O documento discute os objetivos da educação superior de formação profissional, científica e do cidadão. Defende que o conhecimento deve ser construído ativamente pelos estudantes, tornando a pesquisa fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Também argumenta que a universidade deve se comprometer com a construção do conhecimento através da pesquisa, ensino e extensão, e que estas funções se articulam e legitimam mutuamente.
O documento discute os objetivos da educação superior de formação profissional, científica e do cidadão. Defende que o conhecimento deve ser construído ativamente pelos estudantes, tornando a pesquisa fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Também argumenta que a universidade deve se comprometer com a construção do conhecimento através da pesquisa, ensino e extensão, e que estas funções se articulam e legitimam mutuamente.
O documento discute os objetivos da educação superior de formação profissional, científica e do cidadão. Defende que o conhecimento deve ser construído ativamente pelos estudantes, tornando a pesquisa fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Também argumenta que a universidade deve se comprometer com a construção do conhecimento através da pesquisa, ensino e extensão, e que estas funções se articulam e legitimam mutuamente.
1.1. Educação superior como formação científica, profissional e política “O ensino superior, tal qual se consolidou historicamente, na tradição ocidental, visa atingir três objetivos, que são obviamente articulados entre si. O primeiro objetivo é o da formação de profissionais das diferentes áreas aplicadas, mediante o ensino/aprendizagem de habilidades e competências técnicas; o segundo objetivo é o da formação do cientista mediante a disponibilização dos métodos e conteúdos de conhecimento das diversas especialidades do conhecimento; e o terceiro objetivo é aquele referente à formação do cidadão, pelo estímulo de uma tomada de consciência por parte do estudante, do sentido de sua existência histórica, pessoal e social.” (p.22) “Para dar conta desse compromisso, a Universidade desenvolve atividades específicas, quais sejam, o ensino, a pesquisa e a extensão.” (p.23) 1.2. A produção do conhecimento como construção do objeto “O conhecimento deve se dar mediante a construção dos objetos e a se conhecer e não mais pela representação desses objetos. Ou seja, na Universidade, o conhecimento deve ser construído pela experiência ativa do estudante e não mais ser assimilado passivamente [...] (p.25) “Sendo o conhecimento construção do objeto que se conhece, a atividade de pesquisa torna-se elemento fundamental e imprescindível no processo de ensino/aprendizagem.” (p.25) 1.3. Pesquisa, ensino e extensão na universidade 1.3.1. Do compromisso da Universidade com a construção do conhecimento “De modo geral, a educação pode ser mesmo conceituada como o processo mediante o qual o conhecimento se produz, se reproduz, se conserva, se sistematiza, se organiza, se transmite e se universaliza. E esse tipo de situação se caracteriza então, de modo radicalizado, no caso da educação universitária.” (p.28) 1.3.2. Da impropriedade da Universidade só se dedicar ao ensino “A implantação em nosso país de escolas superiores totalmente desequipadas das condições necessárias ao desenvolvimento de uma prática de pesquisa [...] testemunha o profundo equívoco que tomou conta da educação superior no Brasil.” (p.29) “Tudo indica que a grande causa da ineficácia do ensino universitário, no seu processo interno, com relação ao atingimento de seus objetivos, tem a ver fundamentalmente com esta inadequada forma de se lidar com o conhecimento, que é tratado como se fosse mero produto e não um processo.” (p.29)
“Sem dúvida, a prática da pesquisa no âmbito do trabalho universitário
contribuiria significativamente para tirar o ensino superior dessa sua atual irrelevância” (p.30)
1.3.3. Da necessidade do envolvimento da Universidade com a extensão
“A extensão se torna exigência intrínseca do ensino superior em decorrência dos compromissos do conhecimento e da educação com a sociedade, uma vez que tais processos só se legitimam, inclusive adquirindo sua chancela ética, se expressarem envolvimento com os interesses objetivos da população como um todo.”(p.31) Conclusão “[...] as funções da Universidade – ensino, pesquisa e extensão – se articulam intrinsecamente e se implicam mutuamente, isto é, cada uma destas funções só se legitima pela vinculação direta às outras duas, e as três são igualmente substantivas e relevantes. (p.33)