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Conteúdo
Lista de Figuras........................................................................................................3
Introdução..............................................................................................................5
O Românico tardio....................................................................................................12
A Escultura:...........................................................................................................12
A Pintura:..............................................................................................................14
Conclusão.............................................................................................................17
Bibliografia............................................................................................................19
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Lista de Figuras
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Figura 12: Igreja de São Marcial de Limoges
Figura 13: Basílica de São Zeno, Verona, 806
Figura 14: Painel nas portas de bronze da Basílica de São Zeno, Verona
Figura 15: Fachada da Catedral de Módena, Wiligelmo de Módena
Figura 16: Catedral de Pisa, Busheto, 1063/1092
Figura 17,18: Catedral de Peterborough, Inglaterra, 1238
Figura 19,20: Tímpano do Juizo Final, Catedral de São Lézeno, de Autun, França, 1120/ 1146
Figura 21: Pinturas Murais da Igreja de Berzé le Ville, 1103/ 1130
Figura 22: Frescos da Capela de Madenuelo
Figura 23: A Visitação, Altar de Santa Maria em Lluçà
Figura 24: Miniatura do Apocalipse de Bamberg
Figura 25: Secção do Manusrito de Liber Vital, 1031
Figura 26: Há esquerda, um Santo Rei e Rainha, da Catedral de Chartres, 1150; há direita, a senhora
Otu, uma das figuras fundadoras na Catedral de Naumburg, 1245
Figura 27: O casamento de Giovanni Arnolfini com Giovanna Cenami, Jan Van Eyck, 1434
Figura 28: A roupa elaborada de um cavaleiro e sua mulher, 1335/ 1340
Figura 29: Em frente, três netas e o filho de Mildred, Lady Burghley, da sua tumba na Abadia de
Westminster, 1589
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Introdução
Os primeiros homens a encarar a história da arte como uma evolução de estilos partiram da
crença de que arte da Antiguidade se desenvolveria a partir da arte grega, desde a época de Péricles
à de Alexandre Magno, denominando-o por Clássico, ou seja, “Perfeito”. Tudo o que antepassava
desse estilo era considerado arcaico, antiquado e escravo da tradição, enquanto o estilo dos tempos
Pós-Clássicos não lhes mereceu um termo especial, dado ao facto de este ser classificado como um
reflexo ou uma degeneração da arte clássica.
Influenciados por este pensamento, presumiam, principalmente na arquitetura, que as
igrejas pré-góticas, com arcos de volta perfeita, sólidas e pesadas, muito próximas ao estilo romano
antigo, fossem “Românicas”, exprimindo precisamente essa tal ideia. Assim, neste ponto de vista,
toda a arte medieval anterior a 1200, caso demonstrar qualquer laço com a tradição mediterrânia,
arrisca-se dizer o nome “Românico”.
Compreendendo o que foi referido, irei salientar todo a sua evolução, tanto como cultural e
artística, suas características na arquitetura, escultura e pintura, dando exemplos em todo seu
progresso. Também irei referir num tópico a indumentaria realizada naquela nesta era medieval,
nomeadamente entre os séculos XI e XII, anos em que o Românico se encontrava.
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Como se trata de uma construção que procura sempre a forma abobadada, exige que a
estrutura e o apoio da coberta sejam corretos. Por isso, os muros são potentes, realizados
geralmente com silhares e dotados de contrafortes no exterior. Ao mesmo tempo, as abóbadas que
cobrem as amplas naves precisam de reforços ou arcos que as sustentem, são os arcos
ultrapassados, e estes requerem suportes sólidos para se apoiarem, que serão de secção quadrada
ou cruciforme e, com o tempo, colunas.
Normalmente, opta-se pela planta basilical no templo, principal protagonista do estilo, ou
seja, três ou cinco naves separadas por arcadas de meio ponto que desembocam diretamente na
cabeceira ou num amplo espaço transversal, chamado transepto, geralmente associado às grandes
construções. O âmbito central deste último, o cruzeiro, é coberto por uma abóbada de aresta,
utilizada por vezes também nas naves colaterais. A aresta é o resultado do cruzamento de dois
canhões e é lógico que se instale aqui, dado que se trata do lugar de encontro da abóbada da nave
central e a do próprio transepto.
Na fase de maior esplendor do Românico, tenta-se realçar o cruzeiro em altura através de
um zimbório, que será coberto por uma cúpula semiesférica. Para aliviar o peso dos muros material
e esteticamente recorre-se principalmente a duas soluções. No exterior desenham-se arcos cegos de
meio ponto sobre pilastras ou nichos semicirculares. Com o tempo, utilizam-se colunas
ensambladas, combinadas com linhas de imposta que irão sendo decoradas.
Quanto ao interior, onde também podem aparecer arcos cegos, a inovação mais significativa
é a articulação dos muros da nave central em três partes: na zona inferior as arcadas de separação
da nave, em cima um corpo de vãos de meio ponto com arcos duplos ou triplos, abertos para uma
tribuna ou simplesmente decorativos e, na zona superior, até ao nascimento da abóbada, uma
sequência de janelas. Desta forma consegue-se que os muros, cada vez mais altos, não se tornem
monótonos, ao mesmo tempo que se contribui para aliviar o peso e equilibrar as pressões da
estrutura.
As cabeceiras também variam quanto à planta. Tende-se a construir um importante número
de altares e, de um modo geral, podem-se estabelecer dois tipos básicos: capelas ou absides, de
uma a sete, abertas para o transepto, e cabeceiras em charola rodeadas também de capelas. Por
vezes, combina-se o transepto com capelas e charola com absidíolas. É o caso de muitos templos
construídos nos caminhos que conduziam os peregrinos a Santiago, pois assim, num espaço amplo,
podia-se acolher um grande número de pessoas e, com diversos altares, as celebrações litúrgicas
podiam ser mais multitudinárias. No entanto, este modelo é seguido igualmente em lugares
afastados do caminho, ao mesmo tempo que nele se constroem templos mais modestos.
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Por fim, também devemos ter em conta um número significativo de obras com planta
centralizada —circular ou poligonal-, construídas por vezes a lembrarem a forma do Santo Sepulcro,
o edifício erigido em Jerusalém para acolher o lugar do enterro de Cristo e promovidas em muitas
ocasiões pela Ordem dos Templários e do Santo Sepulcro. É a época do auge das Cruzadas e das
peregrinações ao cenário da morte de Jesus, pelo que não é de estranhar que se tente emular
aquele templo paradigmático, mesmo que seja apenas para uma simples construção de carácter
funerário.
Por último, os edifícios românicos fecham-se ao Ocidente com uma solução que já se tinha
adotado na arquitetura carolíngia. Trata-se de uma fachada com duas torres nos extremos, que
ocultam a portada e, às vezes, um nartece*- Esta fórmula aparecerá primeiramente nalguns templos
monásticos da Ordem de Cluny e depois generalizar-se-á.
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partes: a inferior indica as arcadas que separam as naves laterais da central; a intermédia, arcos
triplos abertos por uma tribuna que passa por cima das naves; e a superior, um corpo de janelas. Nos
Pilares foram assembladas semi-colunas que suportam os aros ultrapassados da abóboda. Aqui
verificamos uma linguagem românica, pois é de grande importância da organização do muro tendo
em conta todas as necessidades da projeção vertical.
A inovação mais magnífica do território francês, especialmente na zona de Borgonha, foi a
elaboração de grandes cabeceiras. A abside multiplica-se com a finalidade de inserir o maior número
de altares que se situarão ao redor da charola ao aberto para o transepto. É assim que começamos a
figurar a cabeceira típica do românico.
Por último, em Reims, constrói-se uma igreja sobre o túmulo de São Remígio, que virá a ser,
talvez, a mais completa da época. Esta contava com três naves, tribunas abertas para a central, um
transepto com três absides em cada braço e uma capela-mor rematado também em semicírculo.
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O Mosteiro
Foi no Românico que propagou imensamente a construção dos mosteiros por toda a Europa,
sendo considerados, não só como religiosos, mas também locais de produção e centros económicos,
além de conservarem, nas suas bibliotecas, toda a sua cultura que nós a conhecemos de momento.
Antes de analisarmos o mosteiro, devemos expor como importante as duas ordens básicas
deste tempo. Dito-cujo a sua maneira de viver teve uma representação material na arquitetura e na
decoração de obras realizadas por eles.
Primeiramente manifesta-se em Cluny com os monges “brancos” cluniacenses, que levaram
a cabo uma importante reforma dos costumes e hábitos litúrgicos da regra inicial de São Benito
(seculo IV) e criaram uma tipologia de mosteiro que persistiu, com algumas variantes, ao longo dos
séculos. Nos começos do seculo XII, Bernardo Claraval, empreendeu uma nova reforma, instituindo a
ordem de Cister, que se expandiu rapidamente por toda a Europa. Estes novos monges, pretendiam
voltar às origens, predicando a austeridade e a santificação do trabalho manual, juntamente com a
oração. Na arquitetura de ordem cisterciense também ficarão marcas de sua forma de vida.
O claustro situa-se no Norte ou sul da igreja, dependendo da acessibilidade do terreno e da
proximidade dos cursos de água. Em seu redor vão-se dispondo todas as dependências comunitárias.
O claustro possui quatro galerias (arqueadas), que se abrem para o jardim central através de arcadas,
apoiadas em colunas. Estes suportes e a estrutura do claustro serão o cenário ideal para a escultura
monumental representando imagens que ajudam à meditação dos monges ao deambularem por ali.
Destas galerias acede-se às diferentes dependências das quais se deve destacar o «Capitulo»,
uma sala espaçosa situada no lado oriental, onde a comunidade se reunia em várias ocasiões. A sala
de jantar (refeitório), a cozinha, os lugares de armazenamento das provisões (o celeiro), os quartos,
etc., completavam o conjunto, seguindo um esquema que se alteraria muito pouco ao longo dos
séculos. Foram precisamente os cistercienses que introduziram algumas alterações. A sua sala de
jantar, por exemplo, em vez de se situar paralelamente à galeria
como no esquema cluniacense, fazia-o de forma perpendicular.
Mas talvez uma das suas maiores inovações relativamente à
topografia monástica tenha sido os pavilhões destinados aos
irmãos (convertidos), encarregados dos trabalhos manuais.
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O românico propriamente dito em França: Arquitetura
Nos diversos reinos medievais do território francês contruíram-se diversos edifícios, que
foram-se aperfeiçoando as fórmulas experimentadas anteriormente. O elevado número de obras
torna imprescindível uma seleção, pelo que nos deteremos apenas nas que são representativas do
conjunto.
Neste território começamos a observar as chamadas igrejas de peregrinação, que são
aquelas que foram construídas à beira das estradas que conduziam os peregrinos a Santiago. Temos
como edifícios significativos os de São Martinho de Tours, São Marcial de Limoges, Santa Fé de
Conques e São Saturnino de Toulouse.
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Figura 7 Figura 8
Todos apresentam cabeceiras com
charola e um transepto espaçoso, para as quais
se abrem múltiplas capelas. As naves alargam-se
e são percebidas de um nartece ladeado de
torres em Toulouse e Tour.
No interior, uma tribuna passa por cima
das naves laterais exibindo os seus buracos à
central.
Estas obras respondem perfeitamente ao protótipo de templo mais importante do Românico
propriamente dito que, no entanto, não é exclusivo da rota jacobina, embora nela se encontram
vários exemplos, incluindo um dos mais famosos, o de Santiago de Compostela.
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espécie de marco do Românico italiano. Trata-se de uma importante articulação mural no exterior,
onde uma galeria de arcos sobre colunas percorre, a modo de falsa tribuna, todo o edifício.
No centro de Itália, a obra mais interessante é a Catedral de Pisa. Este templo, conhecido
como Domo, é uma cruz de cinco naves e três no transepto, com uma grande abside em cada braço
da cruz, Em Pisa, as galerias exteriores alcançam o seu desenvolvimento máximo. Podemos observá-
las não só na fachada ocidental do Domo, como também no famoso campanile, a torre circular isenta
que se situa ao pé dele, onde as arcadas se multiplicam até cobrirem toda a superfície mural.
O Românico tardio
Figura 15 12
Figura 16
Figuras 19, 20
impondo os arcos e as abóbadas ligeiramente pontiagudos, a estrutura dos suportes vai-
se complicando e os muros abrem-se cada vez mais.
A Escultura:
O tímpano do Juízo Final na catedral de st. Lazare at Autun, uma das poucas obras assinadas
no período românico, traz uma inscrição notável: GISLEBERTUS HOC FECIT, "Gislebertus fez isso."
Essa inscrição é ainda mais surpreendente porque aparece diretamente sob os pés de Cristo.
Geralmente, na arte medieval, o assunto era enfatizado, enquanto a pessoa que o criava era apenas
um servo desse objetivo. Em Autun, outras inscrições explicam a cena do Juízo Final aos
telespectadores com a advertência: "para que esse horror apavore aqueles que estão condenados ao
pecado terreno". A enorme figura de Cristo entronizado como Juiz domina a composição. Os anjos
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apoiam sua mandorla enquanto ao lado, outros anjos tocam as trombetas anunciando o Dia do Juízo.
À esquerda de Cristo, as almas são pesadas para determinar seu destino, enquanto à sua direita, São
Pedro com suas chaves, está pronto para admitir os salvos no Paraíso. No lintel abaixo, agrupados à
direita de Cristo entre os salvos, estão peregrinos apreensivos, alguns usando o emblema da cruz
para mostrar que estiveram em Jerusalém ou o emblema da concha de Santiago de Compostela. As
almas nuas à esquerda de Cristo, ou lado sinistro, estão condenadas. Gislebertus capturou o estado
de puro terror em uma imagem assustadora e apavorante: mãos ou garras gigantescas e
desencarnadas prendem a cabeça de um pecador para puxá-lo inexoravelmente para seu destino.
Em vários casos, o artista inventou uma tortura eterna apropriada para a ofensa, como o pecado da
luxúria resultando em seios de uma jovem serem roídos por
serpentes. Significativamente, um dos condenados é um avarento,
culpado do pecado da avareza, um lembrete oportuno aos
peregrinos para serem generosos ao visitarem o santuário interno.
No interior da Catedral de Autun, Gislebertus e seus assistentes
esculpiram os enormes capitéis dos pilares da nave. Durante
séculos, os visitantes se maravilharam com o charme do humor, a
compaixão e o vigor com que as cenas da vida de Cristo e outras
histórias são retratadas. Alguns episódios, como a Adoração dos
Magos, são familiares. Outros mostram momentos mais incomuns,
como o suicídio de Judas após sua traição a Cristo.
A Pintura:
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A Itália, mais que qualquer outro país, permanece fiel ao Bizâncio e continua a evocar a
imensa presença de Cristo no fundo das absides. Relativamente à pintura românica espanhola,
sobretudo em Catalunha e Castela, alcançam formas particularmente ricas e originais. A nitidez
dos traços que delimitam as figuras e as cores intensas são tipicamente ibéricas, influencias das
conquistas árabes, a tal ponto que, a partir do Califado de Córdova, se espalha uma forma particular
da arte Cristã da Espanha, chamada arte moçárabe. Os frescos da capela de Maderuelo demonstra
perfeitamente todas estas individualidades, misturando elementos moçárabes com influências
também do românico francês e italiano.
O progresso da pintura sobre madeira, também foi se desabrochando, frequentemente
aplicada na decoração dos altares, como podemos observar em A Visitação, com o pormenor do
frontal do altar de Lluça (fim do século XII, Museu de Vich). Em relação à pintural mural, destino
dependente da arquitetura, desenvolve-se a pintura de manuscritos, que nasceu nos mosteiros,
onde seu especialista seriam os monges e os eruditos, pois estava ligada aos livros.
Quanto ao vitral, irmão da pintura e por vezes irmão inimigo, não sobejam dúvidas de que o
seu uso era corrente nos seculos X e XI, mas só nos restam dele pobre e raros testemunhos.
Figuras 21
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Figuras 22 Figuras 23
Figuras 24 Figuras 25
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A Indumentária na Era Medieval- Entre os séculos XI e XII
Durante os séculos XI e XII acontece uma série de mudanças sociais, políticas e económicas
na Europa Ocidental. Entre elas, destaca-se o renascimento das cidades e do comércio, bem como
um aumento populacional. A primeira característica marcante é bifurcação da indumentária, isto é, a
diferenciação das roupas masculinas e femininas, O vestuário passa a ter um carater ornamental e
estético, e não mais apenas a preocupação utilitana.
Nesta época, a construção das roupas melhorou, deixou de ser quadrada para ser modelada
ao corpo. Tecidos como seda, veludos e cetim, foram levados à Europa pelas cruzadas junto com as
técnicas avançadas de tecelagem.
Neste mesmo século, por volta de 1130 surge o corpete do vestido. Para as classes altas era
moldado justo até os quadris e os vestidos tornam-se mais cinturados presos com uma amarração
nas costas, com pequenos decotes e ornamentados com joias em ouro na cintura e saia ampla
caindo até os pés, que às vezes formavam uma cauda. A sobreposição dos vestidos era comum,
usando-se um vestido longo bem ajustado ao corpo por baixo, com mangas justas e compridas e por
cima outro vestido que poderia ser um pouco mais curto com mangas longas e caídas. Barrado e
bordado enfeitavam as pontas dos vestidos.
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Figuras 29- O cabelo das meninas está envolto numa espécie de
chignon. A vantagem da escultura é que nos permite ver o rufo das
costas.
Os cabelos eram longos, divididos a meio ou
trançados. Algumas mulheres também podiam
esconder
Figuras 28- A roupa elaborada de um cavaleiro e sua mulher
todo o cabelo com um gorro que se estendia até o pescoço, do tipo que vemos sendo usado por
freiras. Também havia uma faixa de linho chamada Barbette que passava sob o queixo e as têmporas.
E o gorjal, de linho ou seda que cobria o pescoço e parte do colo, sendo às vezes colocado por dentro
do decote do vestido. O capuz, antes parte da capa, tornou-se uma peça separada que descia até os
ombros. Na cabeça, toucas de linho cobrindo as orelhas ou o chapéu Frígio.
Conclusão
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Figuras 26 – As mangas longas e abertas podem ser notadas
Figuras 27
Neste breve relatório sobre o mesmo, demonstra certamente como tal opinião era injustificada,
porque se, em certos aspetos a arte românica é menos requintada do que a Gótica, pela sua
sobriedade e severidade tem frequentemente uma grandeza mais real. Certas experiências
estruturais da arquitetura românica preparam as soluções góticas.
A arte Românica, no seu conjunto, é a expressão triunfante e inevitável do novo impulso vital que se
manifestou na Europa Ocidental, marcada simultaneamente pelo regime feudal e por uma fé
ardente.
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Bibliografia
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