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DE CONTEÚDO VEJA 2 847 (ISSN 0100-7122), ano 56/nº 25. VEJA é uma publicação semanal da Editora Abril. Edições anteriores:
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CARTA AO LEITOR
ISAC NÓBREGA/PR
ORLANDO BRITO
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ENTREVISTA ROBERTO DE CARVALHO
GUILHERME SAMORA/DIVULGAÇÃO
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junto, sabe? Foi o que a gente sempre quis. No fim, ela já não
estava falando mais nada. Ela abria os olhos e dormia.
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Como seus dois netos, Izabella (17 anos) e Arthur (5 anos), fi-
lhos do Beto e do Antonio, reagiram ao saber da morte? Eu
não achava adequado que o Arthur visse a Rita da maneira como
ela estava. Pensava que seria muito difícil para ele. Mas ele foi
vê-la e o último autógrafo que Rita deu na vida foi para ele. Foi
bonito. A gente se fechou e a nossa casa virou uma filial do hos-
pital. Do ponto de vista da infraestrutura, Rita teve o melhor —
tanto que ela teve uma sobrevida de dois anos, quando as previ-
sões apontavam para poucos meses. Ela passou por essa via-crú-
cis com um estoicismo e um senso de realidade surpreendentes.
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Rita disse que tinha material inédito guardado. Como será fei-
ta a gestão desse legado? Nossos filhos é que estão envolvidos
nessa parte. João fez recentemente uma bela releitura de nossos
hits e lançou álbuns com remixes. Beto está fazendo shows em
homenagem a ela com uma banda formada por músicos que já
tocaram conosco. E Antonio, que é das artes plásticas, está de-
senvolvendo coisas nessa área. Vou supervisionar tudo.
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IMAGEM DA SEMANA
QUEM JÁ NÃO
VIU ISSO ANTES?
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Amanda Péchy
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CONVERSA CHRIS HEMSWORTH
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Kelly Miyashiro
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DATAS
SEGREDOS
DE ESTADO
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DIVULGAÇÃO
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FERNANDO SCHÜLER
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“Prefiro um Estado
contido, atento em garantir
regras estáveis”
porcionalmente mais caro do Ocidente, segundo os pesqui-
sadores Luciano Ros e Matthew Taylor, ao custo de 1,3% do
PIB. No Congresso, cada parlamentar custa 528 vezes a ren-
da média do país. Custo alto, resultados pífios. No Pisa, da
OCDE, nossos alunos tiram o 70º lugar em matemática, en-
tre 79 países, levando a uma situação em que praticamente
todos que podem, na hora de matricular os filhos, tentam se
livrar das “escolhas do Leviatã”.
Nas escolhas econômicas, há coisas curiosas. Ainda nesta
semana escutava o vice-presidente Alckmin chamando de
“espetacular” o subsídio à indústria automobilística na com-
pra de carros até 120 000 reais. No primeiro fim de semana,
dizia ele, foram 320 milhões de reais. Um verdadeiro “feirão
do Leviatã”. Para dar uma de chato, fui olhar os números. Cer-
ca de 90% dos brasileiros, segundo o IBGE, ganham abaixo
dos 3 500 reais por mês, sendo pífia a chance de comprar
um carro de 70, 80 ou 120 000 reais. Então é o seguinte: nos-
so bom Leviatã, em um fim de semana, tomou do contribuin-
te um valor correspondente a 533 000 “bolsas-família” e deu
de presente para os 10% de brasileiros com maior renda. Va-
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lor que daria para fazer com que todos os moradores de rua
de São Paulo e arredores deixassem os viadutos e recebessem
uma nova chance. Não satisfeito, nosso Leviatã resolveu pas-
sar a mão em pouco mais de 1 bilhão de reais ao ano, do con-
tribuinte, para melhorar o Ebitda de nossas empresas aéreas.
O ato foi seguido de um incrível anúncio oficial dizendo “Po-
dem fazer as malas!”, e talvez só um “sagrado mistério”, como
bem disse McCloskey, explicaria as razões de tamanha gene-
rosidade. Tudo três anos depois que o próprio Leviatã havia
decidido, na PEC Emergencial, reduzir os incentivos fiscais,
hoje na casa dos 4,3% do PIB, para no máximo 2%, em oito
anos, assunto sobre o qual nunca mais se ouviu falar.
O curioso é que ainda agora foi publicado um ótimo estu-
do técnico do Tribunal de Contas da União sobre os incenti-
vos à indústria automobilística, desde o fim dos anos 90, ao
custo de 5 bilhões de reais por ano, no período recente, e cujo
resultado é basicamente nulo do ponto de vista do desenvol-
vimento regional e aumento da qualidade de vida nas regiões
contempladas. Com o requinte de uma montadora que recebe
34 400 reais ao mês, por emprego, em incentivos federais,
mostrando que nosso bom Leviatã, além de generoso, não
gosta de fazer contas e tende a esquecer rapidamente seus
próprios enganos.
A referência aos moradores de rua, logo acima, pode ter
soado um pouco sentimental. Na verdade, não é. Ela toca em
um aspecto que por vezes é esquecido sobre as decisões to-
madas no mundo real da política. Cidadãos que moram em-
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SOBEDESCE
SOBE
MAIS MÉDICOS
Com novidades, como o adicional
a quem atuar em área vulnerável,
o Congresso aprovou a volta do
programa criado por Dilma em
2013 e extinto por Jair Bolsonaro.
CRISTIANO RONALDO
O craque de 38 anos, que fez o gol
da vitória de Portugal sobre a Islândia
nas eliminatórias da Eurocopa,
cravou uma nova marca no Guinness
Book: tornou-se o primeiro da história
a fazer 200 jogos por uma seleção.
CENTRAL DE LIMA
O restaurante peruano foi eleito
o melhor do mundo em 2023 na
21ª edição do The World’s 50
Best Restaurants, considerado
o “Oscar da gastronomia global”.
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DESCE
IMC
Além de recomendar a
aposentadoria desse índice para
indicar peso saudável, a Associação
Médica Americana chamou-o de
racista, pois foi baseado na
população branca.
SELEÇÃO BRASILEIRA
Em meio à espera para que Carlo
Ancelotti assuma o time, o escrete
perdeu do Senegal por 4 a 2. Foi a pior
derrota desde os 7 a 1 da Alemanha.
HUNTER BIDEN
O filho do presidente dos Estados
Unidos, Joe Biden, fez um acordo
com a Justiça e se declarou
culpado de porte ilegal de armas e
sonegação fiscal.
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VEJA ESSA
ANDREW CABALLERO-REYNOLDS/AFP
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“Ninguém quer um
algoritmo como chefe.”
MICHAEL SCHRAGE, pesquisador sênior do MIT
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INSTAGRAM @AREALSPILLER
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RADAR
ROBSON BONIN
NELSON JR./SCO/STF
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DIVULGAÇÃO
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BRASIL PODER
À BEIRA DO CADAFALSO
A inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro é dada como
certa. Se confirmada, tal decisão marcará uma inflexão nos
parâmetros do Tribunal Superior Eleitoral e provocará uma
completa e imprevisível reviravolta no cenário político
LARYSSA BORGES
SERGIO DUTTI
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N
o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) existe uma ju-
risprudência informal segundo a qual não é papel
do Judiciário retirar do cargo políticos eleitos para o
posto de presidente da República. O histórico da
Corte está recheado de cassações de prefeitos, depu-
tados e governadores de menor expressão, mas por diferen-
tes razões, inclusive pelo receio de incendiar o país, a Justiça
sempre relevou abusos cometidos por mandatários em suas
campanhas eleitorais. No episódio mais emblemático, o TSE
descartou em 2017 uma avalanche de provas e confissões fei-
tas no âmbito da Operação Lava-Jato contra a chapa de Dil-
ma Rousseff e Michel Temer e livrou a dupla da inelegibilida-
de. Se Jair Bolsonaro tivesse sido reeleito, muito provavel-
mente cada uma das dezesseis ações que apontam ilegalida-
des cometidas pelo capitão teria o mesmo desfecho. Mas ele
foi derrotado, deixando um passivo de quatro anos de con-
fronto com o Judiciário e a suspeita de que por trás dos inú-
meros ataques desferidos contra o sistema de votação estaria
uma maquinação golpista. O ex-presidente, por conta disso,
corre sério risco de ter os direitos políticos suspensos.
O acerto de contas com a Justiça começou na última quin-
ta-feira, 22, no plenário do TSE, onde Bolsonaro está sendo
julgado por crime eleitoral, mas o arcabouço capaz de bani-
-lo por um longo tempo das urnas teve início muito antes,
quando ele já se insurgia, sem evidência alguma, contra su-
postas fraudes nas eleições presidenciais de 2018. Em razão
desses ataques, há no tribunal um consenso entre a maioria
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JULGAMENTO HISTÓRICO
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que vai definir o
destino político de Jair Bolsonaro, é composto de três
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dois
ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois
advogados indicados pelo presidente
da República
RUY BARON
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ANDRÉ TAVARES
Indicado por Bolsonaro ao
posto de ministro substituto
do TSE, foi recentemente
alçado à condição de titular
também com o apoio de
Moraes. Ex-presidente da
Comissão de Ética Pública na
gestão bolsonarista, foi autor
de um parecer em que defendia
a derrubada da inelegibilidade
de Lula, na época condenado
na Lava-Jato
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CLAUBER CLEBER CAETANO/PR
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POTENCIAIS HERDEIROS
Pelo menos quatro políticos são cotados para
representar a direita na próxima eleição presidencial
caso o TSE decrete a inelegibilidade de Bolsonaro
TARCÍSIO DE FREITAS
Eleito governador de
São Paulo pelas mãos do ex-presidente,
é o favorito para representar Bolsonaro
e uma coligação de partidos de
centro-direita, alguns deles — como Republicanos, MDB e
PSD — já aliados numa experiência embrionária num bloco
parlamentar na Câmara dos Deputados
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ROMEU ZEMA
Em seu segundo mandato à frente do
governo de Minas Gerais, já admitiu
publicamente o desejo de disputar a
Presidência da República e, com menos
ascendência sobre políticos de centro, aposta no discurso
antipetista. Uma de suas fragilidades é a falta de articulação
com outras legendas
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EDUARDO LEITE
Depois de fracassar na tentativa de se
viabilizar na eleição presidencial de 2022,
foi reeleito governador do Rio Grande do
Sul e assumiu o comando do PSDB com a
missão de fortalecer o partido e preparar a sua própria
candidatura ao Palácio do Planalto, a partir de um
discurso moderado
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RATINHO JUNIOR
O governador do Paraná é menos
conhecido nacionalmente do que
os demais, o que pode lhe servir de trunfo,
permitindo que se apresente como uma
novidade, um quadro mais preocupado com a gestão
da máquina pública do que com as disputas típicas
da política tradicional
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ALAN RIOS/METRÓPOLES
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BRASIL MILITARES
ALAN SANTOS/PR
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ROBERTO OLIVEIRA/ALESP
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INVESTIGADO Lawand:
coronel que pregava golpe
perdeu posto no exterior
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BRASIL SAÚDE
TEMPERATURA
MÁXIMA
Ministério da Justiça responsabiliza ministra da
Saúde por irregularidades, ao mesmo tempo que
políticos pedem o cargo dela em troca de apoio ao
governo HUGO MARQUES E LAÍSA DALL’AGNOL
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REPRODUÇÃO
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ALEJANDRO ZAMBRANA/SESAI MS
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VÍCTOR LERENA/EFE
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MURILLO DE ARAGÃO
AS DIFICULDADES DA
REFORMA TRIBUTÁRIA
Não haverá mudanças sem o apoio
de governadores e prefeitos
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BRASIL JUSTIÇA
SEM RESISTÊNCIA
A aprovação do ex-advogado de Lula para o
cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal,
entre outros simbolismos, representa a coroação
da derrota da Lava-Jato LARYSSA BORGES
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REPRODUÇÃO
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BRASIL POLÍTICA
A REPÚBLICA
DO PARÁ
Com um governador cada vez mais influente, um
ministro, um senador e uma deputada,
o tradicional clã Barbalho se renova e ganha espaço
no governo Lula JOÃO PEDROSO DE CAMPOS
DIVULGAÇÃO
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FILIPE BISPO/FOTOARENA
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BRASIL GESTÃO
UM ENREDO
POUCO SANTO
Sob o comando de um influente quadro da Igreja, a Pró-
Saúde, à frente de vários hospitais públicos, se enreda
numa trama de desvios e rombo de 1,6 bilhão de reais
RICARDO FERRAZ
ASCOM/HPEG
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BRASIL MEIO AMBIENTE
O SUMIÇO DA AREIA
Consequência de dois grandes desafios dos
tempos modernos — o avanço das cidades e as
mudanças climáticas —, a erosão costeira ameaça
cartões-postais pelo país VICTORIA BECHARA
MAURO PIMENTEL/AFP
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FAIXA REDUZIDA
Praias, dunas e areais tiveram redução de
15% entre 1985 e 2021
457 000
HECTA RE S 3 89 0 00
HE CTA R E S
19 85 Fonte: MapBiomas 2 02 1
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ELEMENT FILM/PMBC
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MANUEL COHEN/AFP
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RADAR ECONÔMICO
VICTOR IRAJÁ
E aí? Nada?
Fernando Haddad está ca-
da vez mais incomodado
com a falta de sinalizações
de Roberto Campos Neto
em relação à queda da taxa
de juros. O assunto foi trata-
do em dois almoços entre o
ministro e o presidente do
Banco Central antes da últi-
ma reunião do Copom.
DIOGO ZACARIAS/MF
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ECONOMIA BOLSA
FRUSTRAÇÃO
NO MERCADO
Manutenção da taxa de juros, mudanças no arcabouço
fiscal no Senado e dados preocupantes da inflação no
mundo esfriam ânimo em alta dos investidores e
provocam solavancos na bolsa
LUANA ZANOBIA
ISTOCKPHOTO/GETTY IMAGES
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O
lacônico comunicado do Banco Central para justi-
ficar a manutenção da taxa Selic em 13,75% ao
ano, divulgado na quarta-feira 21, provocou gran-
de desconforto no mercado financeiro. No docu-
mento, inexistem pistas de que o BC está disposto
a promover uma guinada no ciclo de aperto mone-
tário. “Não me parece um texto de quem tem pressa para re-
duzir juros”, resume Raphael Figueredo, sócio da casa de
análise Eleven Financial, uma das maiores do pais. No mes-
mo dia, o Senado acrescentou mais nuvens de insegurança
no ar ao desidratar o arcabouço fiscal, propondo mudanças
nas regras que poderão tornar menos efetivo o projeto de
contenção dos gastos públicos. Se não bastasse, outras notí-
cias preocupantes vieram de fora, com potencial de provo-
AINDA NA DIANTEIRA
Mercado brasileiro de ações supera os principais
índices americanos*
10%
6,55% 5,89% 5,1% 4,55%
* Desempenho de 1º a 15 de junho
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EMANUELE CREMASCHI/GETTY IMAGES
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ECONOMIA FINANÇAS
OPERAÇÃO DE RISCO
Em meio a escândalos que atingem as principais
corretores de moedas virtuais do mundo, o Brasil
toma a bem-vinda iniciativa de colocar freios
legais ao negócio LUANA ZANOBIA
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STEPHANIE KEITH/BLOOMBERG/GETTY IMAGES
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INTERNACIONAL UCRÂNIA
TUDO OU NADA
O início da muito anunciada contraofensiva ucraniana
contra os invasores russos é uma encruzilhada decisiva
da guerra. Para os dois lados, abrir flancos e mostrar
fraqueza nos combates dos próximos meses pode ser fatal
CAIO SAAD
LIBKOS/AP/IMAGEPLUS
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I
niciada em fevereiro de 2022, a invasão da Ucrânia
pela Rússia resultou, como era de se prever diante do
enorme desequilíbrio de forças, na rápida tomada pe-
los russos de uma faixa ao longo da fronteira, atual-
mente calculada em cerca de 15% do território ucra-
niano. A inesperada resistência fez a guerra empacar por
alguns meses, período em que a posição dos dois lados
ganhou contornos mais nítidos. As forças de Kiev, treina-
das e armadas com toneladas de equipamentos forneci-
dos pelos Estados Unidos e demais integrantes da Otan, a
aliança militar ocidental, conseguiram deter o avanço e,
ao mesmo tempo, expor ao mundo as deficiências do
Exército Vermelho. As tropas do Kremlin, por sua vez,
fincaram pé na região em seu poder, enquanto apren-
diam com seus erros e examinavam de perto a tática do
adversário. Agora, ao que tudo indica, a pausa acabou e
os combates voltaram a se acirrar na linha de frente — si-
nais do início da fartamente anunciada contraofensiva
ucraniana. Dessa vez, no entanto, a aposta é mais alta e
pode definir o rumo da guerra.
Os movimentos bélicos das próximas semanas e meses
são cruciais para a Ucrânia, de um lado, assegurar a seus
aliados que a avalanche de armas e dólares que recebeu
não foi em vão e que tem chance de negociar o fim do con-
flito em posição de força, e para a Rússia, de outro, provar
ao mundo — e, mais especificamente, à população russa
— que seu poderio militar não é páreo para o vizinho. “À
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GAVRIIL GRIGOROV/KREMLIN/EPA/EFE
PRESSÃO Putin com Lukashenko,
o aliado ditador: armas nucleares na fronteira
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GEORGI LICOVSKI/EPA/EFE
ALARME Kosovo: choques entre
manifestantes e força da Otan
CLIMA DE TENSÃO
NOS BÁLCÃS
Mais de um ano depois do início da guerra na Ucrânia, uma
fagulha pode virar um novo incêndio na Europa. Minúsculo
país criado a partir de uma intervenção militar da Otan na
antiga Iugoslávia em 1999, Kosovo, que na época fazia parte
da Sérvia — então uma peça do xadrez iugoslavo — é desde
então palco de um conflito latente, que às vezes chega às
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Amanda Péchy
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SÃO RAPAZES
SINO-AMERICANOS?
É um dilema lidar com a expansão
da China em nosso continente
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GENTE
VALMIR MORATELLI
TUDO EM
FAMÍLIA
INSTAGRAM @CLEO
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DILSON SILVA/AGNEWS
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INSTAGRAM @KOURTNEYKARDASH
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PASSANDO O CHAPÉU
Esguiamente vestida em um modelo
de bolinhas, KATE MIDDLETON,
41 anos, assistiu a distância ao cor-
tejo do Garter Day, festejo da Or-
dem da Jarreteira, a mais antiga or-
dem militar de cavalaria britânica,
do século XIV, da qual ainda não faz
parte. Mas eis que as londrinas
rajadas de vento não deram tré-
gua, e a princesa de Gales, os-
sos da realeza, precisou pas-
sar o tempo todo atracada ao
elegante chapéu Philip Treacy
com detalhes em poá. Nada que
comprometesse o inabalável sorri-
so, que, aliás, não vem sendo uma
marca do restante do clã. Não faz
muito tempo que seus pais, Carole
e Michael, anunciaram a falência de
MARK CUTHBERT/UK PRESS/GETTY IMAGES
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GERAL COMPORTAMENTO
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N
em sempre a janela de tempo compreendida entre
a infância e a vida adulta foi separada pelo que se
convencionou chamar de juventude. Em antigas
civilizações, a humanidade costumava marcar tal
transição com ritos de passagem em que, de uma
hora para outra, meninos e meninas assumiam responsa-
bilidades que cabiam aos mais velhos. E essa dinâmica,
que não reconhecia fase tão marcante na existência dos in-
divíduos, se manteve praticamente inalterada até o século
XX, com uma turma de pouca idade precocemente consti-
tuindo famílias e estreando no mercado de trabalho. A in-
venção da juventude tal qual a conhecemos só veio a se se-
dimentar após a II Guerra Mundial, quando as primeiras
vozes dessa faixa etária, massacrada no conflito, se eleva-
ram e conquistaram espaço. A partir daí, transcorreu um
período no qual rebeldia e transgressão formaram um cal-
deirão tão potente que eles, os jovens, assumiram de vez o
leme das transformações sociais, culturais e políticas. E o
mundo nunca mais foi o mesmo.
Lá se vai meio século desde a era dos hippies até os ul-
traconectados dias de hoje, um dilatado tempo que pro-
duziu gerações em tudo distintas — menos no desejo de
chacoalhar valores preestabelecidos. Um inédito estudo,
conduzido pelo Instituto AtlasIntel a pedido de VEJA,
mergulhou a fundo na multidão de brasileiros e brasilei-
ras que nasceram no início deste século, com idades entre
16 e 24 anos, que não deixa dúvidas sobre um ponto es-
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FALAR É PRECISO
Após enfrentar uma
depressão e ter uma
ansiedade diagnosticada, a
universitária Clara Verly,
21 anos, resolveu romper o
silêncio que ainda ronda os
males da mente. “Quando
você se abre, percebe que
ARQUIVO PESSOAL
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SEXUALIDADE LIVRE
60%
deles se assumem
sem culpa
53%
não sofrem nenhum
tipo de preconceito
17,4%
se declaram bi ou
pansexuais
8%
preferem relacionamentos
abertos — quatro vezes a
média nacional
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A DANÇA DA
TURMA JOVEM
E M A LT A
Descriminalização da maconha
Empreendedorismo
EM BAIXA
Trabalho presencial
Relações presenciais
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diversos gêneros,
exercendo o amor sem
culpa”, conta o estudante
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GERAL AVENTURA
TRAGÉDIA REVISITADA
O desastre a bordo do submersível com cinco
pessoas em busca do local do naufrágio do
Titanic alimenta uma trajetória a um só tempo
fascinante e terrível ALESSANDRO GIANNINI
OCEANGATE EXPEDITIONS
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CANADÁ Newfoundland
Quebec
Oceano
Atlântico Norte
Toronto
Boston
Nova York
DESTROÇOS
Washington D O T I TA N I C
E UA
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OCEANGATE EXPEDITIONS
de colidir com um iceberg: os
vestígios se deterioram
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JOEL SAGET/AFP
VETERANO O ex-oficial Nargeolet: 37 visitas ao abismo
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ALBERT HARLINGUE/GETTY IMAGES
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GERAL IMIGRAÇÃO
DEBAJYOTI CHAKRABORTY/NURPHOTO/AFP
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CLUBE DE REVISTAS
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ARQUIVO PESSOAL
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CLUBE DE REVISTAS
GERAL ESPAÇO
FÓSFORO É VIDA
Investigações da Nasa revelam que uma pequena lua
de Saturno tem os seis elementos químicos necessários
para abrigar organismos vitais LUIZ PAULO SOUZA
SATÉLITE NATURAL
Encélado: com 4% do
tamanho da Terra,
tem hidrogênio, hélio e água
SSI/JPL/NASA
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ESA/JPL/NASA
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CLUBE DE REVISTAS
ESA/NASA
A SOLIDÃO VERMELHA
No cinema, nos livros de ficção científica, na poesia, muito antes
de usarmos a expressão alienígena para tratar de seres que ha-
bitariam outros planetas, nos habituamos a chamá-los de “mar-
cianos”. O fascínio por Marte não cessa. Na semana passada,
uma imagem divulgada pela Nasa rodou a Terra ao revelar a soli-
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CLUBE DE REVISTAS
CARTÃO-POSTAL
Vista de Marte feita pelo
robô Curiosity: dia e noite
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GERAL SOCIEDADE
O ÓCIO DÁ TRABALHO
O direito a um pouco mais de descanso, oxigênio para a
labuta inflexível, virou tema inescapável em todo o
mundo depois das mudanças impostas pela
pandemia MARILIA MONITCHELE
ISTOCKPHOTO/GETTY IMAGES
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CLUBE DE REVISTAS
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CLUBE DE REVISTAS
IK IG A I
japonês
Não há uma versão literal para o português, mas pode ser
traduzido como razão de viver. Ou, então, a resposta à
pergunta diária: o que me faz sair da cama? Combina as
palavras ikiru, que significa “viver”, e kai, “a realização do
que se espera”. É conceito fundamental, que ajuda na lida
contra o cotidiano repetitivo do trabalho
HYG GE
norueguês
Pronuncia-se “riúga”. Bem-estar, acolhimento,
conforto — e aqui também não há um equivalente
literal no português. Nasceu na Noruega e se
popularizou em outros países escandinavos. Em
decorrência de invernos rigorosos e pouca luz, os
moradores desenvolveram o costume de viver
bons momentos entre quatro paredes. Trata-se,
a rigor, de uma sensação agradável
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CLUBE DE REVISTAS
FIKA
sueco
É o ritual de freio, de parada para
pensar e conversar entre amigos e colegas.
Costuma ser acompanhado — no lar ou nos
escritórios — por chá, café e o kanelbulle,
o clássico bolo de canela. Não se trata de
mera interrupção — é também um
conceito, momento de troca de ideias e
experiências, como se fosse uma sessão
de análise em grupo
NIKS E N
holandês
O significado: não fazer nada. É um verbo criado
a partir da palavra niks, que significa nada. Não
se trata de passar um tempo nas redes sociais
ou mesmo de praticar meditação, por exemplo,
no avesso das obrigações diárias. Niksen é um
modo de gerenciar o estresse ou se recuperar
do esgotamento mental e físico — e não se
espera que ocorram para então tomar
uma decisão. É postura compulsória
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CLUBE DE REVISTAS
PRIMEIRA PESSOA
ARQUIVO PESSOAL
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CLUBE DE REVISTAS
GERAL ESPORTE
QUE BONITO É…
A Cinemateca Brasileira retoma o projeto
de preservação da coleção do Canal 100,
o cinejornal que tratou o futebol como arte
e marcou época ALESSANDRO GIANNINI
CINEMATECA BRASILEIRA/DIVULGAÇÃO
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8 000
LATAS CONTENDO...
21 000
rolos com cinejornais
veiculados nos cinemas
entre 1959 e 1986
4 500
documentos, entre roteiros, mapas de
distribuição e materiais de divulgação
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OFERECIMENTO
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GERAL IDEIAS
GUERRA
PELA HISTÓRIA
O governo do Egito sobe o tom nas críticas a
interpretações que buscam valorizar a participação
negra em episódios do passado e faz apelo
nacionalista ANDRÉ SOLLITTO
NETFLIX
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GERAL ESTILO
O COURINHO BÁSICO
Novo titã da tecnologia, o bilionário Jensen
Huang prova com a sua jaqueta preta que
o Vale do Silício também é capaz de influenciar
o universo da moda SIMONE BLANES
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CLUBE DE REVISTAS
JOHN KOBAL FOUNDATION/GETTY IMAGES
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GERAL GASTRONOMIA
VINHAS DO ZELO
Ao ampliar a adoção de práticas sustentáveis,
produtores do Velho e do Novo Mundo ajudam a
preservar a natureza sem sacrificar a qualidade
de seus prestigiados rótulos ANDRÉ SOLLITTO
FRANCISCO RIVOTTI/ESPORÃO
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CLUBE DE REVISTAS
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CLUBE DE REVISTAS
O BACO DO BEM
O tamanho da produção orgânica
6,2%
do total cultivado
(em 2005 era
apenas 1,4%)
75%
estão na França, Itália
e Espanha
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CLUBE DE REVISTAS
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CLUBE DE REVISTAS
CULTURA CINEMA
LUCASFILM
MACHÃO OBSTINADO
Em Indiana Jones e a Relíquia do Destino,
Harrison Ford volta ao papel do histórico
aventureiro — e põe à prova sua relevância
RAQUEL CARNEIRO
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CLUBE DE REVISTAS
A
s aulas de arqueologia ministradas pelo professor
Indiana Jones sempre foram concorridas — e
atraíam especialmente a atenção de jovens moças
que apreciavam não só o tema do curso como tam-
bém (ou principalmente) a beleza rústica do mes-
tre de sorriso malandro e olhos esverdeados. Tal quadro é o
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CLUBE DE REVISTAS
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CLUBE DE REVISTAS
LUCASFILM
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CLUBE DE REVISTAS
“OS NAZISTAS
AINDA EXISTEM”
Harrison Ford, 80 anos, fala a
VEJA sobre sua jornada ao
lado do Indiana Jones.
DÉJÀ-VU
Indiana jovem: de
olho no passado
LUCASFILM
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CLUBE DE REVISTAS
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CLUBE DE REVISTAS
CULTURA MÚSICA
ÍDOLOS VIRTUAIS
Com o avanço da inteligência artificial, o pop coreano
já começa a substituir artistas humanos por figuras
digitais hiper-realistas. O resultado é
impressionante — e assustador
INSTAGRAM @MAVE_OFFICIAL_
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CLUBE DE REVISTAS
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CLUBE DE REVISTAS
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CLUBE DE REVISTAS
CULTURA PERFIL
PROFETA DO
APOCALIPSE
Na nova temporada de Black Mirror, o inglês Charlie
Brooker volta a expor com sagacidade os riscos da
era das redes e da tecnologia — e se reafirma como
oráculo pop AMANDA CAPUANO
MICHAEL WHARLEY/NETFLIX
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CULTURA TELEVISÃO
MARVEL STUDIOS
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MARVEL STUDIOS
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MARVEL STUDIOS
HERÓI SEM CAPA Jackson como Fury:
barba grisalha e joelho avariado
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CLUBE DE REVISTAS
CULTURA VEJA RECOMENDA
TELEVISÃO
SEQUESTRO NO AR (estreia na quarta-feira 28, na Apple TV+)
AIDAN MONAGHAN/APPLE TV+
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CLUBE DE REVISTAS
CONCEITUAL
Afrofuturista:
Janelle canta sobre
um mundo liderado
por mulheres
INSTAGRAM @JANELLEMONAE
DISCO
THE AGE OF PLEASURE,
de Janelle Monáe (disponível nas plataformas de streaming)
A americana Janelle Monáe dá continui-
dade à história que contou no conceitual
Dirty Computer (2018), sobre uma revolução liderada por
seu empoderado alter ego, Cindi Mayweather. O novo ál-
bum é ambientado num mundo onde as mulheres venceram
a batalha contra o totalitarismo e o prazer feminino signifi-
ca também amor-próprio. Afrofuturista, a artista entrega
um álbum com faixas dançantes com pitadas de blues e de
reggae. Em Water Slide, ela provoca: “Se eu pudesse transar
comigo aqui e agora, faria isso”.
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CLUBE DE REVISTAS
LIVRO
O LIVRO DA ESPERANÇA,
de Jane Goodall, Gail Hudson e Douglas Abrams (tradução de Ana Carolina Mesquita e
Mariana Mesquita; Sextante; 256 páginas; R$ 54,90 e R$ 32,99 em e-book)
A primatologista britânica Jane Goodall fez uma contri-
buição inestimável à ciência com seus estudos dos chim-
panzés selvagens, iniciados na Tanzânia na década de
1960. Aos 89 anos, acumula vasta sabedoria sobre a natu-
reza e usa das experiências da própria carreira e das lições
que aprendeu na biologia para produzir este ensaio inspi-
rador sobre o papel evolutivo da esperança. Um antídoto
crucial, na visão dela, para a humanidade vencer desafios
como a crise climática. ƒ
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CLUBE DE REVISTAS
CULTURA OS MAIS VENDIDOS
OS MAIS VENDIDOS
FICÇÃO
1 é assim que acaba
Colleen Hoover [1 | 95#] GALERA RECORD
3 a biblioteca da meia-noite
Matt Haig [2 | 43#] BERTRAND BRASIL
5 VeritY
Colleen Hoover [5 | 61#] GALERA RECORD
6 tudo é rio
Carla Madeira [7 | 42#] RECORD
9 salVar o fogo
Itamar Vieira Junior [9 | 7#] TODAVIA
10 torto arado
Itamar Vieira Junior [10 | 94#] TODAVIA
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CLUBE DE REVISTAS
NÃO FICÇÃO
1 rita lee: outra autobiografia
Rita Lee [1 | 4] GLOBO LIVROS
3 panelinha
Rita Lobo [7 | 5] SENAC SÃO PAULO
4 em busca de mim
Viola Davis [5 | 43#] BEST SELLER
9 sociedade do cansaço
Byung-Chul Han [0 | 44#] VOZES
10 o despertar de tudo
David Graeber e David Wengrow [4 | 2] COMPANHIA DAS LETRAS
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CLUBE DE REVISTAS
AUTOAJUDA E ESOTERISMO
1 7+1 passos para conquistar tudo
o que mais sonhou Luiz Hota [0 | 1] GENTE
5 gatilhos mentais
Gustavo Ferreira [0 | 1] DVS EDITORA
7 as armas da persuasão
Robert Cialdini [0 | 3#] SEXTANTE
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CLUBE DE REVISTAS
INFANTOJUVENIL
1 até o Verão terminar
Colleen Hoover [1 | 68#] GALERA RECORD
3 o pequeno príncipe
Antoine de Saint-Exupéry [6 | 377#] VÁRIAS EDITORAS
6 amêndoas
Won-pyung Sohn [7 | 7#] ROCCO
10 coraline
Neil Gaiman [4 | 65#] INTRÍNSECA
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Pesquisa: BookInfo / Fontes: Aracaju: Escariz, Saraiva, Balneário Camboriú: Curitiba, Barra
Bonita: Real Peruíbe, Barueri: Saraiva, Belém: Leitura, Saraiva, SBS, Belo Horizonte: Disal,
Leitura, SBS, Vozes, Bento Gonçalves: Santos, Betim: Leitura, Blumenau: Curitiba, Brasília:
Disal, Leitura, Livraria da Vila, Saraiva, SBS, Vozes, Cabedelo: Leitura, Cachoeirinha:
Santos, Campina Grande: Leitura, Campinas: Disal, Leitura, Livraria da Vila, Loyola,
Saber e Ler, Vozes, Campo Grande: Leitura, Saraiva, Campos dos Goytacazes: Leitura,
Canoas: Santos, Capão da Canoa: Santos, Caruaru: Leitura, Cascavel: A Página, Caxias do Sul:
Saraiva, Colombo: A Página, Confins: Leitura, Contagem: Leitura, Cotia: Prime, Um Livro,
Criciúma: Curitiba, Cuiabá: Saraiva, Vozes, Curitiba: A Página, Curitiba, Disal,
Evangelizar, Livraria da Vila, SBS, Vozes, Florianópolis: Curitiba, Livrarias
Catarinense, Saraiva, Fortaleza: Evangelizar, Leitura, Saraiva, Vozes, Foz do Iguaçu: A
Página, Kunda Livraria Universitária, Franca: Saraiva, Frederico Westphalen: Vitrola,
Goiânia: Leitura, Palavrear, Saraiva, SBS, Governador Valadares: Leitura, Gramado: Mania
de Ler, Guaíba: Santos, Guarapuava: A Página, Guarulhos: Disal, Livraria da Vila, Leitura,
SBS, Ipatinga: Leitura, Itajaí: Curitiba, Jaú: Casa Vamos Ler, João Pessoa: Leitura,
Saraiva, Joinville: A Página, Curitiba, Juiz de Fora: Leitura, Saraiva, Vozes, Jundiaí:
Leitura, Saraiva, Limeira: Livruz, Lins: Koinonia Livros, Londrina: A Página, Curitiba,
Livraria da Vila, Macapá: Leitura, Maceió: Leitura, Saraiva, Maringá: Curitiba, Mogi das
Cruzes: Leitura, Saraiva, Natal: Leitura, Saraiva, Niterói: Blooks, Saraiva, Nova Iguaçu:
Saraiva, Palmas: Leitura, Paranaguá: A Página, Pelotas: Vanguarda, Petrópolis: Vozes,
Olinda: Saraiva, Osasco: Saraiva, Poços de Caldas: Livruz, Ponta Grossa: Curitiba, Porto Alegre:
A Página, Cameron, Cultura, Disal, Leitura, Santos, Saraiva, SBS, Porto Velho:
Leitura, Recife: Disal, Leitura, Saraiva, SBS, Vozes, Ribeirão Preto: Disal, Livraria da
Vila, Saraiva, Rio Claro: Livruz, Rio de Janeiro: Blooks, Disal, Janela, Leitura, Saraiva,
SBS, Rio Grande: Vanguarda, Salvador: Disal, Escariz, LDM, Leitura, Saraiva, SBS, Santa
Maria: Santos, Santana de Parnaíba: Leitura, Santo André: Disal, Leitura, Saraiva, Santos:
Loyola, Saraiva, São Bernardo do Campo: Leitura, São Caetano do Sul: Disal, Livraria da Vila,
São João de Meriti: Leitura, São José: A Página, Curitiba, São José do Rio Preto: Leitura,
Saraiva, São José dos Campos: Curitiba, Leitura, São José dos Pinhais: Curitiba, São Luís:
Leitura, São Paulo: A Página, Cedet, Cult Café Livro Música, Cultura, Curitiba, Disal,
Drummond, Leitura, Livraria da Vila, Loyola, Megafauna, Nobel Brooklin, Saraiva,
SBS, Vozes, WMF Martins Fontes, Serra: Leitura, Sete Lagoas: Leitura, Sorocaba:
Saraiva, Taboão da Serra: Curitiba, Taguatinga: Leitura, Taubaté: Leitura, Teresina: Leitura,
Uberlândia: Leitura, Saraiva, SBS, Umuarama: A Página, Vila Velha: Leitura, Saraiva,
Vitória: Leitura, SBS, Vitória da Conquista: LDM, Votorantim: Saraiva, internet: A Página,
Amazon, Americanas.com, Authentic E-commerce, Boa Viagem E-commerce,
Bonilha Books, Cultura, Curitiba, Leitura, LT2 Shop, Magazine Luiza, Saraiva,
Shoptime, Submarino, Vanguarda, WMF Martins Fontes
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CLUBE DE REVISTAS
JOSÉ CASADO
CAMPO MINADO
VAI LEVAR tempo para compreender o que aconteceu no
Brasil sob Jair Bolsonaro. Parte da história começa a ser re-
velada nas investigações sobre a política de cegueira delibe-
rada adotada na pandemia; os incentivos a crimes ambien-
tais na Amazônia; o abuso de poder na campanha eleitoral
do ano passado e o fiasco na tentativa de golpe de Estado.
Sabe-se muito pouco, ainda, sobre o comportamento da
elite da burocracia num governo que tentou enquadrar a ad-
ministração civil em moldura militarista, impondo relações
de hierarquia, obediência e lealdade na cadeia de comando
em clima de rarefeita transparência.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada acaba de
publicar duas pesquisas sobre reações dentro da burocracia
à desmontagem de políticas públicas e práticas consolida-
das. Foram realizadas com base em longas entrevistas com
1 078 servidores, em grupos distintos, durante 36 meses, en-
tre março de 2019 e abril do ano passado. A referência foi
um cadastro coletivo montado por entidades do funcionalis-
mo para casos de crise em órgãos públicos, conhecido em
Brasília como “assediômetro”.
As pesquisadoras Michelle Morais de Sá e Silva, da Uni-
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CLUBE DE REVISTAS
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“Pesquisas expõem os
conflitos na burocracia sob
Jair Bolsonaro”
da Saúde. Cresceu (122%) o número de representantes das
Forças Armadas no governo — saltou de 2 765 no último ano
de Michel Temer para 6 157 no segundo ano de Bolsonaro.
Medo, preocupação e autocensura passaram a ser ex-
pressões recorrentes nas entrevistas feitas na época. Muitos
optaram pelo silêncio como tática de sobrevivência, por
acreditarem-se perseguidos: “Não falo mais nada, porque há
um monitoramento do que a gente fala em fóruns privados”.
Outros se diziam “em choque” com iniciativas de repressão,
como a de abertura de processo contra professores da Uni-
versidade Federal de Pelotas por críticas ao governo.
Sentimentos de degradação nas relações pessoais aflora-
ram dentro dos escritórios do governo: “As coisas estavam
ruins durante a administração Temer, mas nada se compara
à do Bolsonaro. A capacidade de fazerem as coisas piorarem
parece não ter fim! Agora tudo é muito frágil. (...) A diferen-
ça é que agora nós temos medo. Antes nós tínhamos medo
com relação à nossa carreira: ‘bom, talvez eu vá perder meu
DAS, talvez seja estigmatizado’ (...), mas agora a gente tem
medo de ser realmente perseguido”.
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