SOOLLIIC
CIITTA
AÇÇÕ
ÕEES
SNNA
ASSB
BAAR
RRRA
ASSD
DAAS
SEES
STTR
RUUTTU
URRA
ASSD
DEE M
MAAD
DEEIIR
RAA
4
44..11 G
Geenneerraalliiddaaddeess
As barras das estruturas de madeira são solicitadas por esforços que devem ser
determinados de acordo com os princípios da Estática das Construções, admitindo-se em geral
a hipótese de comportamento elástico linear dos materiais.
1
44..22 E
Elleem mpplleess ppaarraalleellaa ààss ffiibbrraass1
meennttooss ssoolliicciittaaddooss àà ttrraaççããoo ssiim
No caso de peças tracionadas, deve ser observada a seguinte condição de segurança,
relativa ao Estado Limite Último :
Td
σ t 0,d = ≤ ft 0,d equação 4.1
A livre
1
Estas referências constituem-se basicamente no texto da NBR-7190.
miguel@vetorestruturas.com.br UFPR-2009 Estruturas de Madeira CAP.4 pg. 1/13
44..33 E
Elleem
meennttooss ssoolliicciittaaddooss àà ccoom
mpprreessssããoo ssiim
mpplleess ppaarraalleellaa ààss
ffiibbrraass22
As peças solicitadas à compressão simples paralela às fibras, devem levar em conta na
sua verificação de segurança, aos Estados Limites Últimos, a possibilidade de ocorrência da
flambagem. Para tanto, a NBR-7190 prescreve a determinação do grau de esbeltez λ da peça,
em relação aos dois eixos principais de inércia (X e Y), para determinação do procedimento
que leva à sua verificação :
L0
λ= equação 4.2
i
Nesta expressão, L0 é o comprimento teórico de referência (comprimento de
flambagem), considerado para as respectivas direções (ou eixos), e i o respectivo raio de
giração.
Não será permitido o emprego de peças comprimidas de seção cheia ou múltiplas, cujo
comprimento teórico de referência L0 exceda 40 vezes a dimensão transversal correspondente.
Nas peças tracionadas, este limite é de 50 vezes.
Para elementos que têm ambas as suas extremidades indeslocáveis (rotuladas), o valor
de L0 é igual ao comprimento efetivo L.
Para elementos que não têm esta indeslocabilidade garantida nas suas duas
extremidades, considera-se, para efeito de calculo, que o elemento seja engastado em uma
extremidade, e livre na outra, tomando-se então L0 = 2L.
Quaisquer outras hipóteses de vinculação nas extremidades dos elementos de madeira,
não podem ser considerados.
O valor do raio de giração mínimo imin , deve ser estabelecido em função dos dois planos
de rigidez do elemento.
Após a determinação do grau de esbeltez resultante, levando-se em conta inclusive a
possibilidade da ocorrência de diferentes comprimentos L0 , nos respectivos planos de rigidez,
a NBR-7190 determina os seguintes procedimentos para a verificação da segurança ao Estado
Limite Último :
Nd
σc 0, d = σNd = ≤ fc 0, d equação 4.3
A
2
Estas referências constituem-se basicamente no texto da NBR-7190.
miguel@vetorestruturas.com.br UFPR-2009 Estruturas de Madeira CAP.4 pg. 2/13
Nesta expressão, as tensões atuantes σ c 0, d são determinadas através dos valores
σNd σMd
+ ≤ 1,0 equação 4.4
fc 0,d fc 0, d
Nesta expressão, os valores apontados correspondem ao item 4.3.1, sendo que σMd
Md
σMd = equação 4.5
W
O valor de W corresponde ao momento resistente da seção transversal, para o plano
considerado.
O valor de Md , é dado pela equação :
Md = Nd . ed equação 4.6
Por sua vez, ed é determinado pela expressão :
FE
ed = e1 . , equação 4.7
FE − Nd
sendo :
e1 = ei + ea , equação 4.8
onde :
L0
ea = , equação 4.9
300
em que ea corresponde à excentricidade acidental devida às imperfeições
geométricas do elemento, e a excentricidade inicial (ou de projeto) é :
Nesta expressão, M1d é o valor do momento atuante na situação de projeto. Por sua
vez, h é o valor da altura da seção transversal correspondente ao plano de rigidez
respectivo.
O valor da carga crítica FE é :
σNd σMd
+ ≤ 1,0 equação 4.4
fc 0,d fc 0,d
Nesta expressão, os valores apontados correspondem ao item 4.3.1, sendo que σMd
FE
Md = Nd . e1,ef . , equação 4.12
FE − Nd
( )(
ec = eig + ea . e c − 1 , ) equação 4.14
sendo :
c=
{
φ . NGk + ( ψ1 + ψ 2 ) . NQk } equação 4.15
FE −{ N Gk + ( ψ1 + ψ 2 ) . NQk }
onde :
M1g, d
eig = , equação 4.16
Ngd
O coeficiente de fluência φ , é dado pela tabela 18, que é uma reprodução da tabela
15 da NBR-7190 :
Classes de umidade
Classes de carregamento
(1) e (2) (3) e (4)
permanente ou de longa
0,8 2,0
duração
≥7,5 c
Nd
σc 90,d = ≤ fc 90,d equação 4.17
A
onde :
≤1 2,00
≤2 1,70
≤3 1,55
≤4 1,40
≤5 1,30
≤ 7,5 1,15
≤ 10 1,10
≤ 15 1,00
3
Estas referências constituem-se basicamente no texto da NBR-7190.
miguel@vetorestruturas.com.br UFPR-2009 Estruturas de Madeira CAP.4 pg. 5/13
44..55 E
Elleem
meennttooss ssoolliicciittaaddooss àà ccoom
mpprreessssããoo iinncclliinnaaddaa eem
m rreellaaççããoo ààss
ffiibbrraass44
As peças solicitadas à compressão simples inclinada às fibras, devem levar em conta a
expressão de HANKINSON, ressalvada a tolerância de até 6o, conforme previsto no item 7.2.9
da NBR-7190.
Nd
σ c, α, d = ≤ fc,α,d equação 4.19
A
fc,0,d . fc,90,d
fc,α,d = equação 1.8
fc,0,d . sen2 α + fc,90,d . cos 2 α
5
44..66 E
Elleem meennttoo5
meennttooss ssoolliicciittaaddooss aaoo cciissaallhhaam
As peças solicitadas ao cisalhamento, devem levar em conta na verificação da segurança
aos Estados Limites Últimos, a seguinte expressão :
e, para as DICOTILEDÔNEAS :
6
44..77 E
Elleem mpplleess rreettaa6
meennttooss ssoolliicciittaaddooss àà fflleexxããoo ssiim
4.7.1) Vão de cálculo a considerar :
Considera-se o vão teórico com o menor dos seguintes valores :
a) distância entre eixos dos apoios.
b) o vão livre acrescido da altura da seção transversal da peça no meio do vão, não
se considerando acréscimo maior que 10 cm.
4
Estas referências constituem-se basicamente no texto da NBR-7190.
5
Estas referências constituem-se basicamente no texto da NBR-7190.
6
Estas referências constituem-se basicamente no texto da NBR-7190.
miguel@vetorestruturas.com.br UFPR-2009 Estruturas de Madeira CAP.4 pg. 6/13
4.7.2) Tensões Normais de Flexão (Estados Limites Últimos) :
A condição de segurança será estabelecida mediante a verificação das seguintes
expressões :
1 σc
2 σt
Md
σc1,d = equação 4.25
Wc
Md
σ t 2,d = equação 4.26
Wt
3
h 2
1 β b
βM = . E. equação 4.28
0,26 . π γ f h 1
2
− 0,63
b
b
βM = 3,5 . 1
equação 4.29
h 2
− 0,63
b
Vd . S 3 Vd
τ vd = = . equação 4.32
b .I 2 b .h
a
Vred = V . equação 4.33
2 .h
3 V h
τ vd = . d . equação 4.34
2 b . h1 h1
h1 h1
h h
h1 h1
h h
≥ 3 . (h - h1)
h
Em qualquer circunstância, deve-se ter ≥ 0,5 .
h1
u0
≥uG/3 uQ uef ≤ ulim
7
44..88 E meennttooss ssoolliicciittaaddooss àà fflleexxããoo oobbllííqquuaa7
Elleem
Y X
α Fd
σMx,d σ
+ k M . MY,d ≤ 1 equação 4.42
fwd fwd
σMx,d σMY,d
kM . + ≤1 equação 4.43
fwd fwd
7
Estas referências constituem-se basicamente no texto da NBR-7190.
miguel@vetorestruturas.com.br UFPR-2009 Estruturas de Madeira CAP.4 pg. 11/13
4.8.3) Tensões Tangenciais de Cisalhamento (Estados Limites Últimos) :
Considera-se como estabelecido para flexão reta, referido a cada um dos eixos X e
Y, respectivamente.
8
44..99 E
Elleem mppoossttaa8
meennttooss ssoolliicciittaaddooss àà fflleexxããoo ccoom
4.9.1) Flexo-tração :
Em barras submetidas à flexo-tração, a condição de segurança é expressa pela mais
rigorosa das duas expressões mostradas a seguir, aplicadas ao ponto mais solicitado da
borda tracionada, considerando-se uma função linear para a influência das tensões
devidas à força normal de tração.
σNt,d σMx,d σ
+ + k M . MY,d ≤ 1 equação 4.46
ft 0,d ft 0,d ft 0,d
σNt,d σ σ
+ k M . Mx,d + MY,d ≤ 1 equação 4.47
ft 0,d ft 0,d f t 0, d
4.9.2) Flexo-compressão :
Em barras submetidas à flexo-compressão, duas são as verificações a serem feitas :
1a.) Verificação da resistência :
A condição de segurança é expressa pela mais rigorosa das duas expressões
mostradas a seguir, aplicadas ao ponto mais solicitado da borda comprimida,
considerando-se uma função quadrática para a influência das tensões devidas
à força normal de compressão.
2
σNc,d σMX,d σ
+ + k M . MY,d ≤ 1 equação 4.48
fc 0,d fc 0,d fc 0,d
8
Estas referências constituem-se basicamente no texto da NBR-7190.
miguel@vetorestruturas.com.br UFPR-2009 Estruturas de Madeira CAP.4 pg. 12/13
2
σNc,d σMX,d σMY,d
+ kM . + ≤1 equação 4.49
fc 0,d fc 0,d fc 0,d
9
Diissppoossiiççõõeess ccoonnssttrruuttiivvaass9
44..1100 D
4.10.1) Disposições gerais
Os projetos de estruturas de madeira devem propiciar uma definição clara do
sistema estático adotado. A obrigatoriedade de tratamentos preservativos, a facilidade de
escoamento de águas e arejamento das peças, assim como facilidade de inspeção e
reparo são atributos a serem conferidos nas estruturas.
4.10.2) Dimensões mínimas das seções transversais :
Nas peças principais isoladas, como vigas e barras longitudinais de treliças, a área
mínima das seções transversais será de 50 cm2 e a espessura mínima de 5 cm. Nas
peças secundárias, estes limites reduzem-se para 18 cm2 e 2,5 cm, respectivamente.
No caso de peças principais múltiplas, a área mínima da seção transversal de cada
elemento componente será de 35 cm2, e a espessura mínima de 2,5 cm. Nas peças
secundárias múltiplas, estes limites reduzem-se a 18 cm2 e 1,8 cm, respectivamente.
9
Estas referências constituem-se basicamente no texto da NBR-7190.
miguel@vetorestruturas.com.br UFPR-2009 Estruturas de Madeira CAP.4 pg. 13/13