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INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 3
OBJECTIVOS ......................................................................................................................... 4
A ESCOLA ........................................................................................................................ 10
A COMUNIDADE ............................................................................................................ 10
CONCLUSÃO......................................................................................................................... 3
Actualmente, vivemos numa época de melhorias na educação. É preciso que haja uma
integração dos pais e/ou encarregados de educação no processo de ensino e aprendizagem
dos seus educandos para que este tenha mais sucesso. Na perspectiva de Lentsck, (2013),
há alternativas que podem estimular os pais e/ou encarregados da educação a se
comprometerem num acompanhamento activo. Com efeito, importa que pais reconheçam o
valor do professor e de todos os agentes educativos numa escola, quando detectam
dificuldades nos seus filhos, e com eles mantenham um diálogo franco e aberto, num
acompanhamento permanente dos seus educandos; é fundamental que pais e professores
trabalhem juntos para discutir e gerenciar as dificuldades que os alunos encontram nos seus
estudos. Muitos problemas vivenciados na escola podem ser resolvidos se os pais se
envolverem, mantendo bons relacionamentos e uma comunicação construtiva com os
professores e a comunidade escolar.
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2. OBJECTIVOS
2.1 OBJECTIVOS GERAIS
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3. ACÇÃO TUTORIAL NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Acção tutorial é uma expressão utilizada normalmente no meio académico ou escolar para
designar acções e ferramentas de um tutor (professor, por exemplo) para o ensino. Logo,
acção tutorial no processo de ensino e aprendizagem são os métodos ou ferramentas usa
para ensinar os alunos/estudantes desta feita ele actua como mediador entre as experiencias
sociais concretas que tem o aluno e o saber novo pela frente.
São os procedimentos usados pelos tutores para realizar a prática pedagógica dirigida,
com o intuito de que os alunos tomem os ensinamentos e os transformem em
aprendizagem significativa e seja capaz de elaborar seus próprios conceitos.
A cada fase do módulo é elaborado um cronograma com dias, horários, local e tutor
responsável para desenvolver alguma actividade académica com os alunos. O cronograma
é divulgado em edital e encaminhado via correio electrónico para cada aluno. Para
elaboração do cronograma local, se analisa antecipadamente as disciplinas que serão
ministradas, é feito um levantamento prévio das competências técnicas e habilidades de
cada tutor para identificar se está apto a trabalhar determinado conteúdo, pois é necessário
conhecimento teórico para articulação com a prática, com as premissas definidas é feito
planeamento dos recursos materiais necessários (espaço físico, DVD, data show, áudio,
etc.).
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Vejamos alguns exemplos de instrumentos utilizados pelos tutores nas práticas tutoriais:
• Grupos de estudo: o objectivo é desenvolver pesquisas e estudos sobre
determinados temas, com a finalidade de esclarecer as dúvidas em relação aos
conteúdos ministrados pelos professores regentes.
• Seminários temáticos: recurso utilizado especialmente com as turmas de
pedagogia, o objectivo é fazer os alunos a desenvolverem o hábito da oratória e
analisar sua postura didáctica de apresentação, a cada módulo é realizado pelo
menos um seminário.
• Cine Debate: essa prática é bastante procurada pelos alunos, por ser
diferenciada e inovadora. O objectivo é que os alunos possam identificar as
peculiaridades dos assuntos abordados em aula em diferentes situações do
quotidiano. A escolha do filme a ser analisado é com base no conteúdo
programático das disciplinas em andamento, para que possam através da
observação, participar de forma interdisciplinar.
• Palestras: pode ser ministrada pelo próprio tutor, por um aluno, ou por um
convidado externo. O objectivo é estimular um diálogo mais construtivo entre
os participantes, para que se estabeleça uma aprendizagem colaborativa.
Geralmente são emitidos certificado de participação, o que aumenta a efectiva
participação dos alunos. A periodicidade é de pelo menos uma a cada trimestre.
• Mini-Curso: com objectivo de ampliar os conhecimentos dos alunos, os mini-
cursos são ministrados pelos tutores especialistas ou convidados externos, também
são certificados pelo polo, com apoio da secretaria académica da EAD. A oferta
dos mini-cursos ocorre um a cada semestre. Ex. Iniciação a Ciência Política,
Oratória: Como falar em público, Produção de Texto, Produção de Artigos e TCC,
e outros.
• Atendimento personalizado: o acompanhamento individualizado é dado aos
alunos que apresentam algum tipo de dificuldade de aprendizagem. O tutor tem
dever de acompanhar a vida académica de cada aluno que é de sua
responsabilidade, ao identificar qualquer desvio na curva de aprendizagem, o
tutor conversa com o aluno e monta um plano de acção. Ex. Alunos com maior
faixa etária que não têm familiaridade com recursos tecnológicos.
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3.2 O PAPEL DO PROFESSOR NO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM
Contudo, os professores podem levar a que os educandos se portem mal pela forma como
interagem com eles. Alguns professores têm pouca consideração pelos sentimentos dos
educandos e ridicularizam-nos, minimizam-nos, humilham-nos, o que obviamente leva a
que não se estabeleça uma relação positiva entre professores e educandos.
Ainda Mwamwenda (2006) afirma que os professores não podem esperar que os
educandos gostem deles, que os respeitem se eles não mostrarem aos educandos que
gostam deles e os respeitam. Alguns professores são punitivos, rígidos e não conhecem
outro método para disciplinar os educandos para além do castigo corporal. Além disso,
alguns professores vão para as aulas sem preparação, bêbados, atrasados ou vestidos de
forma imprópria o que torna altamente provável que os educandos os desrespeitem.
Alguns professores usam a sala de aulas como uma plataforma de criticismo destrutivo
dos pais dos alunos e da cultura, acreditando que têm uma espécie de imunidade contra o
despertar do ressentimento nos educandos.
De um modo geral pode-se afirmar que o que acontece em casa com o educando reflecte-
se na Escola. Do mesmo modo, o que acontece na sala de aulas reflecte-se no desempenho
escolar do educando. Por sua vez, a postura da sociedade perante o educando é
determinante no que se refere ao seu comportamento e disciplina, e o seu relacionamento
com os outros educandos.
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Portanto, nesta cadeia de relações entre a Família, a Escola, a Comunidade e o
professor referidas por Epstein (1992) e Mwamwenda (2006) verifica-se uma necessidade
de complementaridade mútua no cumprimento da missão, das responsabilidades e dos
objectivos para que haja um bom desempenho escolar dos educandos bem como a partilha
de responsabilidades.
Os educandos que não recebem amor e bons cuidados dos seus pais têm maior
probabilidade de não ter respeito por eles e podem estender esta percepção dos adultos a
todas as outras figuras de autoridade na sua vida, incluindo os seus professores e a
Escola. Frequentemente, os pais não têm a capacidade de controlar os seus educandos
que, por sua vez, transferem a sua forma de se relacionar em casa para a situação escolar
(Mwamwenda, 2006).
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3.4 PAPEL DOS ALUNOS/ESTUDANTES
É preciso que os alunos saibam que esse aprendizado não visa apenas à obtenção de boas
notas em certa prova ou realização de um exercício especifico. Ao contrário, passar de ano
e realizar as actividades quotidianas exigidas pela escola não são, por si só, os motivos
pelos quais se é estudante, mas sim as etapas pelas quais se deve passar para chegar ao
verdadeiro papel do aluno: adquirir conhecimento e experiencia de modo a atingir
objectivos maiores, de longo prazo.
Porém, esse é um papel que dificilmente pode ser cumprido pelo professor ou pela
instituição de ensino, visto que ninguém além do próprio estudante pode ter certeza do seu
destino e, mesmo em escolas pequenas, a quantidade de alunos inviabilizaria um
direccionamento tão específico.
Sendo assim, cabe ao aluno decidir que caminho deseja seguir no futuro, ainda que com a
orientação de um professor ou um psicólogo. A partir disso, pode concentrar seus esforços
para o alcance dessa meta.
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3.5 A ESCOLA
De acordo com Mwamwenda (2006), as Escolas podem também, por várias razões, ser
fontes de falta de disciplina e de mau comportamento entre os educandos. As regras da
Escola e os regulamentos podem ser rígidos e severos, punitivos e desnecessários. Se as
turmas forem numerosas será difícil que os professores mantenham o controlo.
O comportamento indesejável dos educandos pode resultar do desconforto e
consequentemente da sua dificuldade em se concentrarem. O mau comportamento neste
contexto pode ser, de facto, uma forma de aliviar a tensão.
3.6 A COMUNIDADE
Ainda Mwamwenda (2006) afirma que eles seguem esse modelo de comportamento e
aplicam-no às suas relações com os outros educandos na Escola e aos seus professores.
Além disso, a opressão e a exploração de um grupo étnico por outros, e as atitudes de
desprezo que daí advêm, podem levar ao ressentimento e à resistência do grupo oprimido.
Isto pode manifestar-se não só na Comunidade como um todo, mas também em
instituições sociais como a Escola.
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4. CONCLUSÃO
Desta feita concluímos que os educandos que apresentam fraco desempenho escolar são
predominantemente aqueles que não se beneficiavam de apoio nas actividades escolares, do
envolvimento e da participação dos pais ou encarregados de educação. Contrariamente, em
todos os casos em que os pais ou encarregados de educação apoiam nas actividades escolares,
se envolvem na vida escolar, o desempenho do aluno na maioria das vezes é bom.
Portanto, concluímos que as práticas desenvolvidas quer pelos pais, quer pelos professores e
pelos membros da Direcção não estimulam a aprendizagem dos alunos na Escola e em casa, visto
que não são, por si só, as categorias tidas como de referência na influência do bom desempenho
escolar dos educandos pelos vários autores: Alguns pais não se envolvem na vida escolar dos
seus educandos, outros ainda não têm a prática de ajudar os educandos nas actividades escolares.
Há também os que não visitam à Escola dos seus educandos. A Escola, por sua vez, não tem a
comissão de pais e não estabelece parceria e colaboração com a Comunidade. Por isso, a
ausência destas variáveis na Escola, na Comunidade e na Família, propícia ao fraco
desempenho escolar dos educandos.
A relação entre o desempenho escolar dos educandos e o apoio dos pais ou encarregados de
educação encontrada nesta pesquisa, implica que quanto menor for o apoio dos pais ou
encarregados de educação aos educandos, menor será o desempenho escolar dos mesmos.
Quanto maior for o apoio dos pais ou encarregados de educação maior será o desempenho
escolar dos educandos. Esta relação sugere que se aprofunde mais o relacionamento entre os
pais ou encarregados de educação e a Escola, visto que ela influencia o desempenho escolar
dos educandos.
Em suma, concluímos partir dos resultados que dentre vários factores que influenciam no
desempenho escolar do educando, o apoio, o dialogo com os educandos e o envolvimento dos
pais na vida escolar dos educandos afiguram-se como sendo os mais influentes. Nesta óptica,
conclui-se que o volume e o tipo de apoio que os pais ou encarregados de educação
proporcionam aos educandos influenciam no seu desempenho escolar.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EPSTEIN, J.L. (1992).School/family/community: Caring for the children we share, Phi Delta
Kappan. AERA
PETERS, Otto (2001). Didática do ensino a distância. São Leopoldo, RS: Unisinos.