

Alinhar justificado

Fonte

Insira o nome da fonte que você deseja aplicar ao texto selecionado ou a partir do
ponto de inserção à medida que você digitar.

Ex.: Times New Roman Arial Courier New Lucida Console

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Tamanho da fonte

Insira o tamanho que você deseja para o texto selecionado ou a partir do ponto de
inserção à medida que você digitar. Os tamanhos disponíveis dependem da
impressora ou da fonte selecionada.

Ex.: fonte Arial Tamanho 10 fonte Arial Tamanho 12 fonte Arial Tamanho 14

Negrito

Aplica negrito ao texto e aos números selecionados. Se a seleção já estiver em negrito,


clicar em negrito removerá a formatação negrito.

Ex.: formatação sem Negrito formatação com Negrito

Itálico

Aplica itálico ao texto e aos números selecionados. Se a seleção já estiver em itálico,


clicar em Itálico removerá a formatação itálico.

Ex.: formatação sem Itálico formatação com Itálico

Sublinhado

Sublinha o texto e os números selecionados. Se a seleção já estiver sublinhada, clicar


em Sublinhado removerá o sublinhado.

Ex.: formatação sem Sublinhado formatação com Sublinhado

Alinhar à esquerda:Alinha texto, números ou objetos selecionados, entre linhas, à


esquerda com uma margem direita desigual.
Ex.: Alinhamento à esquerda

Alinhar Centralizado: Centraliza texto, números ou objetos entre linhas


selecionados.
Ex.: Alinhamento centralizado

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Alinhar à direita: Alinha texto, números ou objetos selecionados, entre linhas, à


direita com uma margem esquerda desigual.
Ex.: Alinhamento à direita

Alinhar Justificado: Alinha os parágrafos selecionados às margens ou recuos direito


e esquerdo. Esta seleção é a mais utilizada nos trabalhos escolares (corpo de texto).
Ex.: Escreva no Word uma frase com duas ou mais linha e clique nos botões de
alinhamento e veja a diferença de cada um.

Salvando um documento

Você pode salvar o documento ativo em que está trabalhando, seja ele novo ou já
existente. Você pode salvar todos os documentos abertos ao mesmo tempo. Pode
também salvar uma cópia do documento ativo com um nome diferente ou em um
local diferente.

Salvar um documento em outro formato de arquivo para ser usado em outro


programa. Por exemplo, pode salvar um documento do Word em um formato de
arquivo que pode ser lido por versões anteriores do Word, pelo Microsoft Works ou
pelo WordPerfect. Pode também abrir um documento criado em um formato de
arquivo diferente em um programa diferente, trabalhar nele no Word e, em seguida,
salvá-lo no seu formato original. Por exemplo, você pode abrir um documento do
WordPerfect, fazer alterações nele no Word e, em seguida, salvá-lo no formato do
Word ou no do WordPerfect. Você pode salvar um documento com uma extensão de
arquivo diferente sem alterar o seu formato. Por exemplo, pode salvar um documento
do Word com a extensão de arquivo .abc.
O Word está definido para salvar automaticamente os documentos para recuperação
caso o programa pendure (pare de responder) ou falte energia. Quando o recurso de
AutoRecuperação estiver ativado, as alterações que você fizer em um documento
serão salvas em um arquivo de recuperação baseado no intervalo de gravação de
AutoRecuperação. Por exemplo, se você definir a AutoRecuperação para salvar a cada
5 minutos, você irá recuperar mais informações do que se defini-la para salvar a cada
10 minutos. Com a AutoRecuperação ativada, se o Word pendurar (parar de
responder) enquanto você tiver documentos abertos e você tiver de reinicializar, o

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Word automaticamente abrirá os arquivos de recuperação quando você iniciá-lo


novamente. As informações nos arquivos de recuperação refletem o último momento
em que a AutoRecuperação salvou os documentos. A AutoRecuperação não substitui
as salvas regulares de seus documentos; o arquivo de recuperação é excluído quando
você salva ou fecha o documento.
Podendo definir o Word para salvar automaticamente um backup toda vez que salvar
um documento. O backup lhe fornece uma cópia anterior, para que você tenha as
informações atuais salvas e as informações salvas antes delas.

Salvar um documento novo, sem nome

1. Clique em Salvar . (Salva o arquivo ativo com o seu nome e formato de


arquivo e a sua localização atuais.)
2. Para salvar o documento em uma pasta diferente, clique em uma unidade de
disco diferente na caixa Salvar em ou clique duas vezes em uma pasta
diferente na lista de pastas.

Para salvar o documento em uma pasta nova, clique em Criar nova pasta .
3. Na caixa Nome do arquivo, digite um nome para o documento. Você pode usar
nomes longos e descritivos para os arquivos, se desejar.
4. Clicar em Salvar.
Observação: Se desejar um acesso rápido a esse documento, você pode salvá-lo na
pasta Favoritos. Para exibir a pasta Favoritos na caixa Salvar em, clique em

Examinar em Favoritos .
Dica: Para facilitar a identificação e encontrar seu documento rapidamente no
futuro, clique em Propriedades no menu Arquivo. Na guia Resumo, digite informações
tais como título, assunto, autor, palavras-chave e comentários do documento. Você
pode em seguida pesquisar o documento pelas propriedades específicas do arquivo
como autor, assunto ou título.

Salvar um documento existente

• Clique em Salvar .
Salvar (menu Arquivo): Salva o arquivo ativo com o seu nome e formato de arquivo e
a sua localização atuais.

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Unidade de Formação Inicial e Educação Continuada

Salvar todos os documentos abertos ao mesmo tempo

• Pressione SHIFT e clique em Salvar tudo no menu Arquivo.


O Word salva todos os documentos e modelos abertos ao mesmo tempo. Se algum
documento aberto nunca tiver sido salvo, a caixa de diálogo Salvar como será
apresentada para que você possa dar um nome a ele.
Modelos: Um tipo especial de documento que fornece ferramentas básicas para
formatar um documento final. Os modelos podem conter os seguintes elementos:
• Texto ou formatação que se repete em todos os documentos do mesmo tipo,
como um memorando ou um relatório.
• Estilos
• Entradas de AutoTexto
• Macros
• Atribuições de menus e teclas
• Barras de ferramentas

Salvar uma cópia de um documento

1. Abra o documento do qual deseja fazer uma cópia.


2. No menu Arquivo, clique em Salvar como.
3. Na caixa Nome do arquivo, digite um novo nome para o documento.
4. Clique em Salvar.
Dica: Para salvar a cópia em uma pasta diferente, clique em uma unidade de disco
diferente na caixa Salvar em, ou em um nome de pasta diferente na lista de pastas
ou clique em ambos. Para salvar a cópia em uma nova pasta, clique em Criar nova

pasta .

Salvar um documento para uso em outro programa

1. Abra o documento que você deseja salvar para uso em outro programa.
2. No menu Arquivo, clique em Salvar como.
3. Na caixa Nome do arquivo, digite um novo nome para o documento.
4. Na caixa Salvar como tipo, clique em um formato de arquivo que seja
compatível com o outro programa.
5. Clique em Salvar.

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Unidade de Formação Inicial e Educação Continuada

Salvar um documento que foi criado em outro programa

1. Abra o documento que deseja salvar.


2. No menu Arquivo, clique em Salvar como.
3. Na caixa Nome do arquivo, digite um novo nome para o documento.
4. Na caixa Salvar como tipo, clique no formato de arquivo em que você deseja
salvar o documento.
5. Clique em Salvar.

Salvar um documento com uma extensão de arquivo diferente

1. Abra o documento que deseja salvar com uma extensão de nome de arquivo
diferente.
2. No menu Arquivo, clique em Salvar como.
3. Na caixa Nome do arquivo, digite um novo nome para o documento e uma
nova extensão. Coloque o nome do arquivo entre aspas, por exemplo,
"Despesas.abc"
4. Clique em Salvar.
Observação: Quando você salva um documento com uma extensão diferente, apenas
a extensão visível se altera, o formato do arquivo permanece inalterado. Para obter
informações sobre como salvar um documento com um formato de arquivo diferente.

Alterar o intervalo de gravação automática de recuperação do documento

1. No menu Ferramentas, clique em Opções e, em seguida, na guia Salvar.


2. Marque a caixa de seleção Salvar info. de AutoRecuperação a cada.
3. Na caixa minutos, insira o intervalo de freqüência que você deseja que o Word
salve os documentos. Quanto maior a freqüência que o Word salvar os
documentos, mais informações serão recuperadas em caso de interrupção do
fornecimento de energia ou problema similar, enquanto um documento estiver
aberto no Word.

4. Quando terminar de trabalhar no documento, clique em Salvar


para salvá-lo.

Informática Básica Página 30


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Observação: Ao selecionar a caixa de seleção Salvar info. de AutoRecuperação a


cada, as alterações que você fizer em um documento serão salvas em um arquivo de
recuperação. O recurso de AutoRecuperação não substitui as gravações regulares de
seus documentos, porque o arquivo de recuperação é excluído quando você salva ou
fecha o documento. Se ocorrer uma interrupção do fornecimento de energia ou se
você tiver de reinicializar seu computador antes de salvar ou fechar o documento, o
arquivo de recuperação ainda existirá. Ao reiniciar, o Word abre todos os arquivos de
recuperação para que você possa salvá-los. Se você optar por não salvar o arquivo de
recuperação, ele será excluído.

Salvar um backup de um documento

1. No menu Arquivo, clique em Salvar como.


2. Clique em Opções.
3. Marque a caixa de seleção Criar sempre backup.
4. Clique em OK.
5. Clique em Salvar.
Observação: informações sobre como abrir uma cópia backup de um documento.
Para ser capaz de recuperar a versão anterior de seu documento após uma
interrupção do fornecimento de energia ou problema similar, você deve marcar a
caixa de seleção Criar sempre backup na guia Salvar da caixa de diálogo Opções
(menu Ferramentas) antes do problema ocorrer e deverá ter salvo o documento mais
de uma vez.

1. Clique em Abrir .
2. Na caixa Arquivos do tipo, clique em Todos os arquivos.
3. Na lista de pastas, clique duas vezes nas pastas até clicar duas vezes naquela
que contém o documento que você deseja abrir um backup.

4. Clique em Detalhes .
Na coluna Nome, o nome do backup aparece como "Backup de nome do
documento"; na coluna Tipo, o tipo do arquivo para o backup aparece como
"Documento de backup do Microsoft".
5. Localize e clique duas vezes no backup.

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Word-art

Selecione o estilo do WordArt e digite o texto.

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Digite o texto ou palavra que deve ser aplicado o WordArt e depois clicar em OK.

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AA

Auto-formas

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Clip-art

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Digite o tipo de clip-art que está procurando na indicação abaixo:

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Selecione a imagem e clique em ir.

3D

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Sombra

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Cor de sombra

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Efeitos de preenchimento

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MICROSOFT EXCEL

Planilhas Eletrônicas multiuso da Microsoft,


possui recursos que fazem deste aplicativo o
programa mais elaborado da suíte Office.
Esse programa coloca linhas e colunas dentro de
sua memória e as manipula de acordo com as
fórmulas.

Trabalhando com o Excel, o usuário será capaz de


criar tabelas, gráficos, funções, além de, num
estágio avançado de conhecimento, poder utilizar o programa para criação de páginas
na Internet.

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Informações Gerais

LINHA: Dentro da janela da planilha, as linhas são identificadas por números na


lateral esquerda da tela, que vão de 1 a 65.536.
COLUNA: As colunas são identificadas com letras de A a Z e combinações de letras
até totalizarem 256 colunas. A LARGURA PADRÃO da coluna em uma nova planilha
é de 8,43 pt, mas pode se tornar mais larga (até 255 caracteres) ou mais estreita (até
1 caractere)
CÉLULA: Trata-se da unidade de uma planilha na qual são inseridos os dados. A
inserção de cada coluna e linha em uma planilha forma uma célula (A1, C4, F8).
CÉLULA ATIVA: É a célula exibida com a borda em negrito, indicando que ela está
selecionada e onde os dados serão digitados.
INTERVALO DE CÉLULA: É uma região da planilha selecionada a fim de permitir
que se trabalhe, edite, formate e modifique mais de uma célula ao mesmo tempo.

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Inserindo nova planilha na pasta de trabalho: menu inserir /Planilha

A planilha será inserida á esquerda da plan que estiver ativa.


Excluindo planilhas de uma pasta de trabalho: selecionar as planilhas que deseja
excluir. Editar / excluir planilha

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LINHA E COLUNAS NA PLANILHA

Linha / posicione o cursor abaixo da linha a ser inserida: inserir / linhas / colunas:
posicione o cursor á
Direita da coluna a ser inserida: inserir / colunas.

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Formatando Páginas

Entrando em arquivo configurar página:

• Aba Página: Configuração de orientação do papel (Retrato: vertical ou


paisagem: horizontal).
• Aba Margens: Podem ser alterados as medidas das margens e o alinhamento
da planilha na página.
• Aba Cabeçalho e Rodapé: Permite a personalização do cabeçalho e do rodapé
da página.

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Formatar Células

Tipos de Abas

• NÚMERO: Permite formatar o conteúdo da célula a partir de várias opções


disponíveis.

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• Aba ALINHAMENTO: Permite formatar o texto tanto na horizontal como


vertical do texto, em três posições diferentes, podendo incluir uma opção de
retorno automático do texto, quando o texto for maior que a célula.

• Aba FONTE: Permite selecionar qualquer fonte do Windows, estilo, tamanho,


cor e efeitos.

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• Aba BORDA: Permite selecionar qualquer efeito de borda para a célula


selecionada, incluindo os quatro lados simultaneamente. Pode-se escolher um
estilo, cor e espessuras para lados diferentes.

• Aba PADRÕES: Permite escolher uma cor e um tipo de preenchimento para a


célula.

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Criando Operações Básicas

As fórmulas são a genuína força motriz de uma planilha. Se a fórmula definir


adequadamente uma fórmula, ela calculará a resposta correta quando for introduzida
em uma célula, e daí por diante, manter-se-á sempre atualizada, recalculando os
resultados no caso de haver alteração em qualquer dos dados envolvidos na operação.

Sempre que uma fórmula tiver que ser digitada. Deverá, OBRIGATORIAMENTE, ser
precedida do sinal de IGUAL (=). Para editar dados de células, posicione o mouse
sobre ela e tecle F2.

Sobre as funções de planilha:

A Microsoft Excel contém muitas fórmulas predefinidas ou internas conhecidas como


funções de planilha. As funções podem ser usadas para efetuar cálculos simples ou
complexos. A função mais comum em planilhas é a função SOMA(), que é usada para
somar os valores de um intervalo de células.

Embora você possa criar uma fórmula para calcular o valor total de algumas células
que contêm valores, a função de planilha SOMA() calculará diversos intervalos de
células.

Operadores em fórmulas do Excel

Os principais operadores que podemos utilizar em fórmulas do Excel.


Os operadores especificam o tipo de cálculo que você deseja efetuar nos elementos de
uma fórmula. A Microsoft Excel inclui quatro tipos diferentes de operadores de
cálculo:
• Aritméticos
• Comparação
• Texto
• Referência

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Unidade de Formação Inicial e Educação Continuada

Operadores aritméticos

Efetuam operações matemáticas básicas como adição, subtração ou multiplicação,


combinam números e produzem resultados numéricos. Na tabela a seguir, temos
uma descrição desses operadores utilizados em fórmulas do Excel:

POWER POINT

O PowerPoint é usado em apresentações, cujo objetivo


é informar sobre um determinado tema, podendo usar:
imagens, sons, textos e vídeos que podem ser animados
de diferentes maneiras. O PowerPoint tem suporte a
objetos OLE e inclui uma ferramenta especial de
formatação de texto (WordArt), modelos de
apresentação pré-definidos, galeria de objetos gráficos
(ClipArt) e uma gama de efeitos de animação e
composição de slides.

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Unidade de Formação Inicial e Educação Continuada

Inserir novo slide

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Inserir imagens, Clip-art, Álbum de fotografias, Autoformas, Smartart e


Gráficos.

Design de slides, o PowerPoint traz alguns temas padrão

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Animação da apresentação

Tipos de animações

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Configurando apresentação

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INFORMÁTICA BÁSICA

MODULO II: MÍDIAS SOCIAIS


Sumário
Introdução ............................................................................................................................................... 2
O passado não distante ........................................................................................................................... 4
Da restrição ao acesso à informação .................................................................................................... 12
Novas profissões e o papel do analista de mídias sociais ..................................................................... 16
As empresas e o digital.......................................................................................................................... 18
Fundamentos de branding e marketing digital ..................................................................................... 20
Planejamento de comunicação estratégica .......................................................................................... 26
Mídias sociais ........................................................................................................................................ 29
Curadoria digital: brandin content ........................................................................................................ 38
Monitoramento: ferramentas de gestão .............................................................................................. 44
Os tipos de ferramentas ........................................................................................................................ 45
Fluxo de trabalho .................................................................................................................................. 47
Monitoramento e classificação ............................................................................................................. 47
Identificação .......................................................................................................................................... 49
Relacionamento .................................................................................................................................... 49
Análise e reporte ................................................................................................................................... 50
Apêndice................................................................................................................................................ 50
Ferramentas de audiência..................................................................................................................... 50
Ferramentas de web analytics .............................................................................................................. 51
Ferramentas de ad servers .................................................................................................................... 52
Indicadores de Performance – KPI ........................................................................................................ 54
Referências Bibliográficas ..................................................................................................................... 57

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 1
Introdução

Vivemos na Era da hiperconectividade, onde tudo e todos estão interligados a tudo e a


todos, o tempo todo. Um mundo onde não conseguimos mais nos imaginar sem a Internet e a
todo este novo comportamento social que surgiu a partir de sua democratização.
Estamos no meio de uma silenciosa revolução, responsável por mudanças profundas na
forma como nos comunicamos, como nos informamos, como consumimos, como vendemos,
como nos entretemos, nos relacionamos e até mesmo como trabalhamos. Mas, como toda
revolução em andamento, ainda não temos o chamado ‘distanciamento histórico’ para
conseguir compreender para onde estamos indo. A questão é que definitivamente estamos indo
à algum lugar, em uma velocidade nunca imaginada até mesmo pelos mais engenhosos profetas.
O ritmo quase transcendental em que a Revolução Digital norteia as relações humanas
no século XXI não tem mais do que 20 anos de história, apesar de sua gênese nos remeter à
década de 60 do século passado.
Enquanto a televisão e o rádio foram inventados há cerca de um século, a Internet - com
sua popularização há pouco mais de 20 anos - já alcança a marca de mais de 2 bilhões de pessoas
conectadas1, em um mundo com 7 bilhões de habitantes. Isso sem contar a aceleração da
mobilidade da informação, a partir dos celulares e smartphones, que podem chegar até 5 bilhões
de usuários. Só no Brasil, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), existem
mais de 255 milhões de celulares ativos2 (algo como 1,20 celular por habitante, dados de
outubro de 2012), sendo que quase 20% desses é compatível com o sistema 3G, tecnologia que
possibilita acesso à Internet.
Com a crescente difusão do acesso à Internet por diversos meios, percebemos que a
profunda domesticação das tecnologias digitais tende a não só mais nos conectar uns aos outros
mas também aos objetos do nosso dia a dia, como carros, roupas, eletrodomésticos, serviços
públicos etc., fazendo com que a Internet seja o que já é para muitas pessoas: uma relação de
uso quase imperceptível e intrinsecamente adaptada as suas rotinas, assim como é a energia
elétrica: não se nota sua presença até a sua ausência.
Com tamanha naturalidade em que as tecnologias digitais estão no nosso dia a dia, não
notamos que interagimos com ela desde o amanhecer até o anoitecer. Mas essa intimidade

1
Internet World Stats (http://www.internetworldstats.com/stats.htm) Acesso: novembro 2012
2
UOL Economia (http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2012/06/19/celulares-brasil-tem-
quase-255-milhoes-de-linhas-ativas.jhtm) Acesso: novembro 2012
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Curso de Práticas em Mídias Sociais 2
corriqueira com o mundo digital precisa e deve ser vista com olhos mais apurados para
conseguir absorver e aproveitar o máximo de suas possibilidades.
O escritor especializado em tecnologia Kevin Kelly, editor da revista Wired, refletiu
sobre a velocidade das mudanças e, principalmente, como não a enxergamos diante de tanta
‘normalidade’ dos usos digitais nos dias de hoje:
“Tive de convencer a mim mesmo a acreditar no impossível com mais
regularidade (…) Vinte anos atrás, se eu fosse contratado para convencer uma plateia
de pessoas sensatas e esclarecidas que dali a vinte anos as ruas do mundo estariam
mapeadas por fotos de satélites e à disposição em nossos aparelhos portáteis – e de
graça -, e com vista para as ruas de muitas cidades, não teria conseguido. Não saberia
ilustrar as razões econômicas para que isso fosse oferecido “de graça”. Eram
completamente impossível naquela época3.”

Ou seja, vivemos num ‘tempo de milagres’, segundo Tom Chatfield, filósofo da


comunicação digital. Num tempo de colaborações, interações e microrrevoluções com alcance
mundial e com possibilidades ainda inimagináveis, principalmente pelo fato de que os telefones
com conexão à Internet são mais poderosos que muitos computadores, e que temos acesso livre
às informações o que antes era restrito apenas aos governos a menos de vinte anos atrás.
Então, é preciso mais do que nunca refletir e pensar sobre essas novas possibilidades.
Ao mesmo tempo em que nos sentimos livres por ter acesso ilimitado às informações distintas,
de várias fontes, uma grande ansiedade surge a partir da tamanha liberdade que temos e por não
conseguir absorver todo esse conteúdo.
Sabemos que não é suficiente apenas saber usar essas tecnologias. É preciso entender
sua linguagem e seus processos para criar um dos elementos mais vitais de diferenciação de
profissionais (e, por que não, de seres humanos) do século XXI: saber filtrar, interpretar e
comunicar todo esse conteúdo disponível da forma mais clara possível e nos canais corretos.
A ideia básica desse módulo é resgatar o início de toda essa revolução, seus processos
e fases, para compreender de uma forma mais lúcida e crítica de como a comunicação digital é
hoje um elemento indispensável nas relações humanas mas também uma grande fonte de
possibilidades profissionais para, principalmente, criar um senso de discernimento de como,
quando, onde e por que usar as ferramentas digitais disponíveis para cada objetivo planejado e
sua aplicação no mercado da comunicação, seja para a publicidade de produtos, marcas ou
serviços, de criação de estratégias de marketing digital ou mesmo para o engajamento de
pessoas em prol de uma causa ou movimento.

3
CHATFIELD, Tom: Como viver na era digital. PP.11
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Curso de Práticas em Mídias Sociais 3
Para isso, esse módulo foi estruturado em 2 capítulos onde vamos entender os principais
elementos que sustentam a comunicação digital do século XXI: 1. O passado não distante, onde
vamos refazer o trajeto da revolução digital, desde a criação dos primeiros computadores em
rede até o fenômeno da tecnologia móvel; 2. Da restrição ao acesso à informação, onde veremos
como em pouquíssimo tempo temos acesso a mais informação em um dia do que um homem
do começo do século XX tinha em toda sua vida, e como saber lidar com tanto conteúdo, além
de conhecer um pouco mais sobre a profissão de Analista de Mídias Digitais. Por fim, esse
módulo pretende então refletir como essa visão holística do ambiente digital (o conhecimento
de seu passado para entender o contexto do presente, saber lidar com a linguagem do meio e
com o excesso de informação disponível para se tornar relevante em um ambiente caótico e as
técnicas e metodologias de comunicação) pode contribuir para a formação de um profissional
completo e crítico em um universo em eterna construção.

O passado não distante

Pela primeira vez em toda a história, uma rede (prática humana muito antiga) permite a
comunicação de muitos com muitos, em um momento definido e em escala global
(CHATFIELD 2012).
Mas o que experimentamos hoje como comunicação digital é fruto de um processo em
constante evolução, desde sua concepção como uma poderosa ferramenta militar restrita aos
governos até uma tecnologia acessível a bilhões de pessoas.
Tudo começou nos anos 1940, com a criação de enormes e complexas máquinas, do
tamanho de quarteirões, operadas por cientistas extremamente capacitados para cumprir tarefas
ainda mais complexas como a decodificação de mensagens cifradas dos alemães durante a
Segunda Guerra Mundial, por exemplo.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 4
Já na década de 50 do século XX, começaram os primeiros experimentos para aquilo
que hoje chamamos de computadores, presentes principalmente em universidades norte-
americanas e instituições militares. Ainda eram máquinas enormes, operadas apenas por
especialistas. Durante esse período ainda não havia a ideia de ‘rede’ e seu funcionamento era
basicamente por informações inseridas através de comandos abstratos e as respostas que não
faziam sentido algum para quem não fosse um cientista da computação.
Mas com o aumento da tensão da Guerra Fria, onde dois blocos, política e
ideologicamente antagônicos (Estados Unidos e União Soviética), dominavam o cenário
internacional, percebeu-se que um eficaz controle e uso dos meios de comunicação era uma
ferramenta fundamental para a manutenção do status quo de ambos os lados, ao mesmo tempo
que havia um temor mútuo de um ataque em suas bases de informações, expondo conteúdos
sigilosos para o inimigo.
Uma forma de se prevenir de um possível ataque foi descentralizar a informação, a partir
da ideia de ‘rede descentralizada’ utilizando um modelo de troca e compartilhamento de dados,
preservando sua integridade em caso de uma guerra. O Pentágono, nos Estados Unidos, foram
os primeiros a experimentar uma nova tecnologia baseada em computadores chamada
ARPANET, uma rede criada pela Agência de Projetos Avançados em Pesquisa (ARPA em
inglês) onde o objetivo era dividir as informações sigilosas em ‘pacotes’ enviadas à diferentes
computadores que, quando conectados a partir de uma chave específica, permitia a remontagem
da mensagem original.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 5
Paralelamente às tensões da Guerra Fria e do desenvolvimento de uma rede de
computadores para compartilhamento de informações, uma outra revolução começava a se
desenrolar com a chegada dos microprocessadores, o que permitiu a considerável diminuição
do tamanho das máquinas e na queda dos preços, possibilitando a chegada dos primeiros
computadores pessoais às casas de cidadãos comuns e não apenas mais restrito aos laboratórios
de pesquisa, apesar da descrença da própria indústria quanto à sua popularização.
Com o lançamento do primeiro computador pessoal em 1971, ainda em forma de Kit (o
processador deveria ser ligado à uma televisão), poucos esperavam que o mercado doméstico
fosse além de alguns aficionados por tecnologia. Porém, já no final da década de 70, novas
empresas de tecnologia para consumidores finais como a Apple, Commodore e Tandy estavam
vendendo centenas de milhares de unidades, iniciando então a chamada revolução digital.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 6
Como o crescimento do mercado doméstico para computadores pessoais e a diminuição
da tensão entre os Estados Unidos e a URSS, a chamada dètente ou coexistência pacífica, o
governo dos EUA permitiu que as universidades pudessem participar do desenvolvimento de
uma rede acadêmica e civil, dividindo a ARPANET em dois sistemas distintos: a MILNET,
rede específica para uso militar e a ARPANET, que agora poderia ser usada para fins de
pesquisa acadêmica. Essa descentralização militar da rede permitiu o seu desenvolvimento em
um ambiente livre, onde não só cientistas e professores, mas alunos e amigos de alunos
pudessem participar desse processo de desenvolvimento de um novo universo.
Os jovens da contracultura, envolvidos ideologicamente na difusão de uma informação
livre, começavam a se tornar empresários em um ambiente extremamente fértil e para o
empreendedorismo, rico culturalmente e tecnologicamente (o Vale do Silício, na Califórnia),
foram os grandes responsáveis pelo modelo de rede que hoje conhecemos como Internet.

Ou seja, a descentralização do ambiente militar da tecnologia, o interesse do mercado


interno por computadores pessoais e, talvez o elemento mais importante, o engajamento de
jovens pesquisadores e empresários, que dentro de um contexto de democratização do
__________________________________________________________________________________
Curso de Práticas em Mídias Sociais 7
conhecimento e na preservação de um espírito de liberdade, pano de fundo da contracultura
utópica da época, criaram um fenômeno que transcendeu as barreiras técnicas e mecânicas da
tecnologia. Se criou uma nova realidade de interações entre as pessoas e um novo
comportamento. Segundo o sociólogo espanhol Manuel Castells, a Internet é, acima de tudo
uma criação cultural4. A partir dessas observações podemos concluir então que a liberdade é
um dos principais elementos da criação da Internet.
Desde então, a Internet vem passando por evoluções em sua tecnologia de acesso em
grande velocidade. Desde pequenas microrrevoluções como a criação do protocolo de Internet
(IP), que permitia que o tráfego de informação fosse encaminhado de uma rede para a outra,
passando pela concepção, em 1992, do WWW, protocolo que inaugurou uma Internet visual
através de páginas (antes a troca de informação era feita apenas por códigos e linguagens
específicas) até a constante melhoria na experiência de conexão, possibilitado pela evolução
tecnológica dos computadores e da infraestrutura que, de um desktop em casa ou um laptop na
mochila está sendo gradualmente substituído por um smartphone na mão ou um tablet na mesa,
ligados e conectados o tempo todo.
Em sua origem, fora do âmbito militar, a Internet tem como elemento fundamental a
troca, o compartilhamento e o fluxo contínuo de informações pelo mundo todo. Hoje, todas as
tecnologias intelectuais presentes em nossa vida - de palavras, imagens, vídeos, músicas, textos,
livros, etc., podem ser supridas por um único sistema integrado5 , o computador ou um celular.
Mas essa radicalização do acesso à informação que temos hoje é algo muito novo,
mesmo em unidade de tempo da Internet – que é sensivelmente mais rápida que o nosso tempo
cronológico - a rede passou por cerca de 5 fases de evolução para chegar até onde estamos.
A primeira fase foi o que vimos no início do capítulo com a ARPANET, seu processo
de descentralização militar, seu desenvolvimento civil, a difusão pelas universidades como uma
ferramenta de livre expressão de conhecimento, mas ainda muito restrita ao ambiente
acadêmico e necessitando conhecimentos de informática avançados, mesmo que o fim não seja
apenas a troca de conteúdo científico. Sua conexão dependia de mainframes e backbones,
grandes infraestruturas mantidas pelo governo que permitiam a conexão entre vários
computadores de redes distintas. Sua principal característica nessa fase se resume a trocas
esporádicas de mensagens eletrônicas e leituras de fóruns técnicos, com baixa interatividade
entre pessoas. Neste momento chamamos de Fase ARPA.

4
CASTELLS, Manuel: A Galáxia da Internet. PP.32
5
CHATFIELD, Tom: Como viver na era digital. PP.24
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Curso de Práticas em Mídias Sociais 8
Já o segundo momento veio com o barateamento e popularização dos computadores
pessoais, em meados da década de 80. Nesse período, a infraestrutura de rede já estava
difundida para fora das universidades e já era possível ter acesso à Internet domesticamente.
Porém seu acesso dependia de um aparelho externo chamado Modem e de uma linha
telefônica, o que se tornava extremamente caro. Normalmente se tinha apenas uma linha nas
casas e enquanto se acessava à internet, a linha mantinha-se ocupada. Seu valor era cobrado por
minuto de ligação, o que tornava a Internet um artigo de luxo. Normalmente as navegações
eram rápidas, pois cada minuto contava. Durante esse período se inicia a navegação via web,
com elementos multimídias e as trocas de mensagens eletrônicas se consolidam, mas ainda com
baixo nível de interatividade em tempo real. Este período a chamamos de Fase Modem.

Na terceira fase vemos um alargamento da infraestrutura de navegação através de novas


tecnologias de transmissão de dados, como a fibra ótica e rádio, o que aumentou

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 9
consideravelmente sua velocidade. Nesse período, o acesso à rede não depende mais de uma
linha telefônica e o seu custo é fixo, através de uma assinatura mensal. Com a liberdade de
acessar sem se preocupar com os minutos e com uma qualidade e velocidade de conexão
consideravelmente maior, o comportamento do usuário acompanha essas mudanças, onde ele
passa de espectador passivo para o produtor de seus próprios conteúdos. É no final da década
de 1990 que surgem os prosumers, um novo comportamento social onde o consumidor e o
produtor de conteúdo é muitas vezes a mesma pessoa. Foi durante essa fase que houve a
explosão dos diários pessoais, os blogs e vídeo blogs, o início da interatividade entre pessoas
em tempo real através de programas de mensagens instantâneas e uma maior experiência na
navegação, com sites recheados de elementos multimídias.
É nesse período também que é lançado o embrião para a grande mudança de paradigma
nas comunicações que são as redes sociais (ou mídias sociais). Esse momento chamamos de
Fase Banda Larga.

A quarta fase tem uma característica muito clara de transformação profunda de hábitos
e comportamentos. É o momento onde os aplicativos, pequenos programas para infinitas
funções, se tornam protagonistas transformando para sempre a forma como consumimos
conteúdo. Aplicativos, softwares e plataformas determinam novos modelos de negócios criando
um grande mercado digital.
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Curso de Práticas em Mídias Sociais 10
Agora se compra música oficialmente pela Internet, decretando a morte do CD e,
consequentemente, de toda indústria musical. Nossos aparelhos de telefone se transformam em
uma central de entretenimento e uma estação de trabalho portátil, podendo ser acessado
qualquer tipo de conteúdo de qualquer lugar. É o momento também da consolidação das Redes
Sociais (ou Mídias Sociais) onde tudo que é consumido é compartilhado, onde os grandes
movimentos de colaboração se fortalecem e a interatividade e a personalização da experiência
de navegação se radicaliza. Esse ponto é o que chamamos da Fase da Internet dos Aplicativos.
Por último, mas não por fim, pois a Internet é um processo de evolução constante, vemos
a desmaterialização da rede. Antes ela estava apenas nos computadores. Agora ela está em todos
os lugares: no carro, nos eletrodomésticos, nos relógios, nas televisões, no transporte público,
na nuvem! Hoje ela está no ar.
Não concebemos mais o mundo sem a sua presença. Ao mesmo tempo que ela se
desmaterializou ela é física, pois está presente em objetos do dia-a-dia. E é essencialmente
social.
Não se imagina uma Internet sem interações e colaborações. É extremamente
personalizada, mas maleável, pois é possível viver em vários ‘mundos’ distintos com avatares
ou personalidades diferentes e, principalmente, é uma rede que gerou uma superdependência.
Tudo está conectado: do caixa do banco à banca de revista, dos meios de pagamentos às
transmissões de TV a Cabo.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 11
E todas nossas informações estão nelas, flutuando em alguma nuvem mas sempre
disponível. Hoje se consegue acessá-las de qualquer aparelho conectado à rede e em qualquer
canto do planeta.
E é também o fim da privacidade individual. Com a extrema necessidade de ser social,
esta nova Internet exige que seus usuários digam onde estão, com quem e o que estão fazendo.
É a Internet da Fase Nuvem.
Em resumo, percebemos que a história da revolução digital ainda está sendo criada,
caminhando para uma direção desconhecida, mas definitivamente sem volta. Evoluímos
tecnologicamente mais em 20 anos do que toda a história da humanidade.
De todas as revoluções tecnológicas, a chamada Terceira Revolução Industrial apresenta
uma característica única, mas extremamente transformadora: a horizontalização do
conhecimento e da informação.
Nunca tivemos tanto acesso a tantos conteúdos distintos. E, o que nos apresenta como
um benefício sem precedentes (e realmente é), tem o seu lado obscuro, de criar uma geração
ansiosa e muitas vezes superficial. E esse é o tema que vamos tratar no próximo capítulo.

Da restrição ao acesso à informação

Durante muito tempo, o acesso à informação sempre foi privilégio de alguns, seja para
o estabelecimento de um sistema segregador, para a manutenção do poder ou mesmo para
controle das massas. Informação sempre foi um item caro. Quem a possuía tinha uma grande
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Curso de Práticas em Mídias Sociais 12
mobilidade social enquanto a grande massa desprovida de informação era condenada a viver
sem muitas perspectivas. O século XX foi um período onde a humanidade não tinha o poder de
escolher que tipo de informação receberia.
Foi a era da passividade, onde sentávamos na frente da televisão ou do rádio e
recebíamos todas as informações passivamente, sem o poder de interagir, comentar, discordar
ou mesmo contribuir para fortalecer determinado conteúdo. Grandes grupos de mídias decidiam
o que íamos ver e consumir, sem trocas ou interações.
A partir do final do século XX, muito fomentado pela geração da contracultura que
pregava o livre acesso à informação, começou se estabelecer uma nova ordem mundial onde a
Era da passividade iria se tornar a Era da colaboração e do compartilhamento. Com o
surgimento da Internet, era necessário preenchê-la com conteúdo. Ao mesmo tempo que as
mesmas grandes corporações que dominavam a mídia via broadcast viram que essa nova rede
possuía um potencial de propagação de informação infinitamente mais rápida e eficaz do que
os tradicionais meios de comunicação, o cidadão comum também realizou que esse novo canal
estava aberto e pronto para receber qualquer tipo de conteúdo, independentemente da verba ou
estratégia de grandes empresas.
Mas, ao contrário dos processos tradicionais de difusão de conteúdo (televisão, rádios,
revistas, jornais, que dependem de grandes infraestruturas e uma complexa rede de logística e
distribuição), a Internet permitia um alcance de audiência absurdamente maior a partir de uma
estrutura mínima para a criação desse conteúdo.
Ou seja, o que era caro antes se tornou sensivelmente mais barato, onde todos poderiam
concorrer de igual para igual por audiência em um ambiente sem o controle da informação.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 13
Durante muitos séculos, criar conteúdo sempre foi caro e demorado. Antes da invenção
da Prensa de Gutenberg6, em 1450, produzir um livro demandava centenas de horas de produção
por pessoas com habilidades muito específicas, como os monges copistas, que ficam anos
trancados em monastérios literalmente copiando livros inteiros para serem distribuídos à elite
intelectualizada. Mas, mesmo depois da criação do processo de produção de livros em massa
por Gutemberg, tanto o volume quanto o custo do papel ainda limitavam o conteúdo a ser
reproduzido. O cinema e a fotografia, por exemplo, dependiam de matérias-primas caras,
frágeis e raras. O registro em áudio se limitava a quantidade de tempo disponível de cada mídia
física, seja o vinil ou o CD.
Hoje podemos ter centenas de livros disponíveis em nossos computadores ou celulares
sem a necessidade de lugares adequados para armazená-los e estima-se que a cada minuto é
carregado no You Tube mais de 1 hora de vídeo7. A quantidade de informação disponível e
aberta que temos acesso é única na história da humanidade, apesar de lidarmos com isso tão
corriqueiramente.
Como metáfora de uma Era saturada de informação podemos pensar que a edição de
domingo do New York Times, um dos maiores e principais jornais do mundo e que custa algo
em torno de U$ 5 (R$ 10,00) - ou disponível praticamente de graça na internet -, se equivale a
todo o conhecimento que um homem receberia durante toda sua vida no século XVIII.
Em 2008 se estimava que existia aproximadamente mais de um trilhão de páginas na
Internet. Em 2012, esse valor já deve estar na casa dos muitos trilhões de páginas, o que alguns
afirmam haver mais páginas na rede do que estrelas em nossa galáxia. Desde a invenção da
Prensa por Gutemberg no século XV, mais de centenas de bilhões de livros foram publicados
durante esses quinhentos anos, o que representa menos de um mês de conteúdo que está sendo
disponibilizado na Internet atualmente8.
Com essa constatação que a disponibilidade de informação hoje é infinitamente maior
do que podemos absorver, naturalmente uma enorme angústia é gerada em uma sociedade cada
vez mais ansiosa. É perfeitamente proporcional a equação de quanto menos tempo temos
disponível, mais informação é gerada na rede, o que caracteriza uma nova geração de
‘generalistas’, com muito acesso a tudo, mas com pouquíssima profundidade nos assuntos. É o
que a escritora norte-americana Linda Stone chama de ‘atenção parcial contínua’ para

6
Johannes Gutenberg, inventor e gráfico alemão que introduziu a moderna forma de reprodução em massa de
livros através do processo de impressão de tipos móveis (tipografia) no século XV
7
Dados de 2011, Segundo Tom Chatfield (Como viver na Era Digital, PP. 26)
8
CHATFIELD, Tom: Como viver na era digital. PP.2
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Curso de Práticas em Mídias Sociais 14
caracterizar a possibilidade de acompanhar informações distintas, ao mesmo tempo, mas
superficialmente.
Em um cenário como esse, onde a produção de conteúdo é imensa, um profissional de
comunicação digital deve ter como elemento fundamental em sua formação a ideia de filtro ou
curadoria. Saber filtrar e escolher corretamente os conteúdos, saber aplicá-los a cada mídia
específica e com sua linguagem própria é uma tarefa básica no dia a dia desse profissional.
Mas, o mais importante que é preciso saber para lidar da melhor forma possível com
esse novo mundo em transformação é que o que está acima de tudo – de informação, de
processos, de empresas etc - são as experiências humanas. É o que o pensador Tom Chatfild
deixa claro nessa passagem:
“Se quisermos prosperar juntos a elas (as mídias digitais), a primeira lição
que devemos aprender é que só podemos ter esperança de compreendê-las de uma
forma construtiva falando não da tecnologia de modo abstrato, mas das experiências
que ela proporciona. ” (Chatfield 2012)

Afinal, essa nova geração faz parte do que o estudioso de Redes Sociais, Gil Giardelli,
da humanidade 5.0, composta por pessoas em plena sinergia com a democracia absoluta
existente nas redes sociais.
Para Giardelli a Humanidade 1.0 era a agrícola, de subsistência enquanto a 2.0 tinha o
caráter industrial, passando pela 3.0, com uma grande veia tecnológica e a 4.0, uma humanidade
‘cyber-espiritual’, com uma conexão profunda com as tecnologias. A 5.0 é uma mistura dessas
todas, levando em conta que a ‘rede’ não é mais um artigo para poucos, mas um ambiente aberto
a todos. Que a rede não é mais o fim e sim o meio.
Então, podemos deduzir que hoje não basta apenas ter acesso a todo o tipo de informação
mas sim o que fazemos com ela, com a interpretamos, como a tornamos relevante e,
principalmente, como comunicamos corretamente para os nossos alvos, que antes de serem
consumidores, são seres-humanos da geração 5.0, com liberdade de questionamento, interação
e participação nos processos de comunicação das empresas ou marcas. Saber como falar com
essas pessoas é o mesmo que entender a linguagem da rede: fundamental para qualquer projeto
de comunicação seja bem-sucedido.
E, além desse discernimento básico do processo evolutivo da Internet e da capacidade
de critério na curadoria de informação, é preciso entender também quais as ferramentas e
metodologias usadas para que essas informações ajudem na construção da imagem de uma
marca ou até mesmo na venda de um produto ou serviço.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 15
Novas profissões e o papel do analista de mídias sociais

O advento da Internet e do acesso doméstico, individual e mais recentemente, móvel,


fez com que o número de conexões entre as pessoas aumentasse exponencialmente. Essa
característica fez surgir as redes sociais digitais. O que se seguiu foi o reconhecimento por parte
das empresas do potencial comunicacional para seus negócios desses ambientes e a importância
do planejamento das ações em um território onde se perde completamente o controle das ações.
Segundo a Wikipédia, Mídias Sociais são: “O conceito de mídias sociais (social media) precede
a Internet e as ferramentas tecnológicas - ainda que o termo não fosse utilizado.
Trata-se da produção de conteúdo de forma descentralizada e sem o controle editorial
de grandes grupos. Significa a produção de muitos para muitos. As “ferramentas de mídias
sociais” são sistemas online projetados para permitir a interação social a partir do
compartilhamento e da criação colaborativa de informação nos mais diversos formatos. Eles
possibilitaram a publicação de conteúdos por qualquer pessoa, baixando a praticamente zero o
custo de produção e distribuição ao longtail - antes esta atividade se restringia a grandes grupos
econômicos.
Elas abrangem diversas atividades que integram tecnologia, interação social e a
construção de palavras, fotos, vídeos e áudios. Esta interação e a maneira na qual a informação
é apresentada dependem nas várias perspectivas da pessoa que compartilhou o conteúdo, visto
que este é parte de sua história e entendimento de mundo. ”
Nicholas Negroponte, um cientista americano e professor do Laboratório de Multimídia
do MIT (Massachusetts Institute of Technology), escreveu em 1995 uma obra intitulada “A
Vida Digital” na qual relatou um cenário provável de como as novas mídias iriam impactar as
vidas das pessoas em várias partes do mundo. Negroponte ressaltou que vivemos na era da pós-
informação.
A era industrial, fundamentalmente uma era de átomos, nos deu o conceito de produção
em massa e, com ele, economias que empregam operários uniformizados e métodos repetitivos
na fabricação de um produto num determinado espaço ou tempo. A era da informação e dos
computadores mostrou-nos as mesmas economias de escala, porém menos preocupada com o
espaço e o tempo. A confecção de bits poderia se dar em qualquer lugar e a qualquer tempo.
A comunidade de usuários da internet ocupou o centro da vida cotidiana. Sua
demografia ficou cada vez mais parecida com a do próprio mundo. O valor real da rede tem
menos a ver com informação do que com vida comunitária. A internet criou um tecido social
inteiramente novo e global.
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Curso de Práticas em Mídias Sociais 16
Para Negroponte, a era digital, possui quatro características básicas que não podem ser
detidas. São elas:

 Descentralização - Por mais que existam empresas maiores, o sistema


funciona com uma quantidade de independência que não há como deter integralmente.
 Globalização e harmonização - Áreas de influência e de permeabilidade
que transcendem as fronteiras geográficas e os limites econômicos e de relações entre
os países. “Essa criançada está liberta da limitação imposta pela proximidade geográfica
como único terreno para o desenvolvimento da amizade, da colaboração, do
divertimento e da vizinhança”.
 Capacitação - O acesso, a mobilidade e a capacidade de produzir a
mudança são os fatores que tornarão o futuro tão diferente do presente. À medida que
as crianças se apropriarem de um recurso de informação global, e à medida que
descobrirem que só os adultos precisam de licença para aprender, nós com certeza
encontraremos uma nova esperança e dignidade em lugares onde ambos existiam apenas
em pequena medida.

Nesse cenário dinâmico e complexo, as empresas precisam lutar para manterem sua
missão, visão e valores e a comunicação torna-se não somente um instrumento de gestão mas
um processo social essencial e vital às organizações. A premissa do diálogo da qual falaremos
a seguir é o que pauta esse esforço e não mais apenas o foco do marketing que está, na maioria
das vezes, na geração de vendas.
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Curso de Práticas em Mídias Sociais 17
As empresas e o digital

O imperativo da comunicação para as empresas é algo que as ciências de administração


já estabeleceram há muito tempo. Diversas vertentes foram se abrindo desde a fundação do
campo como disciplina obrigatória para os gestores. O mais recente movimento de pesquisa em
comunicação estratégica para empresas ressalta a importância da comunicação integrada que
tem como atributo essencial a abertura de fontes e transparência das ações. Este movimento
aliado ao desenvolvimento das TIC’s (Tecnologias da Informação e Comunicação)
introduziram um novo conceito de difícil aplicação às realidades corporativas: a do diálogo.
O que normalmente estava-se acostumado era apenas à recepção passiva e
contemplativa, e raramente crítica das enfeitadas mensagens criadas pelas organizações. Os
canais pessoais, individuais e sobretudo, sociais, incluíram nessa trama milhões de vozes e
preferências que precisam ser levadas em conta na hora de planejar a comunicação dentro das
instituições. O cuidado com esse planejamento deve-se ao fato de que alguns autores afirmarem
que estas conversas são o próprio mercado, ou seja, o controle não está mais nas mãos do
tradicional emissor, mas, nos pontos de contato entre ele e outros pontos de contato da
comunicação. Aqui está posto um novo paradigma da comunicação que, com o advento das
novas mídias foi intitulado de Web 2.0. Este meio que começa a ser explorado para ativação
desta aproximação é a chamada Web 2.0, conceito criado para definir a internet como uma
plataforma de serviços e programas e não somente de geração de conteúdo unilateral.
Segundo Tim O’Reilly, principal evangelista do conceito, quanto mais usada pelas
pessoas por meio de compartilhamento e colaboração, aproveitando a inteligência coletiva,
mais a Web 2.0 se torna melhor, expandido uma realidade existente ou criando novos ambientes
de interação. expandindo uma realidade existente ou criando novos ambientes de interações
pois o foco neste modelo está no usuário e na sua experiência com conteúdos, produtos ou
serviços, e a ideia é que a participação imediata ou implícita possam aprimorá-los cada vez
mais. As ferramentas neste cenário estão em constante aprimoramento e experimentação, uma
vez que, os estímulos dos interagentes é o parâmetro avaliador.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 18
Sendo assim a Web 2.0 tem como premissas duas ideias principais: a primeira é a de
que a internet funciona como uma plataforma de participação e não apenas como um amontoado
de documentos digitais e a segunda é a de que o conteúdo não é o mais importante senão, o que
os usuários fazem dele. A relação entre estas duas características permite maior acesso e troca
de dados pela ação dos usuários.
Este ambiente propicia o surgimento de comunidades que estabelecem ligações no
espaço virtual pelos meios de comunicação à distância. Estas comunidades aglutinadas em
torno de interesses específicos em comum que trocam experiências e informações no ambiente
virtual foi estudada por Chris Anderson, neste espaço a dispersão geográfica dos membros passa
a ser fator favorável que potencializa o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação –
TIC´s e minimizam as dificuldades relacionadas a tempo e espaço, promovendo o
compartilhamento de informações e a criação de conhecimento coletivo.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 19
Fundamentos de branding e marketing digital

Segundo o dicionário Oxford de língua Inglesa, o temo brand (marca) deriva do inglês
antigo burn, ou seja, queimar, marcar com fogo. Também pelo mesmo dicionário, temos uma
definição mais contemporânea para o termo: 1 sm. uma marca que identifique animais com um
ferro aquecido. 2 nome de uma marca. 3. um tipo de produto fabricado por uma empresa com
um nome específico.
Ou seja, inicialmente o termo era usado para a identificação de animais à ferro quente,
o que os tornavam únicos dentro de uma certa criação. Foi apenas na década de 90 do século
XX que a expressão passou ser usada na indústria de comunicação.
E, obviamente, ela ganhou muito mais significados e sentidos do que apenas o nome de
uma marca ou o seu desenho gráfico. Por isso a dificuldade em se chegar a um consenso
conceitual sobre uma única definição do termo.
Hoje o conceito de branding mais aceito tanto pela indústria da comunicação quanto
pela academia diz que “ branding é uma impressão de um produto ou serviço deixada na mente
do consumidor. É a soma de todos elementos tangíveis e intangíveis, que faz daquele produto
único. ” (MOILANEN, 2009). Ou seja, brand não é apenas um símbolo ou uma marca que
diferencia um produto do outro e sim todos os valores, atributos e conceitos que surgem na
cabeça do consumidor ao pensar sobre determinada marca.
Já Matthew Healy em seu What is a Branding, resume de forma bastante clara e
elucidativa que:
“Branding é uma promessa de satisfação. É um sinal, uma metáfora operando
como um contrato não escrito entre o produtor e o consumidor, o vendedor e o
comprador, o artista e a plateia, um ambiente e todos aqueles que habitam nele, um
evento e aqueles que o experenciam”. (HEALEY, 2008)

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 20
Por brand ainda podemos identificar três grandes ideias fundamentais. Segundo
Moilanen, “identidade, imagem e comunicação são os conceitos essenciais para a definição do
que é brand”. (MOILANEN, 2008), sendo que por identidade entendemos aquilo que o produto
ou serviço realmente é, enquanto imagem é a percepção desenvolvida na mente do consumidor
e, por fim, a comunicação, que é o meio pelo qual essa identidade vai ser transmitida como
imagem para o interlocutor.
Pois bem, um dos grandes desafios de um processo de branding é como identificar a
verdadeira identidade deste produto e comunicá-la de forma correta para que a imagem que se
crie na cabeça do consumidor seja a esperada. Mas qual o processo correto para conseguir criar
a imagem perfeita?
Segundo o professor de Branding, Antônio Roberto de Oliveira, coordenador do curso
de MBA em Gestão de Marca da Universidade Rio Branco, em São Paulo, o processo é formado
pelas seguintes fases:
1. Conhecimento ou investigação
2. Diagnóstico
3. Estratégia da marca / Promessa
4. Expressão da Marca
5. Ativação / Entrega
6. Avaliação / Manutenção

1. CONHECIMENTO: Antes de determinar qual estratégia seguir, seja no mundo online


ou offline, é fundamental conhecermos os valores e a essência da marca da qual vamos falar.
Por isso o objetivo dessa fase nada mais é do que uma profunda imersão no mundo da marca
em questão para que a estratégia de comunicação seja coerente com tudo aquilo que a marca
criou até então.
É preciso entender qual a relevância da marca para o seu público e, o mais importante,
quais são os anseios, necessidades, desejos e expectativas desse público em relação a
comunicação que a marca vai difundir.
Uma marca só existe se for desejada. E para torná-la desejada, é preciso que ela tenha o
discurso e o tom de voz correto. E para isso, é necessário o profundo conhecimento de sua
essência.
2. DIAGNÓSTICO: Após o conhecimento da marca, são feitas análises dos resultados
das pesquisas e definidos os atributos que serão os pilares de sustentação da marca.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 21
3. ESTRATÉGIA: Posteriormente ao diagnóstico da marca construído a partir da
imersão em seu universo, é nesta fase que se estabelece qual será a estratégia de comunicação
que a marca deverá seguir para atingir seus objetivos e, considerando que a comunicação digital
é apenas um canal de contato com o consumidor da marca, mas um dos mais importantes nos
dias de hoje, é fundamental que o porta-voz da marca para essa mídia tenha o pleno
conhecimento da estratégia que foi desenhada.
4. EXPRESSÃO DA MARCA: É nesta fase do processo de construção que a marca se
torna tangível, ganha vida. É neste momento em que a marca é definida pelo design e pelo seu
sistema de identidade visual, composto basicamente pelo logo (símbolo gráfico), tipografia
corporativa, grid estrutural e demais elementos gráficos.
Com o protagonismo da tecnologia nos dias atuais, a marca deve se expressar
adequadamente em cada mídia na qual ela estiver inserida, mas sem perder nunca sua essência.
Com os meios digitais, a marca precisa ser dinâmica tanto visualmente quanto verbalmente,
através do diálogo com seus interlocutores. Hoje a marca não pode mais simplesmente falar.
Ela precisa escutar e se adaptar as mudanças desse rico ecossistema que é o mundo digital.
5. ATIVAÇÃO / ENTREGA: Antes de tudo, um processo de branding é basicamente
uma promessa. Hoje as marcas não só vendem produtos ou serviços, mas elas prometem algo
mais intangível, como uma experiência, um estilo de vida, uma personalidade.
Essa promessa é feita durante a estratégia da marca e entregue em sua expressão. Se a
marca promete algo (como sabor, por exemplo) e não entrega, ela fatalmente estará fadada a
ser jogada aos leões em praça pública.
E é nesta fase em quem a entrega da promessa da marca será vivenciada pelos públicos
através de todos os pontos de contato, que devem respeitar a sua essência. Somente assim a
entrega será uniforme e consistente, conforme explica o professor Antônio Roberto de Oliveira:
“Cada marca deve construir a sua história que deve ser contada de maneira
consistente para que os vínculos emocionais entre ela e as pessoas sejam
estabelecidos. Essa história será transmitida através da narrativa da marca ou
storytelling.” (OLIVEIRA 2006)

O fundamental nesta fase é que essas expressões da marca estejam perfeitamente


alinhadas em todos seus pontos, sem esquecer que as pessoas são os principais pontos de
contatos de uma marca.
Por isso é importante que todos os envolvidos nesse processo acreditem profundamente
e se comprometam com os valores e que sejam tal como embaixadores da marca em todos os
canais onde ela se comunicar.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 22
6. AVALIAÇÃO / MANUTENÇÃO: Após este momento, normalmente se retorna a
fase 1 e reinicia todo o processo. Esse ciclo é chamado de gestão de marca.
Já o Marketing digital são ações de comunicação que as empresas utilizam, por meio da
Internet, da telefonia celular e outras mídias digitais, para divulgar e comercializar seus
produtos, conquistar novos clientes e melhorar a sua rede de relacionamentos. O marketing
digital engloba a prática de promover produtos ou serviços através da utilização de canais de
distribuição eletrônicos para chegar aos consumidores rapidamente, de forma relevante,
personalizada e com mais eficiência.
O trabalho de gestão de marca, ou branding, é fundamental, mas muitas vezes o
profissional responsável pela comunicação digital de uma empresa não participa de todo esse
ciclo. Então, por mais importante que seja a compreensão de todo esse processo para que o
discurso da marca esteja perfeitamente alinhado com sua essência e seus objetivos, no dia a dia
esse profissional irá lidar com metodologias próprias do marketing, mais especificamente do
marketing digital.
Então, por marketing digital entendemos por ações de Marketing (estratégicas,
econômicas e operacionais) adaptadas e pensadas exclusivamente aos meios digitais, para
conseguir nestas mídias a mesma eficiência do chamado marketing tradicional.
Assim, podemos classificar o marketing digital como os esforços das marcas em
informar, comunicar, promover e vender seus produtos e serviços pela internet, nos mais
diversos canais e ferramentas digitais. A utilização de ações de marketing digital se tornou uma
estratégia altamente relevante, principalmente pelo seu baixo custo – em comparação às mídias
tradicionais – e pelo seu alto poder de engajamento do público alvo, desde que a marca
compreenda a linguagem desse novo universo de possibilidades
Algumas características importantes para um bem-sucedido plano de ações de
marketing digital são:
1.Efeito imediato – permite uma enorme rapidez na implementação das campanhas
promocionais e apresentação de novos produtos/serviços.
2. Personalização – é a chave para passar do tradicional marketing para um marketing
one-to-one.
3. Quantificação – a Internet permite mensurar as visitas, pesquisas, etc.
4. Envolvimento do utilizador – novas formas de envolvimento do cliente uma vez que
este é inevitavelmente interativo.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 23
5. Efeito de rede – a comunicação entre cliente é importante. Os clientes têm maior
capacidade de construir ou destruir a reputação de empresas ou marcas1.
Ou seja, estamos em um caminho sem retorno para difusão de ideias numa rede de
bilhões de usuários ávidos por informações a cada segundo. Para se diferenciar nessa
constelação onde todos falam com todos num caos organizado, as marcas precisam construir
‘pontes’ fortes e seguras o suficiente para atender essa demanda sem precedentes.
É o que o estudioso norte-americano de branding Martin Neumeier diz sobre a
relevância das marcas em um ambiente altamente competitivo. Para o autor, são 5 passos para
a sobrevivência no mundo digital:
1. Diferenciar - seja pelo discurso, pela sua expressão ou pela relevância de seu
conteúdo;
2. Colaborar – o mundo não é mais um monólogo e sim um diálogo de milhões. É
preciso escutar, participar e incorporar para fazer parte do jogo;
3. Inovar – se reinventar em cada mídia, em cada tecnologia como se fosse nativo dela;
4. Validar – absorver os feedbacks de seus interlocutores e ser legitimado por eles – e,
5. Cultivar - hoje as pessoas não querem mais ser consumidoras das marcas. Querem ser
amigas, confidentes.
Para Neumeier, sem esses 5 passos profundamente encarnado no DNA da marca, ela
provavelmente estará morta, virtualmente falando.
Mas, com todo esse conhecimento das técnicas e metodologias de construção de marca
e marketing digital adquirido, uma ferramenta específica dentre todo esse arcabouço técnico é
fundamental para o profissional que irá trabalhar com mídias digitais, principalmente aquele
responsável pelo tom que a marca irá ter no ambiente digital: o branded content, ou
comunicação por conteúdo.
Com o fenômeno da comunicação digital, as marcas não só precisam estar presentes
nessas novas mídias, mas, principalmente, conversar com seus consumidores/públicos alvos,
levando sua mensagem de maneira mais natural possível, pois já vimos que o consumidor nativo
do ambiente digital não está disposto a receber informação passivamente como nas mídias
tradicionais.
Então, a marca precisa TER o que falar com esse público extremamente crítico e
seletivo. No mundo digital, as marcas precisam se tornar relevantes para seus interlocutores. E
é exatamente esse o papel do branded content.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 24
Em suma, branded content é quando se transforma a comunicação de uma marca em
atração, tornando-a útil, relevante e/ou divertida. E é uma ferramenta tão poderosa que, quando
aplicada corretamente, não se percebe mais as fronteiras entre o que é comercial ou conteúdo e
entretenimento. E esse é o cenário ideal para qualquer marca ser desejada.
Basicamente, branded content se sustenta em uma outra técnica – essa mais antiga mas
bastante eficaz - que é o storytelling, ou seja, a arte de contar histórias. Para que a mensagem
das marcas se perpetuem em um universo saturado de informações é preciso que ela contém
histórias, pois são essas ficam na memória do consumidor.
Mas para que a marca tenha repertório e que seja verdadeira e relevante para seus
públicos, ela precisa entender profundamente a essência de cada mídia onde ela irá transitar e
com qual linguagem essa história será contada. Ela precisa ser transmídia, ou seja, direcionar a
sua história e seu conteúdo em um mundo de audiência fragmentada, constituído por diversas
plataformas e canais de comunicação.
E é nesse ponto que o profissional de mídias sociais precisa entender profundamente os
valores e os pilares da marca, conhecer as linguagens de cada mídia e, principalmente, saber
filtrar as informações disponíveis para transformá-las em histórias que envolvam seus
consumidores/interlocutores.
Com o branded content, as marcas têm uma grande possibilidade de diferenciação em
um universo extremamente barulhento, onde todos falam muito e ao mesmo tempo. Só aquelas
com conteúdo relevantes, que saibam transitar com naturalmente entre as diversas mídias e que
consigam contar histórias que vão conseguir se distinguir em mundo onde a audiência nunca
foi tão difícil de ser cativada.
Mas as marcas não falam por si só. Apesar de toda a estrutura metodológica que as
norteiam, são pessoas que irão dar vozes a elas e, principalmente, serão outras pessoas que
estarão aptas a escutar essas vozes. Então, e, mais uma vez, não basta apenas conhecer a técnica
das mídias sociais e sim quais os conteúdos e linguagens irão emocionar e envolver esses
públicos.
Vivemos em mundo complexo. Rico, mas complexo. Quantidade de informação não
significa qualidade. Neste mundo de descarte imediato, tornar-se relevante é uma tarefa árdua
que poucos conseguem em um cenário com bilhões de ‘concorrentes’. Prender a atenção de
uma pessoa por mais de 2 minutos em um único conteúdo não é um trabalho fácil, por isso a
necessidade da presença de profissionais que entendam profundamente o ambiente digital, suas
linguagem, seus atalhos e suas características, é extremamente valorizada. Hoje a demanda do

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 25
mercado por esse tipo de profissional é muito maior que a oferta oferecida pois, quem se diz
especialista no mundo digital muitas vezes não passa de um generalista, com um conhecimento
tal com um rio: comprido e raso.
Para que esse rio se transforme em um oceano, com camadas de profundidade e riqueza
cultural, é preciso também se desconectar. Desconectar significa refletir, característica rara no
mundo em alta velocidade. É preciso parar para entender o processo e não simplesmente
embarcar em qualquer novidade, considerando-a definitiva. Sabemos pouco ou nada do mundo
digital, mas temos certeza que a impermanência é sua principal característica.
Então, as marcas enfrentam o grande desafio de eliminar o abismo que existe entre a
administração tradicional e a forma como os negócios são gerenciados no universo digital, que
possuem dinâmicas essencialmente diferentes. Muitas marcas precisarão alterar profundamente
as bases que as consolidaram no mercado consumidor, repensando seus conceitos e sobre sua
participação no mundo digital. Não só as marcas, mas principalmente seus gestores.
A revolução da comunicação digital está transformando o mundo dos negócios e
naquele no qual estamos acostumados a viver, obrigando as empresas e pessoas esquecerem
tudo que aprenderam até então para entrar em um universo onde não existem mais fronteiras
nem distância entre as pessoas e as marcas, transmutando tudo em um mundo só.
Hoje se consome informação corporativa junto com dicas de seus amigos.
E quem vai guiar essas marcas, empresas, instituições, organizações etc. Neste
admirável mundo novo é este profissional do século XXI, que possui as antenas captando as
transformações e que vivem profundamente o ‘espírito do nosso tempo’, mas com um alicerce
conceitual, cultural e conhecimento histórico sólido, para que com senso crítico, discernimento,
compreensão e alta carga de reflexão consiga acompanhar as mudanças a apontar o norte sem
se perder no caminho.

Planejamento de comunicação estratégica

O que não se pode confundir, é porque participar e convidar outras pessoas para este
diálogo. Grandes profissionais do setor insistem em reafirmar que objetivos de comunicação
digital nunca serão um fim em si mesmo. São, de todo modo, caminhos para se atingir os
objetivos de negócios e é preciso ter consciência das diretrizes estratégicas que irão justificar
os usos das mídias digitais.

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Ou seja, estratégias de mídias sociais deve estar alinhadas e fazerem parte do
Planejamento Estratégico das instituições, assim como também, serem pensadas de forma
integrada com outros setores das instituições. Veja no quadro abaixo como os aspectos digitais
podem ser aplicados a muitos contextos comunicacionais.

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Mídias sociais

A atenção especial que vem se dando às mídias sociais não é vão, como vimos
anteriormente. O convencimento de mercado de que não se trata de mais uma modinha jovem
e que investimentos em comunicação em mídias sociais valem a pena vem de levantamentos
como o da CETIC (Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação)
de 2009 que indicam:

 45% da população brasileira já acessou a internet (82,7 milhões)


 Superior 93%, Classe A 90%
 58% acessa diariamente (47,9 milhões)
 67% tem perfis em redes sociais (55,4 milhões)
 48% acessam em casa
 22% acessam no trabalho

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Segundo a Deloitte, observou-se no comportamento das empresas que 70% das
empresas brasileiras utilizam as mídias sociais como ferramenta de comunicação. Dessas, 83%
utilizam com fins de marketing, 71% de monitoramento de marcas, 46% para vendas, 43% para
suporte e 40% com fins de gestão do conhecimento.
Já conversamos sobre como adequar seus objetivos de negócios aos canais, neste
momento, gostaríamos de apresentar alguns canais mais usados:
Blogs, Fotologs e videologs: canais de autoria própria para se postar conteúdos
produzidos pela própria empresa. Geralmente são menos formais que os clássicos sites
institucionais e permitem comentários dos leitores. As plataformas mais utilizadas são
Wordpress e Blogger. Veja abaixo a diferença de cada uma delas:
Wordpress: é a plataforma mais utilizada para blogs profissionais e corporativos. Possui
duas plataformas: Wordpress.com e Wordpress.orb.
O segundo é o mais recomendado para blogs corporativos porque o registro do domínio
é obrigatório assim como também uma conta para uso do servidor.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 30
Blogger: As vantagens do Blogger em relação ao wordpress é que ele sempre será
gratuito. Além disso, por ser uma plataforma do Google, uma série de serviços da mesma
empresa estão disponíveis para esta plataforma.
Listas de discussões, fóruns, grupos e mensagens instantâneas: para empresas que
querem manter um contato direto com consumidores para perguntas e suporte de atendimento.
Empresas que tem muita demanda de atendimento ao público podem usar plataformas já
existentes ou criarem as suas próprias. Como exemplo temos:
Formspring: rede social na qual você cria um perfil e as pessoas podem fazer perguntas
diretamente para você ou empresa;
Messenger: usado com o perfil do Hotmail, você pode disponibilizar o endereço de e-
mail para fazer atendimentos online; Skype: se quiser fazer ligações com todo o mundo e
conversar com clientes gratuitamente, dê a eles a sua conta do Skype e adicione os interessados
em conversar;
Redes sociais de amizade: elas nasceram para conectar pessoas e pessoas, mas, como
fizeram tanto sucesso, as empresas quiseram participar das conversas. No Orkut, o primeiro
grande sucesso das redes sociais no Brasil, as empresas criavam comunidade e/ou promoções
com aplicativos. No Facebook, maior rede social do mundo, as empresas têm espaços
reservados especialmente para elas por meio de páginas e anúncios. No Twitter, também é
possível anunciar, mas, ainda não há distinção entre perfis de pessoas e de empresas.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 31
Sites de compartilhamento de arquivos. Estes espaços são perfeitos para quem quer
compartilhar conteúdos de maiores e que geralmente tem a ver com apresentações, palestras e
programas de formação. Ideal para instituições que atuam na área de educação e conhecimento.
Slideshare: Você pode adicionar apresentações em Power Point, PDF, textos e
conteúdos afins. A vantagem é que eles ficam online para as pessoas consultarem como se fosse
uma biblioteca virtual.
Sendspace: Arquivos muito longos que não são possíveis de serem enviados por e-mail
podem ser gravados em seu perfil e quem desejar descarregar poderá ter acesso on-line.
Wikis, construção de conteúdo colaborativo: Algumas empresas criam plataformas
exclusivas para conversar com um público específico e se abrem para construção colaborativa
de conteúdos. Pode ser uma plataforma permanente ou se trabalhar por campanhas.
It’s Noon: uma plataforma para construir ideias por meio de crowdsourcing (fonte na
multidão);
Rede MMM: rede social própria do Museu das Minas e do Metal para alunos,
professores e visitantes em geral compartilharem experiências com o museu.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 32
Sites de seleção e curadoria de conteúdos pessoais. Onde guardar todas as dezenas de
páginas que você visita por dia? Algumas redes permitem que colecione as suas páginas
preferidas.
Scoop.it: possui contas gratuitas e pagas. Você pode selecionar as páginas que você mais
gostou e montar um portfólio de links
Diito: você pode criar uma conta e marcar as páginas que mais gostar por meio de tags
e organizar as suas bibliotecas de links
Paper.li: uma espécie de jornal pessoal/ institucional que é feito a partir de uma seleção
de links
Sites de imagens e coleções imagéticas: para negócios que atuam com forte apelo de
imagens. Flickr: o mais antigo colecionador de imagens. Você pode criar álbuns para
compartilhar imagens. É ferramenta poderosa para criar portfólios digitais.
Instagram: Uma das mais recentes febres das mídias sociais e pertencente ao Facebook,
permite tirar fotos com o celular e inserir filtros para deixar a foto mais legal. O trabalho todo
consiste em ter alguém fotografando.
Pinterest: Assim como o Instagram, também foi uma revelação. Você pode colecionar
imagens em formatos de pins.
Redes sociais de nicho para setores específicos. Se você tem um negócio e que possui
uma rede social na qual você vai poder se relacionar com pessoas interessadas em seu negócio,
não deixe de participar.
TripAdvisor: a maior rede social para conteúdos sobre viagens. O site está presente em
dezenas de países e as instituições que são consideradas atrações turísticas podem criar um
perfil oficial.
MySpace: antes de Orkut e Facebook, era o MySpace que reinava nos EUA. A rede
social que reúne suas músicas favoritas foi perdendo espaço, mas ainda hoje é referência para
esse setor.
Redes sociais profissionais. Pode ser que você queira ter um papo mais sério e
profissional e que, inclusive te ajude a encontrar oportunidades de negócios. Então você
também pode ter perfis em redes sociais profissionais.
LinkedIn: a mais famosa rede social profissional permite que empresas tenham perfil e
até promovam processos seletivos utilizando a plataforma.
Nings: modelo de plataforma para redes sociais personalizadas. Muitos setores criaram
perfis para lidar com as suas especificidades.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 33
Geolocalização: Porque é importante que um cliente compartilhe que esteve em seu
estabelecimento? Algumas redes sociais permitem que o usuário faça check-in em
determinados locais e compartilhem sua presença física.
Foursquare: a mais famosa rede social de compartilhamento de localização. Os usuários
podem inclusive se tornarem prefeitos de um local se tiverem o maior número de presença
confirmada.
Você está preparado para conversas públicas? Como a sua empresa vai lidar com as
crises?
Então vamos jogar.
PASSO A PASSO:
Neste jogo temos algumas regras. Edney Souza, especialista em marketing digital
aconselha:
Não use mídias sociais, se:...
- Não tem habilidades sociais
- Não tem senso de humor
- Vai esquecer disso no dia seguinte
- Falar abertamente é um problema
- Só quer vender ou promover a sua causa
- Pensa que é um jogo de rankings
- Vai levar para o lado pessoal
- Acha que ferramenta é uma estratégia
- Não tem cultura social
- Não tem autorização

Como em um terreno desconhecido ou recentemente explorado, é sempre bom levar um


mapa ou um passo a passo. Por isso vamos dividir com vocês algumas orientações que poderão
ajudar. Mas a grande dica é: entre o mapa e o terreno, fique o terreno.

PASSO UM - DEFINA SEU OBJETIVO DE NEGÓCIO


Porque você precisa estar presente nas mídias sociais?
O que você pretende fazer em seus canais de mídias sociais?
Quais objetivos de negócios as suas ações em mídias sociais vão atender?

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 34
PASSO DOIS - CONVERSE COM A SUA EQUIPE
Entreviste toda a equipe ou pelo menos representantes de todas as áreas para saber o que
eles pensam ser relevante para as suas ações nas redes sociais.
Foque a escuta em quem tem mais contato com o cliente final para saber quais são as
principais demandas nas conversas.
Conheça o nível de conhecimento e usabilidade que seu time dessas ferramentas.

PASSO TRÊS - ANALISE A SUA POSIÇÃO ATUAL


Você já está nas mídias sociais. Isso é fato! Monitore como as pessoas falam de você
hoje?
Verifique se já existem canais que foram criados informalmente por clientes e/ou
colaboradores.
Analise como seus concorrentes se posicionam e aprenda com os erros e acertos que
eles já cometeram.

PASSO QUATRO - O QUE VOCÊ VAI FALAR?


Agora que você já sabe o seu objetivo de negócios em mídias sociais, precisa se preparar
para uma conversa.
Como você escutou o que se fala sobre você e sobre o seu mercado no passo anterior,
agora você deve escolher as palavras chaves que ouviu e alinhar com as palavras chaves do seu
negócio.
Reserve esse material para usá-lo na definição de sua estratégia de conteúdo.

PASSO CINCO - COM QUEM VOCÊ VAI FALAR?


Mapeie quais são os perfis de público e quem são as pessoas com quem você deseja
conversar.
Entre essas pessoas, provavelmente, há algumas que são mais expressivas e falantes,
identifique-as e inclua um plano especial para lidar com esses influenciadores.
Identifique quais canais essas pessoas usam para se comunicar.
Adeque o que você deseja comunicar com o que as pessoas estão conversando e escolha
os seus canais de mídias sociais.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 35
PASSO SEIS - ESCOLHA OS SEUS CANAIS
Com base em seus objetivos de negócios, as conversas já existentes no mercado e as
pessoas com quem você quer conversar, escolha em quais canais você deseja iniciar uma
conversa.
Ao começar uma conversa você precisa ser regular, dinâmico e estar disponível para as
perguntas e respostas. Por isso fique atento para as seguintes perguntas ao escolher os canais:
quem e quantas pessoas você tem disponível para o trabalho? Vamos produzir nosso próprio
conteúdo, vamos pagar para fazê-lo ou atuar com conteúdo de terceiros?
A partir dessas questões nomeie pessoas responsáveis por cada canal ou por todos
porque pessoas não conversam com marcas, conversam com pessoas.

PASSO SETE - DEFINA SUA ESTRATÉGIA DE CONTEÚDO


O que você vai falar? Com qual regularidade? Baseado no passo três e no passo seis,
você vai precisar adequar os assuntos chaves para seu negócio com o perfil dos canais e suas
audiências.
Identifique esses assuntos e defina formatos como imagens, links para downloads,
vídeos, textos, etc.
Dê atenção aos aspectos de marca, indexação nas ferramentas de busca e como você
será percebido nas redes sociais quando começar a atuar. Em cada rede social você poderá ter
uma estratégia que te identifique e te diferencie dos demais.

PASSO OITO - ESCOLHA FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTO


As pessoas conversam 24 horas por dia, mas a sua empresa, provavelmente, não. Então
identifique em quais horários a sua audiência está ligada e use e abuse de ferramentas de
gerenciamentos de contas como Hoosuite, TweetDeck, entre outras.
Quanto menor o tempo entre a interação das pessoas e a sua resposta, melhor. Por isso
ative os alertas de atividade para poder controlar eficazmente as respostas e gestão de crises.
Há muitas ferramentas gratuitas e de qualidade disponíveis, mas, se para o seu negócio
investir em uma recurso pago for essencial, tire a mão do bolso.

PASSO NOVE - DEFINA SUAS KPI’S


Key Performance Indicators são indicadores chaves de performance. Trata-se de como
você vai medir se está no caminho certo. Por isso precisa definí-los antes de começar a trabalhar.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 36
Esses indicadores apontam para resultados esperados que podem ser objetivos ou
subjetivos, mas, que devem existir mesmo que seu negócio não tenha objetivo claramente
comerciais.
Meça apenas o importante, cerca de 4 a 8 indicadores são o máximo que importam.

PASSO DEZ - COMECE O TRABALHO COM CONTEÚDOS PARA ALGUNS


DIAS
O primeiro conteúdo com o qual você deve se preocupar é com o estético. Personalize
os canais escolhidos com a sua identidade visual e alinhe com a equipe e/ou consultores
especializados se a cara e o conteúdo inicial que você escolheu está alinhado com a missão da
empresa.
Você não pode começar vazio, portanto, precisa ter conteúdo para os primeiros dias já
pronto.
Inicie as postagens sem divulgar “oficialmente” e avalie a ação com a equipe interna
antes para alinhar discursos e testar as ações. Divulgue internamente e deixe rolar sem grandes
ações para você acumular um mínimo de seguidores e fãs.

VOCÊ ESTÁ PRONTO!

MONITORE, MONITORE, MONITORE E MONITORE.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 37
Depois de começar, com certeza, você terá que voltar em alguns dos passos acima para
reavaliar e/ou reforçar as suas ações. No próximo capítulo você saberá como fazer isso.

Curadoria digital: brandin content

Vamos conversar sobre Curadoria de Conteúdo utilizando 5 conceitos importantes:


O primeiro é o de CULTURA DA CONVERGÊNCIA Você sabe o que é
Convergência....
Lembra da última vez que divergiu de alguém? Convergir é ir para um ponto em comum,
concordar.
Pensando em Comunicação é a ideia de programar as mídias e canais em busca de
sinergia passando a interagir de uma forma integrada.

Desta maneira, o usuário não tem que migrar de uma mídia para outra e a sua TV, rádio,
celular e internet estão conectados em um único ambiente.
O fenômeno da convergência é uma resposta a perda de ibope das mídias tradicionais
ao fenômeno da internet e a possibilidade de as pessoas customizarem e criarem seus próprios
canais de Comunicação.
As empresas perceberam que precisam envolver os usuários na produção de suas
próprias campanhas e produtos e que a internet mais do que uma plataforma de distribuição é
um espaço de INTERAÇÃO.
Um exemplo que resume a ideia de “convergência midiática”, conceito criado por Henry
Jenkins é a tecnologia dos smartphones.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 38
Estes aparelhos móveis que misturam funções de computador, telefone, câmera digital,
com acesso à internet, player de música e vídeos e jogos eletrônicos.
A mobilidade gerada por essa tecnologia alterou profundamente os processos de criação,
produção e compartilhamento de conteúdos.
Neste cenário revolucionário é que nasce a importância e necessidade do trabalho de
CURADORIA DIGITAL
Curadoria = Curator (latim) que significa Tutor, que tem algo sobre sua
responsabilidade, governo, quem cuida.
Sua edição do que pode ou não pode ser publicado é também um processo de autoria
porque o Curador escolhe O QUE apresentar e COMO apresentar.
Branded content = “conteúdo de entretenimento produzido por marcas com o objetivo
de aproximar –se do público, fortalecer ou associar valores à marca e trabalhar o engajamento”.
Devemos retomar o conteúdo estudado anteriormente na aula do Gustavo Santos sobre
Branding e perguntar, antes de qualquer Curadoria:
Qual é a essência da Marca? Que valores estão associados a esta essência?
Tendo clareza do que queremos podemos iniciar um processo de aproximação e
engajamento com o público.
Em um mundo pautado por um excesso de canais e informações precisamos ser
eficientes e envolventes em nossa comunicação.
A palavra que devemos cultivar neste processo num questionamento diário é: Isto é
realmente RELEVANTE?

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 39
Na dúvida opte por simplesmente guardar a informação em alguma ferramenta de
arquivo até que a resposta seja sim.

Adote a ideia de que:

Evite a Mesmice... ou a tentação de reproduzir o que está “bombando”.


Você precisa desenvolver a habilidade de filtrar, classificar e organizar as informações
relevantes. Existem diversas ferramentas que podem te ajudar. Neste curso estamos trabalhando
com o Scoop it.
Ele funciona como um agregador de links que auxilia na separação e classificação das
pesquisas feitas pelos alunos sobre os temas da aula.

Confira o que já produzimos no link:

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 40
Selecione seu material tendo sempre três critérios de análise:
O Conteúdo é verdadeiro? O Design de apresentação deste conteúdo é atraente? O
contexto do que quero comunicar está claro?
Seja CRIATIVO!

Já fez sua pesquisa, organizou seus links e definiu sua relevância ....agora chegou o
momento de compartilhar.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 41
Escolha a forma de acordo com o canal em que vai publicar a mensagem. Pode ser uma
nota publicada na fanpage do Facebook, tuites interessantes e que geram retuites, posts no Blog
ou no Tumblr ... Varie suas fontes de pesquisa. Além do Google existem diversos buscadores:

Você também pode fazer pesquisas fora da internet e produzir conteúdo próprio. Tenha
cuidado ao apresentar o conteúdo, trabalhe para que possa ser de fácil acesso e leitura.
Veja algumas dicas:

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 42
Já falamos sobre a Cultura da Convergência, o papel da Curadoria digital, a importância
de ter um conteúdo relevante e criativo e para terminar vamos falar um pouco sobre:
ATIVISMO SOCIAL
A profissão da Curadoria digital não é somente exercida nas áreas de Comunicação e
Marketing.
Cada vez mais, as instituições educacionais e sociais demandam esta relação com o
público, quer seja para o engajamento em atividades de pesquisa e/ou de mobilização.
Se a internet é uma produção cultural, fruto da liberdade humana precisamos cuidar para
que continue sendo este espaço de livre – expressão.
As novas possibilidades interativas geram novas responsabilidades e costumes. Somos
mais do que simplesmente consumidores...

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 43
Ao criticar um produto, ao produzir um conteúdo deixamos de ser simplesmente
receptores de informações e valores e passamos a ser emissores.
Prosumidores = Produtor + consumidor (termo criado por Alvim Toffler no livro A
Terceira Onda).
Nosso modo de participação na rede é o que vai garantir sua diversidade, privacidade e
liberdade de expressão.
O ativismo social (ciberativismo) busca em pequenas ações garantir direitos e
compartilhar desafios.
Conheça algumas experiências:
http://www.tumblr.com/blog/ciberativismo
Participe!

Monitoramento: ferramentas de gestão

As plataformas de Mídias Sociais são sistemas online projetados para permitir a


interação social a partir do compartilhamento e da criação colaborativa de informação nos mais
diversos formatos – textos, músicas, fotos e vídeos.
A cada dia que passa o número de plataformas aumenta, assim como o número de
usuários e meios de conexão – antes era somente via computador, agora pode ser até mesmo
via tablet. As empresas passaram a ter três pilares de desafios nesse cenário:

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 44
Para superar esses desafios, as empresas passam a ter agências de publicidade que
dominem as Mídias Sociais ou elas mesmas contratam um Analista de Mídias Sociais para gerir
e entender esses novos canais de comunicação.
O trabalho do Analista de Mídias Sociais pode ser aplicado em todas as etapas de um
projeto que inclua as Mídias Sociais, mas é nas duas últimas que ele utiliza fortemente
ferramentas para dar escala e agilidade ao seu dia a dia.

Dois pontos importantes que todo Analista de Mídias Sociais deve ter em mente:

1. No contexto das Mídias Sociais, não existe a melhor ferramenta, mas sim
a mais adequada para cada tipo de atividade e situação.
Como existem vários tipos de Mídias Sociais e objetivos diferentes que uma
ação de publicidade pode ter, não há como uma empresa construir uma ferramenta que
cubra todas essas possibilidades sempre chegando ao melhor resultado possível. Quando
possível, procure a ferramenta que melhor se enquadra para sua necessidade; quando
não, pega a mais abrangente e que lhe possa ser útil nos mais variados cenários.
2. Toda e qualquer ferramenta serve somente como suporte para gerar
agilidade no desenvolvimento das atividades de um Analista de Mídias Sociais. Nunca
uma ferramenta poderá fazer todo o trabalho sozinho; logo, veja as ferramentas como
uma assistente e não a solução para tudo.

Os tipos de ferramentas
Em uma ponta existem as ferramentas especializadas em uma única função – medir a
influência de um determinado usuário, por exemplo – e na outra ponta as que chamamos de

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 45
monitoramento pleno – possibilitam que praticamente todas as atividades de gestão e
monitoramento sejam realizadas através dela.

Nessa apostila vamos focar nosso aprendizado em entender como funcionam as


ferramentas de monitoramento pleno. Já que são elas as preferidas pelas empresas que fazem
um trabalho mais robusto em Mídias Sociais.

Existem inúmeras ferramentas, mas as mais utilizadas e conhecidas são:

• Scup • Radian6 • Seekr • Livebuzz • Trendrr • Alterian SM2

RECURSOS BÁSICOS DAS FERRAMENTAS

Todas essas ferramentas possuem os seguintes recursos para se enquadrarem como


ferramentas de monitoramento pleno:

• Gráficos visualmente agradáveis, permitindo que não seja necessário dispersar maior
esforço para construir a apresentação do relatório final.

• Nuvem de palavras com os termos mais mencionados de acordo com a categorização


por tags. Desse modo, é possível identificar as expressões recorrentes em um determinado
grupo de emissores ou em uma categoria de assunto.

• Informações sobre a presença online de um determinado perfil monitorado. Facilitando


assim, uma análise mais aprofundada dos principais perfis de usuários emissores (detrator,
influenciador ou advogado da marca).

• Recurso de exclusão de palavras quando o termo monitorado é comum. Por exemplo,


ao monitorar a palavra “claro”, possibilitar a exclusão de termos como: claro que sim, céu claro,
azul claro, é claro que vou etc;

• Captura de dados automaticamente das principais Mídias Sociais;

Módulo que permite responder a usuários utilizando a própria interface da ferramenta –


facilita e agiliza o gerenciamento do relacionamento com os usuários;

• Alta possibilidade de segmentação que viabilize limitar a busca por idioma, localização
geográfica e mídia.

• Filtros internos por comentários únicos, data de publicação, seguidores do Twitter,


likes, entre outros;

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 46
• Recursos avançados de cruzamento entre monitoramentos e tags;

• Acesso múltiplo que permite que várias pessoas acessem o monitoramento ao mesmo
tempo;

• Apresentação da frequência e do valor do sentimento por palavras mais citadas –


recurso relevante para identificar as palavras-chave mais recorrentes para determinados grupos;

• Campo para fazer anotações referentes às menções ou a um grupo delas;

• Identificação de quantas menções foram realizadas pelos principais emissores


facilitando, assim, a identificação dos principais usuários destaque;

• Estatísticas por mídia monitorada – permite que a equipe de comunicação selecione os


sites de redes sociais mais relevantes para uma primeira atuação, caso a marca não tenha
recursos para manter uma participação efetiva em todas as plataformas que os usuários
mencionam seu nome;

• Possibilidade de exportar e integrar dados, evitando dispersar tempo para analisar


dados brutos;

Fluxo de trabalho
Para um melhor uso das ferramentas e garantia que todos os projetos tenham resultados
consistentes, é necessário que o Analista de Mídias Sociais siga um fluxo de trabalho que
melhor se adeque ao seu dia a dia e as características da sua empresa/cliente. De forma mais
abrangente, podemos definir esse fluxo da seguinte forma:

A descrição de cada etapa contempla o básico a ser feito e sua aplicação em detalhe
dependerá da ferramenta de gestão e monitoramento utilizada. Use como um guia e não uma
“fórmula de bolo” obrigatória.

Monitoramento e classificação
O monitoramento pode ser dividido em três objetivos:

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 47
• Monitoramento Institucional – entender o que se fala da sua marca, empresa e
produtos. Dependendo do tamanho e abrangência da marca e produtos, separe um
monitoramento para cada produto ou um geral para marca e produtos juntos.

• Monitoramento de Concorrentes – seguir a mesma lógica do monitoramento criado


para a própria marca. As mesmas buscas, nas mesmas redes, produtos semelhantes, para que
seja possível uma comparação.

• Monitoramento de Mercado – tipo de pesquisa de mercado, identificar tendências ou


abrangência de determinados termos e como estão evoluindo com o tempo.

Para cada tipo de monitoramento faça um levantamento de palavras-chaves. Seja


bastante extensivo e faça um levantamento das variações das palavras-chave relevantes,
resultados de erros de digitação, pronúncia ambígua ou pseudônimos.

Cada rede social tem sua particularidade e passa a ser muito importante entender quais
palavras-chave podem ser agrupadas na mesma busca para cada uma delas. Sempre realize um
teste para cada rede e sua busca antes de dar essa etapa como finalizada.

A classificação é dividida em dois processos: tagueamento e polaridade.

Tagueamento é quebrar as citações em temas específicos. Por exemplo: em um


monitoramento de um produto pode se classificar as citações em embalagem, sabor, preço etc.
Polaridade é classificar a citação em positiva, neutra ou negativa.

Defina critérios claros para cada tipo de classificação. Faça um exercício mental e
imagine como classificar citações que possam ser de duplo sentido ou piadas – são muito
comuns e muitas vezes querem dizer o oposto do que foi escrito.

Em situações onde o volume de citações é muito grande ao ponto de não ser possível ler
e classificar todas, deve-se criar algumas regras e fazer todo o detalhamento somente para uma
amostra das citações. O resultado alcançado poderá ser informado como sendo do todo – esse
é o mesmo princípio utilizado em pesquisas eleitorais.

Algumas ferramentas permitem que sejam criados filtros que classificam e tagueam
automaticamente as citações. Todavia, é sempre importante fazer uma validação manual para
garantir que os dados estão corretos.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 48
Identificação
O objetivo dessa etapa é identificar quem são as pessoas que mais falam e as mais
influentes sobre o tema monitorado. Influência é, basicamente, o volume de seguidores que a
pessoa que postou uma citação possui.

Podemos classificar esses usuários em três tipos que devem ser analisados de perto no
monitoramento da conversação em torno de uma marca:

• Emissores Principais – são aqueles que, simplesmente, por um motivo ou por outro,
mencionam a marca muitas vezes. • Detratores – são aqueles que reclamam e falam mal da
marca. • Defensores – são aqueles que falam muito bem e acabam muitas vezes atuando como
advogados da marca perante os demais usuários.

Identificar e criar relacionamento com essas pessoas é a grande chave para o sucesso de
uma estratégia nas Mídias Sociais.

Nessa etapa muitas ferramentas permitem que se busquem outras redes onde essas
pessoas estão presentes, isto é, ter o contato do Twitter e do Facebook de uma mesma pessoa.

Com isso a estratégia e formato de relacionamento ficam muito mais customizados e


apropriados para cada canal.

Relacionamento
O objetivo maior das Mídias Sociais é criar um canal aberto de comunicação entre as
empresas e seus clientes.

Para isso é preciso ter regras claras de como se comunicar, seja definindo o tempo
máximo para resposta ou o tipo de linguagem a ser utilizada.

Busque sempre alinhar o formato de comunicação/linguagem com a agência de


publicidade da empresa ou com o nível mais sênior da estrutura de Marketing. Dependendo do
setor que a empresa atua, pode ser necessário validar também com a área Jurídica o que pode
ou não ser publicado.

Monitoramentos bem elaborados possuem filtros que geram alertas para citações que
precisam ser respondidas imediatamente ou que indicam possíveis crises.

As ferramentas de monitoramento pleno permitem que sejam cadastradas todas as redes


sociais e que da interface da ferramenta já se possa responder as citações. Além de diminuir o

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 49
tempo e complexidade de responder, o histórico de todo o relacionamento fica guardado em um
único local e torna-se possível agendar quando e o que postar em cada rede social.

Análise e reporte
A última etapa é acompanhar a evolução dos monitoramentos e seus resultados. Quando
permitido pela ferramenta, configure o painel de resultados para apresentar gráficos com as
principais métricas que lhe indicam quando tomar ou não uma ação corretiva.

Faça filtros considerando variações de tempo (análise por hora, dia, semana e mês) e
segmente suas análises ao nível das tags e redes monitoradas.

Essas análises podem indicar comportamentos de tendências e gerar ações que


antecedam os problemas.

Leve em conta outros fatores externos que podem ter ocorrido no período antes de
chegar a conclusões somente com os dados capturados e analisados.

Preocupe-se em entender como as informações coletadas e trabalhadas por você podem


ser úteis para os mais diversos departamentos da empresa e/ou do cliente.

Apêndice
Um bom Analista de Mídias Sociais precisa dominar as ferramentas do seu dia a dia,
mas também precisa saber quais são os principais grupos de ferramentas que são utilizadas na
gestão e monitoramento de resultados de uma estratégia online – guarda-chuva maior do qual
as campanhas em Mídias Sociais fazem parte.

Abaixo estão os principais grupos de ferramentas, descrição e métricas segundo o


Comitê de Métricas do IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau)9.

Ferramentas de audiência
Medem a audiência dos sites registrando os endereços acessados pelos usuários que
fazem parte de seu painel. O painel é formado por um grupo de usuários situados em casa ou
no ambiente de trabalho com uma distribuição demográfica representativa da população online
total nesses pontos de acesso. Com esses dados, os dois serviços realizam a estimativa das
métricas.

Principais:

9
http://www.iabbrasil.org.br/arquivos/doc/IAB_Metricas_Metodologia_e_Interpretacao_mai11.pdf
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Curso de Práticas em Mídias Sociais 50
• Ibope Nielsen (NetView) – http://bit.ly/ QYDwMf • Comscore – http://bit.ly/aepRn5
Principais informações:

Ferramentas de web analytics

As ferramentas de web analytics coletam e processam os dados de visitação de um


determinado site. Ou seja, as ferramentas de web analytics medem todos os acessos feitos ao
site.

Principais:

• Google Analytics – http://bit.ly/1ieYfP • Webtrends – http://trnd.me/d7ohc • Omniture


– http://adobe.ly/RsHmxK

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 51
Ferramentas de ad servers

Ad Servers são utilizados por veículos e anunciantes para o gerenciamento de


publicidade online. O Ad Server controla a veiculação de campanhas de publicidade nos sites
e permite a gestão de diversos critérios e segmentação de audiência. Os anunciantes podem
acompanhar a performance de suas campanhas com indicadores como quantidade de
impressões e cliques. Para os veículos o AdServer faz projeções de inventário disponível de
acordo com o histórico de audiência de cada site. Ad Servers podem ainda responder ao
comportamento de navegação do usuário com a entrega da campanha mais adequada.

Principais:

• Atlas –http://bit.ly/xUwvIO • DoubleClick – http://bit.ly/9HmhjE • AdMotion –


http://bit.ly/RnHhrD • Google AdWords – http://bit.ly/gXj876

Análise de Resultados

O processo de análise de resultados nas Mídias Sociais tem como característica principal
a análise de dados quantitativos e qualitativos; além de ter que considerar a influência de fatores
externos – mídia off-line, por exemplo.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 52
Definir
Métricas e
KPIs

Otimizar
Coletar dados
Resultados

Disseminar
Analisar
Relatórios

Ferramentas podem ser usadas em todas as etapas descritas no fluxograma, mas somente
com a finalidade de dar escala e agilidade, pois é a capacidade analítica e de raciocínio lógico
do Analista de Mídias Sociais que garantirá a qualidade e utilidade das análises.

Todo esse processo de análise é social, isto é, e depende de envolvimento humano para
que seja extraída a melhor informação possível dos dados coletados.

Definir Métricas e Indicadores de Performance (KPI)

O processo de análise começa com o mapeamento das métricas possíveis de se


acompanhar e a definição/elaboração dos indicadores que servirão como parâmetro.

Sempre que possível, recomenda-se projetar metas para cada uma das métricas e/ou
indicadores. Esse processo é facilitado quando há um histórico de resultados de ações passadas
que tenham utilizado os mesmos canais.

Métricas

Métricas são estatísticas simples que indicam objetivamente o valor de um item que está
sendo acompanhado.

A análise de uma única métrica, na grande maioria das vezes, não é o suficiente para
que se possa tomar uma ação tática com total segurança.

Existem métricas que são comuns a todas as redes sociais e outras que são específicas;
isso ocorre devido à variedade de interações que se pode ter em cada uma das redes.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 53
Facebook:

 Like (Curtir) – número de Likes (Curtir) feitos pelos fãs em posts e


páginas
 Comentários – número de comentários feitos pelos fãs
 Alcance – número de pessoas que viram post da Fã Page
 Pessoas falando – número diário de pessoas que interagiram com a Fã
Page através de Likes (Curtir), Comentários, Compartilhe, Eventos, Enquetes, Menções,
Hashtag ou Check -in

Twitter

 Tweets – número de citações (posts)


 RT – número de Retweets feito nos posts feitos
 Followers – número de seguidores

Foursquare

 Checkins – número de pessoas que fizeram checkin na sua venue


 Likes (Curtir) – número de pessoas que curtiram sua venue
 Unlike – número de pessoas que não curtiram a sua venue

Outras métricas podem ser coletadas e utilizadas:

 Cliques em compartilhamentos de redes sociais


 Volume de visitas a blogs
 Tempo de Permanência em uma página
 Etc.

Indicadores de Performance – KPI


Uma métrica isolada ou a composição de duas ou mais em uma fórmula pode gerar um
Indicador de Performance. Indicadores compostos tendem a cobrir melhor o universo de
análise.

Existem várias metodologias de Indicadores de Performance reconhecidas e seguidas


no mercado, mas cabe a cada Analista de Mídias Sociais verificar o que é mais adequado para
seu contexto de trabalho – até mesmo criando seus próprios indicadores.

Para se ter uma melhor organização e visibilidade, convém categorizar os indicadores:

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 54
• Seguidores
Audiência
• Fãs
• Compartilhar
Endosso
• RT
• Compras
Conversão
• Visitas
• Comentários
Relacionamento
• Replies

Coletar Dados

Deve-se criar uma rotina padronizada de coleta para garantir que os dados venham
sempre das mesmas fontes e na recorrência de tempo definida – diária, semanal ou mensal.

Muitas redes sociais já permitem que seus dados sejam extraídos automaticamente por
ferramentas de monitoramento. No entanto, deve-se ter muita atenção naquelas onde à coleta é
manual, pois o preenchimento errado de dados é bastante comum.

É válido criar um processo de auditoria/verificação dos dados coletados.

Durante esse processo de coleta, organização e limpeza dos dados que muitas análises
são construídas.

Analisar

Muitas ferramentas já trazem cruzamentos de dados de forma automática, o que facilita


bastante o trabalho de análise. Todavia, o ideal é não se deixar levar totalmente pelo automático
e no início de cada projeto criar um fluxo de rotinas de análises próprias.

O próprio processo de definição de métricas e indicadores já ajuda a direcionar quais


serão as análises recorrentes – variação do crescimento de compartilhamentos, por exemplo –
e pontos de atenção.

Defina o período a ser analisado e sempre leve em conta os possíveis efeitos do ambiente
externo antes de chegar a uma conclusão. As Mídias Sociais são fortemente influenciadas pelo
contexto externo e outras fontes que nem sempre são possíveis de se monitorar.

Procure compartilhar suas análises com pessoas de outras áreas, visões e experiências
profissionais diferentes. As análises mais ricas são aquelas que tiveram mais de um ponto de
vista investigados.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 55
Use e abuse de fórmulas estatísticas para analisar os dados e suportar suas afirmações –
variação de percentual, média, média móvel, quartil, distribuição normal, etc.

Siga sempre um caminho lógico para fazer as análises, mas não se prenda a ele como se
fosse uma regra que não se possa mudar.

Disseminar Relatórios

Os relatórios gerenciais e dashboards táticos (painéis diretos e rápidos com as principais


informações) são a materialização das análises.

Par todo projeto elabore um cronograma realista para a data de entrega desses relatórios
– não subestime o tempo que se gasta para preparar um a apresentação em PowerPoint ou
atualizar um dashboard em Excel. Sempre que possível, elabore templates e complete ele com
as análises e informações.

Bons relatórios são feitos pensando no público final, isto é, faça um relatório para cada
público que irá consumir as análises e tomar decisões. Diretores tendem a precisar de relatórios
com poucas informações e que passam uma visão mais geral da performance do projeto;
enquanto Gerentes de Produto precisam de informações abertas em dados e explicações bem
detalhadas para poderem tomar suas decisões.

Use e abuse de gráficos e figuras para expressar as análises, mas evite usar diversas
cores – siga um padrão que permita saber rapidamente que algo está indo bem ou mal (vermelho
para ruim, por exemplo).

Não abuse de textos ou explicações rebuscadas – relatórios e dashboards devem ser de


fácil e rápida leitura.

Sempre inclua um glossário com a explicação do que se refere cada termo técnico e um
campo indicando quais são as fontes de dados e sua data de coleta e período de análise.

Otimizar Resultados

As análises devem levar a confirmação e melhoria dos indicadores.

Garanta que as análises estão sendo repassadas as áreas que podem promover essas
otimizações e crie um histórico dessas melhorias e entendimentos – muitos erros podem ser
evitados somente ao olhar o histórico das ações e projetos passados.

Uma vez que as otimizações são feitas, os processos acabam por mudar e as métricas e
indicadores também precisam ser revistos.

Esse é um ciclo vivo e deve sempre ser visto assim – não há limite para melhorias.

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Curso de Práticas em Mídias Sociais 56
As boas ações devem virar cases e serem apresentados a todos que participaram do
projeto e os erros nunca esquecidos para que não se cometam novamente.

Referências Bibliográficas
CASTELLS, Manuel. A Galáxia da Internet. Reflexões sobre a Internet, os negócios e a
Sociedade. São Paulo: Jorge Zahar Editor, 2003

CHATFIELD, Tom. Como Viver na Era Digital. São Paulo: Objetiva, 2012

HEALEY, Matthew. What is Branding. Zurique: Rotovision, 2008

GIARDELLI, Gil. Você é o que Você Compartilha. São Paulo: Gente Editora, 2012

LANGEFORDS, Börge. Os Computadores. Rio de Janeiro: Salvat Editora, 1979

LIPOVETSKY, Gilles. Os Tempos Hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004

LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: O Futuro do Pensamento na Era da Informática.

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NEGROPONTE, Nicholas. A Vida Digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995

NEUMEIER, Martin. O Abismo da Marca. São Paulo: Bookman, 2008

OLLINS, Wally. On Brand. Londres: Thames & Hudson, 2003

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