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Introdução 3
Regulação Assistencial 6
Protocolos de Regulação 14
O presente material foi elaborado com o objetivo de subsidiar as ações de Educação Perma-
nente na área de Regulação, que tenham como público alvo os gestores municipais e técnicos da
área. Trata temas relevantes e pertinentes aos processos de trabalho que estruturam e fortalecem
a Regulação, Controle e Avaliação.
Ao final das palestras é aplicado um pós-teste, composto pelas mesmas 20 questões iniciais, a fim
de possibilitar a identificação do nível de alteração de conhecimento dos participantes. São dados
30 minutos para as respostas. Após a tabulação é feito o comparativo do resultado obtido ao final
com o resultado obtido no pré-teste.
Ao final do evento é aplicado um questionário de avaliação geral a fim de medir a satisfação dos
participantes e coletar sugestões para a melhoria de eventos futuros. ANEXO 5
M
e
t
o
d
o
l
o
g
i
a
Regulação Assistencial 6
Definição
Regulação é a introdução de mecanismos de or-
denação das práticas de assistência no SUS. Trata-
se de um instrumento ordenador, orientador e
definidor da atenção à saúde, fazendo-o de forma
qualificada e integrada, com base no interesse
social e coletivo.
Operacionalização
A regulação é de responsabilidade do gestor da saúde, reforçando o princípio do comando único.
Os municípios em Gestão Plena do Sistema Municipal têm sob sua responsabilidade a regulação de
R
todos os serviços localizados em seu território. Nos demais municípios, a regulação da média com-
plexidade deve ser responsabilidade do gestor municipal, na alta complexidade esta pode ser parti- e
lhada com o gestor estadual.
Central de Regulação
g
A Central de Regulação consiste na estrutura que operacionaliza as ações da regulação assistencial,
compreende toda a ação meio do processo regulatório, ou seja, recebe as solicitações de atendi-
mento, avalia, autoriza e/ou regula previamente os procedimentos e agenda, garantindo assim o
u
atendimento aos usuários do SUS.
As autorizações são realizadas por equipe de autorizadores, já as regulações são realizadas por mé-
l
dicos reguladores, orientados por protocolos, respeitando prioridades, critérios clínicos de necessi-
dade dos usuários, e disponibilidade de oferta, visando garantir a integralidade e eqüidade do aten-
dimento à saúde em todos os níveis, o acesso ordenado e ágil aos recursos assistenciais necessários
a
para cada demanda, com critérios pactuados e transparentes, respeitando os princípios de regiona-
lização e hierarquização. ç
1. Central de Regulação de Consultas e Exames – Regula as consultas e exames ambulatoriais;
2. Central de Regulação de Urgência – Regula o atendimento pré-hospitalar de urgência;
ã
3. Central de Regulação de Internação/Leitos – Regula as internações hospitalares eletivas e ur-
gência e emergência;
4. Central de Regulação de Alta Complexidade – Regula os procedimentos de Alta Complexida-
o
de.
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Complexo Regulador
Complexo Regulador é uma estratégia da Regulação Assistencial; consiste na articulação e integra-
ção das Centrais de Regulação/ Unidades operacionais, utilizando para tanto protocolos assistenci-
ais, sistema informatizado, ações de controle, avaliação, auditoria, programação e regionalização,
considerando linhas de cuidado e redes de atenção, garantindo assim a referência e contra referên-
cia.
Os Complexos Reguladores podem ter abrangência municipal, micro ou macrorregional, estadual ou
nacional, devendo essa abrangência e respectiva gestão ser pactuada entre as três esferas de ges-
tão do SUS.
Todos os municípios devem organizar a Regulação do Acesso dentro das diretrizes da Política Esta-
dual de Regulação, porém nem todos necessitam estruturar Complexos Reguladores, podendo pos-
R
suir apenas alguma(s) das unidades operacionais.
A infra-estrutura física e o quantitativo de recursos humanos que compõe um Complexo Regulador e
devem ser proporcionais às ações regulatórias que serão realizadas, dependendo da necessidade
local, não havendo, portanto, indicação inflexível de necessidades nesse sentido.
g
Objetivos
→ Oferecer a melhor alternativa assistencial para a demanda do usuário, considerando a disponibi-
lidade assistencial;
u
→Organizar e garantir o acesso da população as ações e serviços de saúde em tempo oportuno, de
forma ordenada e equânime; l
→ Organizar a oferta de ações e serviços de saúde e adequá-las às necessidades demandadas pela
população;
→ Otimizar a utilização dos recursos disponíveis;
a
→ Fornecer subsídios aos processos de planejamento, controle e avaliação;
→ Fornecer subsídios para o processo de Programação Pactuada e Integrada (PPI).
Para alcançar esses objetivos é necessário implantar/implementar algumas ações como:
ç
→ Definição da estratégia de regionalização, visando garantir uma rede assistencial regionalizada e
hierarquizada, através do Plano Diretor de Regionalização (PDR) e da Programação Pactuada e Inte- ã
grada (PPI);
→ Definição das interfaces da regulação com planejamento, programação, controle e avaliação,
através do Plano Diretor de Controle, Regulação e Avaliação (PDCRA);
o
→ Avaliação das necessidades de saúde, planejamento e programação, englobando aspectos epide-
miológicos e logísticos, tais como recursos humanos, materiais, financeiros e informacionais, neces-
sários às áreas administrativas e assistenciais, para que sejam atendidas as necessidades da popula-
ção;
→ Delegação e fortalecimento da autoridade ao agente regulador para exercer a responsabilidade
sobre a regulação, com base em protocolos clínicos e operacionais.
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Prestadores de serviços
A Regulação implica no estabelecimento de regras claras de obrigações e deveres, que se fortale-
cem através da assinatura de contratos de prestação de serviços, criando mecanismos de responsa-
bilização e se adequando à legislação vigente em relação à compra de serviços por parte do poder
público.
O processo de compra de serviços na rede privada deve se pautar pelo interesse público e pelas
necessidades assistenciais.
A celebração de contratos com os prestadores de serviço privados é um dos pontos fundamentais
para operacionalização do processo regulatório.
Aos prestadores cabe manter o cadastro do estabelecimento e respectivos profissionais atualizados,
disponibilizar agendas e leitos para as Centrais de Regulação, garantir o acesso conforme pactua-
R
ção, alimentar os sistemas de informação que ficarem sob sua responsabilidade.
e
Referências intermunicipais
A regulação das referências intermunicipais será subsidiada pelo processo de Programação Pactua-
da e Integrada (PPI) e pelo Plano Diretor de Regionalização (PDR). É coordenada pelo gestor estadu-
g
al, de forma a reforçar e acompanhar o cumprimento das metas pactuadas e a organização da rede
assistencial, com o objetivo de garantir o acesso equânime e ordenado. u
Através da regulação, são monitorados pontos de desajuste sistemático entre a demanda efetiva
dos usuários e a oferta pactuada entre os gestores municipais, retroalimentando a PPI e fornecendo
subsídios para a elaboração do Plano Diretor de Investimento (PDI).
l
São geradas informações sobre a produção de serviços e a procedência dos usuários, permitindo
monitorar o cumprimento dos termos de garantia de acesso. a
Sistemas Relacionados
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES): é o instrumento de levantamento de in-
formações acuradas e atualizadas sobre a estrutura das unidades prestadoras de serviço ao SUS,
ç
gerando um banco de dados nacional, imprescindível não só para um gerenciamento eficaz e efici-
ente dos sistemas de informação em saúde, mas para as funções de planejamento estratégico e ã
operacional da assistência;
Sistema de Programação Pactuada e Integrada (SISPPI): Ferramenta desenvolvida para auxiliar os
gestores na alocação e distribuição de recursos destinados ao custeio da assistência à saúde, delimi-
o
tando os recursos para população própria e para população referenciada, garantindo o acesso dos
usuários e as condições para que a regionalização desenhada pelo PDR se efetive.
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P
A Regulação representa uma importante ferramenta de gestão
que qualifica a gestão, contribuindo para a garantia da integralida-
de e da equidade da atenção.
o
Com o objetivo de estruturar ações de regulação, no âmbito do
Estado da Bahia, visando aprimoramento e integração dos proces-
sos de trabalho; fortalecer instrumentos de gestão do SUS que
l
garantem a organização das redes e fluxos assistenciais, fortalecer
processo de regionalização, hierarquização e integração das a-
í
ções e serviços de saúde a Secretaria Estadual da Saúde através da
SUREGS DIREG instituiu a Política Estadual de Regulação do SUS
através da Portaria nº 1.080 de 02 de agosto de 2011.
t
A Política trata das diretrizes e princípios definidores da Regulação
Estadual. Aborda como eixos principais: processos de trabalho e i
fluxos (operacionais e de comunicação) nas esferas estadual e mu-
nicipal, financiamento e transporte.
A operacionalização da Política é definida no Plano de Regulação da Assistência e o Manual de Im-
c
plantação dos Complexos de Regulação, ambos elaborados e consensuados entre a Secretaria Esta-
dual da Saúde - SESAB e o Conselho de Secretários Municipais de Saúde - COSEMS.
É necessária a sistematização de um processo contínuo de acompanhamento e avaliação da imple-
a
mentação desta Política. Esse processo exigirá a definição de metodologia, parâmetros e indicado-
res específicos para a avaliação da Política. Grande parte das informações referentes ao processo de
acompanhamento e avaliação deverá ser produzida nos Complexos Reguladores e no interior das
várias unidades assistenciais de saúde que operacionalizarão esta Política Estadual.
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a
n
o
Central Estadual de Regulação — CER 11
→ Neurocirurgia, R
→ Cirurgia Cardiovascular,
→ Cirurgia Bariátrica,
→ Oncologia,
e
→ Ortotrauma
→ Cirurgia de Epilepsia.
g
Os usuários que necessitam de assistência em outros estados, são encaminhados através do Trata-
u
mento Fora do Domicílio – TFD Estadual. l
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Organograma da CER
C
Coordenação
Técnica da
CER
Núcleo de
Judicialização
NJ e
Coordenação
Administrativa
Coordenação
Médica
Coordenação
do CRCA
Coordenação
do CERAC
Coordenação
dos sistemas
de informação
e informática
Coordenação
do NAC
Coordenação
de Educação
Permanente
n
NEC
Coordenação
Coordenação
do RH
Coordenação
de Enfermagem
Assessoria
CRCA
t
de Frota TIH
Coordenação
Núcleo de
Coordenação
Educação
r
Saúde do Permanente
Trabalhador
a
A CER utiliza 02 sistemas informatizados de regulação, o SUREM e o SISREG II, este último em fase
de migração para o SISREG III, sistema oficialmente adotado pelo Estado para operacionalização da l
Regulação Assistencial.
Através do SUREM é efetuada a regulação da Urgência e Emergência. Este sistema foi desenvolvido
pela gestão estadual, apresenta funcionalidades como classificação de risco (baseada em protocolos
internacionais), conformação de fila de espera e relatórios gerenciais. A versão web do SUREM, vem d
sendo disponibilizada para os municípios requisitantes. O SISREG II (DATASUS/MS), permite classifi-
cação de risco, é utilizado para realização do processo autorizativo de internações hospitalares e e
gera numeração de AIH.
Para efetuar uma solicitação de regulação a CER é necessário encaminhar a solicitação contendo
relatório médico, o qual deve ser atualizado diariamente, contendo as informações mais importan-
tes da história e evolução clínica do paciente, dados vitais, exame físico e resultado de exames re-
centes, não esquecendo que estas informações estão discriminadas nos protocolos de regulação de
R
cada especialidade, e já aprovados.
A qualificação do processo regulatório é obtida através da apropriação de ferramentas que otimi-
e
zam a regulação tais como Programação Pactuada e Integrada - PPI, Plano Diretor de Regionalização
- PDR, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES, Contratos, Ficha de Programação
g
Orçamentária - FPO, TABWIN, Protocolos, relatório médico completo e atualizado, conhecimento
técnico, capacitação constante dos atores envolvidos, conhecimento das rotinas dos serviços.
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13
Com
Unidade Hospitalar do município de referência
a
Resolutividade
Central Estadual
Central Microrregional Sem resolutividade
l
Central Macrorregional
ou
Interestadual
d
e
Efetua Internamento /
Procedimento
Unidade Hospitalar de maior complexidade
seguindo a lógica do acesso
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o
Protocolos 14
Os Protocolos de Regulação são instrumentos utilizados para orientar o acesso de forma organiza-
da, hierarquizada, criteriosa e transparente.
Permitem estabelecer critérios de classificação de risco, nos casos em que a oferta é maior que a
demanda, padronizar as solicitações para internações e estabelecer fluxo de solicitação para as uni-
dades executantes dos serviços
A SESAB identificou a necessidade de estabelecer Protocolos de Regulação do Acesso para atendi-
mento nas diversas especialidades, a fim de otimizar a utilização dos leitos SUS existentes no Esta-
do.
Para tal, a DIREG elaborou protocolos que foram
submetidos à consulta pública e publicados em
P
portaria (UTI e Materno Infantil).
Os protocolos trazem informações detalhadas r
sobre como proceder quanto ao diagnóstico, soli-
citação e acompanhamento do acesso dos usuá-
rios ao SUS. São bases técnico-científicas consoli-
o
t
dadas e internacionalmente adotadas. Trazem
informações que vão desde a caracterização da
doença aos critérios de inclusão com priorização dos casos (qualificação do acesso) ou exclusão de
pacientes no respectivo protocolo.
As portarias dos protocolos de cardiologia, nefrologia e ortopedia ainda serão publicadas. o
Os Protocolos de UTI e Materno Infantil foram instituídos pelas portarias estaduais nº 1680 /2010 e
1681/2010, respectivamente e estão sendo divulgados junto ao Conselho de Secretários Municipais
de Saúde - COSEMS, 28 Colegiados de Gestão Microrregionais – CGMR, Secretarias Municipais de
c
Saúde e Unidades de Saúde da capital do Estado (Salvador), além do Ministério Público – MP/
GESAU (Grupo de Atuação Especial em Defesa da Saúde) para que sejam efetivamente utilizados no
âmbito do Estado.
o
O material de apoio a este tema encontra-se no ANEXO 9.
l
o
s
Tratamento Fora do Município —TFD 15
a. Fluxos de regulação
b. Transporte
c. Financiamento
d. Responsabilidades gestoras
e. Todas acima
5. Quais os instrumentos de Regulação, Controle e Avaliação devem ser trabalhados para im-
plantação dos processos de trabalho de Regulação?
a. Ambulatorial e APAC
b. Ambulatorial, APAC e Hospitalar
c. APAC e Hospitalar
d.Ambulatorial e Hospitalar
e. Apenas Ambulatorial
10. O Tratamento Fora do Domicílio - TFD Estadual deverá ser autorizado para:
11. Como devem ser prestadas as informações necessárias ao TFD para cálculo de diárias
subseqüentes?
a. Tickets de embarque (ida e volta) da viagem realizada
b. Relatório em papel timbrado da Unidade Executante do tratamento, com data e
assinatura do profissional responsável, identificando período ambulatorial e período
de internamento
c. Contato telefônico ou e-mail do próprio usuário relatando datas de atendimento
d. Declaração da casa de apoio, pousada ou hotel em que o paciente e acompanhante
ficam hospedados
e. Todas as alternativas anteriores
a. Alterações só poderão ser feitas quando da formalização de uma nova PPI estadual
b. Alterações pontuais poderão ser feitas a qualquer tempo através de negociação no
CGMR/CIR e aprovação na CIB
c. Solicitações de revisão deverão ser encaminhadas a Diretoria de Regulação
d. Solicitações de revisão deverão ser encaminhadas a Diretoria de Programação
e. As respostas b e d estão corretas
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3. Que instituição deveria ser responsável, e de que forma, pelo transporte intermuni-
cipal, micro e macrorregional para pacientes críticos?
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SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA
Superintendência de Gestão dos Sistemas e Regulação da Atenção à Saúde 24
Diretoria de Regulação da Assistência à Saúde
Tema: Regulação
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SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA
Superintendência de Gestão dos Sistemas e Regulação da Atenção à Saúde 25
Diretoria de Regulação da Assistência à Saúde
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SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA
Superintendência de Gestão dos Sistemas e Regulação da Atenção à Saúde 26
Diretoria de Regulação da Assistência à Saúde
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SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA
Superintendência de Gestão dos Sistemas e Regulação da Atenção à Saúde 27
Diretoria de Regulação da Assistência à Saúde
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SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA
Superintendência de Gestão dos Sistemas e Regulação da Atenção à Saúde 28
Diretoria de Regulação da Assistência à Saúde
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Anexo 3 29
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Anexo 4
ATIVIDADE EM GRUPO
Sr. João, 56 anos, sexo masculino, viúvo, morador da zona rural do município de Mata
Grande, com aproximadamente 45.000 habitantes, em gestão plena da atenção básica
com cobertura de PSF de 45% e PACS 25 %, totalizando 70% da área coberta. Possui uma
rede de: 9 USF, 2 UBS, 1 Hospital Municipal com Pronto Atendimento, 3 unidades contra-
tualizadas que ofertam: consultas em algumas especialidades, RX, Ultrassonografia e ECG.
Os outros serviços são pactuados e referenciados para os municípios Porto Estrela e Beira
Rio, Pólo de Micro e Macrorregião, respectivamente.
É cadastrado como usuário SUS, possui história de diabetes mellitus e hipertensão arterial
e como na área onde ele reside não há cobertura de Unidade de Saúde da Família, é ca-
dastrado no programa Hiperdia na Unidade Básica de Saúde, que fica a 20 Km da sua resi-
dência.
No dia 02/04 sente-se mal, com dores na cabeça, falta de ar e sensação de formigamento
no membro superior. Procura uma UBS e chegando lá, a técnica de enfermagem faz dosa-
gem de glicemia e percebe alteração, porém informa que o médico já fez os atendimentos
e não se encontra mais na unidade. Dirige-se então ao hospital municipal onde recebe o
primeiro atendimento, permanecendo por 12 horas em observação, sendo liberado, por-
tando solicitação para consultas especializadas em cardiologia e endocrinologia. É orienta-
do a procurar o setor de marcação de consultas da Secretaria Municipal de Saúde, para
agendamento.
Por ser feriado, a Secretaria estava fechada durante os 3 dias que se seguiram, período no
qual sente pouca melhora.
Após o quarto dia, sai cedo de casa, chegando ao setor de marcação, às 06h30min para
tentar o agendamento, mas já encontra cerca de 40 pessoas aguardando na fila. Na sua
vez de ser atendido, é informado pelo funcionário do Setor, que não é informatizado, que:
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1. Não há mais vaga durante o mês de abril para consulta em cardiologia, devendo retor-
nar no mês seguinte,
Assim Sr. João segue para tentar sua consulta no município de Castelo. Na Secretaria Mu-
nicipal de Saúde informa não possuir cartão SUS e com o falso comprovante de endereço
consegue a confecção de outro cartão.
Na data agendada ele segue para o município de Castelo, onde é atendido pelo cardiolo-
gista, que solicita exames complementares. Antes de conseguir realizar os exames solicita-
dos Sr. João tem o seu quadro agravado e é novamente atendido no Hospital Municipal de
Mata Grande. Desta vez é internado, porém como o hospital não tem resolutividade para
o caso, o plantonista faz contato com o hospital do município pólo de macrorregião que
informa não ter perfil para atendimento do caso. Sr. João apresenta grande piora com
choque cetoacidótico e insuficiência cardiovascular necessitando de medidas de suporte
avançado de vida, tais como: hidratação venosa, drogas vasoativas, intubação endotraque-
al e ventilação mecânica. Após realização desses procedimentos e estabilização do pacien-
te é solicitada à Central Estadual de Regulação transferência para UTI. Sr. João evolui com
insuficiência renal aguda necessitando de hemodiálise.
Como não há vagas em UTI na rede, o paciente só é regulado 04 dias depois. Admitido em
UTI de hospital da capital, o paciente é submetido a sessões de hemodiálise, porém evolui
para óbito em 48 horas.
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Anexo 5
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE EVENTO
Esta avaliação objetiva colher opiniões e sugestões dos participantes a fim de aprimorar os
próximos eventos realizados. Não é necessário identificar-se.
Evento: Oficina de Regulação
Data: XX/XX/XX
1.Com que antecedência soube da realização do evento?
( ) Mais de 3 semanas
( ) 2 a 3 semanas
( ) 1 a 2 semanas
Programação do Evento.
Local de realização do evento.
Organização do Evento.
Duração do Evento.
Temas abordados.
Conhecimento dos palestrantes em relação aos te-
mas abordados.
Qualidade do material utilizado nas apresentações
(áudio visual)
Coffee Break
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12. Que temas trabalhados gostaria que fossem tratados de modo mais aprofundado?
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Anexos 6
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39
40
41
42
43
Anexos 7
44
Central de Regulação
de Urgência /
Emergência
Art. 10 e 11
Art. 10
A porta de entrada para serviços de MAC que não de
U/E, deve ser AB, organizada por linha de cuidado,
utilizando protocolos definidos pelo MS, SESAB e
SMS.
Art. 11
Todos municípios deverão organizar uma AB
resolutiva e integrada com demais níveis de
assistência.
45
46
Anexos 8
47
Anexos 8
ORGANOGRAMA CER
Coordenação Núcleo de
Técnica da Judicialização
CER NJ
Coordenação Coordenação
Núcleo de Educação
Saúde do Permanente
Trabalhador
48
49
50
51
Anexos 9
52
53
54
55
56
Anexos 10
57
PROGRAMAÇÃO
63
MÓDULO DE REGULAÇÃO
Módulo de Regulação
DIREG
Diretoria de Regulação