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Ref s.

mental
Nos tempos que correm a saúde mental continua a ser altamente desvalorizada. Muitas pessoas sofrem
com a falta deste direito que deveria ser essencial e acessível a toda a população. É de louvar o facto de
algumas associações se dedicarem à importância da saúde mental.

É de salientar que os transtornos mentais nem sempre foram incluídos na área da saúde, o que gerava
estigmas e preconceitos, ainda hoje existe esse estereótipo, por exemplo, se um individuo for ao
psicólogo possivelmente será considerado “maluco”, isto é uma ideia errada e que deve ser
desconstruída, tendo em conta que é tão importante cuidar da saúde mental tanto quanto da saúde
física.

Justificando as ideias anteriormente expostas, o direito à saúde mental é defendido em textos legais
tais como: congresso internacional direitos fundamentais e alteridade, constituição entre outros que
serão apresentados em seguida e que visam demonstrar a importância do direito à saúde mental.

Direito à saúde mental:

A Lei n.º 36/98 de 24 de julho, Lei de Saúde Mental

“A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161. °, das alíneas a) e b) do n.º l
do artigo 165. ° e do n.º 3 do artigo 166. ° da Constituição, para valer como lei geral da República, o
seguinte:”

De acordo com o I capítulo, Artigo 1. ° tem como objetivos estabelecer os princípios gerais da política
de saúde mental e regula o internamento compulsivo daqueles que são portadores de anomalia
psíquica, ou seja, pessoas com doença mental.

O artigo 2º protege e promove a saúde mental, tendo como medidas:

1. “A protecção da saúde mental efectiva-se através de medidas que contribuam para assegurar ou
restabelecer o equilíbrio psíquico dos indivíduos, para favorecer o desenvolvimento das
capacidades envolvidas na construção da personalidade e para promover a sua integração
crítica no meio social em que vive.”
2. “As medidas referidas no número anterior incluem acções de prevenção primária, secundária e
terciária da doença mental, bem como as que contribuam para a promoção da saúde mental das
populações.”

O direito à saúde e, em especial, o direito à saúde mental é um direito central e muito importante no
desenvolvimento das crianças e jovens, caso tenham distúrbios ou problemas mentais nesta fase tao
essencial ao desenvolvimento humano. Estes jovens serão adultos com uma saúde mental bastante
vulnerável e fragilizada. E por isso, é necessário agir assim que se comecem a notar problemas a nível de
foro psicológico para evitar uma geração de adultos traumatizados.

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