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SOCIEDADE UNIVERSITÁRIA REDENTOR

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIREDENTOR


GRADUAÇÃO

Aluno(a): David Ribeiro Mello. Matrícula:1603646


Professor(a): Ludmila Rangel Disciplina: Biofísica
Atividade: APS 2 Valor: 2,0 pontos Postagem:

DOENÇA RESPIRATÓRIA- ASMA

Asma é uma doença inflamatória crônica que atinge as vias aéreas.


Quando as vias aéreas estão inflamadas elas ficam expostas a vários estímulos,
que desencadeiam e tornam as vias aéreas obstruídas, isso faz com que o ar
fique limitado através da bronco constrição.
Entre os sintomas mais comuns da asma estão: A tosse, a pieira, a
sensação de aperto no peito e a dificuldade respiratória.
Estudos já realizados, apontam que a asma tem origem na junção de
fatores genéticos e ambientais. Entre esses fatores estão: os alergênicos (como:
ácaros, baratas, poeiras e fungos) e os ambientais (como: o fumo, a poluição do
ar e determinados fármacos com aspirina).
Os fatores Ativos que influenciam a asma, que são os genéticos e
ambientais, influenciam também no prognóstico do tratamento.
• Fatores Ambientais: Existem diversos fatores ambientais que podem
desenvolver e exuberar a patologia da asma, como, fumar no período de
gestação, no período pós Natal, dentre outros. Esses fatores estão
associados a um risco maior de asma, a qualidade do ar resultante do
aquecimento global e o elevado nível de ozônio também está associado
cada vez mais no aumento de números desta doença, a exposição ao
alergénios como: poeira, pelos de animais ,bolores e outros tipos de
alergénios também podem aumentar o risco de desenvolver a asma.
• Hipótese Higiênica: Uso de antibióticos em recém-nascidos e o parto por
cesárea estão associados ao aumento de risco da asma estimado em
80%. Acredita-se que isso acontece devido ao recém-nascido ter perdido
a colonização de bactérias durante a passagem pelo canal do parto.
• Genéticas: Os fatores genéticos também são de risco de asma, no qual
estão expostos muitos genes diferentes. No caso de gémeos univitelinos,
se um for afetado pela doença, o outro tem a possibilidade de 25% de
contrair a mesma. Muitos desses genes estão ligados com o sistema
imunológico ou atuam na inflamação das vias aéreas.
A asma é uma doença que não existe cura, porém é possível
controlar os seus sintomas. Hoje grande maioria dos médicos estão
fazendo planos individuais para monitorar os sintomas de seus pacientes,
onde incluem a redução da gravidade dos sintomas e fazem o uso de
medicações.
O tratamento mais eficaz para asma hoje é identificar e evitar a
exposição aos fatores que desencadeiam a essa doença como os
alérgenos, o tabagismo ou a Aspirina.
Na terapia medicamentosa, o fármaco é escolhido de acordo com
a gravidade da doença, para o alívio de alguns sintomas são
recomendados bronco dilatadores.
É necessário também fazer uma alteração no estilo de vida para
melhora e prevenção do surgimento da doença, como: filtragem do ar,
evitar ursos de pelúcias, fazer lavagem dos lençóis com água quente e
evitar alcatifa ou móveis forrados a tecido principalmente no local onde se
vai dormir.
Medicação para asma geralmente é feita através de inaladores
pressurizados doseáveis, que são basicamente um cilindro de plástico
que vai misturar a medicação com ar fazendo assim que seja mais fácil o
paciente receber a dose completa do fármaco. Em crianças, geralmente
ocorre a dificuldade de uso deste inalador, então são utilizados
nebulizadores, embora não seja uma recomendação de primeira linha.
Nos fatores de risco para obtenção da asma podemos citar:
pacientes do sexo feminino, faixa etária dos 60 aos 69 anos, cor de pele
não branca, histórico familiar de asma e atopia, atopia pessoal,
tabagismo, índice de massa corporal baixo e distúrbios psiquiátricos
menores.
Quando ocorre a asma grave, o paciente pode desenvolver uma
pneumonia, comprometer sua função pulmonar e consequentemente
estreitar as vias dos brônquios.

Referências:
BRANDÃO, H. V. et al. Fatores de risco para visitas à emergência por
exacerbações de asma em pacientes de um programa de controle da asma e rinite
alérgica em Feira de Santana, BA. Jornal Brasileiro de Peneumologia, São Paulo, v.
35, p. 1169, dez. 2009.
BREDA, D. et al. Prevalência de sintomas de asma e fatores de risco associados
em adolescentes escolares de 13 e 14 anos dos municípios de Tubarão e Capivari de
Baixo, Santa Catarina, Brasil. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 11,
p. 2497-2506, nov. 2009.
CARMO, T. A.; ANDRADE, S. M.; CERCI NETO, A. Avaliação de um programa
de controle da asma em unidades de saúde da família. Caderno de Saúde Pública, Rio
de Janeiro, v. 27, n. 1, p. 162-172, 2011.
MACEDO, S. E. C. et al. Fatores de risco para a asma em adultos, Pelotas, Rio
Grande do Sul, Brasil. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n. 4, p.863-
874, abr. 2007.

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