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BONS ESTUDOS!

Qual a diferença entre fitoterápicos e plantas medicinais?

Fitoterápicos são considerados medicamentos produzidos a partir de partes de plantas


(folha, caule, raiz, semente, etc.) cuja eficácia e segurança foi assegurada no tratamento
de determinadas doenças. Passam por testes de qualidade e são registrados no órgão
federal de vigilância sanitária (ANVISA) antes de serem comercializados.

Planta medicinal é a espécie vegetal. Partes da planta é utilizada para aliviar ou curar
enfermidades com base em seu uso na população ou comunidade. Não são submetidas a
um processo industrializado de fabricação e controle de qualidade. Normalmente é
utilizada no preparo de chás.

Qual a vantagem de utilizar um fitoterápico ao invés da planta medicinal?

O processo de fabricação do fitoterápico evita contaminação por microrganismos,


agrotóxicos e substâncias estranhas. É submetido a um processo de produção
padronizado, de modo que a cada preparo utiliza-se uma quantidade correta e a forma
certa da planta, permitindo uma maior segurança no uso.

De acordo o site do Ministério da Saúde, a depressão é um problema médico


grave e altamente prevalente em toda a população mundial. No Brasil, estudos
epidemiológicos demonstram uma prevalência de 15,5%.

Vários são os fatores de risco envolvidos no desenvolvimento da depressão,


entre eles o histórico familiar, estresse e ansiedade crônicos, dependência de
álcool e drogas ilícitas, presença de doenças, entre outros.

É preciso diferenciar a depressão de um estado de tristeza. Por isso, o


diagnóstico deve ser feito pelo médico, que então direcionará o paciente para o
melhor tratamento. De acordo com o resultado, o profissional de saúde
determina o tipo de medicação a ser utilizado
Medidas complementares

Associado ao tratamento medicamentoso, há outras medidas que podem contribuir para a


melhora do paciente. Por isso, vale ressaltar o cuidado que os profissionais de saúde
devem ter em manter o tratamento feito por uma equipe interdisciplinar.

A contribuição das plantas medicinais e/ou medicamentos fitoterápicos, por exemplo, pode
ser muito interessante, porém, alguns cuidados devem ser priorizados.

É necessário considerar as interações


medicamentosas dos remédios que foram
prescritos pelo médico com os fitoterápicos.

Além disso, é preciso mais estudos científicos consistentes, que possam trazer segurança
e eficácia em seu uso. Mas, de qualquer forma, algumas plantas medicinais podem
contribuir com aqueles pacientes que se encontram em estado de tristeza ou ansiedade e

que não utilizam medicamentos psiquiátricos.

Fitoterapia contra a depressão


A seguir, veja algumas opções de plantas que podem ser interessantes.

Matricaria recutita
Conhecida como camomila, é amplamente utilizada pela população geral. Utilizamos as
inflorescências como forma de infusão. Entre várias indicações, existe a de ansiolítico e
sedativo leve. Deve ser evitada por gestantes devido à atividade emenagoga (que
aumenta o fluxo menstrual) e relaxante da musculatura lisa.

Veja também: Plantas medicinais: a fitoterapia é segura na gravidez?

Melissa officinalis
A melissa pode ser utilizada como infusão para auxiliar no tratamento sintomático da
ansiedade leve e insônia leve.
Passiflora incarnata
Chamada popularmente de maracujá, flor da paixão ou maracujá doce, também é bem
utilizada em casos de depressão. As principais indicações são como ação ansiolítica e
sedativo leve. Seu uso é contraindicado durante a gravidez. Não utilizar junto a tratamento
com sedativos e depressores do sistema nervoso, pois esses medicamentos podem ter seu
efeito potencializado pela planta, afetando o tempo de sono de pacientes. Muitos pensam
que o suco de maracujá pode ajudar nesta ação, porém, para este efeito proposto
utilizam-se as folhas, na forma de infusão.

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