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PROCEDIMENTO COMUM
➢ Os processos que observarão o procedimento comum são identificados por exclusão:
todos aqueles para os quais a lei não tenha previsto o especial.
➢ Art. 319 CPC – quatro fases: (i) a postulatória, na qual o autor formula sua pretensão
por meio da petição inicial e o réu apresenta a sua resposta; (ii) a ordinatória, em
que o juiz saneia o processo e aprecia os requerimentos de provas formulados pelas
partes; (iii) a instrutória, em que são produzidas as provas necessárias ao
convencimento do juiz; e (iv) a decisória.
PETIÇÃO INICIAL
(...)
➢ Valor da causa
▪ A toda causa será atribuído um valor certo, ainda que ela não tenha conteúdo
econômico imediatamente aferível (CPC, art. 291).
▪ Valor repercute sobre: (i) a competência, pois o valor da causa é critério para
fixação do juízo; (ii) o procedimento: pois influi, por exemplo, sobre o âmbito de
atuação do juizado especial cível; (iii) no cálculo das custas e do preparo, que
podem ter por base o valor da causa.
▪ Conteúdo econômico do que está sendo postulado;
▪ Critérios para a fixação do valor da causa: art. 292 CPC
▪ Controle judicial do valor da causa: art. 293 CPC + de ofício
➢ As provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados
▪ É requisito, mas mesmo assim as partes devem confirmar, posteriormente, as
provas que pretendem produzir;
▪ Não há preclusão (sua omissão não é razão para indeferi-la)
➢ Documentos
▪ A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura
da ação (art. 320 CPC);
▪ Regra: produzir a prova documental no momento da postulação (art. 434 CPC);
▪ Se o documento não estiver em poder do autor, caber-lhe-á requerer ao juiz que
ordene ao réu ou ao terceiro a sua exibição (CPC, arts. 396 a 404);
▪ Procuração;
▪ Comprovante de pagamento de custas
➢ Pedido
▪ Seção própria no CPC (arts. 322 a 329);
▪ Elemento de identificação da demanda;
▪ É o principal parâmetro para definição do valor da causa;
▪ O pedido há de ser certo [identificação do bem da vida] (art. 322, CPC),
determinado [quantidade postulada] (art. 324, CPC), claro (art. 330, § 1 º , II, CPC)
e coerente (art. 330, § 1 º , IV, CPC);
▪ Imediato (providência jurisdicional que se pretende) x mediato (bem da
vida/resultado prático);
▪ Pedidos implícitos – regra: expressamente postulado – exceção: juros legais, a
correção monetária e as verbas de sucumbência (art. 322, § 1º CPC); custas,
despesas e honorários advocatícios também (Súmula 256 do STF); prestações
sucessivas (art. 323 CPC).
▪ Cumulação de pedidos – autorização pelo art. 327 CPC;
• Objetiva: de uma parte;
• Subjetiva: litisconsórcio.
▪ Cumulação simples: o autor formula vários pedidos, postulando que todos sejam
acolhidos pelo juiz (art. 327, caput);
▪ Cumulação sucessiva: o autor formula dois ou mais pedidos em relação ao
mesmo réu, buscando êxito em todos – importante: relação de prejudicialidade
entre eles/conexão;
▪ Cumulação alternativa: o autor formula mais de um pedido, mas pede ao juiz o
acolhimento de apenas um, sem manifestar preferência por este ou aquele (art.
325);
▪ Cumulação subsidiária: o autor formula mais de um pedido, com a pretensão de
que só um deles seja acolhido, sendo que manifesta a sua preferência por um,
podendo-se dizer que há o pedido principal e o subsidiário (art. 326);
▪ Pergunta: na cumulação imprópria (alternativa ou subsidiária), é necessário que
os pedidos sejam compatíveis entre si?
▪ Cumulação de fundamentos: duas ou mais causas de pedir;