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CULTURA

A diferença entre esses dois modos de fazer-se cultura é simples e encontra-se nos próprios termos em questão:
cultura material compreende os fazeres culturais que são vistos, são tocados e existem numa realidade material
física. Cultura imaterial compreende tudo aquilo que faz parte de uma formação cultural, mas não existe
fisicamente ou não existe enquanto uma realidade material presente o tempo todo, sendo “consumido”
rapidamente.

Cultura material

As obras de artes plásticas, em geral, compreendem elementos culturais materiais. Pinturas, esculturas,
artesanatos, arquitetura, paisagismo, fotografia, intervenções humanas na paisagem natural, literatura, entre
outras formas ou fazeres culturais que existem fisicamente, podem ser considerados elementos culturais materiais.

Cultura imaterial

Tudo aquilo que faz parte da vasta gama cultural de uma sociedade, mas não existe concretamente, pode ser
considerado cultura imaterial. O idioma, as gírias e variações linguísticas, a religião, as festas populares, as festas
religiosas, a dança, a música, as lendas e crenças populares, e a culinária são manifestações culturais que
identificam determinadas sociedades e não existem materialmente.

A aculturação é um conceito antropológico e sociológico que está relacionado com a fusão de elementos
pertencentes a duas ou mais culturas.

Ela é determinada por um processo dinâmico de mudança social e cultural que acontece pelo contato (direto ou
indireto) entre grupos sociais distintos.

O termo “apropriação cultural” é um conceito da antropologia e se refere ao momento em que alguns elementos
específicos de uma determinada cultura são adotados por pessoas ou um grupo cultural diferente.

A apropriação cultural ocorre quando pessoas ou grupo social dominante em uma sociedade passa a reproduzir
comportamentos, hábitos, vestuários, objetos, linguagens de grupos sociais marginalizados. Essa prática desinveste
o significado sagrado ou político que esses últimos conferem aos elementos culturais, substituindo-os por outros
significados, geralmente ligados ao entretenimento e à estética, promovendo o esvaziamento e colonização desses
elementos sem, em contrapartida, gerar benefícios ao grupo que produziu aquela cultura.

Tanto a cultura erudita quanto a popular são expressões humanas, do sentimento e da vida de um povo. A
diferença entre cultura erudita e popular é que, na erudita, você tem quase que necessariamente um estudo, um
aprofundamento, um conhecimento mais rebuscados.

Já a cultura popular aparece associada ao senso comum, ou seja, ao conhecimento do povo, espontâneo, e não ao
conhecimento científico. É importante lembrar que tanto a cultura popular quanto a erudita são fundamentais para
a formação da identidade de uma sociedade e que a pluralidade cultural promove a igualdade entre os grupos
humanos.

O Relativismo Cultural busca entender os valores culturais de uma sociedade a partir dos padrões vigentes neste
grupo social.

O relativismo entende que não há nenhuma verdade absoluta, nem no âmbito moral e no campo cultural. Por isso,
propõe uma abordagem cultural e moral sem julgamentos pré-concebidos.
Etnocentrismo é um conceito da Antropologia definido como a visão demonstrada por alguém que considera o seu
grupo étnico ou cultura o centro de tudo, portanto, num plano mais importante que as outras culturas e
sociedades.

Um indivíduo etnocêntrico considera as normas e valores da sua própria cultura melhores do que as das outras
culturas. Isso pode representar um problema, porque frequentemente dá origem a preconceitos e ideias
infundamentadas.

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