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O Pacto de Princeton, o Diálogo

Interamericano e a estratégia das tesouras:


desde 1993, PT e PSDB no controle do Brasil

Entenderam a foto agora? | Diogo e imagens de internet

Este título é longo, mas é proposital porque mata a charada que deixei
quarta-feira passada. Tem alguns fakes céticos que desdenham da existência
e eficácia desta organização. Uma estratégia de duas forças políticas que
trabalham para o mesmo objetivo, porém assumem duas personalidades: a do
radical e tenaz; e do moderado e maleável. No final das contas chega-se ao
mesmo objetivo: destruir a soberania nacional em nome do poder.

Nos primórdios dos anos 1990, o advogado José Carlos Graça Wagner percebeu
os enlaces políticos internacionais. Numa longa carta dirigida aos congressistas
brasileiros onde se denunciava os enlaces entre o Foro de São Paulo –
organização fundada por Lula e Fidel Castro em 1990 com o objetivo de formar
uma hegemonia das esquerdas na América Latina que fora perdida no leste
europeu a partir do final da Guerra Fria – e o Diálogo Interamericano – um think-
tank criado em 1982 no qual Fernando Henrique Cardoso era membro. A
publicação desta carta fora reproduzida no site Mídia Sem Máscara em 2005.
Os trechos destacados são reveladores (grifos meus):

“Eu não sabia, ainda, do Pacto estabelecido na Universidade de Princeton,


em inícios do mesmo ano, no qual, um dos compromissos assumido pelo Foro
de São Paulo, com o Diálogo Interamericano, fundado em 1982, sendo vice-
presidente e principal representante da entidade na América Latina,
Fernando Henrique Cardoso, então senador. (atualmente FHC é co-
presidente do Diálogo, juntamente com Peter Hankim). O Pacto de Princeton
era abrangente, mas, para a esquerda orientada por Fidel, era uma mera
forma de obter apoios adicionais, sem afetar a estratégia básica do Foro,
embora este se utilizasse do Pacto com o Diálogo, em tudo quanto lhe era
favorável, e cumprisse os diversos pontos, enquanto eram do seu interesse ou
da estratégia estabelecida pelo Foro de São Paulo, que poderiam influenciar
o Diálogo, dando-lhe a impressão de uma efetiva disposição de cumprimento
da estratégia comum.”

Detalhe: este fato nunca fora publicado na edição internacional do jornal


estatal cubano Granma, apenas restrito aos leitores da ilha. A mídia brasileira
escondeu este e outros fatos relacionados ao Foro de São Paulo até hoje.

Os pontos principais que foram (ou precisam) ser atingidos

Caro leitor do Jovem Jornalista, as ideias sobre drogas, aborto,


desmilitarização e comissões da “verdade” já foram concebidas há muito
tempo. Com informações tanto do Mídia Sem Máscara (MSM) quanto do
Executive Intelligence Review (EIR) havia na época as metas para serem
atingidas:

– Limitação das soberanias nacionais;


– Separatismo étnico;
– Fortalecimento do poder de ONGs;
– Desmilitarização e enfraquecimento das forças armadas;
– Legalização das drogas;
– Uma política econômica que favoreça as esquerdas; e
– Apoio a ditadura de Cuba.

Com certeza você vê estas ideias em circulação e com falsos ares de novidade.
Em nossos dias vemos a incitação de brigas entre etnias; ONGs e seus abaixo-
assinados poderosos; a destruição das forças armadas na América Latina (em
especial no Brasil); o caminho aberto às drogas como no Uruguai; uma economia
mais voltada às ideologias e o regime dos Castro ganhando forças com as
bênçãos do Papa, com patrocínio dos Estados Unidos e com direito a um show
do Rolling Stones na ilha-prisão socialista.

Em prática

No site da Radiovox tem um compilado de matérias e provas intitulada Diálogo


Interamericano e FHC polarizam a “oposição” que mostram os objetivos do
Diálogo no âmbito militar e sociológico (grifos meus):

“Em 17 de junho de 1990, o “Jornal de Brasília” publicou matéria segundo a


qual, em Washington, a Comissão Trilateral defendera a substituição das
Forças Armadas dos países subdesenvolvidos, notadamente da América
Latina, por forças regionais de defesa, uma Força Interamericana de
Defesa. Na mesma reunião, o expert espanhol Julio Feo condenou o
excessivo crescimento populacional nos países em desenvolvimento ou
subdesenvolvidos, pois “o excesso populacional agride a natureza e provoca
o aquecimento da Terra”. Foram também recomendados pactos mundiais
para forçar as nações atrasadas ao cumprimento de rigorosas medidas
protecionistas do meio ambiente, em troca da promessa de redução de
suas dívidas externas. Ao propor a criação de forças regionais de defesa, foi
assinalado que a Guerra Fria acabara e que não havia mais riscos de
comunismo na América Latina. Sobre a eliminação das Forças Armadas
nacionais, a conclusão da Trilateral é a de que em muitos países da América
Latina elas tendem a “ser promotoras institucionais vigorosas de
comportamentos nacionalistas”.”

Voltando a carta de Wagner. Já se falava na legalização das drogas,


“casamento” gay, esterilização, aborto e outras formas de controle
populacional, consolidando o que foi publicado tanto na citação de matéria do
Jornal de Brasília quanto no site da webrádio. O resultado na América Latina
é este que vemos e dispensa comentários:

“A outra questão para o Pacto de Princeton, onde também FHC foi professor,
durante seu exílio voluntário, durante o regime de 64/68, era o controle
populacional, mas através, agora de parte também do Diálogo, por formas
radicais, mas em uso em alguns Estados americanos, ou seja, pela
legalização, na América Latina, do aborto, da esterilização e da união de
homossexuais. Nos EE.UU. existem 600 mil lares constituídos por
homossexuais, mesmo que ainda não oficializados por leis civis ou atos
oficiais, que, todavia, já vem acontecendo em certas regiões.”

A estratégia das tesouras: um joguinho do PT e PSDB para enganar


Entenderam a charada? | Spacca e Alex Pereira

Com todo o suporte do Foro de São Paulo e o Diálogo Interamericano, os dois


partidos - que fazem papéis de rivais perante o público - são muito mais aliados
ideológicos. As rusgas ficam restritas na disputa de cargos políticos sem mudar
as metas estabelecidas. Olavo de Carvalho explica tanto em seu texto quanto
em vídeos. Assim, deixo espaço ao filósofo e jornalista para explicar o bê-á-bá
das coisas (O vídeo é dividido em duas partes):

https://www.youtube.com/watch?v=EdbR7xJfK40

https://www.youtube.com/watch?v=x8Jbp-jrNAM

Resumindo: PT faz o papel do partido radical, que representa a esquerda e quer


“botar pra quebrar”, enquanto o PSDB faz o de moderado, muito mais digerível
aos olhos dos burguesinhos endinheirados. Um teatro bem feito tendo como
consequência esmagar qualquer oportunidade de uma oposição de fato. Vou
repetir: PT E PSDB EXISTEM PARA EVITAR UM SURGIMENTO DE VOZES
OPOSITORAS DE FATO E REINAR UMA OPOSIÇÃO DE MENTIRA, NO QUAL SUA
MISSÃO É DAR GUARIDA AO GOVERNO.

Assim explica Olavo (grifos meus):

“A articulação dos dois socialismos era chamada por Stalin de “estratégia das
tesouras”: consiste em fazer com que a ala aparentemente inofensiva do
movimento apareça como única alternativa à revolução marxista, ocupando o
espaço da direita de modo que esta, picotada entre duas lâminas, acabe por
desaparecer. A oposição tradicional de direita e esquerda é então
substituída pela divisão interna da esquerda, de modo que a completa
homogeneinização socialista da opinião pública é obtida sem nenhuma
ruptura aparente da normalidade. A discussão da esquerda com a própria
esquerda, sendo a única que resta, torna-se um simulacro verossímil da
competição democrática e é exibida como prova de que tudo está na mais
perfeita ordem.”

O partidos de Lula e FHC só tomaram distância por conta das querelas


partidárias. As discussões ideológicas são suprimidas por assuntos como
“economia, política, bolsas sociais” e outras bijuterias. No vídeo que deixei
no texto do último dia 23 está clarividente que vermelhos e tucanos estão
pornograficamente unidos. Digo “pornograficamente” pelo motivo desta ser
uma coisa tão promíscua quanto escondida das massas.

Evidências do Diálogo e a ligação PT-PSDB | Folha de S. Paulo (via RADIOVOX)

Para ter uma ideia de como os tentáculos políticos transnacionais estão por trás
dos rumos da política brasileira o então candidato à presidência do Brasil Eneias
Carneiro denuncia os enlaces entre Lula, FHC e a conhecida “terceira via”, Ciro
Gomes – em especial aos 37 segundos. P.S.: Quem diria que Ciro Gomes (hoje
no PDT) comeria na mão dos petistas?

https://www.youtube.com/watch?v=HgM0Mu0cV88

Conclusão: a turma que faz o impeachment é a mesma que ataca ela mesma.
E agora caro cidadão e eleitor?

Amiguinhos, você aprendeu aqui no Telecurso 2000 Jovem Jornalista que as


disputas e rivalidades entre governo e oposição não passam de uma mentira.
Não há disputas ideológicas, apenas disputas de cargos. Você aprendeu que a
divisão das esquerdas fortalece o movimento em vez do efeito contrário.

Agora, como cidadão e eleitor, deve-se pensar o pós-impeachment ou pós-PT.


Vocês sabem que é a mesma turminha que vai ficar no poder. Puxe pela
memória: foi no governo FHC que se preparou o terreno para a consolidação do
socialismo sob a égide de Lula (a criação do ministério da Defesa, as campanhas
do desarmamentos e a força do MST).

Fiquem atentos naqueles políticos que mudaram de partido! Eles não mudaram
suas convicções (a.k.a. Marina Silva, Marta Suplicy, Alessandro Molon, o “nosso”
só que não político daqui Randolfe Rodrigues, por exemplo).

As elites partidárias nacionais e internacionais não vão desistir e o povo


brasileiro não pode se deixar enganar por eles e pelos partidos novos de alma
velha (Rede, NOVO, PSOL, PSD) porque os objetivos das cobras políticas é
sobreviver trocando de pele. J-J

P.S.: Dedico este texto para o artista frustrado, a todos os petistas convictos
de que PSDB é seu inimigo e aos tucanos e antipetistas que imaginam que
remover apenas o PT é a solução para o Brasil. DE OLHO NOS TENTÁCULOS
POLÍTICOS E INTERNACIONAIS! A força está com o povo e ninguém mais além
dele. Compartilhe este texto ao seu amiguinho que se encaixa neste perfil.

FHC e Lula. Aécio e Fidel Castro.

Por: Pedro Blanche


Postado por Jovem Jornalista às 10:32:00

Fonte: https://jj-jovemjornalista.blogspot.com.br/2016/03/o-pacto-de-princeton-o-
dialogo.html

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