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SUMÁRIO

1. Introdução......................................................................................…...04
2. Objetivo...........................................................................................…..05
3. Materiais utilizados ...................................................................……..05
4. Normas de segurança ................................................................……..09
5. Parte experimental ...................................................................……...11
5.1 Preparo da solução indicadora de amido solúvel 0,5 %………………..11
5.2 Preparo e padronização de uma solução de tiossulfato de sódio a
0,1 mol/L-1………………………………………………………………………...11
5.2.1Preparo da solução de tiossulfato de sódio……………………………..11
5.2.2 Padronização da solução de tiossulfato de sódio a 0,1 mol/L-1………11
5.3 Determinação do cloro ativo na água sanitária…………………………..12
6. Resultados e discussão…………………………………………………...13
6.1 Preparo e padronização de uma solução de tiossulfato de sódio a 0,1
mol/L-1……………………………………………………………………………..13
6.2 Determinação do cloro ativo na água sanitária………………………...16
7. Conclusão……………………………………………………………………..18
8. Referências bibliográficas…………………………………………………19
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1. INTRODUÇÃO :
A titulação volumétrica de neutralização é um processo utilizado para
determinar quantidades presentes de ácidos e bases. Neutralização é o
processo onde ocorre a mistura de duas substâncias com PH diferente, se
pode observar este processo por meio da titulação. A titulação tem como
objetivo conhecer a concentração de uma das soluções, em geral, da solução
que está sendo titulada, quase sempre uma base. Chamamos de ponto de
equivalência o ponto em que duas soluções se neutralizam, onde ocorre uma
mudança de coloração, por conta de um indicador,depois de parada a titulação
se pode realizar cálculos estequiométricos com intuito, de se determinar a
concentração do soluto de interesse (BRONW et al., 2016).
Dependendo do tipo da reação envolvida, os métodos volumétricos
podem ser classificado em quatro que são a titulação ácido-base, titulação de
precipitação , titulação complexométrica e titulação redox (ANDRADE, 2020).
A titulação volumétrica de oxido-redução é um meio de análise que utiliza
reações do tipo oxidação - redução necessita dos potenciais das semi-reações
envolvidas no experimento. Contudo, o processo da titulação redox não
depende apenas da existência de potenciais favoráveis, pois geralmente as
reações envolvidas nestes processos são lentas. Então com intuito de
aumentar a velocidade destas reações pode se fazer uso de titulações a
quente ou até mesmo de catalisadores (BACCAN et al., 2001).
Há dois tipos de titulometria volumétrica de óxido-redução que
envolvem o iodo, e ocorrem baseado em sua semi-reação conforme a reação
01 , um destes métodos é chamado de iodometria, este método volumétrico
envolve a oxidação de íons iodeto, já o outro método volumétrico envolve a
redução do iodo e é chamado de iodimetria (BACCAN et al., 2001).

I2 + 2 e- → 2 I- (Reação 01)
Neste processo de iodometria, os íons iodeto exercem uma ação
redutora sobre os sistemas que apresentam forte oxidação, com isso há a
formação de quantidades equivalentes de iodo. Por fim, o iodo liberado é
titulado junto com a solução padrão de tiossulfato de sódio (BACCAN et al.,
2001).
A água sanitária é um produto bastante utilizado popularmente. A água
sanitária possui utilidade como desinfetante e também como alvejante, a
mesma é utilizada por exemplo para a desinfecção de superfícies, pisos e etc
(CFQ, 2020).
A solução de água sanitária utilizada para desinfecção, cujo princípio
ativo é o hipoclorito de sódio, o teor de cloro ativo deve estar entre 2,0 a 2,5%
(ANVISA, 2016).
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2. OBJETIVO:
Determinar o teor de cloro presente na água sanitária;
Compreender a técnica de titulação.

3. MATERIAIS UTILIZADOS DURANTE O EXPERIMENTO:

 Béquer:
O béquer é um recipiente que apresenta uma variedade de utilidade,
pode ser utilizado para pesar sólidos, para dissolução de substâncias, para
aquecimentos de líquidos e etc ( Apostila do laboratório de química
fundamental, 2020).
Figura 01 - Béquer:

Fonte:( Apostila do laboratório de química fundamental, 2020).

 Erlenmeyer :
O erlenmeyer é uma vidraria bastante utilizada em titulações,
dissoluções de substâncias e também no aquecimento de líquidos ( Apostila do
laboratório de química fundamental, 2020).
Figura 02 - Erlenmeyer:

Fonte:( Apostila do laboratório de química fundamental, 2020).

 Pipeta volumétrica:
As pipetas são utilizadas para transferir volumes líquidos. A pipeta
volumétrica permite medir um volume fixo de líquido com precisão ( Apostila do
laboratório de química fundamental, 2020).
Figura 03 - Pipeta volumétrica:

Fonte:( Apostila do laboratório de química fundamental, 2020).


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 Bureta:
A bureta é uma vidraria utilizada para medidas precisas de volumes. É
um instrumento muito utilizado durante o processo de destilação além, de ser
útil para escoar volumes variáveis de líquidos ( Apostila do laboratório de
química fundamental, 2020).
Imagem 04 - Bureta:

Fonte:( Apostila do laboratório de química fundamental, 2020).

 Balança analítica:
A balança analítica é utilizada para determinar a massa de reagentes
ou substâncias em quantidades definidas ( Apostila do laboratório de química
fundamental, 2020).
Imagem 05 - Balança analítica:

Fonte:( Apostila do laboratório de química fundamental, 2020)

 Balão volumétrico:
O balão volumétrico é utilizado tanto no preparo quanto na diluição de
soluções que apresentam concentrações definidas ( Apostila do laboratório de
química fundamental, 2020).
Imagem 06 - Balão volumétrico:

Fonte:( Apostila do laboratório de química fundamental, 2020).


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 Bastão de vidro:
O bastão de vidro é utilizado para agitar e homogeneizar as
substâncias. Ademais, o mesmo também auxilia no processo de transferência
de líquido de um recipiente para outro ( Apostila do laboratório de química
fundamental, 2020).
Imagem 07 - Bastão de vidro:

Fonte:( Apostila do laboratório de química fundamental, 2020).

 Suporte Universal :
O suporte universal é utilizado para sustentar peças em geral, como
por exemplo: argolas, garras e filtros ( Apostila do laboratório de química
fundamental, 2020).
Imagem 08 - Suporte universal :

Fonte:( Apostila do laboratório de química fundamental, 2020).

 Anel ou argola:
O anel ou argola é utilizado como suporte para funil de separação, funil
simples entre outros ( Apostila do laboratório de química fundamental, 2020).
Imagem 09 - Anel ou argola:

Fonte:( Apostila do laboratório de química fundamental, 2020).

 Proveta:
A proveta é utilizada para medir e transferir volumes aproximados de
liquidos ( Apostila do laboratório de química fundamental, 2020).
Imagem 10 - Proveta:

Fonte:( Apostila do laboratório de química fundamental, 2020).


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 Funil simples:
Usado na filtração de líquido e retenção de partículas sólidas( Apostila
do laboratório de química fundamental, 2020).
Imagem 11- Funil simples:

Fonte:( Apostila do laboratório de química fundamental, 2020).

 Tripé e tela de amianto:


São utilizados como suporte para aquecimento sobre bico de Bunsen
( Apostila do laboratório de química fundamental, 2020).

Imagem 12- Tripé :

Fonte:( Apostila do laboratório de química fundamental, 2020).

Imagem 13- Tela de amianto:

Fonte:( Apostila do laboratório de química fundamental, 2020).

 Bico de bunsen :
É utilizado para o aquecimento, com direcionamento da chama e
regulagem de entrada de oxigênio( Apostila do laboratório de química
fundamental, 2020).
Imagem 14 - Bico de bunsen :

Fonte:( Apostila do laboratório de química fundamental, 2020).


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4. NORMAS DE SEGURANÇA :
 Ácido Clorídrico (HCl):
O ácido clorídrico é um reagente que exige bastante cuidado ao ser
manuseado porque é um reagente bastante corrosivo e que pode provocar
queimaduras na pele e lesões oculares de maneira grave. Ademais, o mesmo
também pode provocar irritações das vias respiratórias ( SIGMA
ALDRICH,2010).
Em casos de acidentes se deve tomar as seguintes medidas, em caso,
de contato deste produto com os olhos se deve lava-los em água corrente por
no mínimo 15 minutos, em caso de contato com a pele, se recomenda retirar a
roupa atingida e lavar o local atingido com bastante água e sabão, em caso de
se inalar este reagente, se deve conduzir a vítima para um local ventilado e
caso, a vítima esteja inconsciente se buscar ajuda médica. Por fim, se este
reagente for engolido se deve procurar ajuda médica imediatamente e não se
deve de maneira alguma orientar a vítima a induzir ao vómito ( SIGMA-
ALDRICH,2010).
Ao manusear este reagente se deve utilizar todos os equipamentos de
proteção individual, como o jaleco de mangas cumpridas de preferência que o
mesmo seja de algodão, se deve utilizar os óculos de proteção facial para
evitar acidentes através de respingos, também se deve utilizar luvas
adequadas, roupas adequadas e sapatos fechados. Também, se deve
manipular este reagente na capela de exaustão ( SIGMA-ALDRICH,2010).

 Tiossulfato de sódio:
Este produto é classificado como não perigoso. Porém , em casos de
acidentes com este produto se deve agir da seguinte maneira (ESSECO, 2017).
Em caso de contato com a pele é necessário lavar a região atingida
abundantemente com água e sabão. Em caso de contato com os olhosse deve
lava-los imediatamente com água e procurar auxílio médico. Em caso de
ingestão se deve provocar o vômito. CONSULTAR IMEDIATAMENTE UM
MÉDICO, mostrando a ficha de segurança. Por fim, em caso de inalação é
necessário levar o acidentado ao ar livre e mantê-lo em local aquecido e em
repouso (ESSECO, 2017).

 Água sanitária:
O risco de perigo da água sanitária é o fato do hipoclorito de Sódio
liberar cloro gasoso quando entra em contato com algum tipo de ácido ou
solução ácida. No manuseio normal do produto não há esta liberação (SENIR,
2021).
Em caso de acidente com este produto é nexessário conhecer as
medidas de primeiros socorros onde, em caso de inalação se deve remover a
pessoa para um ambiente ventilado e mantê-la aquecida.Em caso, de contato
com a pele se deve remover as roupas e calçados contaminados e colocar a
pessoa sob o chuveiro de emergência ou outra fonte de água limpa abundante,
descontaminar as partes atingidas. Em casos de acidentes deste produto com
os olhos é importante lavar imediata e continuamente os olhos com água
corrente durante 15 minutos no mínimo. Durante a lavagem, manter as
pálpebras abertas para garantir a irrigação dos olhos e dos tecidos oculares
(SENIR, 2021).
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Ao manipular esta substância é necessário utilizar óculos de proteção


contra respingos, luvas, roupas de proteção e protetor facial (SENIR, 2021).

 Iodeto de potássio:
Este produto é classificado como não perigoso. Porém, mesmo assim é
importante conhecer as medidas de primeiros socorros (LABSYNTH, 2009).
Onde em casos de inalação,se deve levar a pessoa para um lugar
ventilado. Se não respirar, aplicar a respiração artificial. No caso de contato
com a pele, despir imediatamente a roupa e os sapatos contaminados. Lavar
com sabão e muita água. No caso de contato com os olhos, lavar
cuidadosamente com muita corrente, durante pelo menos quinze minutos. Se
for ingerido, não se deve induzir ao vómito e em hipótese alguma oferecer a
vítima algo para beber também, não se deve dar nada pela boca a uma pessoa
inconsciente (LABSYNTH, 2009).

 Ácido sulfúrico:
O ácido sulfúrico exige bastante cuidado ao ser manuseado porque é
um reagente bastante corrosivo e que pode provocar queimaduras na pele e
lesões oculares de maneira grave (GOTAQUÍMICA, 2017).
Em casos de acidentes se deve tomar as seguintes medidas, em caso,
de contato deste produto com os olhos se deve lava-los em água corrente por
no mínimo 15 minutos, em caso de contato com a pele, se recomenda retirar a
roupa atingida e lavar o local atingido com bastante água e sabão, em caso de
se inalar este reagente, se deve conduzir a vítima para um local ventilado e
caso, a vítima esteja inconsciente se buscar ajuda médica. Por fim, se este
reagente for ingerido se deve procurar ajuda médica imediatamente e não se
deve de maneira alguma orientar a vítima a induzir ao vómito (GOTAQUÍMICA,
2017).
Ao manusear este reagente se deve utilizar todos os equipamentos de
proteção individual, como o jaleco de mangas cumpridas de preferência que o
mesmo seja de algodão, se deve utilizar os óculos de proteção facial para
evitar acidentes através de respingos, também se deve utilizar luvas
adequadas, roupas adequadas e sapatos fechados. Também, se deve
manipular este reagente na capela de exaustão (GOTAQUÍMICA, 2017).
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5. PARTE EXPERIMENTAL
5.1 Preparo da solução indicadora de amido solúvel a 0,5 %
O processo se deu início com a pesagem de 0,5082g de amido solúvel.
Em seguida, um béquer contendo 50 mL de água destilada, foi colocado sobre
uma tela de amianto e aquecido com o auxílio de um bico de busen até que
água destilada atingisse ponto de ebulição. Depois, se adicionou 50 mL de
água fria no béquer contendo o amido solúvel e o solubilizou com o auxilio de
um bastão de vidro. Após este processo, adicionou-se esta solução no béquer
contendo a água destilada quente e ferveu-se esta solução por um período de
dois minutos.
Posteriormente, pesou-se 0,1 g de ácido bórico em uma balança
analítica e por fim, acrescentou o ácido bórico a solução o dissolvendo. A
solução foi colocada para esfriar para ser utilizada posteriormente.

5.2 Preparo e padronização de uma solução de tiossulfato de sódio a 0, 1 mol/


L-1
5.2.1 Preparo da solução de tiossulfato de sódio:
Depois de calculada a massa necessária para a preparação de 250 mL
de solução, pesou-se 6,267g de tiossulfato de sódio. Em seguida, o mesmo foi
dissolvido em uma pequena quantidade de água destilada.
Pesou-se também 0,0256 g de carbonato de sódio e logo em seguida o
dissolveu em uma pequena quantidade de água destilada.
Posteriormente, estas soluções foram transferidas para um balão
volumétrico de 250 mL, com o auxilio de um funil e um bastão de vidro e
seguidamente este balão foi preenchido até a sua marca e por fim,
homogeneizou-se a solução do balão.

5.2.2 Padronização da solução de tiossulfato de sódio a 0,1 mol/L:


O processo de padronização teve início com a pesagem de duas
amostras de dicromato de potássio em dois erlenmeyers diferentes.
Pesou-se no erlenmeyer número 01 cerca de 0,1424g de dicromato de
potássio e no erlenmeyer número 02 o valor de 0,1414g de dicromato de
potássio.
De seguida, adicionou-se em cada erlenmeyer 08 mL de ácido
clorídrico concentrado, com esta adição a solução passou de incolor a cor preta.
A titulação teve início depois da adição da solução de tiossulfato de
sódio na bureta e depois de todas as correções na mesma.
Então, iniciou-se a titulação no erlenmeyer de número 01, onde depois
da primeira viragem na qual a solução atingiu coloração verde amarelado
adicionou-se 03 mL da solução de amido solúvel preparada. Após esta adição
a solução voltou a coloração original, preta. Então, continuou-se a titulação até
que a solução atingiu ponto de viragem completa com a coloração verde. Neste
processo utilizou-se o volume de 29,05 mL de solução de tiossulfato de sódio.
Todo este processo descrito no parágrafo anterior foi realizado no
erlenmeyer de número 02, com isso, o mesmo utilizou-se de 29,06 mL de
solução de tiossulfato de sódio até atingir sua viragem completa.
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5.3 Determinação do cloro ativo na água sanitária:


A partir de uma garrafa de água sanitária comercial, foi retirada duas
amostras de 01 mL do alvejante, os quais foram transferidos para dois
erlenmeyers de 250 mL cada. Em cada um dor erlenmeyers se adicionou 10
mL de solução de iodeto de potássio a 20%. ao realizar esta adição as
soluções mudaram de incolor para a coloração vermelho cereja, por fim,
adicionou-se 05 mL de ácido sulfúrico a 10% nos erlenmeyers e as soluções
mudaram novamente de coloração atingindo a coloração vinho.
A titulação teve início com a adição da solução preparada de tiossulfato
de sódio na bureta . seguidamente, começou-se a titular a solução do
erlenmeyer 03, com o inicio da titulação a solução deste erlenmeyer atinge
coloração amarelo e depois volta a coloração incolor. Então, adicionou-se em
seguida 01 mL da solução de amido. A titulação continuou até a total viragem
da solução, onde se utilizou o volume de 6,5 ml da solução de tiossulfato de
sódio. Ao atingir viragem total a solução fica incolor.
Todo este processo descrito no parágrafo anterior foi repetido com a
solução do erlenmeyer de número 04. contudo, esta solúção atingiu ponto de
viragem total utilizando 6,5 mL da solução de tiossulfato de sódio.
No final do experimento mediu-se o PH da água sanitária em pHmetro
que marcou 11,67 e uma temperatura de 22, 1 ºC .
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6. RESULTADOS E DISCUSSÃO

6.1 Preparo e padronização de uma solução de tiossulfato de sódio a 0, 1 mol/


L-1:
Inicialmente, para a padronização da solução de tiossulfato de sódio
(Na2S2O3) a 0, 1 mol/ L-1 foi necessário a pesagem do dicromato de potássio
(K 2Cr2O7). A massa deveria ser aproximadamente igual a 0,1400g de
dicromato de potássio, assim, os valores das massas pesadas se encontram
disponível na tabela 01.

Tabela 01- Massas pesadas de dicromato de potássio em duplicata:


Replicatas Massas de dicromato
de potássio em (g)
1º 0,1424
2º 0,1414
_ 0,1419
X
S 0,0007
Fonte: Autor (2021)
O dicromato de potássio oferece para a padronização da solução de
tiossulfato de sódio estabilidade para o processo de titulação.
Durante este processo o dicromato de potássio é tratado com iodeto de
potássio, contudo, o iodo é liberado e titulado junto com a solução de
tiossulfato de sódio. As reações envolvidas neste processo de padronização
estão disponibilizadas nas equações 01 e 02.
A equação 01 demonstra a reação do dicromato de potássio
(K 2Cr2O7) com o iodeto de potássio (KI).

K2Cr2O7 + 14 HCl + 6 KI → 8 KCl + 2 CrCl + 7 H2O + 3I2 (Equação 01)

A equação 02 demonstra a reação do tiossulfato de sódio (Na2S2O3)


com o idreto de potássio (KI).

I2 + 2 NaS2O3 → 2 NaI + NaS4O6 (Equação 02)

O indicador usado na iodometria é uma suspensão de amido em


contato com o iodo adquire uma coloração azul. Por isso, após a adição da
solução de amido nas amostras, depois de serem utilizadas algumas gotas de
titulante a solução atingiu uma coloração verde indicando o final da titulação.
Ao final do processo da titulação foi anotado os volumes utilizados
durante a titulação até o ponto da viragem completa da solução. Estes volumes
estão disponibilizados na tabela 02.
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Tabela 02- volumes utilizados de tiossulfato de sódio (Na2S2O3) :

Replicatas Volumes em mL de (Na2S2O3)


adicionados em mL
1º 29,5
2º 29,6
_ 29.55
X
S 0,0707

Fonte: Autor (2021)

Para início dos cálculos de padronização encontramos a concentração


do titulante, ou seja, o número de mols do dicromato de potássio através do
cálculo 01.
Cálculo 01: quantidade de mols de K2Cr2O7.

n = (massa em gramas / massa molar)

Sabemos que a massas molar do dicromato de potássio equivale a


294,185 g/mol.
Então só se aplicou na fórmula:

 Primeira titulação:

n = 0,1424 g / 294,185 g/mol = 4,84.10-4 mol de K2Cr2O7.

 Segunda titulação:
n = 0,1414 g / 294,185 g/mol = 4,80.10-4 mol de K2Cr2O7.

Depois de obtidos estes resultados, calculou-se o número de mols de


tiossulfato de sódio que reagiu com o dicromato de potássio através do fórmula
02:
fórmula 02: cálculo da quantidade de mols de Na2S2O3 :

6 mols de Na2S2O3 → 1 mol de K2Cr2O7


X → número de mols encontrado

 Primeira titulação:
6 mols de Na2S2O3 → 1 mol de K2Cr2O7
X → 4,84.10-4
X = (4,84.10 ×6 ) / 1
-4

X= 2,90.10-3 mol de Na2S2O3


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 Segunda titulação:
6 mols de Na2S2O3 → 1 mol de K2Cr2O7
X → 4,80.10-4
X = (4,80.10 ×6 ) / 1
-4

X= 2,88.10-3 mol de Na2S2O3

Depois de ter encontrado a quantidade de mol de tiossulfato de sódio


encontrou-se a concentração a partir de cada volume utilizado durante o
processo da titulação através da fórmula 03:

Fórmula 03: Cálculo da concentração de Na2S2O3

C = (n / v )

Então Então só se aplicou na fórmula:

 Primeira titulação:
C = 2,90.10-3 mol / 0,0295 L
C= 0,098 mol/ L-1

 Segunda titulação:
C = 2,88.10-3 mol / 0,0296 L
C= 0,097 mol/ L-1

Depois de calculado as concentrações calculou-se a média e o desvio


padrão destas concentrações. O resultado encontrado referente aos valores da
médio e do desvio padrão estão disponível na tabela 03.
Tabela 03- média e desvio padrão das concentrações de tiossulfato de
sódio:

Replicatas Concentrações do Na2S2O3


encontradas

1º 0,098 mol/ L-1


2º 0,097 mol/ L-1
_ 0,0975
X
S 0,0007

Fonte: Autor (2021)


Com intuito de verificar a precisão e a exatidão deste procedimento
comparou-se a média das concentrações encontrada 0,0975 mol/ L-1 com a
concentração teórica esperada de 0,1 mol/ L-1. ao realizar tal comparação é
possível constatar que o erro entre esses dois valores é de 0,0025 mol L -1,
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portanto, se conclui que o procedimento apresentou uma precisão e exatidão


considerável, devido ao baixo valor de desvio padrão encontrado mostrando
que as duplicatas quase atingiram o valor esperado.

6.2 Determinação do cloro ativo na água sanitária:


Para determinar a porcentagem de cloro ativo na água sanitária é
necessário primeiro montar as reações que ocorreram no decorrer deste
experimento descrito no ítem 5.3 deste presente relatório. As seguintes
reações envolvidas neste processo estão descritas nas equações 03 ,04 e 05.

Equação 03: Reação de iodeto de potássio (KI) com o cloro ativo:

OCl- + 2I- + 2 H+ → Cl- + I2 + H2O

Equação 04- Reação do tiossulfato de sódio (Na2S2O3) com iodeto de


potássio (KI):

I2 + 2 S2O2-3 → ← 2I- + S4O2-6

Equação 05- Reação do cloro ativo:

OCl- + Cl- + 2 H+ → ← Cl 2 + H2O

O indicador utilizado neste procedimento na iodometria é a solução de


amido solúvel anteriormente preparada, na presença do iodo adquire uma
coloração escura e depois da utilização de algumas gotas do titulante na
titulação, ao atingir ponto de equivalência a solução apresenta-se incolor.
Os volumes correspondentes utilizados de tiossulfato de sódio durante
a titulação estão registrados na tabela 04.

Tabela 04- volume utilizado de tiossulfato de sódio:

Replicatas Volumes utilizado de Na2S2O3 em mL

1º 6,5
2º 6,5
_ 6,5000
X
S 0,00

Fonte: Autor (2021)


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Com esses valores foi possível encontrar através de cálculos o número


de mols do tiossulfato de sódio, utilizando a fórmula 04.

n = C × V (fórmula 04)

Então calculou-se para a primeira e segunda titulação:

n = 0,0975 mol/ L-1 × 0,0065 L


n = 0,00063375 mol de Na2S2O3

Através dos resultados obtidos, levando em consideração a


esteqiometria da reação que é de um para dois, ou seja, um mol de cloro reage
com dois mols de tiossulfato de sódio, encontrou-se o número de mols da água
sanitária representada pelo cloro ativo que reagiu com o tiossulfato de sódio
durante este processo através da fórmula 05.

Fórmula 05 - cálculo da quantidade de mols de cloro ativo:

2 mols de Na2S2O3 → 1 mol de Cl2


Número de mols encontrado → x

 Primeira e segunda titulação:

2 mols de Na2S2O3 → 1 mol de Cl2


0,00063375 → x
X= (0,00063375 × 1) / 2
X = 0,000316875 mol de Cl2

Depois de ter encontrado a quantidade de mol de cloro ativo foi


possível calcular a massa em gramas correspondente ao número de mols
encontrado anteriormente. Para este cálculo utilizou-se a fórmula 06.

Fórmula 06- cálculo da quantidade em gramas de Cl2 :

1 mol de Cl2 → 70,906 gramas


Número de mols encontrado → X

Com isso, calculou-se:

 Primeira e segunda titulação:

1 mol de Cl2 → 70,90 gramas


0,000316875 → X
X = (0,000316875 × 70,90 ) / 1
X = 0,0225 gramas de Cl2
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Através da fórmula 07 encontrou-se a porcentagem de cloro ativo nas


amostras.
70,90 gramas de Cl2 → 100%
0,0225 gramas de Cl2 → X
X = (0,0225 × 100 ) / 70,90
X = 0,032 % de Cl2

7. CONCLUSÃO:
Com a realização deste trabalho foi possível compreender mais sobre a
volumetria de oxi- redução e também sobre a padronização da solução de
tiossulfato de sódio com dicromato de potássio e a determinação de cloro ativo
em alvejante. O método empregado nestes dois procedimentos caracterizado
pelo uso de Iodeto de Potássio como agente oxidante e também pela utilização
amido solúvel como indicador de ponto de equivalência.
Analisando os resultados obtidos através dos cálculos realizados se
pode afirmar que os valores obtidos se aproximam dos valores teóricos.
Ademais, foi possível padronizar a solução de tiossulfato de sódio e determinar
o valor em porcentagem de cloro ativo na água sanitária.
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8. REFERÊNCIAS:
ATKINS, P. W.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida
moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012
BROWN, T. L. Química: a ciência central. 13. ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2016
BACCAN, N.; et al., Química Analítica Quantitativa Elementar, 3ªed, Blucher:
São Paulo; 2001.

ANDRADE, J. C. de ; Química Analítica Básica: Volumetria de


Neutralização - conceitos e curvas de titulação. Universidade Estadual de
Campinas, Instituto de Química. Rev. Chemkeys, Campinas, SP, v.2, e
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