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Instituto Federal de Alagoas

Aluna: Liliana Paula Rufino


Disciplina de Direito e Legislação
Curso de Engenharia Civil – Campus Maceió.

Atividade: Elaborar individualmente uma dissertação de 50 a 100 linhas sobre os seguintes


temas trabalhados pelas 5 equipes, relacionando os mesmos com a profissão de Engenheiro
Civil.

1) Direito ao Meio Ambiente

A Engenharia Civil no Direito ao Meio Ambiente está relacionada ao cumprimento das Leis
que garantam a proteção e melhorias de qualidade dos recursos ambientais.
O direito ambiental é um ramo da ciência jurídica, a qual aplica medidas disciplinares aos
efeitos das atividades humanas sobre o meio ambiente, que sejam efetivas ou potenciais, a fim
de defender, melhorar e proteger o meio ambiente dentro dos padrões de qualidade ambiental
estabelecidos para as gerações presentes e futuras. Isso significa que os impactos ambientais
que não são causados por humanos nem influenciados por humanos não farão parte do assunto
desta disciplina.
O objetivo da legislação ambiental é proteger o meio ambiente e a qualidade de vida da
comunidade. Isso significa que esse ramo da ciência jurídica não busca apenas regulamentar o
uso ou possível uso das relações humanas com os recursos naturais, pois sua finalidade é
promover a proteção e a melhoria da qualidade ambiental. No entanto, essa defesa não é
conduzida de forma absoluta, mas dentro de certos padrões previamente estabelecidos.
A legislação ambiental é um direito que transcende as fronteiras nacionais, e é um direito
de todos, pois as consequências dos danos ambientais representam questões que afetarão a
todos e quaisquer lugares e regiões, incluindo as comunidades globais.
Inicialmente, foram feitas algumas considerações sobre o direito ambiental e, em segundo
lugar, estava implícita a conceituação e classificação do meio ambiente. Mais tarde, foi
impossível deixar de discutir as bases da relação existente entre o homem e a natureza. Por fim,
revela as razões para proteger o meio ambiente.
Nesse sentido, os benefícios da legislação ambiental são evidentes, pois promovem a
proteção ambiental, com vistas a coordenar o desenvolvimento econômico e proteger a
qualidade de vida.
Meio Ambiente natural: é um ambiente natural composto de solo, água, atmosfera e flora, em
suma, é composto pela interação entre os organismos e seu ambiente. É protegida diretamente
pelo artigo 225 da Constituição brasileira e é imediatamente protegida pelos artigos 1º e VII da
mesma Constituição.
Meio Ambiente artificial: compreende o espaço urbano edificado, consubstanciado em um
conjunto de edifícios e equipamentos públicos. Está contido nos artigos 225 e 182 da
Constituição Federal.
Meio Ambiente cultural: uma combinação de história, arte, arqueologia, paisagem e patrimônio
turístico. Embora essas heranças sejam feitas pelo homem, elas são diferentes devido ao seu
valor especial.
Meio Ambiente de trabalho: É o local onde as pessoas realizam as atividades de trabalho, cujo
equilíbrio é baseado na saúde do meio ambiente e na ausência de fatores que ponham em risco
a segurança física e mental dos trabalhadores (FIORILLO, 2000).
Buscar a compatibilidade entre o desenvolvimento econômico e as diversas formas de
proteção da natureza é um sinal da necessidade de fiscalização ambiental. A visão de que o
progresso só pode ser alcançado com a destruição da natureza tem levado à degradação
ambiental de florestas, rios e qualidade do ar.
A proteção ambiental inclui a proteção de todos os elementos básicos da vida humana e a
manutenção do equilíbrio ecológico. Baseia-se na qualidade de vida, como uma forma de vida
humana básica e, o desenvolvimento sustentável inclui o crescimento econômico, reduzindo os
impactos drásticos e irreversíveis no meio ambiente, mantendo o equilíbrio ecológico e
proporcionando uma qualidade de vida saudável para as gerações presentes e futuras.

2) Propriedades e posse

Na engenharia civil o conhecimento sobre a propriedade e posse é de suma importância,


uma vez que na construção civil, os mecanismos de projetos e construção devem estar em
conformidade às legislações vigentes.
A posse não tem os efeitos reais de propriedade sobre a coisa. Para a definição de posse no
direito brasileiro, foi adotada a teoria objetiva que, conforme a teoria no Código Civil de 2002
no Art. 1.196 diz que: “considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno
ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade”, ou seja, a posse é a conduta de um
proprietário, um exercício de poderes de propriedade e é diferenciada da detenção conforme
estabelecido por lei. Sendo assim, aquele que é proprietário é também possuidor, mas nem todo
possuidor é proprietário.
A propriedade é um Direito Real. No Código Civil de 2002 consta no Art. 1.228 diz que o
proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder
de quem quer que injustamente a possua ou detenha.

3) Incorporações e condomínio

Para todo processo de Incorporações e condomínio se é necessário a presença legal de um


profissional de engenharia civil, o qual será responsável por efeituar os cálculos de todas as áreas
tipificadas na legislação, também como a “valorização” da unidade.
Quando mais de uma pessoa possuir uma determinada propriedade ou parte de uma
propriedade ao mesmo tempo, aparecerá um condomínio. No Brasil, existe um condomínio,
quando a mesma coisa pertence a várias pessoas, todos têm direitos iguais. Portanto, todo
poder legal pertence a todos.
Tecnicamente falando, de acordo com a legislação brasileira, expressa-se a ideia de
múltiplas pessoas exercendo direitos sobre um mesmo objeto. Cada proprietário de unidade
tem a garantia de receber uma pequena parte ou parte do produto.

4) Licitação e Contratos

A "Licitação Administrativa Pública e Lei de Contratos", ao delimitar o limite com base no


valor estimado do contrato, determina o tipo de licitação aplicável na forma do Artigo 23, Item
I, ou determina se a licitação é opcional, e igual ao artigo 24º Como o primeiro item, privilegiar
projetos e serviços cujo valor seja muito superior ao de outros serviços e compras.

Caso o objeto seja classificado como obra ou serviço de engenharia, a gestão da organização
contratante terá mais espaço para implementar um método mais simples e evitar a licitação.

A lei não define totalmente o que são serviços de engenharia, mas cabe aos gestores
públicos decidir e usar o bom senso para fazê-lo.

A Resolução CONFEA nº 218 relaciona os serviços de engenharia, que têm sido utilizados
nos serviços públicos como forma de definir com maior flexibilidade o arcabouço jurídico para
licitar ou cancelar licitações.

A Resolução 218 do CONFEA é muito abrangente e permite a contratação de maneira ampla.


Por isso, no desempenho das funções institucionais, os serviços de engenharia, objeto de
aplicação do Art. Projeto I. O artigo 24 da Lei nº 8.666 / 93, reúne todas as cláusulas que a lei
obriga os engenheiros a firmarem, inclusive as cláusulas declaradas pela respectiva legislação
regulamentar como específicas do setor; além disso, sua aplicação deve incidir sobre os bens
imóveis, ou seja, os bens que podem estar contidos ou inerentes à Execução e / ou instalação;

O artigo 24 da Lei nº 8.666 / 93 abrange todos os serviços detalhados no respectivo texto


dos equipamentos, sendo sua implantação prioritariamente voltada para os bens móveis,
mesmo que tenham sido instalados e incorporados a bens imóveis, além de outros serviços que
possam não ser claramente descrito.

5) Regulamentação profissional

As ocupações regulamentadas são definidas por lei e têm direitos e garantias próprias, como
salário-mínimo, jornada de trabalho e sobretaxas.
Essas regras cobrem 68 ocupações. A Lei nº 12.468 de 2011 estipula que, antes das
atividades, é necessário fazer cursos de relacionamento interpessoal, direção defensiva,
primeiros socorros, maquinários e aspectos elétricos básicos de veículos.
Além disso, mesmo que sejam autônomos, os trabalhadores devem estar registrados no
INSS, e seus salários não devem ser inferiores ao resultado das categorias estipuladas no acordo
coletivo.
Mesmo que possuam contrato social próprio, os profissionais são regidos pela Lei de
Consolidação das Leis do Trabalho CLT, que também regulamentam: Engenheiros, arquitetos e
agrônomos.

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