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Conteúdo

Introdução 3

Metodologia para oficina de capacitação 4

Regulação Assistencial 6

Política e Plano Estadual de Regulação 10

Central Estadual de Regulação CER 11

Protocolos de Regulação 14

Tratamento Fora do Domicílio TFD 15

Sistema de Regulação SISREG III 16


Anexos
Anexo 1 Anexo 8
Anexo 2 Anexo 9
Anexo 3 Anexo 10
Anexo 4 Anexo 11
Anexo 5 Anexo 12
Anexo 6 Anexo 13
Anexo 7
2
Introdução 3

O presente material foi elaborado com o objetivo de subsidiar as ações de Educação Perma-
nente na área de Regulação, que tenham como público alvo os gestores municipais e técnicos da
área. Trata temas relevantes e pertinentes aos processos de trabalho que estruturam e fortalecem
a Regulação, Controle e Avaliação.

Apresenta uma proposta metodológica para realização de oficinas de capacitação, utilizan-


do o conteúdo já elaborado, podendo sofrer adequação de modo a ser utilizado também em reuni-
ões e visitas técnicas.

Pretende contribuir para a transformação do potencial humano dos trabalhadores, em re-


I
cursos humanos qualificados. É de profunda relevância para a consolidação do SUS.
n
t
r
o
d
u
ç
ã
o
Metodologia para Oficina de Capacitação 4

Os processos de Educação Permanente, voltados


para a formação e o desenvolvimento de gestores
e trabalhadores do SUS, devem ser capazes de
contribuir para a transformação das práticas e
organização dos serviços, através da identificação
de problemas cotidianos e construção de solu-
ções.
Em um ambiente onde os dados e informações M
fluem em grande volume, é necessário adotar
métodos que favoreçam a sua transformação em
conhecimento, considerando este como fruto do processo de ensino-aprendizagem.
e
A adoção de uma metodologia que fomenta a participação ativa no processo, permitindo discussão
dos temas, integração de idéias novas com antigas e revisão da própria experiência dos participan-
tes, permite o reconhecimento direto da relevância daquilo que está sendo aprendido para sua situ-
t
ação pessoal ou profissional, aumentando a capacidade de absorção e construção do conhecimen-
to. o
A metodologia proposta prevê a aplicação de um pré-teste, com identificação nominal, composto
por 20 questões( ANEXO 1) objetivas que abrangem todos os temas que serão abordados, a fim de
identificar o nível de conhecimento prévio dos participantes. O tempo previsto para realização des-
d
ta atividade é de 30 minutos . Os resultados são tabulados para posterior análise. Para fomentar o
envolvimento e interação, dos participantes , cada um dos temas é discutido, antes da respectiva
palestra, com base em 03 questionamentos que estimulam a discussão e reflexão. ANEXO 2
o
Os participantes são divididos em grupos (mínimo de 3 e máximo de 6 pessoas) onde discutem as l
questões referentes ao tema.
Um membro do grupo é eleito para a relatoria das conclusões.
Um grupo, voluntário ou indicado, relata e os demais se manifestam complementarmente, concor-
o
dando ou não com o exposto.
O tempo para discussão e apresentação por parte dos grupos é de 30 minutos, antes de cada pales-
tra.
g
Após as apresentações dos grupos, o palestrante faz a sua apresentação, já com a percepção do
grau de conhecimento do grupo sobre o tema em pauta.
i
Fazem parte da programação das oficinas apresentações das Diretorias de Controle das Ações e Ser-
viços de Saúde - DICON, Programação e Desenvolvimento da Gestão Regionalizada - DIPRO e Direto-
ria da Atenção Básica – DAB, além de apresentação dos municípios de maior porte da região, con-
a
forme proposto pela DIREG. ANEXO 3
Como última atividade, é apresentado um caso fictício que trata do trânsito de um usuário no Siste-
ma Único de Saúde - SUS. Em grupos, é feita a análise do caso (suas conformidades e distorções) e
posterior discussão em plenária, para o que são destinados 20 minutos. ANEXO 4
5

Ao final das palestras é aplicado um pós-teste, composto pelas mesmas 20 questões iniciais, a fim
de possibilitar a identificação do nível de alteração de conhecimento dos participantes. São dados
30 minutos para as respostas. Após a tabulação é feito o comparativo do resultado obtido ao final
com o resultado obtido no pré-teste.
Ao final do evento é aplicado um questionário de avaliação geral a fim de medir a satisfação dos
participantes e coletar sugestões para a melhoria de eventos futuros. ANEXO 5

M
e
t
o
d
o
l
o
g
i
a
Regulação Assistencial 6

Definição
Regulação é a introdução de mecanismos de or-
denação das práticas de assistência no SUS. Trata-
se de um instrumento ordenador, orientador e
definidor da atenção à saúde, fazendo-o de forma
qualificada e integrada, com base no interesse
social e coletivo.

Operacionalização
A regulação é de responsabilidade do gestor da saúde, reforçando o princípio do comando único.
Os municípios em Gestão Plena do Sistema Municipal têm sob sua responsabilidade a regulação de
R
todos os serviços localizados em seu território. Nos demais municípios, a regulação da média com-
plexidade deve ser responsabilidade do gestor municipal, na alta complexidade esta pode ser parti- e
lhada com o gestor estadual.

Central de Regulação
g
A Central de Regulação consiste na estrutura que operacionaliza as ações da regulação assistencial,
compreende toda a ação meio do processo regulatório, ou seja, recebe as solicitações de atendi-
mento, avalia, autoriza e/ou regula previamente os procedimentos e agenda, garantindo assim o
u
atendimento aos usuários do SUS.
As autorizações são realizadas por equipe de autorizadores, já as regulações são realizadas por mé-
l
dicos reguladores, orientados por protocolos, respeitando prioridades, critérios clínicos de necessi-
dade dos usuários, e disponibilidade de oferta, visando garantir a integralidade e eqüidade do aten-
dimento à saúde em todos os níveis, o acesso ordenado e ágil aos recursos assistenciais necessários
a
para cada demanda, com critérios pactuados e transparentes, respeitando os princípios de regiona-
lização e hierarquização. ç
1. Central de Regulação de Consultas e Exames – Regula as consultas e exames ambulatoriais;
2. Central de Regulação de Urgência – Regula o atendimento pré-hospitalar de urgência;
ã
3. Central de Regulação de Internação/Leitos – Regula as internações hospitalares eletivas e ur-
gência e emergência;
4. Central de Regulação de Alta Complexidade – Regula os procedimentos de Alta Complexida-
o
de.
7

Complexo Regulador
Complexo Regulador é uma estratégia da Regulação Assistencial; consiste na articulação e integra-
ção das Centrais de Regulação/ Unidades operacionais, utilizando para tanto protocolos assistenci-
ais, sistema informatizado, ações de controle, avaliação, auditoria, programação e regionalização,
considerando linhas de cuidado e redes de atenção, garantindo assim a referência e contra referên-
cia.
Os Complexos Reguladores podem ter abrangência municipal, micro ou macrorregional, estadual ou
nacional, devendo essa abrangência e respectiva gestão ser pactuada entre as três esferas de ges-
tão do SUS.
Todos os municípios devem organizar a Regulação do Acesso dentro das diretrizes da Política Esta-
dual de Regulação, porém nem todos necessitam estruturar Complexos Reguladores, podendo pos-
R
suir apenas alguma(s) das unidades operacionais.
A infra-estrutura física e o quantitativo de recursos humanos que compõe um Complexo Regulador e
devem ser proporcionais às ações regulatórias que serão realizadas, dependendo da necessidade
local, não havendo, portanto, indicação inflexível de necessidades nesse sentido.
g
Objetivos
→ Oferecer a melhor alternativa assistencial para a demanda do usuário, considerando a disponibi-
lidade assistencial;
u
→Organizar e garantir o acesso da população as ações e serviços de saúde em tempo oportuno, de
forma ordenada e equânime; l
→ Organizar a oferta de ações e serviços de saúde e adequá-las às necessidades demandadas pela
população;
→ Otimizar a utilização dos recursos disponíveis;
a
→ Fornecer subsídios aos processos de planejamento, controle e avaliação;
→ Fornecer subsídios para o processo de Programação Pactuada e Integrada (PPI).
Para alcançar esses objetivos é necessário implantar/implementar algumas ações como:
ç
→ Definição da estratégia de regionalização, visando garantir uma rede assistencial regionalizada e
hierarquizada, através do Plano Diretor de Regionalização (PDR) e da Programação Pactuada e Inte- ã
grada (PPI);
→ Definição das interfaces da regulação com planejamento, programação, controle e avaliação,
através do Plano Diretor de Controle, Regulação e Avaliação (PDCRA);
o
→ Avaliação das necessidades de saúde, planejamento e programação, englobando aspectos epide-
miológicos e logísticos, tais como recursos humanos, materiais, financeiros e informacionais, neces-
sários às áreas administrativas e assistenciais, para que sejam atendidas as necessidades da popula-
ção;
→ Delegação e fortalecimento da autoridade ao agente regulador para exercer a responsabilidade
sobre a regulação, com base em protocolos clínicos e operacionais.
8

Prestadores de serviços
A Regulação implica no estabelecimento de regras claras de obrigações e deveres, que se fortale-
cem através da assinatura de contratos de prestação de serviços, criando mecanismos de responsa-
bilização e se adequando à legislação vigente em relação à compra de serviços por parte do poder
público.
O processo de compra de serviços na rede privada deve se pautar pelo interesse público e pelas
necessidades assistenciais.
A celebração de contratos com os prestadores de serviço privados é um dos pontos fundamentais
para operacionalização do processo regulatório.
Aos prestadores cabe manter o cadastro do estabelecimento e respectivos profissionais atualizados,
disponibilizar agendas e leitos para as Centrais de Regulação, garantir o acesso conforme pactua-
R
ção, alimentar os sistemas de informação que ficarem sob sua responsabilidade.
e
Referências intermunicipais
A regulação das referências intermunicipais será subsidiada pelo processo de Programação Pactua-
da e Integrada (PPI) e pelo Plano Diretor de Regionalização (PDR). É coordenada pelo gestor estadu-
g
al, de forma a reforçar e acompanhar o cumprimento das metas pactuadas e a organização da rede
assistencial, com o objetivo de garantir o acesso equânime e ordenado. u
Através da regulação, são monitorados pontos de desajuste sistemático entre a demanda efetiva
dos usuários e a oferta pactuada entre os gestores municipais, retroalimentando a PPI e fornecendo
subsídios para a elaboração do Plano Diretor de Investimento (PDI).
l
São geradas informações sobre a produção de serviços e a procedência dos usuários, permitindo
monitorar o cumprimento dos termos de garantia de acesso. a
Sistemas Relacionados
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES): é o instrumento de levantamento de in-
formações acuradas e atualizadas sobre a estrutura das unidades prestadoras de serviço ao SUS,
ç
gerando um banco de dados nacional, imprescindível não só para um gerenciamento eficaz e efici-
ente dos sistemas de informação em saúde, mas para as funções de planejamento estratégico e ã
operacional da assistência;
Sistema de Programação Pactuada e Integrada (SISPPI): Ferramenta desenvolvida para auxiliar os
gestores na alocação e distribuição de recursos destinados ao custeio da assistência à saúde, delimi-
o
tando os recursos para população própria e para população referenciada, garantindo o acesso dos
usuários e as condições para que a regionalização desenhada pelo PDR se efetive.
9

Dificuldades da Regulação na garantia do acesso aos serviços de saúde


→ As vagas hospitalares costumam ser preenchidas sem considerar a gravidade do estado de saúde
do paciente;
→ Profissionais de saúde reservam leitos com base na influência pessoal;
Estabelecimentos de saúde passam a recusar pacientes do SUS repentinamente;
→ Municípios de referência recebem pacientes de outros municípios, comprometendo o seu orça-
mento e a capacidade de atender sua própria população;
→ Os serviços de marcação de consultas e exames são ineficientes para atender a demanda;
→ A população sobrecarrega os serviços de atendimento dos prontos-socorros com casos não ur-
gentes, em virtude das dificuldades de acesso ao sistema de saúde; R
→ Os pacientes são encaminhados de modo assistemático.
Para resolver tais problemas, é necessário instituir a Regulação Assistencial como função de gestão,
que possibilitará introduzir mecanismos de ordenação das práticas de assistência à saúde no SUS.
e
O material de apoio a este tema encontra-se no ANEXO 6. g
u
l
a
ç
ã
o
Política e Plano Estadual de Regulação 10

P
A Regulação representa uma importante ferramenta de gestão
que qualifica a gestão, contribuindo para a garantia da integralida-
de e da equidade da atenção.
o
Com o objetivo de estruturar ações de regulação, no âmbito do
Estado da Bahia, visando aprimoramento e integração dos proces-
sos de trabalho; fortalecer instrumentos de gestão do SUS que
l
garantem a organização das redes e fluxos assistenciais, fortalecer
processo de regionalização, hierarquização e integração das a-
í
ções e serviços de saúde a Secretaria Estadual da Saúde através da
SUREGS DIREG instituiu a Política Estadual de Regulação do SUS
através da Portaria nº 1.080 de 02 de agosto de 2011.
t
A Política trata das diretrizes e princípios definidores da Regulação
Estadual. Aborda como eixos principais: processos de trabalho e i
fluxos (operacionais e de comunicação) nas esferas estadual e mu-
nicipal, financiamento e transporte.
A operacionalização da Política é definida no Plano de Regulação da Assistência e o Manual de Im-
c
plantação dos Complexos de Regulação, ambos elaborados e consensuados entre a Secretaria Esta-
dual da Saúde - SESAB e o Conselho de Secretários Municipais de Saúde - COSEMS.
É necessária a sistematização de um processo contínuo de acompanhamento e avaliação da imple-
a
mentação desta Política. Esse processo exigirá a definição de metodologia, parâmetros e indicado-
res específicos para a avaliação da Política. Grande parte das informações referentes ao processo de
acompanhamento e avaliação deverá ser produzida nos Complexos Reguladores e no interior das
várias unidades assistenciais de saúde que operacionalizarão esta Política Estadual.

O material de apoio a este tema encontra-se no ANEXO 7.


e

P
l
a
n
o
Central Estadual de Regulação — CER 11

Central Estadual de Regulação - CER C


A Central Estadual de Regulação – CER é a unidade operacional da Regulação Assistencial do Estado e
da Bahia. De acordo com a Política Estadual de Regulação (Portaria Estadual nº. 1080 de 02/08/11)
tem o papel de monitorar os processos de referência e contra-referência intermacrorregionais, in- n
tervindo quando necessário; articular as referências e contra-referências intermacrorregionais; re-
gular os procedimentos de Alta Complexidade, através da Central Estadual de Regulação da Alta t
Complexidade – CERAC; regular os prestadores de serviços nos municípios sob gestão estadual. En-
tretanto, por conta de algumas dificuldades que fogem à governabilidade da Central, em especial as r
inerentes a um processo no qual atuam múltiplos atores com interesses distintos, a operacionaliza-
ção da mesma ainda difere do idealizado. a
Atualmente a CER regula: l
→ Urgência e Emergência inter-hospitalar a nível municipal – Salvador e de alguns outros municí-
pios do Estado,
→ Leitos do Município de Salvador,
→ Exames e procedimentos ambulatoriais (Angiografia Cerebral, Arteriografia, Angioressonância,
Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica - CPRE, Oxigenoterapia Hiperbárica e Ressonância
Magnética), d
→ Regulação hospitalar dos procedimentos de Cirurgia Ortopédica Simples, Descompressão Cervi-
cal e Tóraco-lombar, DVE, Embolização de Aneurisma Cerebral, Cateterismo Cardíaco, Angioplastia e
e Implante de Marcapasso,
A Alta Complexidade, através da Central Estadual da Alta Complexidade - CERAC:

→ Neurocirurgia, R
→ Cirurgia Cardiovascular,
→ Cirurgia Bariátrica,
→ Oncologia,
e
→ Ortotrauma
→ Cirurgia de Epilepsia.
g
Os usuários que necessitam de assistência em outros estados, são encaminhados através do Trata-
u
mento Fora do Domicílio – TFD Estadual. l
a
ç
ã
o
12

Organograma da CER
C
Coordenação
Técnica da
CER
Núcleo de
Judicialização
NJ e
Coordenação
Administrativa
Coordenação
Médica
Coordenação
do CRCA
Coordenação
do CERAC
Coordenação
dos sistemas
de informação
e informática
Coordenação
do NAC
Coordenação
de Educação
Permanente
n
NEC

Coordenação
Coordenação
do RH
Coordenação
de Enfermagem
Assessoria
CRCA
t
de Frota TIH

Coordenação
Núcleo de
Coordenação
Educação
r
Saúde do Permanente
Trabalhador

a
A CER utiliza 02 sistemas informatizados de regulação, o SUREM e o SISREG II, este último em fase
de migração para o SISREG III, sistema oficialmente adotado pelo Estado para operacionalização da l
Regulação Assistencial.
Através do SUREM é efetuada a regulação da Urgência e Emergência. Este sistema foi desenvolvido
pela gestão estadual, apresenta funcionalidades como classificação de risco (baseada em protocolos
internacionais), conformação de fila de espera e relatórios gerenciais. A versão web do SUREM, vem d
sendo disponibilizada para os municípios requisitantes. O SISREG II (DATASUS/MS), permite classifi-
cação de risco, é utilizado para realização do processo autorizativo de internações hospitalares e e
gera numeração de AIH.
Para efetuar uma solicitação de regulação a CER é necessário encaminhar a solicitação contendo
relatório médico, o qual deve ser atualizado diariamente, contendo as informações mais importan-
tes da história e evolução clínica do paciente, dados vitais, exame físico e resultado de exames re-
centes, não esquecendo que estas informações estão discriminadas nos protocolos de regulação de
R
cada especialidade, e já aprovados.
A qualificação do processo regulatório é obtida através da apropriação de ferramentas que otimi-
e
zam a regulação tais como Programação Pactuada e Integrada - PPI, Plano Diretor de Regionalização
- PDR, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES, Contratos, Ficha de Programação
g
Orçamentária - FPO, TABWIN, Protocolos, relatório médico completo e atualizado, conhecimento
técnico, capacitação constante dos atores envolvidos, conhecimento das rotinas dos serviços.
u
l
a
ç
ã
o
13

FLUXO DO SISTEMA DE REGULAÇÃO


C
e
n
Portas de Entrada

PA/UPA PSF SAMU


t
r
Sem resolutividade

Com
Unidade Hospitalar do município de referência
a
Resolutividade

Central Estadual
Central Microrregional Sem resolutividade
l
Central Macrorregional
ou
Interestadual
d
e
Efetua Internamento /
Procedimento
Unidade Hospitalar de maior complexidade
seguindo a lógica do acesso

R
e
g
u
l
a
ç
ã
o
Protocolos 14

Os Protocolos de Regulação são instrumentos utilizados para orientar o acesso de forma organiza-
da, hierarquizada, criteriosa e transparente.
Permitem estabelecer critérios de classificação de risco, nos casos em que a oferta é maior que a
demanda, padronizar as solicitações para internações e estabelecer fluxo de solicitação para as uni-
dades executantes dos serviços
A SESAB identificou a necessidade de estabelecer Protocolos de Regulação do Acesso para atendi-
mento nas diversas especialidades, a fim de otimizar a utilização dos leitos SUS existentes no Esta-
do.
Para tal, a DIREG elaborou protocolos que foram
submetidos à consulta pública e publicados em
P
portaria (UTI e Materno Infantil).
Os protocolos trazem informações detalhadas r
sobre como proceder quanto ao diagnóstico, soli-
citação e acompanhamento do acesso dos usuá-
rios ao SUS. São bases técnico-científicas consoli-
o
t
dadas e internacionalmente adotadas. Trazem
informações que vão desde a caracterização da
doença aos critérios de inclusão com priorização dos casos (qualificação do acesso) ou exclusão de
pacientes no respectivo protocolo.
As portarias dos protocolos de cardiologia, nefrologia e ortopedia ainda serão publicadas. o
Os Protocolos de UTI e Materno Infantil foram instituídos pelas portarias estaduais nº 1680 /2010 e
1681/2010, respectivamente e estão sendo divulgados junto ao Conselho de Secretários Municipais
de Saúde - COSEMS, 28 Colegiados de Gestão Microrregionais – CGMR, Secretarias Municipais de
c
Saúde e Unidades de Saúde da capital do Estado (Salvador), além do Ministério Público – MP/
GESAU (Grupo de Atuação Especial em Defesa da Saúde) para que sejam efetivamente utilizados no
âmbito do Estado.
o
O material de apoio a este tema encontra-se no ANEXO 9.
l
o
s
Tratamento Fora do Município —TFD 15

O Tratamento Fora do Domicílio – TFD garante o


encaminhamento do usuário para tratamento
médico a ser prestado em outra localidade, quan-
do esgotados todos os meios de atendimento no
local onde reside. É dividido em 02 (duas) modali-
dades:
Intermunicipal
É de responsabilidade municipal com recursos
oriundos do SUS, alocados no teto dos municípios
segundo parâmetros de financiamento per capita acrescido, quando necessário, da contrapartida
do Fundo Municipal de Saúde.
Os municípios necessitam atender a requisitos para realizar o cadastramento do serviço de TFD:
Identificar a Unidade Pública para cadastramento do Serviço – Unidade Básica;
Nomear Comissão composta por 01 Médico, 01 Técnico de Nível Superior e 01 Técnico de Nível Mé-
dio e publicar respectiva portaria municipal;
Encaminhar pedido de cadastramento do serviço à Diretoria de Controle das Ações e Serviços de
Saúde - DICON.
Interestadual
É de responsabilidade da Secretaria Estadual da Saúde - SES e financiado com recursos do Tesouro
T
do Estado, abrangendo todos os procedimentos de Alta Complexidade não realizados no Estado da
Bahia.
O TFD cobre despesas especificas, conforme portaria GM/MS Nº 2.488 de 02 de outubro de 2007,
F
observa critérios para inclusão de pacientes e concessão do beneficio.
O Estado da Bahia, conforme portaria estadual nº 1403 de 27 de setembro de 2011, instituiu contra
D
partida para ajuda de custo do Programa de TFD interestadual no valor de R$ 25,25 (vinte e cinco
reais e vinte e cinco centavos), resultando em um valor total de R$ 50,00 (Cinqüenta Reais).

O material de apoio a este tema encontra-se no ANEXO 10.


Sistema Informatizado de Regulação 16

O sistema informatizado é uma das ferramen-


S
tas de destacada importância para a organiza-
ção dos processos de trabalho de regulação, na
i
medida em que favorece a otimização dos
recursos de saúde, maior controle dos recur-
s
sos financeiros e organização dos fluxos.
Para que seja implantado é necessária a orga-
t
nização prévia de outros instrumentos de ges-
tão (afins às áreas de Controle, Regulação e e
Programação) como:
→ Legislação do SUS m
→Parâmetros de Necessidade – Portaria nº 1.101/02
→ Análise de Saúde a
→Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES
→Cartão Nacional de Saúde - CNS
→Oferta de Serviços
→ Programação Pactuada Integrada - PPI I
→Contratos
→ Conformação das Redes n
→Protocolos
→Sistemas de Informação f
O sistema informatizado de regulação desenvolvido e disponibilizado gratuitamente pelo Ministério
da Saúde é o SISREG III que objetiva gerenciar todo o Complexo Regulatório (Rede Básica à Interna- o
ção Hospitalar), visando à humanização dos serviços, maior controle do fluxo e otimização na utili-
zação dos recursos, além de integração da regulação com as áreas de avaliação, controle e auditori- r
a.
É composto de módulos independentes: ambulatorial e hospitalar. O módulo de APAC se encontra m
em desenvolvimento.
Vantagens do Sistema: a
→Gratuito (aquisição e manutenção)
→Disponibilizado pelo Ministério da Saúde t
→ Acesso via web (não depende de instalação)
→ Fácil operacionalização i
→ Gera BPA – Boletim de Produção Ambulatorial
→ Permite apropriação da oferta dos serviços z
→ Permite organização fila de espera
→Opera com Critérios de Classificação de Risco. a
d
o
17
S
→Permite disponibilização de cotas, tanto para os munícipes como para os pactuados i
→Permite descentralização para os pactuados
→Gera diversos relatórios gerenciais (administração do Sistema de Saúde Municipal) s
→Interoperabilidade com o Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde, Cartão Nacional de
Saúde e Tabela Unificada
→Permite inserção da PPI
t
A utilização do Sistema também permite:
e
→ Eliminação de filas na Central de Regulação
→Agendamento de procedimentos entre os municípios em tempo real
m
→Eliminação da necessidade de deslocamento para realização de marcações
→ Transparência da disponibilização de cotas pactuadas na PPI
a
→Capacidade de monitoramento do cumprimento da PPI
A utilização deste sistema pelos municípios possibilitará a organização dos processos intra e inter-
municipais de regulação.
Requisitos mínimos para operacionalização do Sistema:
→ Computador com processador acima de Pentium III com 500 MHz e 512 MB
→Sistema Operacional com navegador Internet Explorer ou similar
I
→Possuir acesso a Internet discada ou banda larga
→ Estar devidamente cadastrado no sistema
n
→ Participar do treinamento
→Responsabilização pelo LOGIN e SENHA de acesso
f
As capacitações no SISREG III são promovidas pela Diretoria de Regulação da Assistência à Saúde em
o
parceria com o DATASUS – Regional Bahia.
r
O material de apoio a este tema encontra-se no ANEXO 11.
m
a
t
i
z
a
d
o
18
Anexo 1

SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA


Superintendência de Gestão dos Sistemas e Regulação da Atenção à Saúde
Diretoria de Regulação da Assistência à Saúde

Marque a alternativa correta:

1. A Política de Regulação do Estado da Bahia:

a. Ainda não foi elaborada


b. Está em processo de elaboração
c. Foi elaborada e publicada em resolução CIB
d. Foi elaborada, publicada em CIB e portaria
e. Está em fase implementação

2. A Política de Regulação trata sobre:

a. Fluxos de regulação
b. Transporte
c. Financiamento
d. Responsabilidades gestoras
e. Todas acima

3. Conforme a Política de Regulação, o Complexo Regulador é composto por:

a. Central Ambulatorial e de Leitos


b. Central de Leitos e de Urgência e Emergência
c. Central Ambulatorial, de Leitos e de Urgência e Emergência
d. Central Estadual de Regulação e a Central de Urgência e Emergência
e. Central Estadual de Regulação
19

4. Considerando a Portaria GM N.º 1559/2008, no que tange o papel do Estado, é verdadeiro


afirmar, exceto:

a. Coordenar a Política de Regulação da Assistência no Estado.


b. Implantar/implementar a Regulação da Assistência nos municípios.
c. Identificar os pontos de desajuste sistemático entre a pactuação efetuada e a demanda
efetiva dos usuários e intervir quando necessário.
d. Compor e avaliar o desempenho das redes regionais de atenção à saúde.
e. Operacionalizar o Complexo Regulador em âmbito estadual e/ou regional.

5. Quais os instrumentos de Regulação, Controle e Avaliação devem ser trabalhados para im-
plantação dos processos de trabalho de Regulação?

a. CNES e Cartão Nacional de Saúde


b. PPI, Protocolos e Sistema de Informação
c. Legislação, Análise Situacional de Saúde e Conformação de Rede
d. Oferta / Necessidade de Serviços de Saúde e Contratos
e. Todas as afirmativas estão corretas

6. Quais os sistemas que fazem interface com o SISREG III?

a. CNES, CNS, SIGTAP


b. SIHD, SIM, CNS
c. SINASC, SIHD, SIAB
d. SISPPI, SIA, SIM
e. SINAN, SIA, CNES

7. O termo Solicitante, no sistema de Regulação SISREG III, refere-se:

a. Município/Unidade que executa o procedimento


b. Usuário que solicita o procedimento
c.Município que solicita o procedimento
d. Unidade que solicita o procedimento
e. As respostas c e d estão corretas
20

8. São funcionalidades do SISREG III:

a. Produção de relatórios gerenciais, descentralização para as unidades de saúde, utili-


zação de critérios de classificação de risco, produção de lista de espera e parametriza-
ção de protocolos
b. Utilização da tabela unificada de procedimentos, integração com as bases de infor-
mação do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde e do Cartão Nacional de
Saúde
c. Integração com o SIHD e interface com os outros sistemas de regulação
d. As respostas a e b estão corretas

9. O SISREG III compreende os seguintes módulos:

a. Ambulatorial e APAC
b. Ambulatorial, APAC e Hospitalar
c. APAC e Hospitalar
d.Ambulatorial e Hospitalar
e. Apenas Ambulatorial

10. O Tratamento Fora do Domicílio - TFD Estadual deverá ser autorizado para:

a. Procedimentos que não constam na tabela SUS


b. Procedimentos de Média e Alta Complexidade que são inexistentes ou
insuficientes no estado
c. Qualquer procedimento de Alto Custo
d. Qualquer tipo de procedimento
e. Qualquer procedimento de Média e Alta Complexidade
21

11. Como devem ser prestadas as informações necessárias ao TFD para cálculo de diárias
subseqüentes?
a. Tickets de embarque (ida e volta) da viagem realizada
b. Relatório em papel timbrado da Unidade Executante do tratamento, com data e
assinatura do profissional responsável, identificando período ambulatorial e período
de internamento
c. Contato telefônico ou e-mail do próprio usuário relatando datas de atendimento
d. Declaração da casa de apoio, pousada ou hotel em que o paciente e acompanhante
ficam hospedados
e. Todas as alternativas anteriores

12. Quanto ao programa de diárias pelo TFD, marque a alternativa incorreta:


a. Caso o acompanhante vá por conta própria sem prévio cadastramento e autorização
do TFD, não terá direito às diárias.
b. Se paciente e acompanhante permanecerem no local de tratamento por um período
maior que o necessário (descrito no relatório de alta) receberá diárias apenas até a
data do último agendamento médico comprovado.
c. As diárias serão pagas igualmente para pacientes e acompanhantes em períodos
ambulatoriais ou de internamentos hospitalares.
d. Caso o acompanhante resida no local de destino não receberá ajuda de custo do TFD
e. Nenhuma das alternativas anteriores está incorreta

13. Sobre o fluxo de solicitações para a Central Estadual de Regulação – CER:


a. Todos os municípios devem solicitar a CER
b. Os municípios/unidades hospitalares devem solicitar aos Pólos e estes por sua vez
solicitar a CER
c. As unidades hospitalares devem encaminhar solicitações a CER
d. As unidades hospitalares podem encaminhar para qualquer outra unidade hospitalar
e. As respostas b e d estão corretas
22

14. Sobre PPI Viva:

a. Alterações só poderão ser feitas quando da formalização de uma nova PPI estadual
b. Alterações pontuais poderão ser feitas a qualquer tempo através de negociação no
CGMR/CIR e aprovação na CIB
c. Solicitações de revisão deverão ser encaminhadas a Diretoria de Regulação
d. Solicitações de revisão deverão ser encaminhadas a Diretoria de Programação
e. As respostas b e d estão corretas

Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações:


15. Os prestadores devem disponibilizar parte das suas agendas e leitos SUS para as Cen
trais de Regulação ( )
16. Toda a rede municipal de saúde deve estar informatizada e conectada à internet para
a implantação do sistema ( )
17. As referências intermunicipais iniciam desde a atenção básica ( )
18. Conforme a PPI do estado da Bahia, os serviços de abrangência localizados em um de-
terminado município são destinados a atender os demais municípios do estado ( )
19. A atuação da atenção básica não interfere na regulação, visto que esta tem como ob-
jeto de atuação os procedimentos de maior complexidade ( )
20. Os prestadores de saúde privados e filantrópicos contratados pelo SUS poderão agen-
dar os procedimentos dos usuários ( )
21. As solicitações de agendamento/regulação devem ser feitas de modo presencial na
Central de Regulação ( )
Anexo 2 23

SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA


Superintendência de Gestão dos Sistemas e Regulação da Atenção à Saúde
Diretoria de Regulação da Assistência à Saúde

QUESTÕES PARA PROBLEMATIZAÇÃO

Tema: Política Estadual de Regulação

1. O que considera importante que esteja definido na Política de Regulação?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

2. Quais esferas de governo deveriam participar do financiamento dos Complexos Re-


guladores, e de que forma?

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

___________________________________________________________________

3. Que instituição deveria ser responsável, e de que forma, pelo transporte intermuni-
cipal, micro e macrorregional para pacientes críticos?

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________
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Diretoria de Regulação da Assistência à Saúde

QUESTÕES PARA PROBLEMATIZAÇÃO

Tema: Regulação

1. O que é Regulação e qual a sua importância?

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

2. Quais os instrumentos de trabalho necessários para a Regulação?

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

3. O que é Complexo Regulador e como é composto?

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________
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Diretoria de Regulação da Assistência à Saúde

QUESTÕES PARA PROBLEMATIZAÇÃO

Tema: Sistema Informatizado de Regulação

1. Qual a importância de um sistema informatizado na Regulação?


____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

2. Quais as funcionalidades necessárias a um Sistema Informatizado de Regulação?


_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

3. Quais os reflexos na regulação após a implantação do SISREG III?


_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________
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Diretoria de Regulação da Assistência à Saúde

QUESTÕES PARA PROBLEMATIZAÇÃO

Tema: Protocolos de Regulação

1. O que é Protocolo de Regulação de Acesso?

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

___________________________________________________________________

2. Qual a importância da sua utilização para a Regulação?

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

3. Qual diferença entre Protocolo Clínico e Protocolo de Regulação do Acesso?

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

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Diretoria de Regulação da Assistência à Saúde

QUESTÕES PARA PROBLEMATIZAÇÃO

Tema: Tratamento Fora do Domicilio (TFD)

1. Quais as indicações do TFD Municipal e Estadual?


___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

2. Como deve ser a estrutura do TFD Municipal?


___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

3. Conforme Manual, quais os documentos necessários para efetuar solicitações ao


TFD estadual, por parte dos municípios?
___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

__________________________________________________________________
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Diretoria de Regulação da Assistência à Saúde

QUESTÕES PARA PROBLEMATIZAÇÃO

Tema: Programação Pactuada Integrada - PPI

1.O que você entende por PPI?


____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

2.Você conhece quais foram os critérios e parâmetros utilizados para elaboração da


PPI vigente na Bahia?
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____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

3.Qual o principal problema da PPI na sua Micro?


____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

4.Qual o fluxo necessário para solicitar adequação da PPI atualmente na SESAB?


____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________
Anexo 3 29
30
31
32
Anexo 4
ATIVIDADE EM GRUPO

Em grupo, discuta o caso a seguir e anote as conclusões para discussão em plenária.

Sr. João, 56 anos, sexo masculino, viúvo, morador da zona rural do município de Mata
Grande, com aproximadamente 45.000 habitantes, em gestão plena da atenção básica
com cobertura de PSF de 45% e PACS 25 %, totalizando 70% da área coberta. Possui uma
rede de: 9 USF, 2 UBS, 1 Hospital Municipal com Pronto Atendimento, 3 unidades contra-
tualizadas que ofertam: consultas em algumas especialidades, RX, Ultrassonografia e ECG.
Os outros serviços são pactuados e referenciados para os municípios Porto Estrela e Beira
Rio, Pólo de Micro e Macrorregião, respectivamente.

É cadastrado como usuário SUS, possui história de diabetes mellitus e hipertensão arterial
e como na área onde ele reside não há cobertura de Unidade de Saúde da Família, é ca-
dastrado no programa Hiperdia na Unidade Básica de Saúde, que fica a 20 Km da sua resi-
dência.

No dia 02/04 sente-se mal, com dores na cabeça, falta de ar e sensação de formigamento
no membro superior. Procura uma UBS e chegando lá, a técnica de enfermagem faz dosa-
gem de glicemia e percebe alteração, porém informa que o médico já fez os atendimentos
e não se encontra mais na unidade. Dirige-se então ao hospital municipal onde recebe o
primeiro atendimento, permanecendo por 12 horas em observação, sendo liberado, por-
tando solicitação para consultas especializadas em cardiologia e endocrinologia. É orienta-
do a procurar o setor de marcação de consultas da Secretaria Municipal de Saúde, para
agendamento.

Por ser feriado, a Secretaria estava fechada durante os 3 dias que se seguiram, período no
qual sente pouca melhora.

Após o quarto dia, sai cedo de casa, chegando ao setor de marcação, às 06h30min para
tentar o agendamento, mas já encontra cerca de 40 pessoas aguardando na fila. Na sua
vez de ser atendido, é informado pelo funcionário do Setor, que não é informatizado, que:
33

1. Não há mais vaga durante o mês de abril para consulta em cardiologia, devendo retor-
nar no mês seguinte,

Para a especialidade de endocrinologia, só há oferta em Porto Estrela, conforme pactua-


ção, mas também não há mais vaga para aquele mês.
Desanimado, desabafa com um conhecido que sugere que vá ao município de Castelo, on-
de reside sua mãe, garantindo que lhe conseguirá um comprovante de residência.

Assim Sr. João segue para tentar sua consulta no município de Castelo. Na Secretaria Mu-
nicipal de Saúde informa não possuir cartão SUS e com o falso comprovante de endereço
consegue a confecção de outro cartão.

Procura a Central de Regulação de Castelo, que possui sistema informatizado de regula-


ção, e de posse do novo cartão, consegue marcar a consulta com o cardiologista para daí a
20 dias. Sr. João é informado de que para o endocrinologista ele terá que aguardar em fila
de espera para atendimento no Município de Costa Rica com o qual Castelo tem pactua-
ção.

Na data agendada ele segue para o município de Castelo, onde é atendido pelo cardiolo-
gista, que solicita exames complementares. Antes de conseguir realizar os exames solicita-
dos Sr. João tem o seu quadro agravado e é novamente atendido no Hospital Municipal de
Mata Grande. Desta vez é internado, porém como o hospital não tem resolutividade para
o caso, o plantonista faz contato com o hospital do município pólo de macrorregião que
informa não ter perfil para atendimento do caso. Sr. João apresenta grande piora com
choque cetoacidótico e insuficiência cardiovascular necessitando de medidas de suporte
avançado de vida, tais como: hidratação venosa, drogas vasoativas, intubação endotraque-
al e ventilação mecânica. Após realização desses procedimentos e estabilização do pacien-
te é solicitada à Central Estadual de Regulação transferência para UTI. Sr. João evolui com
insuficiência renal aguda necessitando de hemodiálise.

Como não há vagas em UTI na rede, o paciente só é regulado 04 dias depois. Admitido em
UTI de hospital da capital, o paciente é submetido a sessões de hemodiálise, porém evolui
para óbito em 48 horas.
34
35
Anexo 5
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE EVENTO

Esta avaliação objetiva colher opiniões e sugestões dos participantes a fim de aprimorar os
próximos eventos realizados. Não é necessário identificar-se.
Evento: Oficina de Regulação
Data: XX/XX/XX
1.Com que antecedência soube da realização do evento?

( ) Mais de 3 semanas
( ) 2 a 3 semanas
( ) 1 a 2 semanas

Para cada item, assinale a opção que melhor reflete


sua opinião.

Antecedência de divulgação do Evento.

Programação do Evento.
Local de realização do evento.
Organização do Evento.
Duração do Evento.
Temas abordados.
Conhecimento dos palestrantes em relação aos te-
mas abordados.
Qualidade do material utilizado nas apresentações
(áudio visual)
Coffee Break
36

11. Você indicaria a outras pessoas a participação neste evento?


Sim ( ) Não ( )
Justifique:
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_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

12. Que temas trabalhados gostaria que fossem tratados de modo mais aprofundado?

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

13. Que outros temas sugere para eventos futuros?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________
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Anexos 6
38
39
40
41
42
43
Anexos 7
44

Central de Regulação Central de Regulação


Ambulatorial de Leitos

Central de Regulação
de Urgência /
Emergência

Art. 10 e 11
Art. 10
A porta de entrada para serviços de MAC que não de
U/E, deve ser AB, organizada por linha de cuidado,
utilizando protocolos definidos pelo MS, SESAB e
SMS.

Art. 11
Todos municípios deverão organizar uma AB
resolutiva e integrada com demais níveis de
assistência.
45
46
Anexos 8
47
Anexos 8

ORGANOGRAMA CER

Coordenação Núcleo de
Técnica da Judicialização
CER NJ

Coordenação Coordenação Coordenação Coordenação Coordenação Coordenação Coordenação


Administrativa Médica do CRCA do CERAC dos sistemas de Educação
do NAC
de informação Permanente
e informática NEC

Coordenação Coordenação Assessoria


Coordenação do RH de Enfermagem CRCA
de Frota TIH

Coordenação Coordenação
Núcleo de Educação
Saúde do Permanente
Trabalhador
48
49
50
51
Anexos 9
52
53
54
55
56
Anexos 10
57

DESPESAS COBERTAS - TFD


DESCRIÇÃO VALOR
CÓDIGO
803010052 AJUDA DE CUSTO PARA ALIMENTACAO DE ACOMPANHANTE R$ 8,40
03010028 AJUDA DE CUSTO PARA ALIMENTACAO DE PACIENTE R$ 8,40
803010044 AJUDA DE CUSTO PARA ALIMENTACAO E PERNOITE DE ACOMPANHANTE R$ 24,75
803010010 AJUDA DE CUSTO PARA ALIMENTACAO E PERNOITE DE PACIENTE R$ 24,75
DESLOCAMENTO DE ACOMPANHANTE, POR TRANSPORTE AEREO, PARA CADA 200
803010079 R$ 181,50
MILHAS
DESLOCAMENTO DE ACOMPANHANTE, POR TRANSPORTE FLUVIAL, PARA CADA 27
803010095 R$ 3,70
MILHAS NAUTICAS DE DISTANCIA
DESLOCAMENTO DE ACOMPANHANTE, POR TRANSPORTE TERRESTRE, PARA CADA
803010109 R$ 4,95
50 KM DE DISTANCIA
803010087 DESLOCAMENTO DE PACIENTE, POR TRANSPORTE AEREO, PARA CADA 200 MILHAS R$ 181,50
DESLOCAMENTO DE PACIENTE, POR TRANSPORTE FLUVIAL, PARA CADA 27 MILHAS
803010117 R$ 3,70
NAUTICAS DE DISTANCIA
DESLOCAMENTO DE PACIENTE, POR TRANSPORTE TERRESTRE, PARA CADA 50 KM
803010125 R$ 4,95
DE DISTANCIA

Fonte: Anexo II, Portaria GM/MS Nº 2.488 de 02 de outubro de 2007.


58
59
Anexos 11
60
61
62
Anexo 12

PROGRAMAÇÃO
63

MÓDULO DE REGULAÇÃO

SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA SESAB


JORGE JOSÉ SANTOS PEREIRA SOLLA

SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DOS SISTEMAS E REGULAÇÃO


DA ATENÇÃO À SAÚDE SUREGS
ANDRÉS CASTRO ALONSO FILHO

DIRETORIA DE REGULAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE DIREG


VINCENZA LORUSSO

DIRETORIA DE CONTROLE DAS AÇÕES E SERVIÇOS


DE SAÚDE DICON
CLÁUDIA ALMEIDA RODRIGUES

DIRETORIA DE PROGRAMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA GES-


TÃO REGIONALIZADA DIPRO
MARIA CONCEICÃO BENIGNO MAGALHÃES
64

Módulo de Regulação

DIREG
Diretoria de Regulação

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