Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
net/publication/260300424
Article
CITATIONS READS
0 133
2 authors, including:
Luis Silva
Saint Gobain Weber Portugal
39 PUBLICATIONS 274 CITATIONS
SEE PROFILE
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
Parede Eficiente Plus Saint-Gobain Weber/ Efficient Wall Plus Saint-Gobain Weber View project
PEP_SG Weber - Efficient Wall Plus Saint-Gobain Weber (POCI-01-0247-FEDER-017417) View project
All content following this page was uploaded by Luis Silva on 26 November 2015.
Luis Silva
Saint Gobain Weber, luis.silva@weber-cimenfix.com
Valente de Almeida
Centro Tecnológico da Cerâmica e Vidro, valmeida@ctcv.pt
Rui Ribeiro
Saint Gobain Weber, rui.ribeiro@weber-cimenfix.com
Filipe Ferreira
Centro Tecnológico da Cerâmica e Vidro, fferreira@ctcv.pt
Nuno Vieira
Saint Gobain Weber, nunoalexvieira@gmail.com
1. INTRODUÇÃO
r = 1.96 2σ 1 (1)
R = 1.96 2 σ 12 + σ 22 (2)
3. ENSAIOS REALIZADOS
4. RESULTADOS
Por outro lado, a análise aos resultados relativos ao produto endurecido revela,
igualmente, algumas diferenças entre os laboratórios 1 e 2, conforme se pode notar a partir
das tabelas 5 e 6. Neste caso, as propriedades mais afectadas são as resistências mecânicas
e a diferença é especialmente significativa para o produto C. Verifica-se também que, para
a resistência à compressão, os valores obtidos são tendencialmente superiores para o
laboratório 1. Neste caso, porém, a tendência de resultados entre os produtos é similar
para os dois laboratórios, isto é, o produto B apresenta uma resistência à compressão
maior, depois o C, o D e finalmente o A. Porém, relativamente ao ensaio de flexão, existe
uma diferença entre os produtos A e D, embora possa ser desconsiderada uma vez que se
tratam de valores muito baixos.
Relativamente ao grau de dispersão de resultados pode dizer-se que esta não afecta a
classificação da maioria dos produtos analisados segundo a norma EN 998-1, ao nível das
resistências mecânicas e coeficiente de absorção de água por capilaridade. No caso da
resistência à compressão, verifica-se uma excepção para o produto D, cuja classificação é
CSII, para o laboratório 1 e CSI, para o laboratório 2. A diferença observada pode,
contudo, ser explicada porque o valor está no limite de separação entre as duas classes
(2.5N/mm2). Assim, considerando que o produto D está posicionado no mercado como
uma argamassa de reabilitação de alvenarias antigas, observam-se valores razoáveis para o
efeito, mesmo que, a partir da medição no laboratório 1, os valores da resistência à
compressão sejam relativamente superiores. Relativamente ao coeficiente de absorção de
água por capilaridade, a diferença de classificação que resulta para o produto A, a partir
dos resultados dos laboratórios 1 (W1) e 2 (W2), pode igualmente ser interpretada por se
estar no limite de separação entre as duas classes (0.4kg/m2.min1/2).
Finalmente, a análise dos valores indicados na tabela 8, indica resultados muito próximos
entre os laboratórios, para todos os produtos analisados, considerando todos os factores
constantes, apenas com alteração da máquina de ensaios mecânicos. Note-se que, mais
uma vez, a resistência à compressão é sempre superior para o laboratório 1, sugerindo,
neste caso particular, que o instrumento de ensaio pode, efectivamente, ter uma
contribuição para a dispersão de resultados, ainda que mínima. Assim, tal como o
verificado para os instrumentos relativos a medição de propriedades da pasta, os
instrumentos de análise parecem ter pouca influência no grau de dispersão de resultados.
Ao contrário, as condições de preparação da pasta apresentam-se bastante influenciáveis
pelo operador e condições laboratoriais, durante e após o processo de amassadura o que,
por inerência, pode afectar os resultados relativos ao produto endurecido.
7. REFERÊNCIAS
[1] Bayer, R.; Lutz, H., Dry mortars in Ullmann´s Encyclopedia of Industrial Chemistry,
6ª ed., 9, 2003.
[2] EMOdico, European mortar organization, EMO, www.euromortar.com.
[3] Gonçalves, Teresa., Pesquisa de mercado sobre revestimentos para paredes sujeitas à
acção de sais solúveis, Caderno Edifícios 2, 175-190, LNEC 2002.
[4] EN 998-1:2003-Specification for mortar for masonry, CEN.
[5] EN 1015-Europen standards for renders, CEN.
[6] CE marking for mortars, EMO, www.euromortar.com (Acesso de 25/06/07).
[7] Silva, L., Colin, G., Almeida, V. de, Abrantes, L., Avaliação da reprodutibilidade dos
ensaios referentes à norma EN 12004 para cimentos-cola, 1º Congresso Nacional de
Argamassas de Construção, Novembro 2005, Lisboa.
[8] Pillet, M., Appliquer la maitrise statistique des procédés, MSP/SPC, 3e édition, cap. 3,
Paris.
[9] British Standards Institution BS 812:1975-Methods for sampling and testing of
mineral aggregates and fillers.
[10] Saint Gobain Weber, Comparação interlaboratorial de resultados, resultados
internos, 2003.