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Cartilha Universa Violencia Contra Mulher
Cartilha Universa Violencia Contra Mulher
cobertura da violência
contra a mulher
1
REPORTAGEM
LOLA FERREIRA
EDIÇÃO
MARINA BESSA
CONSULTORIA ANALÍTICA
AZMINA
INSTITUTO PATRÍCIA GALVÃO
PROJETO GRÁFICO
E ILUSTRAÇÕES
DEBORAH FALEIROS
novembro de 2020
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA 23
O QUE VOCÊ PRECISA SABER 23
DADOS E NÚMEROS 25 PARTE 3 - ANEXOS 46
AO FALAR DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, ATENTE-SE: 26 LEGISLAÇÃO 46
E MAIS... 28 COMO DENUNCIAR A VIOLÊNCIA 49
LISTA DE FONTES ÚTEIS 51
VIOLÊNCIA SEXUAL 30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 58
O QUE VOCÊ PRECISA SABER 30
DADOS E NÚMEROS 31
AO FALAR DE VIOLÊNCIA SEXUAL, ATENTE-SE: 32
E MAIS... 34 AGRADECIMENTOS 61
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SENSIBILIDADE PARA
BOAS PRÁTICAS NA COBERTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
ALÉM DA APURAÇÃO
Tatiane Spitzner. Na redação de Universa lidamos psicológicas, agressões, estupros. Em Para não cairmos nas armadilhas
Sandra Gomide. diariamente com essas tragédias. um país estruturalmente machista de estereótipos sexistas que
Yasmin Costa dos Santos. Afinal, o Brasil é o quinto país que como o nosso, muitas mulheres transformam mulheres agredidas
Eliza Samudio. mais mata mulheres no mundo. têm dificuldade em reconhecer que em rés. Para que nossas reportagens
Eloá Cristina Pimentel. Como equipe 100% feminina que vivem situações abusivas ou em encorajem vítimas a buscar justiça
somos, noticiamos esses crimes identificar no parceiro um algoz. e que elas não tenham que implorar
Assim como eu, e talvez como pautadas pelas condutas do bom Foi pensando em informá-las da pelo respeito dos “excelentíssimos”
você também, essas mulheres faziam jornalismo, mas também estarrecidas maneira correta, para que não nos tribunais.
planos profissionais, trocavam e sensibilizadas. E entendemos que tenham suas vidas ceifadas, e para Convido à leitura deste manual
MANUAL UNIVERSA PARA JORNALISTAS
confidências com a melhor amiga, não, não são “crimes passionais” que a sociedade respeite e acolha todos os profissionais de imprensa e
tinham uma cor de esmalte preferida, praticados por homens incapazes essas vítimas que elaboramos este estudantes de jornalismo. Para que
familiares que amavam. Tinham de controlar sentimentos. Em Manual Universa Para Jornalistas nos registros da internet, histórias
sonhos. Mas jogando seus nomes nossas reportagens, tratamos essas – Boas práticas na cobertura da como as de Tatiane, Sandra, Yasmin,
na internet, os principais resultados mortes como feminicídio – uma violência contra a mulher. Eliza e Eloá sejam contadas com
da busca indicarão a cobertura tipificação que conta como agravante Nele, reunimos uma série de empatia e dignidade.
NOTA DA EDITORA
jornalística de seus assassinatos. em homicídios praticados por diretrizes para que nós, jornalistas
Toda a história dessas mulheres se discriminação de gênero. do UOL, não percamos de vista
resumirá ao momento brutal em que O feminicídio, na maioria dos durante a apuração o sofrimento
o namorado, o marido ou o ex decidiu casos, é o nível extremo de ciclos de de entrevistados que choram a Dolores Orosco
que elas deveriam morrer. violência que passam por torturas perda de suas mães, filhas, amigas. Editora-chefe de Universa
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O PAPEL DA
Mas, na mesma medida em que
BOAS PRÁTICAS NA COBERTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
IMPRENSA NA
contra as mulheres, um jornalismo
pouco preparado pode reforçar
estereótipos de gênero e influenciar
COBERTURA
negativamente a condução de
processos penais.
É fundamental informar
respeitando os parâmetros éticos e os
DA VIOLÊNCIA
processos de apuração condizentes às
DE GÊNERO
histórica e social, o cuidado com a
escolha das palavras, das fontes e até
mesmo das imagens são fundamentais
para desconstruir as culturas nas
quais a violência se insere e fomentar o
debate do dia a dia.
Universa, a plataforma feminina
do UOL, nasceu comprometida com
a busca pela igualdade de direitos
e com a defesa das mulheres.
Violência contra mulheres não nações que mais matam mulheres. A ampliar, contextualizar e aprofundar Nesse manual, reunimos uma
MANUAL UNIVERSA PARA JORNALISTAS
é um tema novo. Mas é um tema cada um minuto, duas mulheres são o debate sobre as violações aos série de boas práticas na cobertura
que ganhou muito destaque com espancadas, a cada oito, uma mulher direitos das mulheres. Além disso, o da temática da violência contra
a criação da Lei Maria da Penha, é estuprada. O Ligue 180 recebeu acesso à informação é um importante as mulheres com o objetivo de
em 2006, e com a deflagração da no ano de 2019 uma média de 112 instrumento para que as mulheres produzir um jornalismo cada dia
nova onda feminista, que levantou relatos de agressão por dia. em situação de violência reconheçam mais ético e responsável. O material,
debates sobre assédio e estupro e Violência contra mulheres é um a situação em que vivem e saibam apurado com leituras específicas e
vem reposicionando as dicussões assunto muito tratado na imprensa. E os caminhos para reivindicar seus entrevistas a especialistas, pode ser
relacionadas a questões de gênero. é importante que seja assim: a mídia direitos. Dessa forma, jornais, sites e útil também para os demais veículos
Violência contra mulheres é tem um papel estratégico na formação revistas podem trabalhar efetivamente e organizações civis igualmente
um tema urgente: o Brasil ocupa o da opinião e na pressão por políticas na prevenção da violência e na interessados em transformar a nossa
quinto lugar em um ranking de 83 públicas e pode contribuir para preservação de vidas. sociedade.
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CONDUTAS
MARISA SANEMATSU,
diretora de conteúdos da
Eleja histórias emblemáticas Agência Patrícia Galvão “Por mais que negras sejam
Todos os dias, centenas de as maiores vítimas, quando
GERAIS
mulheres são agredidas, estupradas
a violência deixa de ser
ou mortas. Na impossibilidade de se
cobrir todos os casos, a pauta deve
um número para ganhar
buscar histórias representativas, o rosto, escolhe-se o rosto
que ilustrem a realidade de muitas branco. E isso contribui
mulheres. Também é importante muito para reforçar a
A construção de uma reportagem que, em conjunto, a cobertura
mulher negra nesse lugar
sobre violência de gênero precisa represente a enorme variedade
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Ao entrar em contato com uma que ao interesse jornalístico. ao vocabulário: você vai ouvir o que possam explicar os números,
mulher em situação de violência, “advogado da vítima” e não “a defesa apresentar novos enfoques e fazer
entenda que ela já está machucada, da vítima”, já que a mulher agredida análises e comentários com uma
com medo e, provavelmente, cansada. “Minha primeira não cometeu nenhum crime. linguagem fácil e direta (veja lista
Evite buscar somente uma aspa abordagem é sempre por de fontes úteis na pág. 51).
bombástica. Procure ouvir a história mensagem. Se a pessoa tiver
na totalidade, dando espaço para
interesse em falar sobre o
que ela conte como era a vida dela
antes do episódio de violência. Prefira
caso, ela vai responder.”
termos mais sensíveis, como “ouvir MARIANA GONZALEZ,
sua história”, a abordagens mais frias repórter de Universa
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Casos de violência de gênero, Inclua em seu texto a lei, decreto Da mesma forma, explique em
principalmente os crimes de ou portaria em que se encaixa aquele que momento o processo judicial
violência sexual, ainda carregam caso relatado, bem como a pena se encontra e o caminho que ainda
um estereótipo negativo, expondo a prevista e os números mais recentes precisará ser percorrido. Se a mulher
mulher a muitos julgamentos. Por relacionados ao tipo do crime. É registrou o boletim de ocorrência, o
isso, se a mulher não quiser expor o importante não individualizar os próximo passo é a investigação policial,
nome ou o rosto, essa escolha deve casos, desnormalizar o problema e que pode resultar em denúncia no
ser respeitada. Nesses casos, não explicar que o combate à violência de Ministério Público e levar o caso a
dê detalhes no texto que possam gênero tem amparo legal. julgamento no Tribunal de Justiça.
identificar a vítima. Em casos com Paralelamente a essa trajetória, a
potencial de gerar muita audiência Evite o tom policial polícia pode entrar com um pedido de
e repercussão, é papel do repórter Mais do que relatar um crime, medida protetiva. Esse pedido também
alertar a mulher sobre os efeitos queremos sensibilizar a sociedade pode ser feito por um advogado ou
da exposição e mostrar que há para o problema da violência contra defensor público à Justiça, sem registro
possibilidade de o relato ser anônimo. as mulheres. Cuide para que a de boletim de ocorrência.
os fatos. O acusado pode, inclusive, reportagem não seja uma narrativa
negar a acusação. Fique atenta, Não faça descrições que explore uma “história de amor” Aponte as falhas do Estado
no entanto, com aspas machistas desnecessárias com final trágico nem seja um relato É dever do Estado assegurar os
que, descontextualizadas, possam Revitimizar é fazer com que a frio de um crime, sem que se mostre direitos à informação, assistência,
culpabilizar a vítima. Se for vítima ou seus parentes próximos as vidas e as histórias que havia por proteção e reparação às vítimas. Se
necessária a reprodução dessas aspas, revivam a dor do episódio violento, trás dele. É importante, ainda, ter em uma mulher foi agredida, estuprada
faça contrapontos que reforcem seja relembrando detalhes muito mente que uma cobertura acrítica ou morta, houve falha nessa rede de
que a principal causa dos crimes específicos no momento da também é cúmplice da violência proteção. É dever do jornalista apurar
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de violência contra as mulheres é a entrevista, seja ao ver a reportagem contra as mulheres. quando e como o Estado falhou.
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A sociedade, as mulheres em como aquelas em que a mulher está ser enviado ao Ministério Público,
particular, precisa acreditar na com bebida alcoólica nas mãos. ele continua sendo investigado. Evite mostrar fotos do crime
possibilidade da interrupção da Caso o Ministério Público o Ilustrar uma reportagem com
violência. A mídia pode ajudar denuncie à Justiça, a nomenclatura a imagens de um corpo destroçado
apresentando os caminhos para uma “Entre as opções de foto, muda: ele foi denunciado pelo é dispensável em qualquer caso, já
eventual denúncia e divulgando uso sempre a mais neutra. crime. Quando a Justiça acata a que elas não trazem informações
serviços de referência no acolhimento denúncia, ele é réu. E caso ele seja jornalísticas relevantes e ferem
e assistência às vítima (veja a partir
Quanto mais sóbria, melhor. condenado pela Justiça, ele passa a a privacidade e a intimidade da
da pág. 51). A ideia é não reforçar ser chamado de condenado. E é só mulher, além de revitimizar as
estereótipos -- esse é um neste último momento que ele se vítimas diretas e indiretas. Fotos
tipo de crime que pode torna “estuprador”, “assassino” ou assim podem causar impacto, mas
“As mulheres não confiam “agressor”. Se ainda couber recursos não contribuem para que haja um
acontecer com todas as
na Justiça, então procuro no processo, a reportagem tem olhar crítico sobre o fenômeno -- o
mulheres.”
colocar as informações que dizer. que deve ser sempre o nosso objetivo.
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“É simples ter atenção “Uma mulher te conta que foi 5 REGRAS DE OURO
BOAS PRÁTICAS NA COBERTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
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CONDUTAS VIOLÊNCIA
BOAS PRÁTICAS NA COBERTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
ESPECÍFICAS DOMÉSTICA
O QUE VOCÊ PRECISA SABER
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DADOS E
A cada
BOAS PRÁTICAS NA COBERTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
2 MINUTOS
NÚMEROS
uma mulher sofre
violência doméstica
PATRIMONIAL
física no Brasil
QUANDO BENS DE VALORES Fonte:
ECONÔMICOS OU AFETIVOS SÃO Anuário Brasileiro de
Segurança Pública de 2020
DESTRUÍDOS E CONTROLADOS.
DEIXAR A MULHER SEM
ACESSO A DINHEIRO, DESTRUIR
OBJETOS DE QUE ELA
GOSTE, ESCONDER OBJETOS
74,8% 55%
ESSENCIAIS AO SEU TRABALHO
SÃO ALGUMAS DAS AÇÕES Duas em cada três
PASSÍVEIS DE DENÚNCIA. das denúncias foram das denúncias pessoas atendidas
contra atuais ou foram feitas por no SUS em razão de
antigos parceiros mulheres negras violência física ou
sexual são mulheres
Fonte: Fonte:
Balanço anual do Ligue 180, Balanço anual do Ligue 180, do Fonte:
do Governo Federal, 2019 Governo Federal, 2019 DataSUS, dados de 2018
67.438
ESTÁ DORMINDO OU SEM CONDIÇÕES ENVOLVIDAS NA AGRESSÃO.
DE CONSENTIR, FAZER COM QUE ELA ALGUNS EXEMPLOS: FAZER
OLHE OU PARTICIPE DE SITUAÇÕES COMENTÁRIOS OFENSIVOS NA
61% 36 %
DENÚNCIAS
SEXUAIS CONTRA A SUA VONTADE SÃO FRENTE DE OUTRAS PESSOAS, dos atendimentos
das denúncias de crimes de violência
EXEMPLOS DESSE TIPO DE VIOLÊNCIA. EXPOR A VIDA ÍNTIMA DO CASAL, de violência tiveram
de violência doméstica doméstica no Brasil,
TAMBÉM É VIOLÊNCIA SEXUAL INVENTAR HISTÓRIAS E/OU registro de reincidência em 2019, no Ligue 180
são referentes à
IMPEDIR A MULHER DE PREVENIR A FALAR MAL DA MULHER PARA no exercício da violência do Governo Federal
violência física
GRAVIDEZ, FORÇÁ-LA A ENGRAVIDAR OS OUTROS COM O INTUITO DE contra a mulher
Fonte: Fonte:
OU AINDA FORÇAR O ABORTO QUANDO DIMINUÍ-LA PERANTE AMIGOS E
Balanço anual do Ligue 180, do Fonte: Anuário Brasileiro de
ELA NÃO QUISER. PARENTES. Governo Federal, 2019 DataSUS, dados de 2018 Segurança Pública de 2020
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VIOLÊNCIA
BOAS PRÁTICAS NA COBERTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
DOMÉSTICA,
financeira. Ela não precisa
de mais julgamento.”
MARIANA KOTSCHO,
jornalista
ATENTE-SE:
o imaginário social de que um mantém uma relação de afeto com Não há pesar pela história do contra as mulheres se dá pela
homem que agride é tipicamente o agressor, teme pelos filhos, muitas casal, somente pelo sofrimento da posição desigual que mulheres e
mau. Mas isso deve ser feito de vezes sofre ameaças de morte. Cuidado vítima. Por isso, não use palavras homens ocupam na sociedade. A
forma sucinta e objetiva. Alterne para não colocar nenhum teor de como paixão ou amor no texto. concepção criada para os papéis
eventuais características positivas julgamento em suas perguntas. Em Evite também a palavra ciúme, de gênero faz com que muitos
com a descrição dos momentos de vez de perguntar “por que você passou especialmente como justificativa homens se sintam no direito de
agressividade que são comuns durante tanto tempo apanhando calada?”, da agressão. Não use termos possuir e controlar a parceira
o ciclo da violência (mais na pág. 28). prefira “houve algum motivo para não ou narre episódios que possam ou ex-parceira. Atente para não
A ideia é não tirar o foco da vítima e fazer denúncia antes?”. Em vez de “você transformar aquela história descrever fatores agravantes ou
jamais deixar de lembrar que ele vai voltar para ele?” pergunte se ela já em uma “história de amor” desencadeantes da violência como
é um agressor. encontrou apoio psicológico. malsucedida. sua principal causa.
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EMAIS...
O QUE É O CICLO
BOAS PRÁTICAS NA COBERTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
2. MOMENTO DE EXPLOSÃO
É O MOMENTO DO EPISÓDIO VIOLENTO,
QUE PODE SER UMA AGRESSÃO FÍSICA,
DA VIOLÊNCIA?
SEXUAL, PSICOLÓGICA, PATRIMONIAL
OU MORAL. EM GERAL, É NA SEGUNDA
FASE QUE A MAIORIA DAS VÍTIMAS
PROCURA AUXÍLIO PARA LIDAR COM
A VIOLÊNCIA.
1. AUMENTO DA TENSÃO
O AGRESSOR SE MOSTRA IRRITADO, 3. LUA DE MEL
FAZENDO AMEAÇAS, INJÚRIAS O HOMEM SE MOSTRA ARREPENDIDO.
E RECLAMAÇÕES EXAGERADAS ELE AGRADA A MULHER DE MUITAS
SOBRE A ROTINA OU ATITUDES FORMAS E TENTA CONVENCÊ-LA DE
DA COMPANHEIRA, QUE BUSCA Fonte: QUE NÃO HAVERÁ REPETIÇÃO. O CICLO
ACALMÁ-LO PARA EVITAR A DEAM/Santarém RECOMEÇA EM UM ALGUNS DIAS,
Elaborado em
EVOLUÇÃO PARA SEGUNDA FASE. 08.03.2016 MESES OU MESMO ANOS.
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MEDIANTE FRAUDE É TODO AQUELE EM QUE A VÍTIMA ESSE TIPO DE ASSÉDIO DIZ RESPEITO
É A CONJUNÇÃO CARNAL OU ATO TEM MENOS DE 14 ANOS DE IDADE A UM CONSTRANGIMENTO SEXUAL
LIBIDINOSO QUE OCORRE QUANDO, COMPLETOS OU SÃO PESSOAS DE PRATICADO POR ALGUÉM EM POSIÇÃO
APESAR DA VÍTIMA CONSENTIR, O FEZ QUALQUER IDADE SEM CAPACIDADE DE PODER SUPERIOR À DA VÍTIMA.
SOB ARGUMENTOS QUE NÃO ERAM DE CONSENTIMENTO (PESSOAS COMO, POR EXEMPLO, UM CHEFE QUE
VERDADEIROS POR PARTE DO AUTOR DO EMBRIAGADAS, DROGADAS OU COM AMEAÇA DEMITIR UMA FUNCIONÁRIA
CRIME. CASOS DE MÉDICOS QUE TOCAM DEFICIÊNCIA SÃO CONSIDERADAS CASO ELA NÃO FAÇA SEXO COM ELE.
UMA PACIENTE SEM NECESSIDADE, VULNERÁVEIS,, POR EXEMPLO).
SOMENTE PARA TER ACESSO ÀS SUAS
PARTES ÍNTIMAS, POR EXEMPLO.
VIOLÊNCIA DADOS E
ESTUPRO Em 2019, o
É QUALQUER PRÁTICA DE Brasil registrou
181 ESTUPROS
CONJUNÇÃO CARNAL OU ATO
SEXUAL NÚMEROS
LIBIDINOSO QUE ACONTECE
FORÇADAMENTE, SOB VIOLÊNCIA por dia
OU AMEAÇA. TAMBÉM É ESTUPRO
A PRÁTICA SEXUAL QUE ACONTECE
O QUE VOCÊ PRECISA SABER SEM CONSENTIMENTO EXPRESSO DA
VÍTIMA — MESMO DURANTE O SEXO,
UMA MULHER PODE NÃO QUERER
FAZER, É ESTUPRO.
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AO FALAR DE
VIOLÊNCIA
A exposição prejudica a vítima
BOAS PRÁTICAS NA COBERTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
SEXUAL,
da matéria. Em vez disso, opte por
imagens genéricas, com função
ilustrativa. O estupro é um crime que
implica em muito julgamento sobre
a mulher, por isso, não dê elementos
ATENTE-SE:
que facilitem a identificação da vítima,
como local de moradia, trabalho ou
localização de familiares.
a gravidade do problema. Estupro não quer fazer exame de corpo delito, sua identidade é obrigatória e
“Eu faço questão de
é sexo. Por isso, nunca escreva frases que pode gerar provas importante garantida pelo Estatuto da Criança
como “o ato sexual aconteceu na casa caso a mulher deseje processar o
reproduzir essas falas para e do Adolescente (ECA). Qualquer
da vítima”. Como sinônimos, “ato agressor. que as leitoras entendam menção à vida dela, como a
sexual” ou “fazer sexo” só devem ser o quão machista ainda é escola em que estuda ou o local
usados quando a coerção estiver clara: A vítima nunca é culpada a sociedade, mas sempre de trabalho de um familiar, pode
“ela foi obrigada a fazer sexo”. Sempre Especialmente em casos de ser o ponto de partida para a sua
as contextualizando como
que possível, utilize as expressões estupro, é comum que a mulher identificação. Tampouco use o termo
mais corretas: “ele a estuprou” ou seja julgada como tendo alguma
inadequadas.” “menor”, que remete ao estigma da
“cometeu crime de estupro”, sendo que culpa no que aconteceu (bebia LUIZA SOUTO, criminalidade. Em vez disso, use
o estupro pode ser vaginal, oral, anal. muito, saía sozinha, era madrugada, repórter de Universa menina ou criança.
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FEMINICÍDIO
E MAIS...
A IMPORTÂNCIA DO
BOAS PRÁTICAS NA COBERTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
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DADOS E
AO FALAR DE
FEMINICÍDIO,
BOAS PRÁTICAS NA COBERTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
NÚMEROS ATENTE-SE:
59%
dos casos aconteceram O termo correto é feminicídio “Precisamos evoluir junto
1.326 CASOS dentro de casa Segundo o livro “Feminicídio
com os progressos trazidos
de feminicídio foram #InvisibilidadeMata”, publicado pelo
Instituto Patrícia Galvão e Fundação
pela luta pela igualdade
registrados em 2019 no Brasil
Rosa Luxemburgo, a difusão do termo de gênero. É preciso deixar
feminicídio aumenta a visibilidade para trás termos que
da dimensão e dos contextos dos podem suavizar o fato.
feminicídios praticados no Brasil,
É o machismo enraizado
é uma oportunidade para que o
feminicídio não seja minimizado
nas instituições e nas
66,6% e ajuda no combate às práticas
discriminatórias contra as mulheres
profissões.”
das vítimas foram BIANCA ALVES,
no sistema de Justiça.
mulheres negras advogada, coordenadora do Grupo de
Trabalho de Enfrentamento à Violência
Feminicídio não Doméstica na OAB/RJ.
é crime “passional”
MANUAL UNIVERSA PARA JORNALISTAS
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não respeitou o desejo da vítima em Nós somos racistas O Instituto Patrícia Galvão elaborou uma lista de perguntas elencadas
BOAS PRÁTICAS NA COBERTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
vida, vale questionar e apontar na Uma pesquisa feita pelo Instituto a partir da concepção de preservação de direitos contida nas diretrizes de
reportagem. Patrícia Galvão que resultou no investigação de feminicídios da ONU Mulheres que ajudam a garantir
documento “Imprensa e Direitos das uma apuração responsável e engajada na cobertura de casos de homicídios
A história da vítima Mulheres — Papel social e desafios de mulheres. A lista foi divulgada no documento “Imprensa e Direitos
é a que mais conta da cobertura sobre feminicídio das Mulheres — Papel social e desafios da cobertura sobre feminicídio e
Se há um passado que precisa ser e violência sexual” revelou que violência sexual”.
contado é o passado da mulher, que a imprensa tende a não fazer o
vai mostrar o histórico do machismo acompanhamento dos crimes
estrutural a que ela era submetida. envolvendo mulheres negras ou
Ainda que não seja possível ouvir a pertencentes a camadas sociais mais O crime será investigado como Suspeito/agressor tinha antecedentes
vítima, é possível falar com familiares, baixas. Por outro lado, foi muito feminicídio segundo a Lei nº 13.104/2015? de violência contra mulheres?
amigos e pessoas próximas. A variedade recorrente a divulgação de imagens
Se o assassinato foi cometido Há informação sobre quando
de fontes humaniza e contextualiza de suspeitos negros, ao passo que
em contexto de violência começaram as agressões/histórico
a história, além de ajudar a entender homens não negros e de classe média
doméstica e familiar ou foi de violência?
onde as instituições falharam no ou alta eram apresentados pelas acompanhado de violência sexual,
acolhimento àquela vítima. reportagens como os que tinham por que o boletim de ocorrência Houve agressões contra outras
histórico de bom comportamento, registrou o caso como homicídio pessoas, da família ou próximas à vítima?
uma carreira e bons antecedentes. simples?
“Mesmo que não se Houve destruição de pertences
escute a mulher, é A vítima buscou ajuda antes do crime? importantes para a vítima ou crime
contra animais de estimação?
preciso ouvir todas as Se a vítima buscou ajuda, qual foi o
outras partes: familiares, tipo de apoio ou serviço procurado? Há informações sobre agressões ao
E MAIS...
MANUAL UNIVERSA PARA JORNALISTAS
CHECKLIST
corpo em áreas típicas do feminino
A vítima tinha feito denúncias (rosto, seios e genitais)?
que acompanharam o
anteriores?
relacionamento. Mesmo Há características de lesbofobia/
que não se escute mulher,
PARA A
A vítima tinha medida protetiva? transfobia/racismo ou violência
é preciso saber o que a excessiva/tortura que indiquem
Quais serviços da rede de misoginia no caso?
história dela contava, atendimento à mulher em situação de
APURAÇÃO
explicar o que aconteceu.” violência podem ser buscados na região Há informações sobre características
MARIA CAROLINA TREVISAN,
do crime? da vítima, como raça, orientação sexual,
jornalista e colunista identidade de gênero, situação de
de Universa vulnerabilidade?
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VIOLÊNCIA
BOAS PRÁTICAS NA COBERTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
DE GÊNERO
NA INTERNET
O QUE VOCÊ PRECISA SABER
PORNOGRAFIA DE VINGANÇA
QUANDO IMAGENS ÍNTIMAS DE UMA
PERSEGUIÇÃO
ACONTECE QUANDO O AGRESSOR (QUE
MULHER SÃO DIVULGADAS SEM A COSTUMAMOS CHAMAR DE STALKER)
SUA AUTORIZAÇÃO. OS AGRESSORES ENVIA REPETIDAMENTE MENSAGENS
COSTUMAM SER O PARCEIRO, MAS À VÍTIMA, FABRICA E PUBLICA BOATOS
TAMBÉM HÁ CASOS DE DESCONHECIDOS A RESPEITO DELA, ENTRA EM CONTATO
QUE PUBLICAM IMAGENS COM COM AMIGOS E FAMILIARES COMO
INTENÇÃO DE EXPOR A MULHER. FORMA DE INTIMIDAÇÃO.
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DADOS E
medida protetiva para não haver
BOAS PRÁTICAS NA COBERTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
NÚMEROS
houver tal proximidade, a mulher
pode registrar crime de ameaça.
Mas a busca de uma solução por
meio da Justiça não é a única. As
mulheres podem solicitar às redes
sociais a retirada do conteúdo, e fazer
o mesmo com sites que hospedam as
imagens. Também há possibilidade Em 2019, houve
de pedir ao Google que remova o
resultado das buscas. 8.068
Ações da sociedade civil REGISTROS
também buscam combater esse
de ocorrência com
No Brasil, não há uma legislação tipo de violência. No SaferNet, crimes envolvendo
específica que abrace todos esses há um espaço para denúncias e a nova lei de
28%
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AO FALAR DE
VIOLÊNCIA
BOAS PRÁTICAS NA COBERTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
DE GÊNERO
NA INTERNET, Cada região funciona
ATENTE-SE: de um jeito
Nem toda delegacia de crimes
digitais é responsável por registrar
casos de violência de gênero na
internet. Em alguns estados e cidades,
entender aquela ação como um crime. aquele conteúdo. Atenha-se às decisões de que maneira estamos É imprescindível que se divulgue
Ao relatar um caso desse tipo, deixe que levaram o agressor a cometer a pensando a nossa como a lei pune os crimes de violência
claro se a vítima buscou outra forma violência. responsabilidade nas de gênero na internet e os caminhos
de suporte para cessar aquela violência. de amparo à vítima na legislação.
tecnologias digitais. A
Compartilhar é crime Mas como nem toda mulher registra
Mais uma vez, a vítima Quem compartilha e
internet não é terra sem lei.” o boletim de ocorrência, nomeie
não tem culpa consome imagens divulgadas sem também iniciativas que oferecem
A única pessoa que pode evitar consentimento também é cúmplice. BEATRIZ ACCIOLY, ajuda e divulgue as outras formas
antropóloga, pesquisadora do Núcleo
uma violência é quem pratica. Evite Reportagens devem dar ênfase à de ação, como a denúncia às redes
de Estudos sobre Marcadores Sociais
construir textos que julguem, ainda responsabilidade de cada um em da Diferença do Departamento de sociais e remoção do resultado na
que sutilmente, o fato de a mulher ter relação às trocas de imagens íntimas. Antropologia da (FFLCH/USP). busca do Google.
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LEGISLAÇÃO
BOAS PRÁTICAS NA COBERTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
ANEXOS; LEGISLAÇÃO
combate à violência de gênero. o texto da CEDAW de Carta Magna condição indispensável para seu contra a mulher: a Lei Maria da
Os mais emblemáticos são a da luta pelos direitos das mulheres desenvolvimento individual e social”. Penha. A LMP define itens como
Convenção Interamericana de todo o mundo. A partir dela, Foi nesta Convenção que os Estados as medidas protetivas, que buscam
para Prevenir, Punir e Erradicar foram criados mecanismos para signatários firmaram compromisso garantir o pleno viver das mulheres
a Violência contra a Mulher monitorar se os Estados signatários de incorporar leis de combate à vítimas, estabelece os direitos das
(Convenção de Belém do Pará, 1994) e estão empenhados em garantir tais violência contra a mulher, adotar mulheres em situação de violência e
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COMO DENUNCIAR
sistematiza a necessidade de criação de gênero é a Lei da Importunação
BOAS PRÁTICAS NA COBERTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
A VIOLÊNCIA
pública e juizados de violência agora, podem ser registrados os
doméstica. episódios de homens que ejaculam em
O texto não cria nenhum crime, mulheres dentro de ônibus ou metrôs,
portanto não há crime de “violência por exemplo. Na mesma lei, foram
doméstica”, por exemplo. O que tipificados os crimes de divulgação
acontece são episódios de crime, de cena de estupro e de pornografia,
que já existem no Código Penal, que estas sem consentimento da vítima.
são registrados sob a Lei Maria da Com isso, os casos de vazamentos de É papel do jornalismo prestar
Penha. Isso acontece para garantir nudes agora podem ser enquadrados informações sobre serviços
acesso das mulheres em situação de na lei. O mesmo texto estipula pena de denúncia e acolhimento à
violência aos mecanismos legais de específica para os crimes de estupro mulheres vítimas de violência
proteção e também para auxiliar na coletivo ou corretivo, contra lésbicas, doméstica. Estas são as
produção de dados, que orientam por exemplo. informações que não podem
políticas públicas. A Lei Carolina Dieckmann, deixar de aparecer nas suas
Desde então, até 2018, foram de 2013, trata sobre crimes de matérias:
criadas outras 10 leis federais que internet. A partir dela, podem ser
aperfeiçoaram ou criaram textos para enquadrados como crime o ato de
punição aos crimes de violência. Um invadir computadores para obter
dos destaques é a definição do crime qualquer informação. Há agravantes
de estupro de vulnerável, que se o roubo gera prejuízo econômico,
acontece quando a vítima é menor de controle de máquinas ou venda do O Ligue 190 é o número de
ou oferecer resistência, como É importante que um jornalista estiver presenciando uma situação de
portadores de deficiência mental. que cubra questões relacionadas agressão. A Polícia Militar poderá agir
Outra lei fundamental no avanço a direitos das mulheres conheça imediatamente e levar o agressor a uma
do combate à violência de gênero é as especificidades dessa legislação. delegacia.
a Lei do Feminicídio, de 2015. Ela O conhecimento da lei garante
define que os homicídios praticados uma apuração mais acertada, com Ligue 180 é o canal criado para
contra mulheres somente pelo questionamento das autoridades mulheres que estão passando por
fato de serem mulheres devem ser policiais e judiciais sobre os situações de violência. A Central de
classificados de uma forma específica. mecanismos usados naquela Atendimento à Mulher funciona em todo
A lei mais recente que preenche investigação e de suporte à mulher o país e também no exterior, 24 horas
uma lacuna no combate à violência em situação de violência. por dia. A ligação é gratuita. O Ligue
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LISTA
180 recebe denúncias, dá orientação protetiva pode ser solicitada no
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DE
psicológico. Também é possível acionar isso, basta pedir à Justiça -- há tribunais
esse serviço pelo Whatsapp. Nesse caso, estaduais que permitem esse serviço
acesse o (61) 99656-5008. online.
FONTES
Também é possível realizar denúncias Caso a mulher não queira procurar
de violência contra a mulher pelo imediatamente uma delegacia, pode
aplicativo Direitos Humanos Brasil e buscar outras formas de apoio nos
ÚTEIS
na página da Ouvidoria Nacional de núcleos de Atendimento à Mulher
Diretos Humanos (ONDH) do Ministério nas Defensorias Públicas, Centros
da Mulher, da Família e dos Direitos de Referência em Assistência Social,
Humanos (MMFDH). No site está Centros de Referência de Assistência
disponível o atendimento por chat e com em Saúde ou nas Casas da Mulher
acessibilidade para a Língua Brasileira Brasileira. Lá, poderá ser encaminhada
de Sinais (Libras). Se preferir, é possível para uma casa-abrigo ou para serviços
fazer a denúncia por meio do Telegram: psicológicos ou jurídicos. NÚCLEOS DE ESTUDOS DE GÊNERO ESTUDOS SOBRE VIOLÊNCIA
basta acessar o aplicativo, digitar na DE UNIVERSIDADES E CRIMINALIDADE NA
busca “DireitosHumanosBrasil” e mandar O Disque 100 registra ocorrências CONTEMPORANEIDADE
mensagem para a equipe da Central de de crimes cometidos contra criança, COSMOLOGIA VIOLENTA. ESTUDO Universidade Federal
Atendimento à Mulher – Ligue 180. adolescente, pessoa idosa ou pessoa SOBRE A COMPREENSÃO DO de Sergipe - UFS
com deficiência. Esse canal também COMPORTAMENTO DE HOMENS (79) 21056767
Vítimas de violência doméstica podem pode ser acionado pela internet, por VIOLENTOS EM CRIMES CONTRA dancacosta@hotmail.com
denunciar uma agressão à polícia em até meio do aplicativo Proteja Brasil, com MULHERES
MANUAL UNIVERSA PARA JORNALISTAS
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principais vítimas em crimes contra a mil vítimas entre mulheres por ano, mas Como o código penal aborda
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DE SEGURANÇA PÚBLICA 2020 Convenção interamericana para prevenir, INSTITUTO PATRÍCIA GALVÃO. mulheres negras. Sociedade e
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qual a pena, quando é possível denunciar CNJ Serviço: saiba a diferença entre O que fazer em caso de estupro.
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AGRADECIMENTOS
BOAS PRÁTICAS NA COBERTURA DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
SOARES, Nana. FAQ: Como ajudar uma Gerente geral de Bianca Alves, Maria Carolina Trevisan,
mulher em situação de violência. marcas editoriais: advogada jornalista
In: Estadão. Tatiana Schibuola
Bruna Jaquetto Pereira, Mariana Gonzalez,
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO socióloga jornalista
FEDERAL E TERRITÓRIOS.
Editora-chefe:
Das medidas protetivas de urgência. Débora Rodrigues, Mariana Kotscho,
Dolores Orosco
delegada jornalista
MANUAL UNIVERSA PARA JORNALISTAS
AGRADECIMENTOS
sobre crimes na internet entra em vigor. Ana Flavia Bardella, defensora pública
Camila Brandalise, Júlia Sandra Ornellas,
VALDÉS, Isabel. Viviana Waisman: Flores, Luiza Souto, Luiza Souto, diretora das Delegacias
“O consentimento para o sexo não é Mariana Gonzalez, jornalista de Atendimento à Mulher
apenas dizer sim ou não”. In: El País. Nathalia Geraldo do Rio de Janeiro
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uol.universa.com.br