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CO-AUTORES:
APOLONIO ALVES DOS SANTOS l>
MANOEL SANTA MARIA
MARIO LUIZ
SEP ALO CAMPELO ~3:
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CICERO VIEIRA DA SILVA (MOCO) E
CANARIO DA PALMEIRA
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Há coisas na Natureza
que eu morro e não entendo,
também se eu entendesse
/-\ tal como entender pretendo
poeta não morreria,
portanto eu não' sofreria
do jeito que estou sofrendo.
As palavras de Rodolfo .
tão fraternas e tão pu ras
tinham consigo a virtude
de prender as criaturas, /'
6 7
Toda poesia chora - Com a matéria tremendo
a morte de um trovador
quase sem poder falar
que morreu atropelado (
Em folhetos populares
~
·1 A' ausência de Rodolfo
escreveupra mais de mil deixou imensa saudade
f"j ::I voz alta nas praças
enquanto vida eu tiver
sutil lamento sem vaidade
- mas te digo Cavalcante perdemos na profissão
~
foste estrela brilhante grande poeta e irmão
no Céu do nosso Brasil honesto sem falsidade.
- A tua morte Rodolfo Rodolfo está com Cristo
fez apagar meu sorriso ~,
lá na celeste mansão,
r pois "ate igualmente a tu no lugar onde só vai
não pisa mais neste piso, quem é bom de coração
fico junto com os teus " a virgem o cobriu com véu
dando o meu último adeus e Deus lhe deu um troféu
até d ia de ju ízo. o sfrnbolo da salvação.
Cicero Vieira da Silva (mocó) Mário Luiz
j
8
Outubro de 86
7 do 10 foi o dia, ,
recebi triste notícia
da capital da Bahia
que um infeliz-transporte
tinha provocade a morte
deum mestre da poesia.
Rodolfodescanse em paz
Jesus estará contigo,
Deus guarde no paraíso
. para Ródolfo um abrigo
que vou levar pra Bahia
uma cruz de poesia
pra botar no teu jazigo.'
Canário da Palmeira,
Colaboraram na Publicação
deste Trabalho:
Juracy Santiago
Maria do Livramento e os
POETAS: