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1. Introdução...................................................................... 3
2. Epidemiologia............................................................... 3
3. Etiologia.......................................................................... 4
4. Modo de transmissão................................................ 7
5. Manifestações clínicas.............................................. 9
6. Exames complementares......................................12
7. Tratamento..................................................................13
8. Quimioprofilaxia.........................................................19
9. Vacinação.....................................................................20
Referências bibliográfica.............................................24
MENINGITE 3
1. INTRODUÇÃO
SE LIGA! Meningite asséptica é o termo
Meningite é uma doença que resulta que se refere à síndrome clínica de infec-
ção meníngea onde não há crescimento
de um processo inflamatório das me- bacteriano no líquor. Assim, são causas
ninges, que são as membranas que de meningite asséptica: infecções virais
recobrem o encéfalo e a medula es- e não virais, fármacos, câncer, doenças
pinhal. reumatológicas e metástases tumorais.]
S. pneumoniae, N. meningitidis,
> 50 anos L. Monocytogenes,
bacilos gram negativos
S. pneumoniae, N. meningitidis, L.
Imunocomprometidos Monocytogenes, bacilos gram negativos
(incluindo Pseudomonas aeruginosa)
S. pneumoniae, H. influenzae,
Fratura de base de crânio
Streptococcus hemolítico do grupo A
Staphylococcus aureus,
TCE penetrante, pós neurocirurgia, Staphylococcus coagulase-negativo,
fístula liquórica bacilos gram negativos (incluindo
Pseudomonas aeruginosa)
MENINGITE 5
MAPA MENTAL 1
Meningococo
Processo inflamatório
Pneumococo
bacteriano que
Hemófilos
acomete meninges
Estreptococo do grupo B
Etiologia Definição
Meningite bacteriana
MAPA MENTAL 2
Meningite
viral
Definição
Comumente ocorre
em surtos
MAPA MENTAL 3
Disseminação hematogênica
Infecção latente
Patogênese Imunossupressão
Infecção primária
Candida
Cryptococcus neoformans
Histoplasma capsulatum
Coccidoides immitis
Meningite fúngica
Crônica ou subaguda,
progressiva e que
oferece risco de vida
Definição
Patógenos fúngicos
FLUXOGRAMA 1
Migração de leucócitos
Obstrução do fluxo
Exsudato do LCR e diminuição Hidrocefalia
da absorção
Extravasamento de
proteínas plasmáticas
Por este mesmo mecanismo, há for- tóxicos que geram edema citotóxico,
mação de edema intersticial junto crises epilépticas e até mesmo aci-
com a hidrocefalia. Além disso, a mi- dente vascular. A consequência des-
gração de leucócitos resulta em de- ses eventos é o aumento da pressão
granulação e liberação de metabólitos intracraniana e até mesmo coma.
MENINGITE 9
1a 23 meses Ceftriaxone
Ampicilina + Ceftriaxone
Vancomicina + Cefepime,
Fratura de base de crânio Vancomicina + Ceftazidima ou
Vancomicina + Meropenem
Vancomicina + Cefepime,
TCE penetrante, pós neurocirurgia,
Vancomicina + Ceftazidima ou
fístula liquórica
Vancomicina + Meropenem
MAPA MENTAL 4
Meningite
bacteriana
Tratamento
Acrescentar
Vancomicina em
áreas com + de 2% de
pneumococo resistente
Meningite viral
mento clínico. Tratamento antiviral
Não há indicação de tratamento anti- específico somente nos casos de me-
viral específico. Recomenda-se trata- ningite herpética (HSV 1 e 2 e VZV)
mento de suporte, com sintomáticos, com Aciclovir endovenoso.
avaliação criteriosa e acompanha-
MENINGITE 17
MAPA MENTAL 5
Meningite
viral
Tratamento
Aciclovir
10mg/kg/dose,
a cada 8h,
por 14-21 dias
Meningite fúngica
Indução: Anfotericina B: 1 mg/kg/dia endovenosa + 5-Flucitosina: 100 mg/kg/dia via
oral, de 6 em 6 h por 14 dias.
IMUNOCOMPETENTE Consolidação: Fluconazol: 400 mg/dia via oral por 6 a 10 semanas, ou formulações
lipídicas de anfotericina B (lipossomal ou complexo lipídico): 3 a 6 mg/kg/dia, endo-
venosa, por 6 a 10 semanas.
Indução: Anfotericina B: 1 mg/kg/dia endovenosa + 5-Flucitosina: 100 mg/kg/dia via
oral, de 6 em 6 h por 14 dias.
Consolidação: Fluconazol: 400 mg/dia via oral por 10 semanas. Manutenção: Fluco-
IMUNODEPRIMIDO
nazol: 200 a 400 mg/dia via oral por 12 a 24 meses ouItraconazol: 200 mg/dia via oral
(HIV OU OUTRA
por 12 a 24 meses.
IMUNOSSUPRESSÃO)
Casos de intolerância ou impossibilidade do uso de anfotericina B: Fluconazol: 1.600
mg a 2.000 mg/dia via oral por 6 a 10 semanas + Manutenção: Fluconazol: 200 a 400
mg/dia via oral por 12 a 24 meses.
MAPA MENTAL 6
Meningite
fúngica
Terapia
antifúngica
Anfotericina B +
DVP terapêutica
Flucitosina
Meningite coccidiodal
Fluconazol
Itraconazol
Meningite Tuberculosa
REGIME FÁRMACOS FAIXA DE PESO UNIDADES/DOSE MESES
RHZE
20 a 35kg 2 comprimidos
2RHZE 150/75/400/275
36 a 50kg 3 comprimidos 2
Fase intensiva comprimido em dose
>50kg 4 comprimidos
fixa combinada
1 cápsula 300/200
RH 20 a 35kg
7RH 1 cápsula 300/200 +
300/200 ou 150/100 36 a 50kg 7
Fase de manutenção 1 cápsula 150/75
cápsula >50kg 2 cápsulas 30//200
Quadro 9: Esquema para meningoencefalite (2RHZE/7RH). Fonte: Guia de vigilância em saúde/Ministério da saúde,
2009.
MENINGITE 19
MENINGITE BACTERIANA
Ceftriaxone +
Ceftriaxone ou ampicilina se > 50
Processo Cefoxatina anos
Todo caso
inflamatório
Meningococo suspeito deve
bacteriano Acrescentar
Pneumococo ser investigado
que acomete Vancomicina em
Hemófilos e notificado Antibioticoterapia
meninges áreas com + de 2% de
Estreptococos empírica
pneumococo resistente
do grupo B
Definição
Junto com a primeira
Dexametasona
dose de antibiótico
Etiologia Tratamento
Precaução
0,15mg/kg 6/6h
Meningite respiratória de
por 2-4 dias
gotículas nas
bacteriana primeiras 24h
de antibiótico
Patógeno acessa barreira
Patogênese Exames
hematoencefálica através de
MENINGITE FÚNGICA
Candida
Cryptococcus Hidrocefalia
neoformans comunicante
Histoplasma
capsulatum Glicose baixa
Imunossupressão Granulomas
Coccidoides immitis
Proteína
Disseminação hematogênica elevada
TC ou RM Vasculite
Patógenos fúngicos
Terapia antifúngica DVP terapêutica
MENINGITE FÚNGICA
Coxsackie
Echovírus
Poliovírus
TNF alfa Mielite
Via hematogênica
IL6 Encefalite
Glicose normal
Enterovírus Inflamação Complicação
Neuroimagem (RNM) Proteína levemente
Barreia Espaço se crises, dimnuição elevada
hematoencefálica
Disseminação subaracnoide HSV 1 e 2
consciencia ou
deficits focais
Pleiocitose linfocítica <
Outros vírus Reação de cadeia 1000 células
Patogênese em Polimerase
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICA
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GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 24. ed. SaundersElsevier, 2012
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