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FACULDADE DE TECNOLOGIA SÃO FRANCISCO

FATESF

EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS

CELEDIR LACERDA DE MELO DIAS

TRABALHO INDIVIDUAL DE PÓS-GRADUAÇÃO


ATIVIDADES CONTEXTUALIZADAS DA DISCIPLINA DE ESCOLA, SOCIEDADE
E CULTURA 03

Barra de São Francisco/ES


2015
EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS

CELEDIR LACERDA DE MELO DIAS

TRABALHO INDIVIDUAL DE PÓS-GRADUAÇÃO


ATIVIDADES CONTEXTUALIZADAS DA DISCIPLINA DE ESCOLA, SOCIEDADE
E CULTURA. 03

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado a Faculdade de Tecnologia
São Francisco-FATESF, como parte das
exigências para conclusão do curso de Pós-
Graduação Lato Sensu em Educação
Infantil e Séries Iniciais.
Orientador (a): Josemar Gomes da Silva
Ferreira

Barra de São Francisco/ES


2015
SUMÁRIO

1
.INTRODUÇÃO.............................................................................................................4

2. DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5

3. CONCLUSÃO...........................................................................................................9

4. BIBLIOGRAFIAS....................................................................................................10
1.INTRODUÇÃO

A diversidade é uma temática que indaga as discussões que permeiam o currículo,


especialmente em seus aspectos históricos, sociais, culturais e políticos. Assim,
programara diversidade nos contextos escolares significa compreender as
diferenças, respeitar a multiplicidade de identidades, representações e valores sobre
o “nós” e, sobretudo, em relação ao “outra” postura de aceitação às diferenças,
considera-se de extrema importância discutir sobre a diversidade nos espaços
escolares. Haja vista que se faz, a cada dia, mais urgente o combate aos
preconceitos ainda existentes na sociedade e, em especial, nas práticas
pedagógicas desenvolvidas pelas instituições formadoras; promovendo assim um
processo de reflexões sobre os valores, posturas e preconceitos dos diversos
sujeitos perante as diferenças.

Reflete opções de escolha, prioridades para a formação de cidadãos e expressa


atividades pedagógicas que levam a escola a alcançar seus objetivos educacionais.
O PPP é importante para a Educação Básica por ser um documento que diz não à
uniformização. Deixou de ser apenas um conjunto de planos e diretrizes e se fez
amplo, justamente, por ser projeto, por ser político e por ser pedagógico. 

O trabalho apresenta propostas, por ter dimensão política está comprometido com a
formação de cidadãos que atuarão individual e coletivamente na sociedade e serão
os responsáveis pela construção de seus rumos. E por ser pedagógico possibilita a
efetivação da intencionalidade da escola, permite a organização de atividades e
ações educativas necessárias para o ensino e aprendizagem.

O trabalho busca destacar a gestão de instituições educacionais o Projeto Político-


Pedagógico, o Currículo e Diversidade e a Formação Continuada de Profissionais da
Educação. Destacando cada um no desenvolvimento e relaciona a função e a sua
importância.
2.DESENVOLVIMENTO

2.1 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar.
O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá
forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico - o famoso PPP. Se você
prestar atenção, as próprias palavras que compõem o nome do documento dizem
muito sobre ele:

 É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante


determinado período de tempo.
 É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos
conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente
na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.
 É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos
educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.

Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica a
direção a seguir não apenas para gestores e professores, mas também funcionários,
alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas
sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de
aprendizagem dos alunos. Por isso, dizem os especialistas, a sua elaboração
precisa contemplar os seguintes tópicos:

 Missão
 Clientela
 Dados sobre a aprendizagem
 Relação com as famílias
 Recursos
 Diretrizes pedagógicas
 Plano de ação
Por ter tantas informações relevantes, o PPP se configura numa ferramenta de
planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes gestora e
pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão. Portanto, se o projeto de
sua escola está engavetado, desatualizado ou inacabado, é hora de mobilizar
esforços para resgatá-lo e repensá-lo.

2.2 CURRÍCULO E DIVERSIDADE

A discussão da temática parte do princípio de que não é possível fazer com que
membros de uma minoria cultural sejam incluídos nos conteúdos e práticas dos
currículos escolares se a cultura escolar, de forma geral, não tratar através de uma
discussão profunda o currículo multicultural incluindo nele a questão da diversidade.
Para tanto, é necessário colocar em prática uma cultura escolar diferente do modelo
dominante, com engajamento de professores, pais, alunos, administradores e
demais agentes que confeccionam os materiais escolares.
É necessário compreender que a cultura escolar deve ter um sentido a mais do que
ser simplesmente uma discussão de conteúdos na elaboração do currículo escolar.
O currículo real trata de todas as práticas cotidianas vivenciadas em sala de aula e
se torna claro através daquilo que os alunos aprendem ou deixam de aprender,
enquanto que o currículo documentado serve apenas para se refletir os objetivos e
planos que se possam formular para determinado período.
Materiais pedagógicos utilizados por professores e alunos são os artistas que
apresentam a maneira como determinada cultura se apresenta aos mesmos. Neste
contexto, é importante ficar atento à maneira como os conteúdos, os exemplos e as
ilustrações são apresentados, pois se corre o risco de serem demasiadamente
etnocêntricos e desvalorizadores de experiências culturais de outros grupos.
A cultura transmitida pela escola cai em mentes que já possuem outros significados
prévios. A escola deve trabalhar, portanto, ressaltando a força de um currículo
extraescolar, que servirá para que os educadores exerçam o papel de mediadores
fazendo com que a perspectiva multicultural seja retratada a partir de coordenadas
mais amplas do que as do currículo escolar.
Existe, no entanto, um empecilho a ser enfrentado ao se aplicar no currículo a
questão da diversidade cultural: fazer com que não se torne uma ameaça à
preservação da própria identidade seja da cultura dominante ou das minorias
segregadas. Logo, a junção de diversas culturas deve levar em consideração as
condições sociais e econômicas concretas de cada sociedade.
 
2.3 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
 
É necessário que o docente esteja em constante processo de formação,
buscando sempre se qualificar, pois com uma formação contínuada  ele poderá
melhorar sua prática docente e seu conhecimento profissional, levando em
consideração a sua trajetória pessoal, pois a trajetória profissional do educador só
terá sentido se relacionada a sua vida pessoal, individual e na interação com o
coletivo.
Ele deve formar-se com a capacidade de refletir sobre sua prática educacional,
sobre sua docência, já que, é através do processo reflexo que irá se tornar um
profissional capaz de construir sua identidade profissional docente. Dessa forma, ele
será capaz de se adaptar as diversas e rápidas mudanças no campo educacional,
enfrentando assim as dificuldades encontradas a realidade da sala de aula.
A prática e o ato de reflexão dessa prática exercida no espaço da sala de aula
contribuem para o surgimento de uma re-significação do conceito de professor, de
aluno, de aula e de aprendizagem. O professor deve assumir o papel de facilitador e
mediador do conhecimento, um participante ativo da aprendizagem dos alunos,
proporcionando uma aprendizagem em que o aluno seja sujeito do processo de
ensino-aprendizagem. Dessa forma, podemos perceber a importância do professor
na sua própria formação e na formação dos educandos. Agindo como mediador, o
docente está dando a oportunidade aos alunos a terem autonomia na construção do
seu próprio conhecimento como forma de compreender a realidade social em que
vivem.
É preciso que o professor tenha consciência do seu papel social para que possa
ajudar o aluno a compreender a sociedade em que está inserido e a complexidade
do conhecimento que se pretende adquirir, tendo como meta principal uma
aprendizagem voltada para resolver os problemas que a vida nesta sociedade irá
apresentá-lo, dando uma visão crítico-reflexiva das coisas que se apresentarão ao
longo da vida. Com isso ele terá a possibilidade de compreender e interpretar os
problemas que emergem no cotidiano.
Deve fazer do seu trabalho em sala um espaço de transformação não reproduz
apenas, mas produzindo conhecimento através de uma reflexão crítica. Com isso,
estará se beneficiando com os resultados obtidos para solucionar seus problemas e
alcançar seus objetivos. A idéia do professor reflexivo proporciona uma ação
educativa, cujo objetivo é romper com as visões simplistas de tratar o conhecimento,
transformando-os e atos críticos. A prática educativa é percebida como um traço
cultural compartilhado que estabelece uma relação com outros âmbitos da
sociedade.
É através de um processo formativo capaz de mobilizar os saberes da teoria da
educação que os docentes compreenderão e desenvolverão as competências e
habilidades necessárias para a investigação da sua própria atividade.
3.CONCLUSÃO
Considerando a necessidade de melhoria do processo de ensino e aprendizagem,
com vistas às constantes transformações que se operam em nossa sociedade como
um todo, faz-se necessário que seja dada, principalmente ao professor,
oportunidade de formação permanente, que assegurem práticas coerentes com os
princípios que visam à transformação do sistema educativo e também os desafios
que dela decorrem.

A formação permanente precisa constituir-se em processo que permita reciclar a


formação inicial e que  mantenha o professor imbuído do espírito de investigação e
pesquisa-ação refletindo na e sobre  sua prática pedagógica continuamente. 

Que permita, também, a reflexão  sobre as implicações pedagógicas das novas


informações e a integração destas com o currículo escolar e o Projeto Político-
Pedagógico. Estes se constituem em espaços de trocas, busca e dialogo, onde,
também, se manifestam as ligações entre a cultura escolar e a sociedade exterior á
escola.

Uma educação identificada com a nossa realidade social, comunitária com o nosso
dia-a-dia, deve ser uma preocupação constante de nós educadores, que
pretendemos o avanço social em todos os sentidos.

Dessa forma, é papel da escola, dos professores e alunos, então, discutir, analisar e
refletir sobre as práticas atuais de ensino, para que se perceba, afinal, que o
conhecimento é algo construído por meio de trocas sociais, na vivência entre os
seres humanos que estão sempre cercados por riscos, contradições e desafios,
destacando a formação do PPP da escola, o Currículo e a diversidade e com a
formação continuada para profissionais da educação, levando em conta que o
profissional tem que a cada dia melhorar e aprimorar o conhecimento, incluindo em
um eixo de larga escala escola, sociedade e cultura.

 
4.BIBLIOGRAFIAS

BRASIL, Ministério da Educação e Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais.


Secretária de Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.

IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional: formar-se para


mudança e a incerteza. 6ed. (Coleção Questões da nossa época, v.77). São Paulo:
Cortez, 2000.

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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