Você está na página 1de 1

COMO IDENTIFICAR O

26 SINAIS DO ESPECTRO
O autismo é uma condição que afeta três áreas essenciais do
desenvolvimento humano: linguagem, relações socioemocionais e atenção
compartilhada.

O Transtorno do Espectro do Autismo - TEA, como também é chamado,


altera a capacidade de comunicação, interação social e comportamentos
incomuns, como repetir movimentos (estereotipias), não gostar de
interagir e ter medos específicos.

Para entender tudo sobre o assunto, continue a leitura do material que


nós, da FarmaBem, elaboramos para você. Confira!

Quando os sinais aparecem?

O autismo não é contagioso ou facilmente adquirido. A criança já nasce


com a condição. E quanto mais cedo começar as terapias, mais ganhos
para o desenvolvimento pleno das habilidades.

Em alguns casos, é possível notar os sinais desde bebê. Em outros, podem


passar muitos anos até que seja possível identificá-los. E cada pessoa
manifesta de uma forma.

Não existe uma fórmula ou cartilha exatos. Existem muitos sinais, que
associados, podem indicar autismo, por isso tenha em mente que sintomas
isolados não são suficientes para um diagnóstico.

O diagnóstico do TEA é delicado porque o transtorno varia de


intensidade conforme a pessoa. E facilmente os sintomas típicos podem
ser vistos em crianças com outras
desordens de desenvolvimento.

É por isso que o símbolo do autismo é um


quebra-cabeça. São necessárias diferentes
partes complexas e únicas para formar o
todo.

Ao notar similaridades com os sinais que


vamos descrever aqui, procurar um
neurologista é fundamental para avaliar o
caso e propor uma linha de tratamento.

Sinais importantes para


serem observados
Sociais

• Não aceita ou resiste aos carinhos;


• Pouco ou nenhum contato visual;
• Pouca expressividade ao sorriso da mãe ou do pai;
• Pode não acompanhar o olhar quando alguém aponta em certa direção;
• Não aponta para objetos ou eventos de interesse;
• Age como se não estivesse ouvindo quando alguém fala com ele;
• Expressões faciais raramente de acordo com o momento;
• Dificuldade para reconhecer o que os outros estão demonstrando com
suas expressões faciais;
• Dificuldade em demonstrar preocupação com os outros;
• Dificuldade para estabelecer e manter amizades.

Comunicação

Demora ou atraso de fala. Algumas crianças compensam a fala com


gestos, expressões faciais ou sons aproximados a partir do primeiro ano
de vida. Outras se recusam ou mesmo podem ter limitações que
dificultam o processo.

Ecolalia:
quando a criança repete o que os outros
dizem sem compreender o significado.

Inversão pronominal:
chamar a si mesmo de "você"
e ao outros de "eu".
Responde a sons externos aleatórios como sons
de animais ou buzinas, mas pode não responder
quando chamado pelo nome.

Dificuldade para iniciar ou manter conversas.

Dificuldade ou inabilidade de usar a imaginação


para criar histórias e brincadeiras.

Hiperfoco:
se dedicar tanto a um assunto e se tornar
expert nele, como números, alfabeto,
dinossauros, etc.

Comportamentais

Estereotipias - movimentos repetitivos e de padrões restritos como:

• balançar o tronco;
• girar o corpo;
• girar as mãos e os dedos na frente do rosto;
• bater o pé no chão;
• tiques com a cabeça, etc.

Segue rotinas, ordem de atividades e rituais próprios todos os dias


sem falhar.

Pode ser obcecado com algumas atividades e querer repeti-las


durante o dia.

Pode gostar de brincar com partes de um brinquedo em vez de usar


o brinquedo inteiro (rodas de carrinho, por exemplo).

Habilidades dissidentes: ler ou escrever precocemente, mas sem


compreender totalmente o significado disso ou fazer de forma
mecânica.

Varia de extremamente cauteloso para impulsivo quando uma


situação nova se apresenta.

Aparenta não sentir dor ao cair, se machucar ou tomar injeção.

Pode ser hipersensível a cheiros, luz, sons, texturas, toques ou


ignorá-los completamente.

Pode ter interesses incomuns ou intensos, mas restritos.

Melhor maneira de procurar


auxílio

Ao notar semelhanças com os sinais apresentados acima, a melhor


decisão é procurar um neurologista para avaliar o caso. Em conjunto,
outros profissionais entram em cena para uma intervenção efetiva:
psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas.

Exames de audição, tomografia e avaliações de diversas áreas podem


ajudar a direcionar o tratamento do autismo. É importante enfatizar que
o transtorno não tem cura, o objetivo das terapias é ajudar no
desenvolvimento para uma vida funcional e independente.

O acompanhamento pela equipe multidisciplinar deve ser constante.

Alguns casos conseguem sair do espectro, recebendo os estímulos


adequados e tendo uma rede de apoio familiar e profissional que
possibilite isso. É possível que a criança aprenda a se comunicar, estude,
trabalhe, dirija e leve uma vida adulta satisfatória com o autismo.

Este material é apenas ilustrativo e não


substitui avaliações médicas.

htps:/w .facebok.m/DrogaiFmBe/ htps:/w .instagrm.co/drgaisfrmabe/

Você também pode gostar