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Objectivos

Objetivo Geral

O objetivo geral do presente trabalho foi avaliar qual a influência das variáveis
no processo de corte a plasma e nas características da peça cortada, assim como em sua
microestrutura.

Objectivo especifico

 As máquinas ferramentas têm por objectivo fundamental transformar


fisicamente um corpo no sentido geométrico (forma), ou no sentido dimensional
(medida).
 A transformação física, que tem por finalidade dar a um elemento uma forma
diferente da inicial pode ser executada com ou sem arranque de apara.
 Em ambos os casos é necessário utilizar ferramentas adequadas a aplicáveis as
respectivas máquinas ferramentas.

Delimitação

O presente trabalho, trata sobre a Tecnologia de Soldadura, destacando sobre


soldadura por plasma e por corte. Visando a participação da Tecnologia de soldadura,
dentro da sociedade, observando as necessidades sociais e empresarias para que se
possa compreender as suas importâncias.

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Fundamentos

Soldagem a plasma (em inglês: Plasma arc welding - PAW) é um processo de


soldagem a arco elétrico que produz a fusão dos metais, pelo aquecimento com um arco
elétrico entre o eletrodo não consumível e a peça de trabalho. Na soldagem a plasma
existem dois fluxos de gás separados, o gás plasma que flui à volta do eletrodo não
consumível de tungsténio, formando o núcleo do arco plasma e um gás de proteção que
evita a contaminação do banho em fusão. É um processo muito similar ao TIG,
basicamente trata-se de um desenvolvimento da soldagem TIG visando um aumento de
produtividade.

O plasma é um elemento importante na soldagem por arco plasma.Costuma-se


pensar normalmente em três estados da matéria: o sólido, o líquido e o gasoso. O
elemento mais conhecido, a água, tem três estados físicos: o gelo, a água e o vapor; a
diferença básica entre estes três estados é o nível de energia em que eles se encontram.

Quando se adiciona energia sob forma de calor ao gelo, este transforma-se em


água, que sendo submetida a mais calor, vaporizará. Se mais energia for adicionada,
algumas de suas propriedades, tais como temperatura e características elétricas, serão
modificadas substancialmente. Este processo é chamado de ionização, ou seja a criação
de elétrons livres e íons entre os átomos do gás.Quando isto acontece,o gás torna-se um
plasma eletricamente condutor, isto é, os elétrons livres transmitem corrente elétrica.
Por isso que o plasma é considerado o quarto estado da matéria.

Alguns dos princípios aplicados à condução da corrente através de um condutor


metálico também são aplicados ao plasma. Por exemplo, quando a secção de um
condutor metálico submetido a uma corrente elétrica é reduzida, a resistência aumenta e
torna-se necessário aumentar a tensão para obter o mesmo número de elétrons
atravessando esta secção; em consequência, a temperatura do metal aumenta.

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O mesmo fato pode ser observado no plasma: quanto mais reduzida for a secção,
tanto maior será a temperatura. A soldagem por arco plasma é feita por meio de duas
técnicas de trabalho, que são a fusão e a técnica chamada "keyhole".

Aplicações

O processo por arco plasma é utilizado para unir a maioria dos metais que
podem ser soldados pelo processo TIG. Assim, aços carbono, aços-liga, aços
inoxidáveis, ligas refratárias, ligas de titânio, são soldados convenientemente por este
processo.
Também pode ser aplicado em espessuras de 0,02 até 6mm, de forma
econômica. Para espessuras de 2,4 a 6mm é utilizada a técnica de soldagem conhecida
por "keyhole". No entanto, a maior aplicação industrial do processo de soldagem a
plasma reside na fabricação de equipamentos de aços inoxidáveis, com chapas de
espessuras médias (3 a 8 mm) e dos que requerem cordões longos, como é o caso de
tanques e reatores para a indústria química e de bebidas.

Também é relatada a aplicação na indústria aeroespacial, na soldagem de ligas


especiais de alumínio. Apesar de menos comum, o processo Plasma pode ser aplicado
em uniões de aços ao carbono, como na soldagem da parte superior de amortecedores
destinados à indústria automobilística. Como outros exemplos de aplicação pode-se
mencionar a fabricação de radiadores, a soldagem de pontos críticos em motores de
automóveis e a soldagem de componentes elétricos, como chapas para transformadores
e alternadores.

O campo de aplicações deste processo se estende à soldagem de compressores e


demais componentes para a linha branca, além de eixos e componentes estruturais para
veículos automotores, o que incluiria a confecção dos chamados “tailored blanks”.
O termo “tailored blanks” se refere a painéis conformados a partir de várias
chapas de aço soldadas como uma “colcha de retalhos” (cada uma das partes podendo
ter espessura e propriedades mecânicas diferentes).
De uma forma geral, a aplicação do processo Plasma se torna mais comum em
soldagens de alta produção, quando as desvantagens relacionadas com os custos são
superadas pelas vantagens intrínsecas ao processo.

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Vantagens

As vantagens do processo de soldagem por arco plasma, em relação ao processo


TIG ou a outro processo de soldagem convencional são: maior concentração de energia
e densidade de corrente, consequentemente, menores distorções, maiores velocidades de
soldagem e maiores penetrações; maior estabilidade do arco em baixos níveis de
corrente, permitindo a soldagem de finas espessuras, a partir de 0,05mm; o arco é mais
homogêneo e de maior extensão, permitindo melhor visibilidade operacional, maior
constância da poça de fusão e menor sensibilidade a variações no comprimento do arco;
menor probabilidade de contaminação do cordão por inclusões de tungstênio e de
contaminação do eletrodo pelo material de adição.

Uma das grandes vantagens do processo Plasma, principalmente em se tratando


de logística (operações de compra, transporte e estoque de material), é a possibilidade
de supressão do uso de arame (metal de adição).

Devido à intensidade e concentração do arco (calor), é possível soldar chapas de


até 10 mm de espessura em um único passe. Credita-se ainda ao processo Plasma maior
tolerância à variação do comprimento de arco (distância da tocha em relação à peça a
soldar) e maior eficiência térmica de fusão, resultando em soldas de menor volume e
com menores níveis de tensões ou distorções residuais.
Essas vantagens, aliadas a outras características positivas, têm colocado o processo de
soldagem a plasma em concorrência direta com outros processos convencionais, não só
com o TIG, mas mesmo com o MIG/MAG, em diversas aplicações.

Desvantagens

 As desvantagens do processo de soldagem por arco plasma são:


Alto custo do equipamento (duas a cinco vezes mais que o do TIG);
 Manutenção cara e mais frequente da tocha;
 Maior consumo de gases;
 Exigência de maior qualificação da mão de obra.

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Corte a plasma

O corte a plasma é um processo que utiliza um bico com um orifício para


constringir o gás ionizado em alta temperatura até que possa se utilizado para cortar
seções de metais, como o aço carbono, aço inoxidável, o alumínio e outros metais
eletricamente condutores.
Esse processo é o que tem o maior crescimento no mercado por causa da sua
velocidade e precisão no corte.
Ao longo do tempo recebeu várias tecnologias e continua como um dos
principais métodos de corte de metais. Os tipos de plasmas variam entre manuais e
mecanizados.
Os plasmas manuais mais modernos são equipados com sistema de jato coaxial
de ar, que constringe ainda mais o plasma, permitindo um corte mais rápido e com
menos ângulo. Nos sistemas mecanizados, utilizados principalmente em manipuladores
XYZ comandados por controle numérico. Através de um controle mais eficiente dos
gases e do sistema de refrigeração respectivamente, incorporam tecnologias que
aumentam a consistência do processo e prolongam a vida útil dos componentes
consumíveis.
O corte de plasma tem sido usando para substituir processos mais lentos ou com
maiores custos operacionais.

Vamos entender como funciona o corte a plasma: você precisa fixar o material
que será cortado, posicionar o bico da tocha na posição vertical em relação à peça de
trabalho o bico da tocha na posição vertical da peça e começar o corte traçando as
bordas. Depois é só prosseguir com o corte de acordo com as medidas necessárias.
No caso do corte iniciar no meio da chapa ou para fazer furos, a técnica indicada é
iniciar o corte com o bico inclinado.

Para realizar esse processo, são necessários alguns equipamentos de


fornecimento de energia. São eles: uma fonte geradora de energia alimentado por
eletricidade; gás para ser ionizado e ser o meio condutor do arco elétrico (ar
comprimido, argônio, hidrogênio nitrogênio, oxigênio); uma tocha plasma e um grampo
terra para fechar o circuito elétrico.

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Impacto ambiental

Já no plasma novo (02), o corte é realizado sobre a água, onde a mesma é


utilizada apenas para refrigeração, consumindo em torno de 24.000 litros de água,
gerando mais fumos metálicos durante o corte. Desse processo derivam resíduos tais
como: água contaminada, fumos metálicos, fuligem e lodo.

Ensaios de soldaduras

Os diversos processos de soldagem empregam grande concentração de energia e


a origem da energia utilizada define parcialmente estes processos. Assim, conforme a
fonte de energia, os processos classificam-se em sete áreas: fase sólida, termoquímica,
resistência eléctrica, arco não protegido, arco protegido por fluxo fusível, arco protegido
por gás e energia radiante. Além disso, o processo de soldagem necessita ser
correlacionado ao controle da atmosfera que envolve o local da solda (MACHADO,
1996).

Ensaios não destrutivos

A utilização de ensaios destrutivos ou não destrutivos é comum na indústria


moderna, tendo em vista a garantia da qualidade dos produtos e obviamente a sua
confiabilidade no uso. Os ensaios não destrutivos consistem na aplicação de métodos e
técnicas de ensaio, que visam analisar a sanidade de vários tipos de materiais, peças ou
mesmo equipamentos soldados, fundidos, forjados e laminados, dentre outros
(PEREIRA, 2013).

Soldagem:

 Abrange grande número de processos distintos.


 Fabricação e recuperação de peças. “Processo de União de Metais por
Fusão” ..

Note que não apenas os metais são soldáveis, e é possível soldar sem fusão.
Operação que visa obter a união de duas ou mais peças, assegurando na junta a
continuidade das propriedades físicas e químicas. Esta definição pode excluir alguns
processos onde se soldam diferentes materiais entre si.

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Métodos de União de Metais Duas categorias principais:

1. Forças macroscópicas entre as partes a serem unidas.


2. Forças microscópicas interétnicas e intermoleculares.

Parausagem e rebitagem: Resistência da junta: resistência ao coalhamento do


parafuso ou rebite + forças de atrito entre superfícies em contacto.

Brasagem, soldagem e colagem: União pela aproximação de átomos ou


moléculas das peças a serem unidas, até distâncias muito pequenas para a formação de
ligações químicas (ligações metálicas e de Van der Walls).

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Conclusão

Os pontos críticos para a difusão da soldagem a plasma se devem em parte


graças a falta de informações consolidadas sobre a regulagem dos parâmetros de
soldagem e sobre os materiais realmente soldáveis.

Entretanto, apesar de já ser conhecido há anos através da literatura clássica, o


processo Plasma ainda não encontra grande aplicação no meio industrial,
principalmente em países onde o desenvolvimento industrial ainda está em crescimento,
como no Brasil. Porém, na Alemanha esse processo tem sido amplamente utilizado em
aplicações específicas por se mostrar mais eficiente que outros processos a arco.

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