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Continuação...
Assintomático
*Antagonista Beta-1 diminui o débito cardíaco, então não pode utilizar beta-bloqueador
porque reduz muito o débito cardíaco. Mas, observou-se que o benefício é maior que o
risco, utilizado apenas em paciente com DC completamente estabilizado.
SINTOMÁTICO
DIGOXINA
Farmacocinética
A digoxina apresenta uma janela terapêutica muito estreita com uma dose que
varia de 0,125 mg a 0,250 mg por dia. Caso esqueça de tomar por um dia é melhor
esperar o dia seguinte para tomar, porque no mesmo pode ter grandes chances de
levar a arritmia cardíaca.
O tempo de meia vida é de 36-48 horas em pacientes com função renal normal.
Pacientes com disfunção renal devem fazer ajuste de dose porque esses podem
ter retenção da digoxina levando a quadro de intoxicação.
Excretada pelo rim com taxa de depuração proporcional a filtração glomerular.
Não é removida por hemodiálise em virtude do seu grande volume de distribuição.
Meia-vida do fármaco é aumentada nos pacientes com disfunção renal avançada:
3,5 a 5 dias.
Interações medicamentosas
Administrados por via parenteral com tempo de vida curto de 2-3 horas que
podem ser administrados várias vezes num paciente hospitalizado para ter um
controle melhor da atividade cardíaca. 10-40% são excretados na urina e tem como
efeitos colaterais náusea, vômito, trombocitopenia e mielotoxicidade.
AGONISTAS ADRENÉRGICOS (DOBUTAMINA)
RESUMO: Paciente com insuficiência cardíaca tem redução do débito cardíaco. Com
essa redução há mecanismos compensatórios que geram um remodelamento
cardíaco, onde a atividade simpática resulta no remodelamento bem como a
angiotensina II e aldosterona que são provenientes da cascata RENINA-
ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA que vem devido à redução do débito cardíaco.
FOCO PRINCIPAL: inibir o remodelamento cardíaco. Utiliza-se então INIBIDORES DA
ANGIOTENSINA, IECA E BETA-BLOQUEADOR para diminuir a secreção de renina e
o R.C. Além disso, paciente com sintomas tem de fazer o uso de diurético para
diminuir a retenção de sódio e água, aumentado por causa da aldosterona e também
fazer o uso de medicamento inotrópico positivo como a DIGOXINA que irá aumentar a
força de contração. A digoxina e os diuréticos não interferem no remodelamento
cardíaco, apenas controlam os sintomas não aumentando a sobrevida do paciente.
Logo, a doença continua progredindo onde para evitar isso é necessário utilizar
substâncias que impeçam o remodelamento cardíaco (remodelamento,
remodelamento, remodelamento )
DISLIPIDEMIAS
Alterações nos níveis das lipoproteínas (LDL, VLDL, HDL, IDL, Quilomícron) devido
a problemas no metabolismo de colesterol e triglicerídeos.
Quando o nível de LDL está acima do normal ele ofertará colesterol para os
tecidos, para a camada subendotelial principalmente se houver uma pequena lesão
nessa ocorrendo um depósito de LDL na camada. O LDL em excesso irá funcionar
como uma substância estranha, gerando um processo inflamatório, ocorrendo o
recrutamento de citocinas que vão promover o recrutamento de células inflamatórias
(macrófagos) que irão chegar nessa camada e irão fagocitar esse LDL. Quando isso
ocorre, forma-se células esponjosas (macrófagos ricos em colesterol) que irão
promover sinalização no sentido de estimular a liberação de fatores de crescimento
tendendo a recrutar células do músculo liso para essa região subendotelial, ocorrendo
espessamento dessa camada. Ao longo do tempo, pode acontecer o rompimento
dessas células endoteliais tendo um extravasamento do conteúdo dessa camada
subendotelial e ao mesmo tempo tem a formação de um agregado plaquetário que se
aderem nessa região, aumentando o volume da placa, gerando obstrução do vaso.