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DIREITOS DO NASCITURO COMO

PRESSUPOSTO PARA A PERSONALIDADE


JURÍDICA NA VISÃO DO STJ

Eduardo Caique de Medeiros Silva

RESUMO

O presente artigo tem por objetivo analisar segundo a visão do Superior Tribunal de
Justiça o reconhecimento dos direitos do nascituro como detentor dos direitos da
personalidade jurídica e na ordem civil, sendo reconhecido como pessoa, mesmo que
ainda não tenha nascido com vida, preservando o Princípio da Dignidade da Pessoa
Humana que é norteador do nosso sistema jurídico, destacando decisões favoráveis do
STJ que reforçam esse entendimento contido na legislação e na doutrina, cumprindo
destacar que segundo a visão do Tribunal o nascituro não tem mera expectativa de
direitos, mas tem a personalidade jurídica desde a concepção, seguindo o entendimento
da teoria concepcionista que vem sendo adotada na doutrina e nas decisões do STJ, vale
ressaltar que há pretensão no reconhecimento dos julgados deste Tribunal em favorecer
o embrião e o nascituro como detentores dos direitos inerentes a personalidade jurídica
e as suas consequentes implicações

Palavras-chave: Direitos; Nascituro; Personalidade

INTRODUÇÃO

O presente trabalho propõe uma análise do direito da personalidade do nascituro,


mais especificamente do artigo 2º do Código Civil Brasileiro e da interpretação dada
pela Jurisprudência Pátria, no caso pelo Superior Tribunal de Justiça, onde este trata o
nascituro em algumas decisões, como sujeito dotado de personalidade, mesmo que o já
citado dispositivo legal estabeleça como marco inicial da personalidade jurídica o
nascimento com vida.
Trata-se de verdadeiro estudo transversal exploratório, com escopo de verificar o
entendimento jurisprudencial em relação ao conceito sobre o nascituro, o momento em
que este adquire a personalidade jurídica, as teorias adotadas pela doutrina para
estabelecer o momento em que o nascituro adquire a personalidade e de como as
decisões do STJ vêm mudando sua visão sobre o assunto.
Diante de diversos seguimentos sobre o assunto abarcados pela doutrina, surgem
questionamentos sobre o real momento em que o nascituro adquire sua personalidade
jurídica, uma vez que a doutrina está dividida entre três teorias principais, quais sejam;
natalista, concepcionista e condicionada.
Por conseguinte, para dirimir qualquer questionamento ‘a posteriore’ sobre o
assunto estudado, a presente pesquisa tem o objetivo de esclarecer qual o atual
posicionamento do STJ, em relação ao reconhecimento do nascituro como tendo
personalidade jurídica, sua possibilidade de gerar direitos e implicações na ordem civil,
nos mais variados ramos do direito, mas em especial no direito civil.

DESENVOLVIMENTO

Com a edição do Código Civil Brasileiro, Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de


2002, surgiram diversos questionamentos, sobre os mais variados temas que dizem
respeito a ordem civil, o Código Civil é verdadeira "Constituição do homem comum"
tratando as mais diversas situações existentes na vida das pessoas, que vão desde antes
do seu nascimento passando por toda a vida e tratando das implicações oriundas da
morte, tratando na sua Parte Geral dos direitos da personalidade. (SCHNEIDER, 2004).
Conforme estabelece o artigo 2º do Código Civil de 2002, que dispõe: “A
personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo,
desde a concepção, os direitos do nascituro.”
Da análise do que descreve o supracitado dispositivo, verifica-se que na parte
inicial dispõe claramente que para ser considerado sujeito de direitos, deve ser
constatado seu nascimento com vida e assim este terá adquirido personalidade na ordem
civil.
Por conseguinte a segunda parte do artigo estabelece que os direitos do nascituro
estarão resguardados desde a sua concepção, por tratar o mesmo artigo de dois
momentos que diferenciam o tratamento dado ao nascituro, a doutrina criou teorias para
estabelecer o marco inicial da personalidade.
Sobre o conceito de nascituro estabelece Theodoro Júnior, (2010, p. 379): " [...]
nascituro é o fruto da concepção humana que se acha vivendo no ventre materno,
vivendo, ainda, em subordinação umbilical".
Quanto as teorias que tratam do momento em que o nascituro adquire
personalidade existem três teorias principais, quais sejam: teoria concepcionista, teoria
natalista e teoria da personalidade condicional.
Conforme leciona Tartuce (2020, p. 127) “[...] A teoria concepcionista é aquela
que sustenta que o nascituro é pessoa humana, tendo direitos resguardados pela lei.”
Assim, a partir da concepção existe entendimento doutrinário que embasa esse
raciocínio, quando sustenta que desde a sua concepção o nascituro tem personalidade.
Por sua vez, a teoria natalista está pautada na primeira parte do art. 2º do Código
Civil, que condiciona o nascimento com vida para que se adquira a personalidade,
entende Gonçalves (2011, p. 104), “A teoria natalista exige o nascimento com vida para
ter início a personalidade. Antes do nascimento não há personalidade. Ressalvam-se,
contudo, os direitos do nascituro, desde a concepção”.
Seguida por parte dos doutrinadores pátrios, essa teoria dá mera expectativa de
direitos ao nascituro, iniciando-se a sua personalidade condicionada ao nascimento com
vida.
Como última teoria, tem-se a teoria da personalidade condicional, leciona
Monteiro (2001, p. 61),

Por assim dizer, o nascituro é pessoa condicionada; a aquisição da


personalidade acha-se sob a dependência de condição suspensiva, o
nascimento com vida. A esta situação toda especial chama Planiol de
antecipação da personalidade.
Tem-se aqui situação condicionante, qual seja: o nascituro é considerado pessoa,
todavia precisa nascer com vida para tanto. Portanto, apesar de parte da doutrina não
considerar o nascituro como pessoa, mas mero expectador de direitos, outra parte
considera o nascituro como dotado de personalidade desde a sua concepção, fato este
que se mostra o mais adequado a legislação brasileira que tem como fundamento
principal o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana.
A dignidade é valor que ultrapassa o âmbito do direito, indo para o campo da
moralidade, sendo inerente à pessoa, manifestando-se esta como responsável pela sua
vida e tendo por pretensão o respeito a si por parte de outros indivíduos, assim passa a
constituir um mínimo invulnerável. (MORAES, 2003).
Levando em conta o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, na defesa do
direito a vida em qualquer de seus estágios e seguindo a teoria concepcionista o STJ
vem tomando suas decisões.
Cabe destacar jurisprudência do STJ na REsp 1.415.727/SC, onde julga
procedente o pedido de seguro DPVAT, movido por uma mãe que perdeu o feto por ter
sido vítima de acidente, dando sentido ao nascituro como pessoa e como detentor de
personalidade jurídica, reconhecendo a titularidade da personalidade do nascituro,
vejamos a ementa:

DIREITO CIVIL. ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO. ABORTO. AÇÃO


DE COBRANÇA. SEGURO OBRIGATÓRIO. DPVAT. PROCEDÊNCIA
DO PEDIDO. ENQUADRAMENTO JURÍDICO DO NASCITURO. ART.
2º DO CÓDIGO CIVIL DE 2002. EXEGESE SISTEMÁTICA.
ORDENAMENTO JURÍDICO QUE ACENTUA A CONDIÇÃO DE
PESSOA DO NASCITURO. VIDA INTRAUTERINA. PERECIMENTO.
INDENIZAÇÃO DEVIDA. ART. 3º, INCISO I, DA LEI N. 6.194/1974.
INCIDÊNCIA.1. A despeito da literalidade do art. 2º do Código Civil - que
condiciona a aquisição de personalidade jurídica ao nascimento -, o
ordenamento jurídico pátrio aponta sinais de que não há essa indissolúvel
vinculação entre o nascimento com vida e o conceito de pessoa, de
personalidade jurídica e de titularização de direitos, como pode aparentar a
leitura mais simplificada da lei.2. Entre outros, registram-se como indicativos
de que o direito brasileiro confere ao nascituro a condição de pessoa, titular
de direitos: exegese sistemática dos arts. 1º, 2º, 6º e 45, caput, do Código
Civil; direito do nascituro de receber doação, herança e de ser curatelado (arts.
542, 1.779 e 1.798 do Código Civil); a especial proteção conferida à gestante,
assegurando-se-lhe atendimento pré-natal (art. 8º do ECA, o qual, ao fim e ao
cabo, visa a garantir o direito à vida e à saúde do nascituro); alimentos
gravídicos, cuja titularidade é, na verdade, do nascituro e não da mãe (Lei n.
11.804/2008); no direito penal a condição de pessoa viva do nascituro -
embora não nascida - é afirmada sem a menor cerimônia, pois o crime de
aborto (arts. 124 a 127 do CP) sempre esteve alocado no título referente a
"crimes contra a pessoa" e especificamente no capítulo "dos crimes contra a
vida" - tutela da vida humana em formação, a chamada vida intrauterina
(MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito penal, volume II. 25 ed. São
Paulo: Atlas, 2007, p. 62-63; NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito
penal. 8 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012, p.658).3. As teorias mais
restritivas dos direitos do nascituro - natalista e da personalidade condicional
- fincam raízes na ordem jurídica superada pela Constituição Federal de 1988
e pelo Código Civil de 2002. O paradigma no qual foram edificadas
transitava, essencialmente, dentro da órbita dos direitos patrimoniais. Porém,
atualmente isso não mais se sustenta. Reconhecem-se, corriqueiramente,
amplos catálogos de direitos não patrimoniais ou de bens imateriais da pessoa
- como a honra, o nome, imagem, integridade moral e psíquica, entre outros.4.
Ademais, hoje, mesmo que se adote qualquer das outras duas teorias
restritivas, há de se reconhecer a titularidade de direitos da personalidade ao
nascituro, dos quais o direito à vida é o mais importante. Garantir ao
nascituro expectativas de direitos, ou mesmo direitos condicionados ao
nascimento, só faz sentido se lhe for garantido também o direito de nascer, o
direito à vida, que é direito pressuposto a todos os demais.5. Portanto, é
procedente o pedido de indenização referente ao seguro DPVAT, com base
no que dispõe o art. 3º da Lei n.6.194/1974.Se o preceito legal garante
indenização por morte, o aborto causado pelo acidente subsume-se à
perfeição ao comando normativo, haja vista que outra coisa não ocorreu,
senão a morte do nascituro, ou o perecimento de uma vida intrauterina.6.
Recurso especial provido. (REsp 1415727/SC, Rel. Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 04/09/2014, DJe 29/09/2014)
Sendo este o entendimento do Tribunal sobre o tema, inclusive tratando a ideia
como enunciado nº 01 da 1ª Jornada de Direito Civil, qual seja: "A proteção que o
Código defere ao nascituro alcança o natimorto no que concerne aos direitos da
personalidade, tais como: nome, imagem e sepultura." (CONSELHO DA JUSTIÇA
FEDERAL, 2002).
No mesmo sentido, quanto ao julgamento do REsp 1.120.676/SC, o
entendimento do STJ é de que a morte do nascituro gerou dano pessoal aos pais, motivo
pelo qual cabe indenizá-los, respeitando mais uma vez o Princípio da Dignidade da
Pessoa Humana em seu estado de nascituro, segue ementa:

RECURSO ESPECIAL. DIREITO SECURITÁRIO. SEGURO DPVAT.


ATROPELAMENTO DE MULHER GRÁVIDA. MORTE DO FETO.
DIREITO A INENIZAÇÃO. INTERPRETAAÇÃO DA LEI Nº 6194/74. 1-
Atropelamento de mulher grávida, quando trafegava de bicicleta por via
pública, acarretando a morte do feto quatro dias depois com trinta e cinco
semanas de gestação. 2- Reconhecimento do direito dos pais de receberem a
indenização por danos pessoais, prevista na legislação regulamentadora do
seguro DPVAT, em face da morte do feto. 3- Proteção conferida pelo sistema
jurídico a vida intra-uterina, desde a concepção, com fundamento no
princípio da dignidade da pessoa humana. 4- Interpretação sistemático-
teleológica do conceito de danos pessoais previsto na Lei nº 6.194/74 (arts. 3º
e 4º). 5- Recurso especial provido, vencido o relator, julgando-se procedente
o pedido.

É patente o reconhecimento da personalidade do nascituro, ainda que este não


venha a nascer com vida, reforçando a ideia anterior de que o direito pátrio está
inclinado a proteção da vida, inclusive na sua forma intrauterina, de acordo com Maria
Helena Diniz (2014, p. 149):

O embrião, ou o nascituro, tem resguardados, normativamente, desde a


concepção, os seus direitos, porque a partir dela passa a ter existência e vida
orgânica e biológica própria, independente da de sua mãe. Se as normas o
protegem é porque tem personalidade jurídica.

Nesse diapasão, o STJ em mais um de seus julgados, reconhece a indenização ao


nascituro pela morte de seu pai em acidente de trânsito, vejamos:

DIREITO CIVIL. DANOS MORAIS. MORTE. ATROPELAMENTO.


COMPOSIÇÃO FÉRREA. AÇÃO AJUIZADA 23 ANOS APÓS O
EVENTO. PRESCRIÇÃO INEXISTENTE. INFLUÊNCIA NA
QUANTIFICAÇÃO DO QUANTUM. PRECEDENTES DA TURMA.
NASCITURO. DIREITO AOS DANOS MORAIS. DOUTRINA.
ATENUAÇÃO. FIXAÇÃO NESTA INSTÂNCIA. POSSIBILIDADE.
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. I – Nos termos da orientação
da Turma, o direito à indenização por dano moral não desaparece com o
decurso de tempo (desde que não transcorrido o lapso prescricional), mas é
fato a ser considerado na fixação do quantum. II – O nascituro também
tem direito aos danos morais pela morte do pai, mas a circunstância de
não tê-lo conhecido em vida tem influência na fixação do quantum. III
– Recomenda-se que o valor do dano moral seja fixado desde logo,
inclusive nesta instância, buscando dar solução definitiva ao caso e evitando
inconvenientes e retardamento da solução jurisdicional” (STJ, REsp n.
399.028/SP, Rel. Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA,
QUARTA TURMA, julgado em 26.02.2002, DJ 15.04.2002, p. 232).

Apesar de ainda não ter nascido, foi reconhecido o direito de indenização por
dano moral ao nascituro, pois trata-se de dano que repercutirá na vida do nascituro após
o período intrauterino.
Resta clara a interpretação dada por parte da doutrina, bem como, do STJ ao
nascituro, tratando-o como pessoa, mesmo que em sua condição intrauterina são ,
assegurados seus direitos na ordem civil e principalmente garantindo-lhe o arcabouço
necessário até o nascimento, respeitando o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana e
demais legislações brasileiras que visam preservar seus direitos.
CONCLUSÃO

Apesar de não existir um limite para os direitos do nascituro, fica evidente que
este tem garantidos diversos direitos desde a sua concepção, ainda que parte da doutrina
adote a teoria natalista, considerando o nascituro como expectador de direitos, existem
doutrinadores que sustentam ser o nascituro pessoa e portanto detentor de personalidade
jurídica.
Mesmo que existam teorias distintas quanto ao início da personalidade do
nascituro, inegável que todas visem preservar o seu desenvolvimento, sendo a teoria
natalista condicionada ao nascimento com vida, ela defende o nascituro como futuro
detentor de direitos, devendo ter condições para se desenvolver de forma que possa estar
apto com o nascimento a ter a sua personalidade jurídica e ser considerado pessoa.
A República Federativa do Brasil tem por alicerce o princípio da dignidade da
pessoa humana, devendo tratar com respeito à vida em todos os seus estágios, inclusive
no início da vida humana em sua fase intrauterina, garantido os meios necessários para
um desenvolvimento saudável.
Com essa visão de respeito à vida, o STJ tem tomado decisões que garantem os
direitos daqueles que ainda não vieram a nascer, reconhecendo seus direitos como
pessoa, adotando a teoria concepcionista em seus julgados, criando jurisprudência sobre
esse tema em específico, dando a interpretação do Tribunal sobre o assunto e
adequando as normas a realidade.
Conclui-se que pelo que foi pesquisado, analisado e observado em estudos de
doutrinadores e entendimento do STJ, verifica-se que o tema é extensivo e requer um
maior aprofundamento sobre o assunto, mas que é cristalino o reconhecimento atual do
STJ de que desde a sua concepção o nascituro é detentor de pesonalidade jurídica.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário


Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 139, n. 8, p. 1-74, 11 jan. 2002.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. REsp n. 399.028/SP, Rel. Ministro SÁLVIO


DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, QUARTA TURMA, julgado em 26.02.2002, DJ
15.04.2002, p. 232

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. RECURSO ESPECIAL: REsp 1120676 SC


2009/0017595-0, 2011. Disponível em:
<https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/19127963/recurso-especial-resp-1120676-sc-
2009-0017595-0-stj>. Acesso em: 17 de julho de 2021.

DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

MONTEIRO, Ingryd Sthéphanye. STJ reconhece proteção jurídica ao nascituro:


Direito a vida e seguro DPVAT, 2019. Disponível em:
<https://jus.com.br/artigos/75204/stj-reconhece-protecao-juridica-ao-nascituro-direito-
a-vida-e-seguro-dpvat>. Acesso em: 11 de julho de 2021.

MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil: parte geral. 38. ed. São
Paulo: Saraiva, 2001. v. 1.

MORAES, Alexandre de. Direito constitucional / Alexandre de Moraes. 13. ed. - São
Paulo: Atlas, 2003.

SCHNEIDER, Leonardo. Miguel Reale e o Código Civil,"a Constituição do homem


comum". Revista de Doutrina da 4ª Região, Porto Alegre, n. 13, jul. 2004. Disponível
em:https://revistadoutrina.trf4.jus.br/artigos/edicao13/Leonardo_Schneider.htm>
Acesso em: 24 de julho. 2021.

TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único. 10. ed. Rio de Janeiro:
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THEODORO JÚNIOR, Humberto. Processo Cautelar, 25. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2010.

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