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Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 11-10-2011

Disciplina/Cadeira – Contabilidade Geral e Financeira I

Docente: Paulo Alexandre Marques Pereira

1º teste = 13 de Dezembro 2011 (vale 35%)

2º teste = 3 de Janeiro 2012 (vale 65%)

1º Exame = 13 Fevereiro 2012 pelas 19:30H

2º Exame = 2 Julho pelas 19:30H

SNC Normalização contabilística

sa
Fases:

- Constituição da empresa

o
- Fase funcional

- Fase liquidação ar
B
e
rg
Jo

Fases de investigação – Importante sobretudo na investigação farmacêutica

Contabilidade – Auxiliar de memória, provativo (ajuda a provar o que é nosso), registo,


benefício fiscal (estado), factos patrimoniais e principalmente é um instrumento de gestão,
elemento facilitador nas tomadas de decisão.

Stakeholders – (intervenientes) partes interessadas que devem estar de acordo com as práticas
de governança corporativa executadas pela empresa. Exemplo: clientes, fornecedores, pessoal,
bancos, etc…

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Quitação  Extinção de uma determinada obrigação.

Fluxos financeiros  Contrapartida imediata

Fluxos financeiros  Contrapartida diferida (não é pago logo)

Fluxo financeiro de contrapartida imediata

Venda a pronto – Fatura / Recibo

sa
Fluxos financeiros diferidos

o
Venda a crédito - fatura

Fluxos financeiros indiretos


ar
B
Intermediação financeira em que existe
pagamento de juros.
e
rg

Fluxos financeiros autónomos

Não tem vendas de bens nem serviços, exemplo:


quando os sócios financiam.
Jo

Fluxo  Quantidade de bens ou dinheiro, transferida durante um dado período entre 2


agentes económicos.

Fluxo Reais  São os bens e serviços prestados e os investimentos realizados.

Fluxos financeiros  Tesouraria onde se recebe o dinheiro derivado das atividades


realizadas.

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Fluxos financeiros induzidos  Diretos  São os que envolvem unicamente 2


agentes económicos intervenientes na própria transação.

Fluxos financeiros imediatos  Quando um dos agentes económicos interveniente


concede ou obtém crédito.

Fluxo financeiros indiretos  Resultam da intervenção de mais do que 2 agentes


económicos.

Fluxos financeiros autónomos  Não decorrem de qualquer fluxo real, exemplo: a


obtenção de um empréstimo, a curto ou a médio prazo.

𝐼𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎𝑡𝑜𝑠
𝐷𝑖𝑟𝑒𝑡𝑜𝑠 �
𝐼𝑛𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑜𝑠 � 𝐷𝑖𝑓𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜𝑠

sa
Fluxo Financeiros�
𝐼𝑛𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑜𝑠
𝐴𝑢𝑡ó𝑛𝑜𝑚𝑜𝑠

o
Factos patrimoniais  É todo o evento que possa vir a alterar a composição e/ou valor
do património num dado momento do tempo. ar
Alteração do património  Quando se tem ganhos/rendimentos ou gastos/perdas.
B
Exemplo: Clientes – 1.000,00€

Caixa – 1.000,00€
e

Altera só a composição do facto patrimonial (deixou de ter divida de clientes e passou a


ter valor em caixa) Facto Patrimonial Permutativo
rg

Exemplo: Caixa

Fornecedores
Jo

Facto Patrimonial Permutativo – Altera só a composição do facto patrimonial (pagou


a fornecedores, deixou de ter divida, mas ficou com menos dinheiro em caixa).

Factos Patrimoniais Permutativos – Quando se altera apenas a composição do


património e não o seu valor.

Factos Patrimoniais Modificativos - Quando se altera a composição e o valor do


património.

F.P. Modificativos Aumentativos – Quando se aumenta o valor do património.

F. P. Modificativos Diminutivos – Quando se diminui o valor do património.

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𝑃𝑒𝑟𝑚𝑢𝑡𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠
Factos Patrimoniais�𝑀𝑜𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠 �𝐴𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠 (𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒 7𝑐)
𝐷𝑖𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠 (𝑐𝑙𝑎𝑠𝑠𝑒 6𝑑)

Património  É o valor propriamente dito da empresa. Conjunto de todos os bens,


direitos e obrigações em unidade monetária (€) pertencentes a determinadas entidades
num determinado momento do tempo. Ativos e Passivos

Só se altera o valor do património com a venda ou compra de alguma coisa. Só quando


se ganha ou perde.

Dentro do património distingue-se 2 classes de elementos patrimoniais.

Ativos  Os valores que a empresa tem em sua posse ou que ainda vai receber (bens

sa
e direitos).

Passivos  Todos os valores que a empresa tem de pagar (obrigações).

Ativos Tangíveis  São detidos para uso na produção ou fornecimento de bens e

o
serviços, para arrendamento a outros, ou para fins administrativos e que se espera que
sejam usados durante mais que um período. Bens físicos
ar
Ativos intangíveis  Ativo não monetário identificável sem substância física. (Ex.:
marcas)

Inventário  Identificação de todos os elementos que fazem parte do nosso património


B
(demonstração do património). Relação escrita de um património composto por 3 fases:

1ª Fase - Identificação (Verificamos quais os elementos patrimoniais existentes).


e

2ª Fase - Descrição e classificação, consiste na apresentação e repartição dos


elementos patrimoniais pelas classes a que dizem respeito.
rg

3ª Fase – Valorização, consiste na atribuição de um valor.


Jo

Classificação de Inventários:

- Quanto aos elementos patrimoniais englobam:

Gerais - Quando englobam todos os elementos patrimoniais ativos e Passivos.

Parciais - Quando englobam apenas alguns elementos patrimoniais (ex.: existências).

Sintéticos - Resumo dos elementos patrimoniais.

Analíticos – Quando discriminam todos os elementos patrimoniais.

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Quanto à data de elaboração:

Iniciais – Quando ocorrem no início da atividade da empresa.

Finais ou de gestão – Se se expressam no final do exercício.

Periódicos – Se são efetuados no decorrer do exercício.

Quanto ao modo de obtenção dos elementos patrimoniais:

Diretos – Contagem direta dos elementos patrimoniais.

Contabilísticos – Quando são elaborados através de registos contabilísticos.

sa
𝐺𝑒𝑟𝑎𝑖𝑠
⎧ 𝑃𝑎𝑟𝑐𝑖𝑎𝑖𝑠
⎪ 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑎𝑜𝑠 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚𝑜𝑛𝑖𝑎𝑖𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑛𝑔𝑙𝑜𝑏𝑎𝑚 �
⎪ 𝑆𝑖𝑛𝑡é𝑡𝑖𝑐𝑜𝑠
⎪ 𝐴𝑛𝑎𝑙í𝑡𝑖𝑐𝑜𝑠

o
𝑰𝒏𝒗𝒆𝒏𝒕á𝒓𝒊𝒐 𝐼𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑖𝑠
⎨ 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑜 à 𝑑𝑎𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎çã𝑜 �𝐹𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠 𝑜𝑢 𝑑𝑒 𝑔𝑒𝑠𝑡ã𝑜

⎪ 𝑃𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑖𝑐𝑜𝑠
⎪ 𝐷𝑖𝑟𝑒𝑡𝑜𝑠
⎩𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑜 𝑎𝑜 𝑚𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑜𝑏𝑡𝑒𝑛çã𝑜 𝑑𝑜𝑠
ar
𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 �
𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑠𝑡𝑖𝑐𝑜𝑠

A = CP + P Ativo = Capitais Próprios + Passivo

A – P = CP
B
A = ± CP + P
e

a p
(A + a – a’) = (CP + cpa – cpa’) + (CP + cpp – cpp’) + (P + p – p’)
rg

A = extensão inicial P = extensão inicial

a = aumento p = aumento

a’ = diminuição p’ = diminuição
Jo

D ATIVO C D PASSIVO C
A a’ Bens e p’ P
Obrigações
a direitos

Debitam-se pelas extensões Creditam-se pelas extensões


iniciais e aumentos e creditam- iniciais e aumentos e debitam-
se pelas diminuições se pelas diminuições

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Elementos Patrimoniais Ativos

Elementos Patrimoniais Passivos

Permutativos

Factos Patrimoniais Modificativos (aumentativo ou diminuição)

Mapa de contas (SNC) – Classe 6 e 7 são modificativos

D ATIVO C D PASSIVO C
EI * EI *
+ - - +

sa
* Extensões iniciais = Saldo inicial

APLICAÇÃO

Depósito de 600€ no banco “A”

o
EI Banco – 3.000€ ar
EI Caixa – 2.000€

D BANCO A C D CAIXA C
3000 2000
600 600
B
Facto patrimonial permutativo
e

APLICAÇÃO
rg

Deposito na nossa conta D.O. do Banco “A” de um cheque no valor de 80.000,00€ entregue
pelo cliente “Bronca” para pagamento de 50% da fatura 112.

D BANCO A C D CLIENTES C
80.000 160.000 80.000
Jo

2 – Compra a prazo (crédito) de 5000 unidades de mercadoria a 20€/cada.

D MERCADORIAS C D FORNECEDORES C
80.000 160.000 80.000

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Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 17-10-2011

3 – Venda a P.P. das mesmas mercadorias com margem de comercialização de 50%.

D MERCADORIAS C D CLIENTES C
100.000 100.000 150.000 150.000

D CAIXA C D VENDAS C
150.000 150.000

Contas de Rendimentos e Ganhos são sempre (normalmente) creditadas (Conta 7)

RENDIMENTO

sa
+

Contas de Gastos e Perdas são sempre (normalmente) debitadas (Conta 6)

o
GASTOS
-
ar
PV (Preço Venda) = PC (Preço Custo) + % PC
50
PV = PC + % PC = 50% = 0,5
B
100

PC = PC (1+%)

PV = 100.000 (1 + 0,5)
e

PV = 100.000 x 1,5 = 150.000


rg

II = Inventário Inicial EI = Existências Iniciais IF = Inventário Final

CMVMC = Custo Mercadorias Vendidas das Matérias Consumidas

IGUAL
Jo

CMVMC = II + Compras – IF ±∆I

CMVMC = II + Compras - EF ±∆E

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COMPRA

Compras Fornecedores Mercadorias


100.000 100.000 100.000 100.000

VENDA

Venda Cliente CMV


150.000 150.000 100.000

sa
Constituição de um depósito a prazo no valor de 100.000€, recebendo de juros 10% do
deposito a prazo sabendo que o mesmo foi estabelecido por um prazo de 90 dias. Taxa de juro
a 360 dias.

o
Dep. Ordem Outros Depósitos Juros Obtidos
300.000 100.000 EI 2.500
2.500 100.000
ar
J (Juro) = C (Capital) x T (Tempo) x Tx (Taxa)

𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 × 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 × 𝑇𝑎𝑥𝑎


B
𝐽=
360
100.000 × 90 × 0,1
𝐽= = 2.500
360
e
rg

Inflação: Subida sustentada do nível geral dos preços

3
2,5
Jo

2
1,5 
1
0,5
0
1 2 2 3 4 5

 - Período estacionário

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Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 24-10-2011

Movimento das partidas dobradas – O que se movimenta a débito tem de se compensar com
um movimento a crédito.

Activos – É um recurso controlado por uma entidade como resultado de acontecimentos


passados e, do qual se espera que fluam benefícios económicos futuros (são o potencial de
contribuir directa ou indirectamente para o fluxo de caixa e equivalentes de caixa para a
entidade) para a empresa.

Um activo pode ser:

− Usado isoladamente ou em combinação com outros activos na produção de bens e


serviços para serem vendidos pela entidade;

sa
− Trocado por outros activos;
− Usado para liquidar um passivo;
− Distribuído aos proprietários da empresa.

o
Reconhecimento / (não) activos


ar
Quando for provável que benefícios económicos fluam para a entidade;
− E o activo tenha um custo ou um valor que possa ser mensurado com fiabilidade.
B
Não há reconhecimento

− Quando for improvável que benefícios económicos fluam para a entidade para além do
e

período contabilístico corrente (resulta num gasto na demonstração de resultados).


rg

Passivo

− É uma obrigação (dever ou responsabilidade para agir ou executar de certa maneira)


Jo

presente da entidade proveniente de acontecimentos passados, cuja liquidação se espera


que resulte um exfluxo de recursos da entidade que incorporem benefícios económicos.

A liquidação de uma obrigação

− Pagamento a dinheiro;
− Transferência de outros ativos;
− Prestação de serviços;
− Substituição dessa obrigação por outra;
− Conversão da obrigação em capital próprio;
− Credor abdicar ou perder os seus direitos.

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Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 24-10-2011

A (ativo) = ± CP (capitais próprio) + P (passivo)

A = CP + P
Capitais permanentes
 CP

ATIVO
 PASSIVO MP
 CP

 - Ativos não correntes – A empresa espera deter durante vários exercícios, mas este bem
pode ser vendido em qualquer altura.

 - Ativos correntes – São os bens que podem ser vendidos ou consumidos no

sa
 - Caixa

Ativos fixos tangíveis – São os ativos que se podem mexer.

PASSIVO

o
Capitais permanentes – São os capitais que podem ser utilizados durante largos períodos de
tempo.
ar
BALANÇO

Representa a fotografia patrimonial de uma determinada organização num determinado


B
momento no tempo.

A informação presente no balanço é uma informação estática.


e

Informação dinâmica – é a informação retirada de dois momentos estáticos. (ex.: 2 balanços)

Balanço 31/12/00 x–1


rg

ATIVO
CP
PASSIVO
Jo

Classificação dos balanços

* Motivos determinantes da sua elaboração

• Balanço de fundação – Se mostra a composição do património da empresa no momento


da sua criação, também é denominado como primeiro balanço.
• Balanço de liquidação – se é elaborado nas empresas que entram em fase de liquidação e
se dissolvem.
• Balanço de gestão – se tem por fim/objetivo o apuramento de resultados e a
determinação da sua situação patrimonial. Permite também verificar o resultado do
exercício.

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Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 24-10-2011

* Quanto à especialização de exercícios

• Balanço final ou ordinário – é realizado no final de cada exercício económico.


• Balanços intermédios ou extraordinários – se são efetuados dentro de cada exercício
económico por motivos diversos.

* Quanto à estrutura

• Balanço sintético – que representa uma mera expressão da relação entre o ativo, passivo
e capital próprio contendo apenas as principais contas do razão.
• Balanço analítico – se mostra com pormenor as contas do ativo, passivo e do capital
próprio.

sa
o
ar
B
e
rg
Jo

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Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] 18-11-2011

O que é a contabilidade?

Tem como objetivo estudar, interpretar e registar os movimentos que afetam o património da
empresa, facultando assim aos administradores todas as informações necessárias sobre a situação
patrimonial, assim, para além de se conhecer o passado e o presente da empresa é também possível
prever o futuro, com base nos dados existentes, para se atribuir objetivos, planear estratégias, sendo
também necessário estabelecer formas de controlo de gestão.

Surgiu porque?

• A memória humana não era suficiente;


• Arranjar instrumentos com caracter provatório;
• Caracter fiscal que o estado nos impôs;

sa
• Instrumento de gestão.

O que é uma conta?

o
Conjunto de elementos patrimoniais com determinadas características comuns entre si expressas
ar
em unidades de valor (ou seja €).

O que é uma conta do razão?


B
São todas as contas de 1º grau que no SNC são codificadas a duas posições (1º grau). Através dos
lançamentos são as contas efectuadas por um conjunto de movimentos de débito e de crédito que
sofreram nos acentos (movimentos) diários.
e
rg

Definição de activo

Todo o recurso controlado pela entidade como resultado de acontecimentos passados e do qual se
espera que venham para as empresas benefícios económicos futuros.
Jo

Definição de passivo

São as obrigações financeiras contraídas no passado que a empresa terá que liquidar num
determinado prazo.

Definição de capital próprio

É o interesse residual nos activos da entidade depois de deduzir todos os seus passivos.

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Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] 22-10-2011

Exercício A

Indique o sentido das alterações do Activo, Passivo e Capital e classifique os factos


patrimoniais.

1. Depósito no Banco Z

Facto patrimonial permutativo

2. Compra de latas a pronto pagamento (pp)

Facto patrimonial permutativo

sa
3. Venda ao cliente B a 30 dias por 25.000€ um produto que havia custado 18.000€

Facto patrimonial modificativo aumentativo

o
4. Recebimento do Cliente A

Facto patrimonial permutativo


ar
5. Pagamento da renda das instalações

Facto patrimonial modificativo diminutivo


B

6. Compra de um computador portátil


Facto patrimonial permutativo
e

Hipótese A com pagamento a pronto:


rg

Hipótese B com pagamento a crédito:

7. Pagamento dos ordenados


Jo

Facto patrimonial permutativo

8. Pagamento ao Fornecedor F

Facto patrimonial permutativo

9. Levantamento

Facto patrimonial permutativo

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Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] 22-10-2011

10. Aquisição de uma viatura a crédito

Facto patrimonial permutativo

11. Obtenção de um financiamento bancário

Facto patrimonial permutativo

12. Pagamento ao Estado de impostos indevidos


Facto patrimonial permutativo (esta resposta também é correcta)

Acto de gestão

sa
13. Prestação de Serviços de Consultoria

Facto patrimonial permutativo

o
14. O Funcionário U recebeu a lotaria
Não é um facto patrimonial
ar
Exercício B
B
Complete os espaços em branco (milhões de u.m)

CAPITAL
ANO ACTIVO PASSIVO INICIAL ADQUIRIDO
e

20X0 2000 1000 700 300


20X1 3800 3000 1000 -200
rg

20X2 1500 900 200 400


20X3 3600 2500 1200 -100

Formula: A = P + CP A = (CPi + CPa) + P


Jo

2000 = (700 + x) + 1000 

2000 – 1000 = 700 + x 

200 – 1000 – 700 = x 

300

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Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] 22-10-2011

Exercício C

Diga se as afirmações são verdadeiras ou falsas e justifique:

a) O valor do inventário é o lucro da empresa.


FALSO
O inventário é a demonstração do património, ou seja a identificação de todos os
elementos do nosso património.
b) As contas de valores concretos têm sempre saldos devedores ou nulos.
FALSO
As contas de valores concretos são as contas que dizem respeito ao património de
uma sociedade ou organização, entendendo-se essas como as conta representativas
do activo e do passivo.

sa
c) O activo pode ser inferior ao passivo no curto prazo.
VERDADEIRO
Caso a empresa fique sem activos e por exemplo com dívidas no passivo, o activo pode

o
ficar inferior ao passivo.
d) O balanço analítico apresenta valores diferentes do balanço sintético.
FALSO
ar
O balanço analítico apenas mostra com maior profundidade as contas do que o
balanço sintético mas os valores de todas as contas do activo e passivo são os mesmos.
B
e
rg

Legenda:
Jo

A – Activo

P – Passivo

CP – Capitais Próprios

Instituto Superior Politécnico do Oeste || Informática de Gestão 1º ano 3


Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 24-10-2011

Capitais Próprios  É a diferença entre o activo e o passivo A – P = CP

Capitais Próprios A = CP + P
ACTIVO
Passivo

Activo não
corrente 

Activo Corrente

 - Bens

sa
 - Bens limitados no tempo (mercadoria, clientes, D.O., Caixa, etc…)

Pagamento ao Estado é um Acto de Gestão

o
ar
B
e
rg
Jo

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Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 25-10-2011

O que é uma conta?

Um conjunto de elementos patrimoniais com características comuns entre si, expresso em


unidades de valor.

A conta tem dois aspectos relevantes:

A homogeneidade e a integridade

Homogeneidade – Cada conta deve conter todos os elementos que a ela dizem respeito.

Integridade – Deve incluir todos os elementos que gozam da mesma característica.

sa
o
ar
Partidas dobradas – O que se coloca a débito também tem de ser creditado.

Título – É denominado também como o aspecto qualitativo.


B
Extensão – É denominado também como o aspecto quantitativo.
e

Contas de valores concretos:


rg

São contas que dizem respeito ao património de uma sociedade ou organização entendendo-
se estas como as contas representativas do activo e do passivo.

Stake holder – São as entidades que a empresa tem relações (clientes, fornecedores,
estado, etc …)
Jo

Contas de valor abstracto:

Consiste na expressão numérica do valor do património.

Instituto Superior Politécnico do Oeste || Informática de Gestão 1º ano 1


Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 25-10-2011

CAPITAIS PRÓPRIOS PODEM SER:

- Capitais próprios negativos (Capitais próprios passivos)

+ Capitais próprios positivos (Capitais próprios activos)

= Capitais próprios numos (Situação liquida nula)

CONTAS COLECTIVAS, GERAIS OU COMPLEXAS

São contas da mesma natureza

Exemplos: Contas de clientes dizem respeito a todo o tipo de clientes.

sa
CONTAS SIMPLES

o
São aquelas que contêm um único elemento, não podendo neste caso subdividir-se em outras
mais simples.
ar
CONTAS SUBSIDIÁRIAS
B
São as contas que registam provisoriamente factos respeitantes a outra conta do mesmo
grau chamada a conta principal.

Exemplo: Conta de compras passa para a conta de mercadorias


e
rg

Contas divisionárias

São divisões das contas colectivas

Exemplo: Conta Fornecedores


Jo

Fornecedores C/C
Conta

Colectiva Gilberto, Lda.


Sub-conta

(divisionária)

Simples

Instituto Superior Politécnico do Oeste || Informática de Gestão 1º ano 2


Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 25-10-2011

CONTAS DO PRIMEIRO GRAU

São as contas que têm 2 dígitos representativos. O primeiro dígito diz respeito à classe.

CONTAS DO SEGUNDO GRAU

São as contas que têm 3 dígitos.

CONTAS DO TERCEIRO GRAU

São as contas que têm 4 dígitos, são contas com maior grau de especificada.

sa
O QUE É O DIÁRIO?

o
O diário é onde se registam todos os factos patrimoniais ocorridos na entidade por ordem
de datas, ou seja trata-se neste caso de um registo cronológico.
ar
Em contabilidade todos os factos patrimoniais têm de ser registados.
B
O QUE É O RAZÃO?

O Registo no razão ocorre por ordem das contas, normalmente efectuado após o diário.
e

A base de registo contabilístico é feita com os documentos.


rg
Jo

Instituto Superior Politécnico do Oeste || Informática de Gestão 1º ano 3


Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 25-10-2011

NORMALIZAÇÃO CONTABILISTICA

CPOC/77
12 Notas
Decreto-lei Nº 44/77
de 7 Fevereiro Interpretativas

29 Directrizes

Decreto-lei Nº. 49/91 – Contabilísticas


Reavaliação do Activo

sa
Corpóreo.

POC/89 Decreto-lei Decreto-lei Nº. 79/03 –

o
Nº. 410/89 de 21 de Sistema de Inventário
5 Interpretações
Novembro Permanente e DR por
Técnicas
funções
ar
Decreto-lei Nº. 35/05 –
Directiva 2003/51/CE –
NIC/NIRF – Empresas que
B
consolidam, conceito de
ajustamento/provisão
e
rg

Decreto-lei Nº. 158/2009 de 13 de Julho – Sistema de Normalização Contabilística.


Jo

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Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] 25-10-2011

Quantos anos temos de guardar os papéis pessoais referentes à declaração de IRS


(Pessoas singulares)?

Decreto-Lei 198/2001, de 3 de Julho - I Série A

Artigo 115.º

4 - As pessoas que paguem rendimentos previstos no artigo 3.º são obrigadas a exigir os
respectivos recibos, facturas ou documentos equivalentes e a conservá-los durante os cinco
anos civis subsequentes, salvo se tiverem de dar-lhes outro destino devidamente justificado.

sa
Artigo 128.º

Obrigação de comprovar os elementos das declarações

o
1 - As pessoas sujeitas a IRS devem apresentar, no prazo que lhes for fixado, os documentos
comprovativos dos rendimentos auferidos, das deduções e abatimentos e de outros factos ou
situações mencionadas na respectiva declaração, quando a Direcção-Geral dos Impostos os
exija.
ar
2 - A obrigação estabelecida no número anterior mantém-se durante os cinco anos seguintes
àquele a que respeitem os documentos.
B
3 - O extravio dos documentos referidos no n.º 1 por motivo não imputável ao sujeito passivo
não o impede de utilizar outros elementos de prova daqueles factos.
e

Durante quantos anos as pessoas colectivas têm de manter o arquivo documental?


rg

Decreto-Lei 198/2001, de 3 de Julho - I Série A

Artigo 118.º
Jo

Centralização, arquivo e escrituração de livros

1 - Os sujeitos passivos são obrigados a centralizar a contabilidade ou a escrituração dos livros


referidos nos artigos anteriores no seu domicílio fiscal ou em estabelecimento estável ou
instalação situados em território português, devendo neste último caso indicar, na declaração
de início ou na declaração de alterações, a sua localização.

2 - Os sujeitos passivos são obrigados a arquivar os livros da sua escrituração e os documentos


com ela relacionados, devendo conservá-los em boa ordem durante os 10 anos civis
subsequentes.

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Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 31-10-2011

SNC

• Modelo baseado em princípios e não em regras, aderente e, portanto, ao modelo do


IASB adoptado na União Europeia, mas garantindo a compatibilidade com as directivas
contabilísticas comunitárias.
• Atende às diferentes necessidades de relato financeiro, dado o tecido empresarial a
que irá ser aplicado, e em que se permite uma intercomunidade quer horizontal quer
vertical.
• Pretende-se que seja suficientemente flexível para acolher com oportunidade as
alterações às normas do IASB.

sa
MOTIVOS E OBJECTIVOS DO SNC

− Insuficiência do POC;
− Necessidade de revisão técnica;
Dinâmica contabilística da UE;

o

− Alinhamento com as directivas e regulamentos da EU;
− Aproximação ao modelo do IASB adoptado da EU;
− Diferentes exigências;
ar
− Intercomunicabilidade;
− Actualizações;
− Eliminação dupla da contabilidade;
B
− Racionalização dos processos de consolidação;
− Relato financeiro transnacional;
− Actualização conceptual e terminológica.
e
rg

ESTRUTURA CONCEPTUAL (aviso Nº. 15652/2009 de 7 de Setembro)

• Objectivo das demonstrações financeiras.


• Características qualitativas que determinam a utilidade da informação contida nas
Jo

demonstrações financeiras.
• Definição, reconhecimento e mensuração dos elementos a partir dos quais se
constroem as demonstrações financeiras.
• Conceitos de capital e mensuração do capital.

Em caso de incompatibilidade entre as normas contabilísticas e a estrutura conceptual as


normas prevalecem.

Instituto Superior Politécnico do Oeste || Informática de Gestão 1º ano 1


Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 31-10-2011

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

O objectivo das demonstrações financeiras é o de proporcionar informação acerca da


posição financeira, do desempenho e das alterações na posição financeira de uma entidade
que seja útil a um vasto leque de utentes na tomada de decisões económicas.

LIMITAÇÕES DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

• Retractam efeitos financeiros de acontecimentos passados.


• Informação não financeira excluída.
• As demonstrações financeiras (individuais e consolidadas) de todas as entidades
comerciais, industriais e negócios (sector público ou privado) são preparadas e

sa
apresentadas anualmente (mínimo) e destinam-se às necessidades comuns de
informação dos utentes (internos e externos).

o
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ar
INCLUEM:

• Balanço – Posição Financeira;


• Demonstração de resultado – desempenho;
B
• Demonstração na alteração na posição financeira;
• Demonstração de fluxos de caixa;
• Notas e outras demonstrações- Divulgações acerca dos riscos e incertezas que
afectam a entidade e quais quer recursos e obrigações não reconhecidos no balanço …
e

segmentos geográficos e industriais … variações de preços.


rg
Jo

Instituto Superior Politécnico do Oeste || Informática de Gestão 1º ano 2


Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 31-10-2011

CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS

• Compreensibilidade;
• Relevância;
• Materialidade;
• Fiabilidade;
• Representação fidedigna;
• Substância sobre a forma;
• Neutralidade;
• Prudência;
• Plenitude;
• Comparabilidade;

sa
• Tempestividade;
• Balanceamento entre benefício e custo;
• Balanceamento entre características qualitativas;
• Imagem verdadeira e apropriada / apresentação apropriada.

o
COMPREENSIBILIDADE
ar
A informação proporcionada pelas demonstrações financeiras deve ser rapidamente
compreensível pelos utentes, no entanto as matérias mais complexas dada a sua relevância
para a tomada de decisões, também devem ser incluídas.
B

RELEVÂNCIA
e

A informação assume esta característica quando ajuda os utentes a avaliar


rg

acontecimentos passados, presentes ou futuros ou confirmar, ou corrigir, as suas


avaliações passadas.
Jo

MATERIALIDADES

Atribuição de um valor por forma a tornar a informação relevante.

REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA

A informação deve ser representada com exactidão as transacções e outros


acontecimentos.

Instituto Superior Politécnico do Oeste || Informática de Gestão 1º ano 3


Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 31-10-2011

SUBSTÂNCIA SOBRE A FORMA

É necessário que as transacções e outros acontecimentos sejam contabilizados e


apresentados de acordo com a sua substância e realidade económica e não meramente com
a sua forma.

NEUTRALIDADE

A informação contida nas demonstrações financeiras deve ser livre de preconceitos.

sa
PRUDÊNCIA

Inclusão de um grau de precaução no exercício dos juízos necessários ao fazer as


estimativas necessárias em condições de incerteza, de forma a que os activos ou os
rendimentos não sejam subavaliados.

o
COMPARABILIDADE
ar
Os utentes têm de ser capazes de comparar as demonstrações financeiras de uma
entidade ao longo do tempo a fim de identificar tendências na sua posição financeira e no
B
seu desempenho. Os utentes devem ser informados das políticas contabilísticas usadas na
preparação das demonstrações financeiras, de quaisquer alterações nessas politicas e dos
efeitos de todas alterações. É importante que as demonstrações financeiras mostrem a
e

informação correspondente dos períodos precedentes.


rg

TEMPESTIVIDADE

Se houver demora indevida no relato da informação ela pode perder a sua relevância (a
informação deve ser prestada em devido tempo). Pode ser necessário relatar antes de
Jo

serem conhecidos todos os aspectos de uma transacção ou outro acontecimento.

BALANCEAMENTO ENTRE BENEFÍCIOS E CUSTO

Os benefícios derivados da informação devem exceder o custo de a proporcionar.

Instituto Superior Politécnico do Oeste || Informática de Gestão 1º ano 4


Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 31-10-2011

BALANCEAMENTO ENTRE CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS

Deve existir um compromisso entre as características a fim de ir ao encontro dos


objectivos das demonstrações financeiras.

IMAGEM VERDADEIRA E APROPRIADA / APRESENTAÇÃO APROPRIADA

Aplicação das principais características qualitativas e das normas contabilísticas resulta


normalmente em demonstrações financeiras que transmitem o que é geralmente entendido
como uma imagem verdadeira e apropriada.

sa
BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

• Elementos directamente relacionados com a mensuração da posição financeira no


balanço: Activo, Passivo e Capital próprio.

o
• Elementos directamente relacionados com a mensuração do desempenho da
demonstração de resultados: Rendimentos e Gastos
ar
ACTIVO
B
CAPITAL PRÓPRIO

É o interesse residual nos activos da entidade e depois de deduzir todos os seus passivos.
e

Podem existir subclassificações:


rg

• Contributos dos accionistas / sócios;


• Reservas (estatuto/outra legislação);
• Resultados transitados;
• Etc…
Jo

RENDIMENTOS

Réditos provêm do decurso das actividades correntes de uma entidade sendo referidos por
uma variedade de nomes diferentes incluindo vendas, honorários, juros, dividendos,
royalties (são valores pagos a alguém pela utilização de determinados direitos de
propriedade. Exemplos: pagamentos de direitos de autor pela publicação de um livro;
pagamento de direitos de utilização de um terreno para extracção de minério; pagamentos
de direitos de fabrico de um determinado produto patenteado; pagamento de direitos de
utilização de uma marca no âmbito de um contrato de franchising.) e rendas.

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Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 31-10-2011

GANHOS

Podem ou não provir de actividades correntes e incluem os que provêm da alienação de


activos não correntes; revalorização de títulos negociáveis; aumentos da quantia
escriturada de activos a longo prazo.

− São aumentos nos rendimentos nos benefícios económicos durante o período


contabilístico na forma de influxos ou aumentos de activos ou diminuição de passivos
que resultem em aumentos no capital próprio;
− Que não sejam relacionados com as contribuições nos participantes no capital próprio.

Influxos : Geração de benefício económico.

sa
o
ar
B
e
rg
Jo

Instituto Superior Politécnico do Oeste || Informática de Gestão 1º ano 6


Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 01-11-2011

GASTOS

Gastos – Custo das vendas, salários, depreciações, efeitos do aumento das taxas de câmbio.

Perdas – Resultam de desastres, alienações de activos não correntes.

• São diminuições nos benefícios económicos durante o período contabilístico na forma de


exfluxos (pagamento ou saídas de caixa e seus equivalentes) ou depreciamento de activos
ou na incorrência de passivos que resultem em diminuições do capital próprio.
• Que não sejam relacionadas com distribuições aos participantes do capital próprio.

MENSURAÇÃO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

sa
• Custo histórico - Os activos são registados pela quantia de caixa, ou equivalentes de caixa
paga ou pelo justo valos da retribuição dada para os adquirir no momento da sua
aquisição. Os passivos são registados pela quantia dos proventos recebidos em troca da
obrigação, ou em algumas circunstâncias (por exemplos, impostos sobre o rendimento),

o
pelas quantias de caixa, ou equivalentes de caixa, que se espera que venham a ser pagas
para satisfazer o passivo no decurso normal dos negócios.

ar
Custo Corrente - Os activos são registados pela quantia de caixa ou de equivalentes de
caixa que teria de ser paga se o mesmo ou um activo equivalente fosse correctamente
adquirido. Os passivos são registados pela quantia não descontada de caixa, ou de
equivalentes de caixa, que seria necessária para liquidar correctamente a obrigação.
B
• Valor realizável (de liquidação) – Os activos são registados pela quantia de caixa, ou
equivalentes de caixa, que possa ser correctamente obtida ao vender o activo numa
alienação ordenada. Os passivos são escriturados pelos seus valores de liquidação; isto é,
as quantias não descontadas de caixa ou equivalentes de caixa que se espera que sejam
e

pagas para satisfazer os passivos no decurso normal dos negócios.


rg

• Valor presente – Os activos são escriturados pelo valor presente descontado dos futuros
influxos liquidados de caixa que se espera que o item gere no decurso normal dos
negócios. Os passivos são escriturados pelo valor presente descontado dos exfluxos
líquidos de caixa que se espera que sejam necessários para liquidar os passivos no
decurso normal do negócio.
Jo

• Justo valor – Quantia pela qual um activo poderia ser trocado ou um passivo liquidado,
entre partes conhecedoras e dispostas a isso, numa transacção em que não exista
relacionamento entre elas.
Exemplos
o A base de mensuração é normalmente o custo histórico;
o Os inventários são geralmente escriturados pelo mais baixo do custo histórico ou do
valor realizável liquido.
o Os títulos negociáveis podem ser escriturados pelo seu valor de mercado;
o Os passivos por pensões de reforma são escriturados pelo seu valor presente.

Instituto Superior Politécnico do Oeste || Informática de Gestão 1º ano 1


Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 01-11-2011

Proj. A Proj. B Proj. C i = 10%


Anos/Invest. 100.000 100.000 100.000
1 40.000 50.000 30.000 Projecto C
2 40.000 40.000 70.000
30000 70000 60000
3 80.000 70.000 60.000 PV = + +
𝑖+ 1 (𝑖+1)2 (𝑖+1)3
160.000 160.000 160.000

(Exemplo 1)

sa
Descrição e data
a b c d e f
Nº de Contas debitadas Fólio do razão Somas Somas totais
lançamento a Contas creditadas parciais

o
(Exemplo 2)
ar
a b c d e
data Nº. de Descrição Conta a débito Conta a
lançamento crédito
B
e

Exercício

a) Deposito no valor de 600€ no banco “Grego” no dia 1 de Abril do ano n.


rg

a b c d e f
1 01/04/n
Deposito ordem (12)
Jo

a Caixa (11) 600,00€


Deposito à ordem
conforme a guia …

Instituto Superior Politécnico do Oeste || Informática de Gestão 1º ano 2


EXERCICIO PRÁTICO 1:

A sociedade Malfica, S.A., apresentava em 31 de Dezembro de 200N, os seguintes elementos


contabilísticos, expressos em u.m.:

DESCRIÇÃO VALOR

11 Caixa 2.000
12 Depósitos à ordem 8.000
14 Outros Instrumentos Financ. 15.000
21 Clientes (valor líquido) 20.000
22 Fornecedores 40.000

sa
25 Empréstimo bancário 200.000
24 Estado e Outros Entes Públic. 30.000
27 Outras Contas a Receber 5.000
27 Outras Contas a Pagar 110.000

o
32 Existências (valor líquido) 60.000
43 Equipamentos (valor líquido) 300.000
44 Activos Intangíveis 10.000
51 Capital
ar 50.000

Durante o mês de Janeiro de N + 1 verificaram-se as seguintes operações:


B
1/1 – Recebimento do Cliente “Vale Tudo” de 5.000 u.m., referente à factura n.º 112.
- Amortização do Empréstimo Bancário em 10.000 u.m.
8/1 - Venda a p.p. de mercadorias que estavam contabilizadas a 11.000 u.m. com uma
margem de 60% a “Inocêncio”, Lda.
12/1 - Aquisição de um Equipamento de transporte por 15.000 u.m. a “Vequio” SA.
e

- Pagamento do telefone – 300 u.m. – Sr. “Linguini A.”


15/1 - Compra de 6.000 u.m. de Mercadorias conforme factura n.º xx9 da “Matrecus”, SA.
rg

- Alienação das acções detidas com um ganho de 40%.


18/1 - Pagamento de uma factura aos Fornecedores de Imobilizado “GamaTudor”, Lda. –
5.000 u.m.
20/1 – Venda de 15.000 u.m. de Mercadorias a crédito por 20.000 u.m. a “Guiness”, Lda.
25/1 - Compra de 10.000 u.m. de Mercadorias a “Azardo”, Lda., tendo sido pagos 10%.
Jo

28/1 - Recebimento da totalidade dos créditos de Outras Contas a Receber.


29/1 - Pagamento ao Fornecedor “Luvas & Companhia”, Lda. no valor de 5.000 u.m.
30/1 - Pagamento de 6.000 u.m. dos créditos do Estado.
- Recebimento de 8.000 u.m. do Cliente “Gamão & Filhos”,Lda.

a) Elabore o balanço da empresa em 31 de Dezembro/N, dispondo os elementos em


conformidade com o SNC.
b) Faça o registo de todos os factos patrimoniais no Diário.
c) Destinga todos os factos patrimoniais e as suas variações em termos de Activo, Passivo e
Capital.
Entidade: Sociedade Malfica, S.A.
Balanço individual em 31 de Dezembro de 200N Unidades monetárias

DATAS DATAS
RUBRICAS NOTAS
31/12/N 31/12/N+1
ACTIVO
Activo não corrente
14 - Outros Instrumentos Finenceiros 15.000 0
43 - Equipamentos 300.000 315.000
44 - Ativos Intangíveis 10.000 0

sa
325.000 315.000
Activo corrente
11 - Caixa 2.000 1.700
12 - Depósitos à Ordem 8.000 37.600
21 - Clientes 20.000 30.000

o
27 - Outras Contas a Receber 5.000 0
32 - Existências 60.000 50.000
ar 95.000 119.300
TOTAL DO ACTIVO 420.000 434.300

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO


Capital Próprio
B
51 - Capital 50.000 50.000
e

Resultado líquido do período -10.000 -4.700


TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 40.000 45.300
PASSIVO
rg

Passivo não corrente


25 - Empréstimo Bancário 200.000 190.000
27 - Outras Contas a Pagar 110.000 125.000

Passivo corrente
Jo

22 - Fornecedores 40.000 50.000


24 - Estado e Outros Entes Públicos 30.000 24.000

TOTAL PASSIVO 380.000 389.000


TOTAL DO CAPITAL PRÓRPIO E DO PASSIVO 420.000 434.300

Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa


Aluno Nº.: 21107833
ISPO - Contabilidade Geral e Financeira I 04-11-2011
Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 05-11-2011

CARACTERIZAÇÃO DO SNC

• Normas coerentes com as NIC/EU, 4ª e 7ª directivas;


• Compatibilidade entre normativos.

Empresas com
Valores cotadas NIC / UE

Empresas dos
sectores não NCRF
financeiros

sa
Empresas De
pequena NCRF-PE
dimensão

o
Microentidades NCM
ar
B
NIC/EU → Normas internacionais de Contabilidade

NCRF → Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro


e

NCRF-PE → Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro para Pequenas Entidades

NCM → Normalização Contabilística Microentidades


rg
Jo

(1) Certificação legal de contas

Instituto Superior Politécnico do Oeste || Informática de Gestão 1º ano 1


Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 05-11-2011

NCRF – Normas Contabilísticas e Relato Financeiro

NORMAS IASB

(1) Apresentação de Demonstrações (13) Relato Financeiro em Economias


Financeiras Hiperinflacionárias (reformatada em 1994)
IAS 1 IAS 29
(18) Inventários (8) Activos não correntes detidos para venda e
IAS 2 unidades operacionais descontinuadas
IFRS 5
(27/2) Demonstrações de Fluxos de Caixa (27) Instrumentos financeiros: divulgação e
IAS 7 apresentação
IAS 32
(4) Políticas Contabilísticas, Alterações nas (16) Exploração e Avaliação de Recursos
Estimativas Contabilísticas e Erros Minerais

sa
IAS 8 IFRS 6
(24) Acontecimentos Após a Data do Balanço (14) Concentrações de actividades empresariais
IAS 10 IFRS 3
(19) Contratos de Construção (revista em 1993) (12) Imparidade de Activos
IAS 11 IAS 36

o
(25) Impostos sobre o Rendimento (revista em (21) Provisões, Passivos Contingentes e Activos
2000) Contingentes
IAS 12 IAS 37
(15) Demonstrações Financeiras Consolidadas e
Separadas
ar (6) Activos Intangíveis
IAS 38
IAS 27
(7) Activos Fixos Tangíveis (27) Instrumentos Financeiros:
IAS 16 Reconhecimento e Mensuração
B
IAS 39
(9) Locações (11) Propriedades de Investimento
IAS 17 IAS 40
(20) Rédito (revista em 1993) (17) Agricultura
e

IAS 18 IAS 41
(28) Benefícios dos Empregados (revista em (3) Adopção pela primeira vez das normas
rg

2002) internacionais de relato financeiro


IAS 19 IFRS 1
(5) Divulgações de Partes Relacionadas (13) Investimentos em Associadas
IAS 24 IAS 28
(10) Custos de Empréstimos Obtidos (revista (22) Contabilização dos Subsídios do Governo e
em 1993) Divulgação de Apoios do Governo (reformatada
Jo

IAS 23 em 1994)
IAS 20
(23) Os Efeitos de Alterações em Taxas de (26) Matérias Ambientais
Câmbio
IAS 21

(1) Certificação legal de contas

Instituto Superior Politécnico do Oeste || Informática de Gestão 1º ano 2


Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 05-11-2011

NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA PARA MICROENTIDADES (NCM)

Alterações introduzidas ao SNC através da Lei N.º 35/2010 de 2 de Setembro

Compreende entidades que à data do balanço não ultrapassem, nos limites da aplicação
previstos no Art.º 4º, dois dos três limites seguintes:

• Total do balanço – 500.000€


• Volume de Negócios Liquido – 500.000€
• Numero médio de empregados durante o exercício – 5

As entidades ficam obrigadas à publicação das seguintes demonstrações financeiras:

• Balanço

sa
• Demonstração de resultados (só por natureza)
• Anexo

o
NCRF-PE (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro para Pequenas Entidades)

Incorpora as matérias relativas a:


ar
• Estrutura e conteúdo das demonstrações financeiras;
• Adopção pela primeira vez da NCRF-PE;
• Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros;
B
• Activos intangíveis;
• Activos fixos tangíveis;
• Locações;
e

• Custo de empréstimos obtidos;


• Agricultura;
rg

• Inventários;
• Contractos de construção;
• Réditos;
• Provisões, passivos contingentes e activos contingentes;
Jo

• Contabilização dos subsídios do governo e divulgação de apoios do governo;


• Os efeitos de alterações em taxas de câmbios;
• Impostos sobre o rendimento;
• Matérias ambientais;
• Instrumentos financeiros;
• Benefícios dos empregados;

(1) Certificação legal de contas

Instituto Superior Politécnico do Oeste || Informática de Gestão 1º ano 3


Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 05-11-2011

NOTAS

• ACE – Agrupamento complementar de empresas: são entidades constituídas por


pessoas singulares ou colectivas, nomeadamente sociedades comerciais, que se
agrupam, sem prejuízo da sua personalidade jurídica, a fim de melhorar as condições
de exercício ou de resultado das suas actividades. Não podem ter por fim principal a
realização e partilha de lucros e constituir-se-ão por contrato, com ou sem capital
social próprio. Poderão todavia, quando expressamente autorizado no contrato
constitutivo, ter como fim acessório a realização e partilha de lucros.
• AEIE – Agrupamento Europeu de Interesse Económico: trata-se de uma figura do
direito comercial supranacional, que tem por objectivo facilitar a cooperação entre
empresas e profissionais liberais de diferentes Estados membros.

sa
• EIRL – Estabelecimento Individual de Responsabilidade Limitada: permite ao
comerciante em nome individual destacar do seu património uma parte dos seus bens
para a destinar à actividade mercantil (sendo este capital o valor do capital inicial do
estabelecimento – valor min. De € 5.000, feito em documento particular, excepto se

o
forem efectuadas entradas de bens diferentes de dinheiro cuja transmissão seja
necessária escritura pública). ar
Site Comissão de Normalização Contabilística:

http: //www. cnc. min- financas. pt


B
Site Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas:

http: //www. cnc. min- financas. pt


e
rg
Jo

(1) Certificação legal de contas

Instituto Superior Politécnico do Oeste || Informática de Gestão 1º ano 4


Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 05-11-2011

Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho

Artigos: 4º, 5º e 9º Alt. Lei n.º 20/2010, de de Agosto

PE (que não integrem Consolidação)


NCRF - PE OPÇÃO  Não sujeitas a CLC (1)
 Não ultrapassem 2 dos limites:
a) Total de balanço: € 1 500 000
Aplicação dos limites:
b) Total de rendimentos: € 3 000 000
Entidades constituídas antes de 2009 c) Nº trabalhadores: 50.

sa
Limites reportam-se às DF 2008

 Produz efeito em 2010

o
Entidades constituídas em 2009

Limites reportam-se às previsões para 2009


ar
 Produz efeito em 2010

Entidades a constituir depois de 2009


B
Limites reportam-se às previsões para o ano de constituição.

 Produz efeitos no ano de constituição


e
rg
Jo

(1) Certificação legal de contas

Instituto Superior Politécnico do Oeste || Informática de Gestão 1º ano 5


Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 05-11-2011

Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho

Artigos: 4º, 5º e 9º Alt. Lei n.º 20/2010, de de Agosto

NCRF - PE
Ultrapassa limites num exercício?

sa
N N+1 N+2

Aplica NCRF

o
Ultrapassa limites

Exemplo: Ultrapassa limites em 2010


ar
Não pode aplicar a NCRF-PE em 2012.
B

NCRF - PE
e

Deixa de ultrapassar limites?


rg
Jo

N N+1 N+2

Não ultrapassa limites Pode aplicar NCRF-PE

Exemplo: Não ultrapassa limites em 2010.

Pode aplicar-se a NCRF-PE em 2012

(1) Certificação legal de contas

Instituto Superior Politécnico do Oeste || Informática de Gestão 1º ano 6


Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 07-11-2011

ANEXO (DL nº 158/2009)

Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

Código de Contas (CC)

Documento não exaustivo, contendo no essencial:


a) O Quadro síntese de contas;
b) O código de contas (lista codificada de contas) ; e
c) Notas de enquadramento.

Deve ser adoptado pelas Pequenas Entidades

Pode ser utilizado pelas entidades que apliquem NIC/IAS

sa
Código de contas (CC) Portaria nº 1011/2009

o
POC
(1) Disponibilidades (1) Meios Financeiros líquidos
(2) Terceiros
ar (2) Contas a receber e a pagar
(3) Existências (3) Inventários e activos biológicos
(4) Imobilizações (4) Investimentos
B
(5) Capital, Reservas e resultados (5) Capital, reservas e resultados
transitados transitados
(6) Custos e perdas (6) Gastos
e

(7) Proveitos e ganhos (7) Rendimentos


(8) Resultados (8) Resultados
rg

Código de Contas (CC)


Jo

1 Meios Financeiros Líquidos


11 Caixa
12 Depósito à Ordem
13 Outros Depósitos Bancários
14 Outros Instrumentos Financeiros

Instituto Superior Politécnico do Oeste Página 1


Informática de Gestão – 1.º Ano
Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 07-11-2011

ANEXO (DL nº 158/2009)

Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

Código de Contas (CC)

1 Meios Financeiros Líquidos

POC

19 Ajustamento de aplicações de tesouraria

sa
SNC

Não há contas equivalentes

NCRF 27 - Instrumentos Financeiros

o
ar
Movimentação Conta 11 - Caixa

Dinheiro em caixa , tais como notas de banco e moedas metálicas de curso legal
nacionais ou estrangeiras, não devendo fazer parte do seu saldo os cheques, selos
dos correios (281 – Gastos a reconhecer, vales de caixa), vales de caixa (23 –
B
Pessoal; 27 – Outras Contas a Receber), etc.

D 11 - Caixa C
e

- Vendas e prestações de serviços - Pagamentos efectuados em dinheiro,


- Recebimentos de clientes compras, dividas a fornecedores, ordenados,
- Levantamentos efectuados em bancos etc.
rg

- Depósitos bancários efectuados em


numerário.

Possibilidade de Fundo Fixo de Caixa:


A conta n – Caixa permanece inalterada, sendo apenas movimentada na data de
Jo

constituição, reforço, diminuição e anulação.

Gastos
11.1 Caixa A 11.8 Caixa B 62 xxxxx
20.000 1.000
 1.000 100
650 50
200
300

 Constituição ou reforço ou anulação.

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Informática de Gestão – 1.º Ano
Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 07-11-2011

Movimentação Conta 12 – Depósitos à Ordem

Meios financeiros disponíveis em contas à ordem nas instituições financeiras.


Geralmente dispõe de um saldo devedor, quando o seu saldo é credor, verifica-se
um passivo corrente – 2512 Descoberto bancários.

D 12 – Depósitos à Ordem C
- Depósitos - Pagamentos efectuados, cheques emitidos
- Transferências recebidas de terceiros - Levantamentos
- Cobranças de títulos / recibos - Ordens de transferências para terceiros
- Descontos de letras - Reembolso de empréstimos
- Juros vencidos - Reposição de letras descontadas e não
- Empréstimos obtidos pagas
- Juros de empréstimos

sa
Reconciliação bancária
Os saldos das contas bancárias expressos em moedas diferentes do euro devem ser
convertidos pela taxa de câmbio da data do balanço.

o
ar
B
e
rg
Jo

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Informática de Gestão – 1.º Ano
Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 08-11-2011

Movimentação Conta 13 – Outros depósitos bancários

Depósitos bancários que não à ordem, por exemplo: depósitos a prazo, depósitos
com aviso prévio, certificados de depósito. Nesta conta incluem-se os depósitos
que se enquadrem no conceito de caixa ou equivalente, (quando tiver um
vencimento a curto prazo – 3 meses ou menos a partir da data de aquisição).

D 13 – Outros Depósitos Bancários C


- Depósitos - Levantamentos (Resgate total ou parcial)
- Recebimento de juros - Retenções de IRS

Estes depósitos geralmente vendem juros, sendo enquadrados em sede de IRS como
rendimentos de natureza financeira.
Os juros vencidos ficam sujeitos a retenção na fonte de IRC, de acordo com o art.º 94 do

sa
CIRC, conjugado com o art.º 71 e 101 do CIRS.

o
Movimentação Conta 14 – Outros instrumentos financeiros
ar
Esta conta visa reconhecer todos os instrumentos financeiros que não sejam caixa
(11) ou depósitos bancários que não incluam derivados (12 e 13) que sejam
mensurados ao justo valor cujas alterações sejam reconhecidas na demonstração
de resultados. Excluem-se desta conta os restantes instrumentos financeiros que
devam ser mensurados ao custo, custo amortizado ou método da equivalência
B
patrimonial (classe 2 ou conta 41).

D 14 – Outros Instrumentos Financeiros C


- Reconhecimento do instrumento - Alterações negativas do justo valor (até
e

financeiro zero)
- Alterações positivas do justo valor - Desreconhecimento do instrumento
rg

financeiro.

661 Perdas por reduções de valor


771 Ganhos por aumento de justo valor
Jo

141 – Derivados
142 – Instrumentos financeiros detidos para negociação
143 – Outros activos e passivos financeiros (justo valor através dos resultados).

Instrumento financeiro – NCRF 27 – um contrato que dá origem a um activo financeiro numa


entidade e a um passivo financeiro ou instrumento de capital próprio noutra entidade.

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ANEXO (DL nº 158/2009)

Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

Código de Contas (CC)

2 Contas a receber e a pagar


21 Clientes
22 Fornecedores
23 Pessoal

sa
24 Estado e outros entes públicos
25 Financiamentos obtidos
26 Accionistas / sócios
27 Outras contas a receber e a pagar

o
28 Diferimentos ar
Código de Contas (CC)
B

2 Contas a receber e a pagar


e

POC
rg

27 Acréscimos e diferimentos

SNC
Jo

27 Outras contas a receber e a pagar


272 Devedores e credores por acréscimos (periodização económica)
28 Diferimentos

NCRF 21 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

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ANEXO (DL nº 158/2009)

Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

Código de Contas (CC)

2 Contas a receber e a pagar

POC

28 Ajustamentos de dívidas a receber

sa
SNC

21.9 Perdas por imparidade acumuladas


2X.9 Perdas por imparidade acumuladas

o
NCRF 12 - Imparidade de ativos
ar
Notas das contas a receber e a pagar:
B
NCRF:
- 5 - Divulgação de partes relacionadas;
- 9 - Locações;
- 13 - Interesses em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas;
e

- 14 - Concentrações de Atividades Empresariais;


- 21 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes;
rg

- 23 - Os efeitos de alterações das Taxas de Câmbio;


- 25 – Impostos Sobre o Rendimento;
- 26 – Matérias Ambientais;
- 27 – Instrumentos Financeiros
- 28 – Benefícios dos Empregados.
Jo

Empresa-mãe – entidade que detém uma ou mais subsidiárias;


Subsidiária – entidade que é controlada (poder de gerir as políticas financeiras e operacionais
a fim de obter benefícios da mesma) por outra entidade
Associada – entidade sobre a qual o investidor tem uma influência significativa (poder de
participar nas decisões de política financeira e operacional);
Empreendimento conjunto – atividade económica empreendida por dois ou mais parceiros
sujeita a controlo conjunto (partilha de controlo, acordada contratualmente, exigem
consentimento unanime das partes).

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Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 08-11-2011

Movimentação Conta 21 – Clientes

A conta regista os movimentos com os compradores de mercadorias, produtos e


serviços.

D 211 – Clientes C/C C


- Vendas e prestações de serviços - Pagamento de clientes
- Notas de débito - Emissão de letras ou Outros títulos a
receber
- Devolução de vendas
- Descontos comerciais e abatimentos em
vendas
- Regularizações de adiantamentos de
clientes

sa
D 212 – Clientes C/TR C
- Saques de letras - Cobrança de letras e outros títulos
- Outras titularizações de divida de clientes - Anulação do titulo a receber

o
218 – Adiantamento de clientes: entregas relativas a fornecimentos sem preço afixado;
ar
276 – Adiantamento por conta de vendas: se o adiantamento for com preço fixado.
B
e
rg
Jo

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Informática de Gestão – 1.º Ano
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DEPÓSITOS COM AVISO PRÉVIO

São depósitos que podem ser mobilizados sem perda dos juros mediante um aviso acordado

CERTIFICADOS DE DEPÓSITO

Os certificados titulam depósitos e só são resgatáveis findos os prazos dos depósitos que
representam

MERCADO FOREX

sa
FOREX (um acrónimo da expressão em inglês foreign exchange, literalmente divisas) ou
Mercado Internacional Divisas está associado ao câmbio de moedas. Ele é o maior mercado do
mundo, em termos de volume de dinheiro movimentado: são mais de 4 biliões de dólares
diariamente (de acordo com a Wikipédia, acedida em 12 de Novembro de 2011), o que

o
representa 32 vezes mais do que a soma de todas as bolsas dos Estados Unidos. Inclui trocas
entre grandes bancos, bancos centrais, corporações multinacionais, governos, e outras
instituições financeiras. Pequenos investidores são uma parte muito pequena deste mercado,
ar
e só podem participar indiretamente através de brokers ou bancos.
B
e
rg
Jo

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Informática de Gestão – 1.º Ano
Contabilidade (2011/11/12)

NCRF 21

Norma Contabilística e de Relato financeiro 21

Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

Esta norma identifica-se com a IAS 37 e descreve quais os comportamentos a serem


relevados nas provisões, ativos e passivos contingentes (exceto os que resultam de contratos
executórios, de investimentos financeiros e de passivos contraídos por concentrações de
atividades empresariais, assim como algumas provisões inerentes aos contratos de construção

sa
e locação).

O que é um ativo contingente?

o
Correspondem a ativos possíveis cuja efetivação dependerá da ocorrência, ou não, de
ar
determinados acontecimentos futuros, incertos, que não são completamente controlados pela
entidade detentora desses ativos.

Estes ativos contingentes não devem ser reconhecidos no balanço das


B
entidades que os detêm, mas devem incorporar notas explicativas no anexo.
e

Exemplo ativo contingente:


rg

Qualquer ação judicial colocada por determinada empresa sobre um direito


potencialmente exequível, mas com conclusão ainda incerta.
Jo

O que é um passivo contingente?

Determina uma obrigação possível dependente de certos eventos futuros, que ditarão,
ou não, a sua efetivação como passivo.

Estes eventos futuros referem-se a incertezas quanto à fiabilidade da quantia inerente


a essa obrigação e se a mesma irá incorporar a saída de recursos para a liquidar (obrigação).

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Informática de Gestão – 1.º Ano
Contabilidade (2011/11/12)

O que significa provisão?

A norma define Provisão como uma obrigação, um passivo, de "tempestividade e/ou


quantia incerta".

Ou seja, significa uma obrigação presente, legal ou construtiva, resultante de


acontecimentos passados, com probabilidade de saída de recursos para satisfazer essa
obrigação, cuja quantia possa ser estimada de forma fiável.

Exemplos práticos

sa
1. A empresa A fábrica aspiradores industriais de elevado rendimento. Aquando da venda a
empresa atribui dois anos de garantia sobre os seus produtos. Nos últimos anos,
analisando o histórico, as reclamações ascendem a 30.000 euros por ano.

o
Deve ser reconhecida uma provisão?
ar
Sim! Uma vez que existe uma forte evidência de necessidades para liquidar os
produtos abrangidos por garantia e segundo o historial da empresa, o montante pode ser
B
fielmente estimado.

2. Normalmente os supermercados adotam a política de devolução total das quantias de


e

compra aos consumidores que comprovem a sua insatisfação perante os bens adquiridos.
rg

Se existirem dados históricos que permitam estimar o valor destas devoluções aos
clientes, estas entidades devem reconhecer nas suas demonstrações financeiras uma provisão
que "cubra" este risco.
Jo

Imparidades Vs provisões

Importa referir e distinguir imparidades de provisões. As imparidades,


contrariamente às provisões, não implicam a probabilidade de saída de recursos, mas sim uma
redução dos cash-flows, outrora estimados para determinado ativo.

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Informática de Gestão – 1.º Ano
Contabilidade (2011/11/12)

Nota: Poderão existir imparidades nos créditos sobre determinados


clientes. Caso existam, devem as mesmas representar uma redução da
conta de clientes ou conta própria, e não a constituição de uma provisão.

Observações finais

As entidades devem ter presente que provisões, passivos contingentes e imparidades são

sa
conceitos distintos. Como referido pelos exemplos anteriores, perante as diversas
circunstâncias ocorridas, deve-se ter em conta se é possível calcular o risco de forma fiável e
se o mesmo representa ou não uma efetiva probabilidade de saída de recursos para as

o
empresas.
ar
Os alunos:

Márcia Lourenço, Paulo Fialho e Jorge Barosa


B
e
rg
Jo

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Informática de Gestão – 1.º Ano
Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 14-11-2011

O RAZÃO
Depósito de 100 u.m.

11.1 Caixa 12 Depósitos à


Ordem
EI 5.000 EI 10.000 100
100

D 11 - CAIXA C
EI 5.000

sa
01/01 a 12 Depósitos à Ordem 100

D 12 - DEPÓSITOS À ORDEM C
EI 10.000
01/01 de 11 Caixa 100

o
ar
Registo de todos os factos patrimoniais no razão referente ao exercício prático 1:
B
D 12 - DEPÓSITOS À ORDEM C
EI 8.000
01/01 a 21 Clientes 5.000 01/01 de 251 Emp. Bancários 10.000
08/01 a 711 Vendas Mercadorias 17.600 18/01 de 27 Contas Pagar 5.000
15/01 a 14 Outros Inst. Financeiros 15.000 25/01 de 22 Fornecedores 1.000
e

15/01 a 7862 Ganhos Alienações 6.000 21.000 29/01 de 22 Fornecedores 5.000


28/01 a 27 Fornecedores Receber 5.000 30/01 de 24 Estado 6.000
30/01 a 21 Clientes 8.000
rg

SOMA 64.600 SOMA 27.000


SALDO 37.600
Jo

D 21 - CLIENTES C
EI 20.000
20/01 a 711 Vendas Mercadorias 20.000 01/01 de 12 Depósitos à Ordem 5.000
18/01 de 27 Contas Pagar 5.000

SOMA 40.000 SOMA 10.000


SALDO 30.000

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D 2511 - EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS C


EI 200.000
01/01 a 12 Depósitos à Ordem 10.000

SOMA 10.000 SOMA 200.000


SALDO 190.000

D 711 - VENDAS MERCADORIAS C


08/01 de 12 Depósitos à Ordem 17.600
20/01 de 21 Clientes 20.000

SALDO 37.600

sa
D 7862 - ALIENAÇÕES C
15/01 de 12 Depósitos à Ordem 6.000

SALDO 6.000

o
D 611 - CUSTO MERCADORIAS C
08/01
20/01
a 32 - Mercadorias
a 32 - Mercadorias
ar
11.000
15.000

SALDO 26.000
B
D 32 - MERCADORIAS C
EI 60.000
15/01 a 311 Compras Mercadorias 6.000 08/01 de 611 Custo Mercadorias 11.000
e

08/01 a 32 Mercadorias 10.000 20/01 de 611 Custo Mercadorias 15.000

SOMA 76.000 SOMA 26.000


rg

SALDO 50.000

D 27 - OUTRAS CONTAS A RECEBER - FORNECEDORES C


EI 5.000
Jo

28/01 de 12 Depósitos à Ordem 5.000

SALDO 0

D 27 - OUTRAS CONTAS A PAGAR - FORNECEDORES C


EI 110.000
18/01 a 12 Depósitos à Ordem 5.000 12/01 de 43 Activos Fixos Tangiveis 15.000
28/01 de 12 Depósitos à Ordem 5.000

SOMA 5.000 SOMA 130.000


SALDO 125.000

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D 43 - ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS C


EI 300.000
12/01 a 27 Outras Contas a Pagar
Fornecedores 15.000

SALDO 315.000

D 6262 - COMUNICAÇÕES C
12/01 a 11 Caixa 300

SALDO 300

sa
D 11 - CAIXA C
EI 2.000
12/01 de 6262 Comunicações 300

SALDO 1.700

o
D 22 - FORNECEDORES C

25/01 a 12 Depósitos à Ordem


ar
1.000 15/01
EI
de 31 Compras Mercadorias
40.000
6.000
29/01 a 12 Depósitos à Ordem 5.000 28/01 de 31 Compras Mercadorias 10.000

SOMA 6.000 SOMA 56.000


SALDO 50.000
B

D 31 - COMPRAS MERCADORIAS C
e

15/01 a 22 Fornecedores 6.000 15/01 de 32 Mercadorias 6.000


25/01 a 22 Fornecedores 10.000 25/01 de 32 Mercadorias 10.000
rg

SALDO 0

D 14 - OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS C


EI 15.000 15/01 de 12 Depósitos à Ordem 15.000
Jo

SALDO 0

D 24 - ESTADO C
30/01 a 12 Depósitos à Ordem 6.000 EI 30.000

SALDO 24.000

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Letra

Títulos de crédito – são documentos que garantem aos respetivos titulares ou possuidores
legítimos o exercício dos direitos neles incorporados. Constituem por si só obrigações
comerciais transmissíveis e representam um certo grau de liquidez.

Letra – é um título de crédito através do qual uma pessoa (sacador) ordena a outra (sacado)
que pague a si ou a pessoa por ele nomeada ou a nomear (tomador) uma certa quantia (valor
nominal) em determinada data (vencimento) e local. A letra é proveniente de uma transação
comercial.

Uma vez aceite a ordem de pagamento pelo sacado (oponha a assinatura na parte anterior do
corpo da letra) passa a ser designado por aceitante.

sa
Formas da letra quanto à data de pagamento ou vencimento:

− À Vista se são pagáveis na altura da apresentação;

o
− A prazo de vista se o vencimento se dá no último dia de um prazo que se conta a partir da
data do aceite ou a partir da data do protesto;
− A prazo de data se o vencimento ocorre no último dia de um prazo que se conta a partir
da data da letra;
ar
− A dia fixo se a letra é pagável numa data nela expressamente fixada.
B
Movimentação da letra:

D 212 Clientes C/TR C D 211 Clientes C/C C


e

VN VN
rg

D 6911 – Juros Financ. Obtid. C D 212 Clientes C/TR C


D VN

D 12 Dep. Ordem C
Jo

VN - D

Desconto – “6911 – Juros de Financiamento obtidos”

Endosso – O endosso consiste na transmissão de uma letra a um terceiro e é feito pelo


portador dessa letra. Esta transmissão permite que o endossante pague uma divida por meio
de uma letra que possua.

LULL – Lei Uniforme Relativa às Letras e Livranças

Prontuário Bancário – Enciclopédia Comercial/Bancária

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Saque da letra:

D 212 Clientes C/TR C D 211 Clientes C/C C


VN VN

Cobrança da letra:

D 6911 – Juros Financ. Obtid. C D 212 Clientes C/TR C D 12 – Dep. Ordem C


D VN VN - D
(despesas)

Pagar a um fornecedor com uma letra:

sa
D 221 Forn. C/C C D 222 Forn. C/TP C
40.000 40.000 40.000
Aceite

o
Movimentação Conta 22 – Fornecedores
ar
A conta 22 regista os movimentos com os vendedores de mercadorias, produtos e
serviços, com exceção dos destinados aos investimentos da entidade.

D 221 – Fornecedores C/C C


B
- Pagamentos efetuados aos fornecedores - Compras a crédito de bens e serviços
- Aceites de letras ou outros títulos a pagar. - Transferência das faturas inicialmente
- Devoluções a fornecedores (crédito da creditadas na 225 – faturas em receção e
317- Devoluções de Compras ou 62 – FSE) conferência
e

(notas de crédito do fornecedor) - Notas de débito do fornecedor (despesas)


- Descontos comerciais e abatimentos
rg

obtidos após a emissão da fatura (crédito da


318 – Descontos e abatimentos em compras
ou 62 – FSE) (notas de crédito)
- Descontos financeiros obtidos (crédito da
782 – descontos p.p. obtidos)
Jo

- Regularização de adiantamentos de
fornecedores (crédito da 228 –
Adiantamento a fornecedores ou 39 –
Adiantamentos por conta de compras)

D 222 – Fornecedores com Títulos a Pagar C


- Pagamento da letra e outros títulos - Aceite de letras ou outros títulos
- Reforma da letra

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225 – Faturas em receção e conferência: compras cujas faturas, recebidas ou não, estão
por lançar nas subcontas da 221 por não terem chegado à entidade até essa data ou não
terem sido ainda conferidas.

Movimentação Conta 23 – Pessoal

1ª Fase: Processamento dos ordenados, salários e outras remunerações


dentro do mês a que respeitem.

631/2 - Gastos 231 – Remunerações a 242 – Ret. Impostos


c/Pessoal pagar s/rend.
Valor Valor Retenção

sa
ilíquido líquido

245 – Contribuições 232 - Adiantamentos 278 – Outros Dev. E


S.S. Credores

o
T.S.U. Adiantamentos Sindicatos

2311 – Remunerações a pagar aos órgãos sociais; 2312 – Remunerações a pagar ao pessoal;
ar
232 – pelo desconto de remunerações (63) a débito pelo adiantamento por crédito da conta
12; 237 – cauções: depósitos garantia por contrapartida da conta 12; 278 – Outros devedores e
credores, pode ser utilizada para evidenciar os valores dos sindicatos na parte do pessoal.
B
2ª Fase: Processamento dos encargos.
635 – Encargos Sobre 245 – Contribuições
Remunerações para a Segurança
e

Social
Enc. Enc.
rg

3ª Fase: Pagamento.
Débito das contas atrás referidas por crédito de 11 Caixa ou 12 Depósitos à Ordem.
Jo

𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 × 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 × (𝑇𝑎𝑥𝑎 + 2)


𝐽𝑢𝑟𝑜 =
360

𝐶𝑜𝑚𝑖𝑠𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑏𝑟𝑎𝑛ç𝑎 = 𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 × 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑖𝑠𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑏𝑟𝑎𝑛ç𝑎

𝐼𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑆𝑒𝑙𝑜 = (𝐽𝑢𝑟𝑜 + 𝐶𝑜𝑚𝑖𝑠𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑏𝑟𝑎𝑛ç𝑎) × 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝐼𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑆𝑒𝑙𝑜

𝑃𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑜𝑠 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠

𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 = 𝐽𝑢𝑟𝑜 + 𝐶𝑜𝑚𝑖𝑠𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑏𝑟𝑎𝑛ç𝑎 + 𝐼𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑆𝑒𝑙𝑜 + 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑒𝑠

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Descontos

Descontos Financeiros: Dizem respeito a descontos obtidos e concedidos em pagamentos,


nomeadamente de pronto pagamento e de antecipação de pagamento.

682 – Descontos de pronto pagamento (p.p.) concedidos em vendas;

782 – Descontos de p.p. obtidos em compras.

D 782 – Desc. De P.P. Obtidos C D 11/12/22 C


400 400

sa
Descontos Comerciais: todos os que não sejam de pagamento obtidos na compra e de venda
de mercadorias: rapel, bónus, desconto de quantidade, de revenda, etc.

318 – Descontos e abatimentos em compras

o
718 – Descontos e abatimentos em vendas
ar
D 31 – Compras C D 11/12/22 C D 318 – Desc. e Abat. em compras C
10.000 200 10.000 200
B
Quantidade Preço Valor
10 10 € 10.000 €
10 9,8 € 9.800 €
e
rg

D Compras C D IVA Dedutível C D 11/12/22 C


Jo

10.00 230 1.230

D 71 – Vendas C D IVA Liquidado C D 11/12/21 C


10.000 2.300 12.300

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Informática de Gestão – 1.º Ano
Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 21-11-2011

Rapel

É um valor ou desconto concedido aos compradores que ultrapassem um determinado nível


de compras estabelecido pela entidade vendedora.

Desconto de revenda

É um desconto concedido a entidade que efetuam a revenda do produto ou serviço da


entidade vendedora.

sa
o
ar
B
e
rg
Jo

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Informática de Gestão – 1.º Ano
Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 06-12-2011

Classe 2 – Pessoal

Exercício 1:

Em 31 de Janeiro do ano N, a empresa Alfa, Lda., com sede em Torres Vedras, processou e pagou por transferência
bancária sobre o Banco Geral os ordenados dos trabalhadores e dos gerentes nos montantes ilíquidos abaixo
indicados:

Trabalhadores – 100.000,00€
Gerentes – 15.000,00€

Sobre estes ordenados incidiram os seguintes descontos e encargos:


Descontos e Encargos Encargos a cargo da
Descontos a cargo do pessoal e dos gerentes
entidade patronal
Pessoal Segurança Social Sindicatos IRS Segurança Social
Gerentes 10% - 40% 21,25%

sa
Trabalhadores 11% 1% 20% 23,75%

Pretende-se a contabilização do processamento e pagamento dos ordenados do mês de Janeiro, no Diário e Razão
da empresa.

o
ar DIÁRIO
31 Janeiro do ano N
1 631 Rem. Orgão sociais
a 242 Retenção IRS 6.000,00
B
a 245 Cont. Seg. Social 1.500,00
a 2311 Rem. Órgãos Sociais 7.500,00 15.000,00
--------------- " ---------------
2 632 Rem. Ao Pessoal
e

a 242 Retenção IRS 20.000,00


a 245 Cont. Seg. Social 11.000,00
rg

a 2312 Rem. ao Pessoal 68.000,00


a 278 Sindicatos (outros dev. E credores) 1.000,00 100.000,00
--------------- " ---------------
3 635 Enc. Sobre remunerações
Jo

a 245 Cont. para a Segurança Social 3.187,50


--------------- " ---------------
4 635 Enc. Sobre remunerações
a 245 Cont. para a Segurança Social 23.750,00
--------------- " ---------------
5 242 Retenção IRS 26.000,00
245 Cont. Seg. Social 39.437,50
278 Sindicatos (outros dev. E credores) 1.000,00
2311 Rem. Órgãos Sociais 7.500,00
2312 Rem. ao Pessoal 68.000,00
a 12 Depósitos à Ordem 141.937,50

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Informática de Gestão – 1.º Ano
Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 06-12-2011

Classe 2 – Terceiros

Exercício 1:

A empresa Alfa, Lda., com sede em Torres Vedras, apresentava o Balancete de Clientes com a seguinte composição:

Saldos
Código Contas Débito Crédito
Devedores Credores
211.001 C. Costa 75.817,28 69.831,70 5.985,58 -
211.002 C. Alves 68.834,12 62.349,74 6.484,38 -
212.001 C. Costa 32.421,86 22.445,91 9.975,95 -
212.002 C. Alves 13.966,34 10.474,76 3.491,58 -
213.003 C. Lopes 698,32 698,32 0 -
totais 191.737,92 165.800,43 25.937,49 -
Nota: 213* – Títulos a desconto; 214* – Títulos à cobrança. “in contabilidade financeira JS”

Durante o mês de Outubro a empresa realizou as seguintes operações:

sa
2/10 – Fatura n.º 206 para o cliente C. Costa relativa à venda, a prazo de 60 dias, no armazém da empresa, de
mercadorias no valor de 2.493,99€.
4/10 – Reclamação apresentada pelo cliente C. Costa a contestar que a quantidade de mercadorias constantes da
n/fatura n.º 206 não correspondia à indicada na respetiva nota de encomenda. Para evitar a devolução das
mercadorias foi-lhe enviada nesta data a nota de crédito n.º 28 da qual constava um desconto comercial de 4%

o
sobre o valor da venda e a regularização do IVA respetivo.
6/10 – Saque n.º 33, a 60 dias, aceite do cliente C. Costa, pelo valor da n/fatura n.º 206.
8/10 – Envio ao Banco Livre, para desconto, acompanhada da respetiva proposta de desconto, do n/saque n.º 33.
10/10 – Envio ao Banco Reservado, para cobrança do n/saque n.º 25 de 997,60€, aceite do cliente C. Alves.
ar
12/10 – Aviso de crédito do Banco Livre relativo ao desconto do n/ saque n.º 33, com a indicação de terem sido
debitadas as seguintes despesas:
Juros à taxa de 12% (faltam 56 dias para o vencimento da letra); Comissão de cobrança de 1%; Imposto de selo de
4%; Portes de 1,20€.
- Nota de débito n.º 19 para o cliente C. Costa relativa às despesas bancárias com o desconto do saque n.º 33.
B
16/10 – Fatura n.º 207 para o cliente C. Alves, relativa à venda a prazo de 50 dias, no armazém da empresa, da qual
constava o seguinte:
Valor das mercadorias: 3.990,40€.
20/10 – Aviso de crédito do Banco Reservado relativo à cobrança do n/saque n.º 25, com a indicação de terem sido
debitadas despesas no montante de 7,48€.
e

Pretende-se:
Contabilização das operações no Diário da empresa;
rg
Jo

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Informática de Gestão – 1.º Ano
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DIÁRIO
2/10
1 211.001 C. Costa
a 711 Venda de Mercadorias 2.493,99
------------------ 04/10 ------------------
2 718 Descontos e abatimentos em vendas
a 211.001 C. Costa 99,76
------------------ 06/10 ------------------
3 212.001 C. Costa
a 211.001 C. Costa 2.394,23
------------------ 08/10 ------------------
4 213.001 C. Costa - Títulos a desconto
a 212.001 C. Costa 2.394,23

sa
------------------ 10/10 ------------------
5 214.002 C. Alves -Títulos a cobrança
a 212.001 C. Costa 997,60
------------------ 12/10 ------------------

o
6 12 Depósitos à Ordem
6911 Juros Financiamento Obtido ar 74,13
a 213.001 C. Costa - Títulos a desconto 2.394,23 2.320,00
B
e
rg
Jo

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Informática de Gestão – 1.º Ano
Classe 2 – Terceiros

Exercicio 1:

A empresa Alfa, Lda., com sede em Torres Vedras, apresentava o Balancete de Clientes com a seguinte composição:

Saldos
Código Contas Débito Crédito
Devedores Credores
211.001 C. Costa 75.817,28 69.831,70 5.985,58 -
211.002 C. Alves 68.834,12 62.349,74 6.484,38 -
212.001 C. Costa 32.421,86 22.445,91 9.975,95 -
212.002 C. Alves 13.966,34 10.474,76 3.491,58 -
213.003 C. Lopes 698,32 698,32 0 -
totais 191.737,92 165.800,43 25.937,49 -
Nota: 213* – Títulos a desconto; 214* – Títulos à cobrança. “in contabilidade financeira JS”

Durante o mês de Outubro a empresa realizou as seguintes operações:

sa
2/10 – Factura n.º 206 para o cliente C. Costa relativa à venda, a prazo de 60 dias, no armazém da empresa, de
mercadorias no valor de 2.493,99€.
4/10 – Reclamação apresentada pelo cliente C. Costa a contestar que a quantidade de mercadorias constantes da
n/factura n.º 206 não correspondia à indicada na respectiva nota de encomenda. Para evitar a devolução das
mercadorias foi-lhe enviada nesta data a nota de crédito n.º 28 da qual constava um desconto comercial de 4% sobre o
valor da venda e a regularização do IVA respectivo.

o
6/10 – Saque n.º 33, a 60 dias, aceite do cliente C. Costa, pelo valor da n/factura n.º 206.
8/10 – Envio ao Banco Livre, para desconto, acompanhada da respectiva proposta de desconto, do n/saque n.º 33.
10/10 – Envio ao Banco Reservado, para cobrança do n/saque n.º 25 de 997,60€, aceite do cliente C. Alves.
ar
12/10 – Aviso de crédito do Banco Livre relativo ao desconto do n/ saque n.º 33, com a indicação de terem sido
debitadas as seguintes despesas:
• Juros à taxa de 12% (faltam 56 dias para o vencimento da letra); Comissão de cobrança de 1%; Imposto de
selo de 4%; Portes de 1,20€.
- Nota de débito n.º 19 para o cliente C. Costa relativa às despesas bancárias com o desconto do saque n.º 33.
16/10 – Factura n.º 207 para o cliente C. Alves, relativa à venda a prazo de 50 dias, no armazém da empresa, da qual
constava o seguinte:
B
• Valor das mercadorias: 3.990,40€.
20/10 – Aviso de crédito do Banco Reservado relativo à cobrança do n/saque n.º 25, com a indicação de terem sido
debitadas despesas no montante de 7,48€.

Pretende-se:
e

a) Contabilização das operações no Diário da empresa;


rg
Jo
DIÁRIO
--------------- 2/10 ---------------
1 211.001 - C. Costa
a 711 - Vendas mercadorias 2.493,99
--------------- 4/10 ---------------
2 718 - Descontos e abatimentos em vendas
a 211.001 - C. Costa 99,76
--------------- 6/10 ---------------
3 212.001 - C. Costa
a 211.001 - C. Costa 2.394,23
--------------- 8/10 ---------------
4 213.001 - C. Costa

sa
a 212.001 - C. Costa 2.394,23
--------------- 10/10 ---------------
5 213.001 - C. Alves
a 214.001 - C. Alves 997,60

o
--------------- 12/10 ---------------
6 12 - Depósitos à Ordem 2.254,17
691 - Juros Suportados 140,06
a 213.001 - C. Costa
ar 2.394,23
--------------- " ---------------
7 211.001 - C. Costa
a 691 - Juros Suportados 140,06
B
--------------- 16/10 ---------------
8 211.002 - C. Alves
a 711 - Vendas mercadorias 3.990,40
e

--------------- 20/10 ---------------


9 691 - Juros Suportados
rg

a 12 - Depósitos à Ordem 7,48


Jo
Classe 2 – Pessoal

Exercicio 1:

Em 31 de Janeiro do ano N, a empresa Alfa, Lda., com sede em Torres Vedras, processou e pagou por transferência
bancária sobre o Banco Geral os ordenados dos trabalhadores e dos gerentes nos montantes iliquidos abaixo
indicados:

Trabalhadores – 100.000,00€
Gerentes – 15.000,00€

Sobre estes ordenados incidiram os seguintes descontos e encargos:

Descontos e Encargos Encargos a cargo da


Descontos a cargo do pessoal e dos gerentes
entidade patronal
Pessoal Segurança Social Sindicatos IRS Segurança Social
Gerentes 10% - 40% 21,25%

sa
Trabalhadores 11% 1% 20% 23,75%

Pretende-se a contabilização do processamento e pagamento dos ordenados do mês de Janeiro, no Diário e Razão da
empresa.

o
ar
B
e
rg
Jo
DIÁRIO
--------------- 31/1/N ---------------
1 631 - Remunerações dos Orgão Sociais
a 245 - Contribuições para a Segurança Social 1.500,00
a 241 - Imposto sobre o rendimento 6.000,00
a 2311 - Remunerações orgãos sociais 7.500,00 15.000,00
--------------- " ---------------
632 - Remunerações ao pessoal
a 245 - Contribuições para a Segurança Social 11.000,00
a 241 - Imposto sobre o rendimento 20.000,00
a 278 - Outros devedores e credores 1.000,00
a 2312 - Remunerações pessoal 68.000,00 100.000,00
--------------- " ---------------
635 - Encargos sobre remunerações

sa
a 245 - Contribuições para a Segurança Social 3.181,50
--------------- " ---------------
635 - Encargos sobre remunerações
a 245 - Contribuições para a Segurança Social 23.750,00

o
--------------- " ---------------
2312 - Remunerações pessoal 68.000,00
2311 - Remunerações orgãos sociais 7.500,00
245 - Contribuições para a Segurança Social
ar 39.431,50
241 - Imposto sobre o rendimento 26.000,00
278 - Outros devedores e credores 1.000,00
a 12 - Depósitos à Ordem 141.931,50
B

D 631 - Remunerações dos Orgão Sociais C


31/1/N de 245 - Contribuições para a Segurança So 1.500,00
de 241 - Imposto sobre o rendimento 6.000,00
e

de 2311 - Remunerações orgãos sociais 7.500,00


rg

D 632 - Remunerações ao pessoal C


31/1/N de 245 - Contribuições para a Segurança So 11.000,0
de 241 - Imposto sobre o rendimento 20.000,0
de 278 - Outros devedores e credores 1.000,0
de 2312 - Remunerações pessoal 68.000,0
Jo

D 245 - Contribuições para a Segurança Social C


31/1/N de 12 - Depósitos à Ordem 39.431,5 31/1/N a 631 - Remunerações dos Orgão Sociais 1.500,0
31/1/N a 632 - Remunerações ao pessoal 11.000,0
31/1/N a 635 - Encargos sobre remunerações 3.181,5
31/1/N a 635 - Encargos sobre remunerações 23.750,0

D 241 - Imposto sobre o rendimento C


31/1/N de 12 - Depósitos à Ordem 26.000,0 31/1/N a 631 - Remunerações dos Orgão Sociais 6.000,0
31/1/N a 632 - Remunerações ao pessoal 20.000,0
D 2311 - Remunerações orgãos sociais C
31/1/N de 12 - Depósitos à Ordem 7.500,0 31/1/N a 631 - Remunerações dos Orgão Sociais 7.500,0

D 278 - Outros devedores e credores C


31/1/N de 12 - Depósitos à Ordem 1.000,0 31/1/N a 632 - Remunerações ao pessoal 1.000,0

D 635 - Encargos sobre remunerações C


31/1/N de 245 - Contribuições para a Segurança So 3.181,5 0
31/1/N de 245 - Contribuições para a Segurança So 23.750,0

D 12 - Depósitos à Ordem C

sa
31/1/N a 2312 - Remunerações pessoal 68.000,0
31/1/N a 2311 - Remunerações orgãos sociais 7.500,0
31/1/N a 245 - Contribuições para a Segurança So39.431,5
31/1/N a 241 - Imposto sobre o rendimento 26.000,0
31/1/N a 278 - Outros devedores e credores 1.000,0

o
D 2312 - Remunerações ao Pessoal
ar C
31/1/N de 12 - Depósitos à Ordem 68.000,0 31/1/N a 632 - Remunerações ao pessoal 68.000,0
B
e
rg
Jo
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ANEXO (DL nº 158/2009)

Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

Código de Contas (CC)

3 Inventários e Ativos Biológicos


31 Compras
32 Mercadorias
33 Matérias Primas, subsidiárias e de Consumo
34 Produtos acabados e intermédios
35 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos.

sa
36 Produtos e trabalhos em curso
37 Ativos biológicos
38 Reclassificação e regularização de inventários e ativos biológicos

o
39 Adiantamentos por conta de compras

Contas
ar
31 Compras – custo da compra de mercadorias, matérias-primas, subsidiárias e de consumo e
dos ativos biológicos para posterior transferência para a conta 32 Mercadorias, 33 Matérias-
B
primas…, ou 613 no caso do Ativos Biológicos.

32 Mercadorias – custo dos bens detidos pela entidade para venda.


e

33 Matérias-primas, subsidiárias e de Consumo – custo dos bens detidos pela entidade na


forma de materiais ou consumíveis a serem aplicados no processo de produção ou prestação
rg

de serviços.

34 Produtos acabados e intermédios – custo de produção dos produtos acabados e


intermédios que podem reentrar no processo produtivo ou serem vendidos.
Jo

35 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos – produtos que resultam do processo


produtivo e que têm um valor comercial reduzido ou nulo.

36 Produtos e trabalhos em curso – custo acumulado da produção em curso.

37 Ativos biológicos – regista o justo valor ou custo de produção dos ativos biológicos: animais
ou plantas.

38 Reclassificação e regularização de inventários e ativos biológicos – registar as


reclassificações de e para ativos biológicos e as regularizações de inventários e ativos
biológicos: quebras, sobras, ofertas e outras operações que não sejam compras, vendas ou
consumos.

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39 Adiantamentos por conta de compras – entregas feitas pela entidade relativas a compras
cujo preço esteja previamente fixado. Pela receção da fatura, estas verbas devem ser
transferidas para a conta 221.

NCRF
18

ÂMBITO (§ 2 a 5):

• … aplica-se a todos os inventários, com exceção de:


a) Produção em curso proveniente de contratos construção (NCRF 19 – Contratos de

sa
Construção);
b) Instrumentos Financeiros;
c) Ativos Biológicos relacionados com a atividade agrícola e produto agrícola na altura da
colheira (NCRF 17 - Ativos Biológicos);

o
… ar
DEFENIÇÕES

Inventários são ativos (§ 6):

a) Detidos para venda no decurso ordinário da atividade;


B
b) No processo de produção para tal venda;
c) Na forma de materiais ou bens de consumo a serem consumidos no processo de
produção ou na prestação de serviços.
e

Justo Valor
rg

Valor realizável líquido (preço venda estimado – custos de acabamento e de venda estimados)
(§ 8).
Jo

MENSURAÇÃO

• Custo, ou
• Valor realizável líquido (quantia liquida que uma entidade espera realizar com a venda do
inventário)
dos dois o mais baixo (§ 9)

A redução de valor do inventário para o valor realizável líquido deve ser efetuada item a item
do inventário.

Em cada período subsequente é feita uma nova avaliação do valor realizável líquido.

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Informática de Gestão – 1.º Ano
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Custo dos inventários:

• Custo de compra (§ 11)


• Preço de compra e outros custos diretamente atribuíveis à compra (deduzido de
descontos comerciais)
• Custo de conversão (§ 12 a 14)
• Custos diretos:
 Mão-de-obra
 Gastos industriais variáveis
 Gastos industriais fixos (baseados na capacidade normal)
• Outros custos incorridos para colocar o inventário no seu local e condições atuais (§ 15 a
18)
• Ex. Custo de empréstimos obtidos (NCRF 10)

sa
• Custos de armazenamento….
• Custos de inventários de Prestador de Serviços (§ 19)
• Mão-de-obra direta;
• Gastos gerais atribuíveis;

o
• Não-aceitação de custos de pessoal e gerais de natureza administrativa.
• Reconhecimento como gasto ou ganho (§ 34 e 35)
ar
• No momento do reconhecimento do rédito da venda – é reconhecido o gasto pela
quantia escriturada do inventário (conta 61)
• Qualquer ajustamento dos inventários para o valor realizável líquido (conta 652) e
todas as perdas dos inventários (conta 684) são reconhecidos como gasto no período
B
em que ocorram.
• Quando exista aumento do valor realizável liquido, a quantia do ajustamento é
revertida e reconhecida como ganho (conta 762)
e
rg

• Fórmulas de custeio: Valor = Preço unitário X quantidade


• Custo específico;
• Custo médio ponderado; Custo Médio Ponderado
• FIFO 𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣
Jo

𝑃𝑃𝑃ç𝑜 𝑢𝑢𝑢𝑢á𝑟𝑟𝑟 =
𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞

𝑉1 + 𝑉2
• LIFO (não permitido) 𝑃𝑃 =
𝑄1 + 𝑄2

O FIFO (First in First Out) é um critério meramente contabilístico.

O custo médio ponderado – é um custo intermédio entre o FIFO e o LIFO.

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Em períodos inflacionistas o critério valorimétrico FIFO “produz” valores de stock


sobrevalorizados e custo das mercadorias vendidas subvalorizadas. O critério valorimétrico
LIFO (não é permitido) produz valores de stock subavaliado e custo das mercadorias vendidas
sobrevalorizadas.

EF Sobrevalorizado
FIFO
CMV Subvalorizado

EF Sobrevalorizado
LIFO
CMV Subvalorizado

sa
Determinação do preço de venda

o
a) Valor fixado exogenamente (calculo sem qualquer tipo de precisão)
b) PV = PC + % sobre PC
PV = PC(1+%)
Exemplo: PV = PC(1+0,6)
ar
PV = 50x1,6 = 80
c) PV = PC + %PV
1PV - %PV = PC
B
PV(1-%) = PC
𝑃𝐶 50 50
𝑃𝑉 = = = = 125
1 − % 1 − 0,6 0,4
e

Exemplificação:
rg

Suponha que a Confeitaria Solar dos Reis adquiriu 10.000 bolos rei, ao preço unitário de 4€.
Sabendo que existe liberdade na utilização do critério para a venda dos bolos determine a
margem bruta de vendas que obteria caso a empresa utiliza-se uma percentagem de 50%
sobre o preço de custo, sobre o preço de venda ou um valor de 5€ unitário.
Jo

a) PV = 40.000(1+0,5) = 40.000 x 1,5 = 60.000 Margem = 60.000 – 40.000 = 20.000


40.000
b) 𝑃𝑉 = = 80.000 Margem = 80.000 – 40.000 = 40.000
1−0,5
c) 10.000 x 5 = 50.000 Margem = 50.000 – 40.000 = 10.000

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SISTEMA DE INVENTÁRIO

O art.º 12º do DL nº 158/2009 de 13 de Julho requer a adoção do SIP, expeto quando:

- Entidades que não ultrapassem durante dois anos consecutivos, dois dos três limites
seguintes: total do balanço: 1.500.000€; total de rendimentos; 3.000.000€; nº médio de
empregados durante o exercício: 50;

- Entidades que exerçam as seguintes atividades: agricultura, produção animal, apicultura,


caça, silvicultura, exploração florestal, indústria piscatória, aquicultura, pontos de venda a
retalho que no seu conjunto, não apresentem, no período de um exercício, vendas superiores
a 300.000€ nem a 10% das vendas globais da respetiva entidade; e

- Entidades cuja atividade predominante consista na prestação de serviços, desde que o

sa
CMVMC (custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas) não exceda 300.000€ nem
20% dos respetivos custos operacionais.

o
D 31 – Compras C D 11/12/221/225 C
 Compras e Transferência 
ar Valor compra 
despesas
adicionais de
compras
B
D 32 / 33 / 37 C
 Transferência
e

D 32 – Mercadorias C D 611 CMVMC C


Saída existências   Saída existências
rg

325 – Mercadorias em trânsito

326 – Mercadorias em poder de terceiros


Jo

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FICHA DE ARMAZEM

Artigo: “ Gama ” Critério: FIFO

ENTRADAS SAÍDAS EXISTÊNCIAS


LOTE
Data Descrição Q P V Q P V Q P V
1/1/n EI 3.000 10 30.000 20
2/1/n Compra 2.000 11 22.000 2.000 11 22.000 21
3/1/n Venda 3.000 10 30.000
1.000 11 11.000 1.000 11 11.000 21
4/1/n Devolução 500 11 5.500 1.500 11 16.500 21

sa
Q – Quantidade PV – Preço Unitário V – Valor

o
ar
B
e
rg
Jo

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Informática de Gestão – 1.º Ano
Classe 3 – Existências

Exercicio 1:

A empresa Beta, Lda., com sede em Torres Vedras, utiliza o SIP na movimentação das
existências.
Durante o mês de Janeiro do ano N, quando as existências no inicio do mês eram constituidas
por 5.000 unidades do artigo “A”, adquiridas e registadas ao preço unitário de 5,00€, ocorreram
as seguintes operações com o mesmo artigo, único que é comercializado pela empresa, sujeitas a
IVA à taxa normal:
3/1 – Factura n.º 89/n do fornecedor F. Matos, Lda., relativa à compra a prazo no s/ armazém,
com um desconto comercial de 2%, de 1.000 unidades ao preço unitário de 6,00€. Da factura
constava igualmente o custo do transporte da mercadoria para o armazém da empresa no
montante de 250,00€, sujeito a IVA à taxa normal.
- Nota de lançamento n.º 1/n (Guia de entrada n.º 1/n) relativa à entrada das mercadorias no

sa
armazém da empresa.
6/1 – Nota de crédito n.º 17/n do fornecedor F. Matos, Lda., relativa à devolução pela empresa,
por defeito de qualidade, de 100 unidades (ver dia 3). A nota de crédito regularizava igualmente
o IVA respectivo.
- Nota de lançamento n.º 2/n (Guia de saída n.º 1/n) relativa à saída do armazém da empresa das

o
mercadorias devolvidas.
8/1 – Nota de crédito do fornecedor F. Matos, Lda., relativa a um desconto de revenda de 5%
que, por lapso, não foi considerado no valor da venda constante da factura n.º 89/n (dia 3). O
ar
documento regularizava igualmente o IVA respectivo.
12/1 – Factura n.º 1/n para o cliente C. Silva, Lda., relativa à venda a prazo, no armazém da
empresa, com um desconto comercial de 3%, de 1.200 unidades ao preço unitário de 10,00€.
- Nota de lançamento n.º 3/n (Guia de saída n.º 2/n) relativa à saída do armazém da empresa das
mercadorias vendidas.
B
15/1 – Nota de crédito n.º 1/n para o cliente C. Silva, Lda., referente à s/ devolução, por defeito
de fabrico, de 150 unidades (ver dia 12). A nota de crédito regularizava igualmente o IVA
respectivo.
- Nota de lançamento n.º 4/n (Guia de entrada n.º 2/n) relativa à entrada no armazém da empresa
e

das mercadorias devolvidas pelo cliente.


18/1 – Nota de crédito n.º 2/n para o cliente C. Silva, Lda., relativa a um abatimento de 3%
rg

sobre o valor das mercadorias constantes da factura n,º 1/n, liquido da devolução efectuada (ver
dias 12 e 15). O documento regularizava igualmente o IVA respectivo.
25/1 – Nota de lançamento n.º 5/n (Guia de entrada n.º 3/n) relativa à oferta pelo fornecedor F.
Matos, Lda., de 40 unidades que foram armazenadas.
27/1 – Nota de lançamento n.º 6/n (Guia de saída n.º 3/n) relativa à oferta a vários clientes de 80
unidades de existências próprias que estavam armazenadas.
Jo

31/1 – Factura-recibo n.º 2/n para o cliente C. Pinto, Lda., relativa à venda, a dinheiro, no
armazém da empresa, com um desconto de pronto pagamento (pp) de 4%, de 3.000 unidades ao
preço unitário de 9,72€. O cliente para seu pagamento, entregou o cheque n.º 492054 sobre o
Banco Luso.
- Nota de lançamento n.º 7/n (Guia de saída n.º 4/n) relativa à saída do armazém das
mercadorias vendidas.

Questões: Contabilização das operações acima descritas nos T’s do Razão da empresa e
preenchimento das fichas de armazém do artigo “A”, utilizando os métodos de custeio das
saídas – Fifo, CMP e Lifo. O IVA considerado é de 23%.
Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 11-01-2012

D 22 - Fornecedores C
 613 5880 
 275.85 D 31-Compras C
Mercadorias
 5880 5880 

D 32 - Mercadorias C
EI 25000 613 
 6130 275.85 
D 317-Dev. C
 750 6000  Compras
⑦ 220 15300   613 613 

D 318- C
Desc.Abat.Compras

sa
 275.85 275.85 
D 21-Clientes C
 11640 1455 
 29160 305.55 
27993.60 

o
D 711 - C 1166.40 
Mercadorias ar
11640 
29160  D 611-Custo C
Mercadorias
 6000 750 
 15300
B
D 717-Dev. C
Vendas
 1455
D 718- C
Desc.Abat.Vendas
e

 305.55
rg

D 12-Dep. C
Ordem
 27993.6
D 682-Desc. P. C
Pagamento
Jo

 1166.40

D 382 – C
Reclassificação
Mercadorias
D 7848 – C
⑦ 220.00 220.00 ⑦
Outros
ganhos
220.00 ⑦

D Conta C

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Informática de Gestão – 1.º Ano
FICHAS DE ARMAZEM: Beta, Lda.

Produto: __________________A_________________ Data:_____Janeiro_____ Ano:________N________ Metodo: ______________FIFO_______________

ENTRADAS SAÍDAS EXISTÊNCIAS


LOTE
Data Descrição Q P V Q P V Q P V
Jan/n Existências iniciais 5.000 5,000 € 25.000,00 € 1
03/01 Compra Fact. 89/n 1.000 6,13 € 6.130,00 € 5.000 5,000 € 25.000,00 € 1
1.000 5,880 € 5.880,00 € 2
06/01 Saida Armazem n/c 17/n 100 6,13 € 613,00 € 5.000 5,000 € 25.000,00 € 1
Jo
900 5,880 € 5.292,00 € 2
08/01 N/C Desconto Revenda 275,85 € 5.000 5,000 € 25.000,00 € 1
900 5,586 € 5.027,40 € 2
12/01 Venda Factura 1/n 1.200 5,00 € 6.000,00 € 3.800 5,000 € 19.000,00 € 1
900 5,586 € 5.027,40 € 2
15/01 Nota de Crédito nº 1 150 5,00 € 750,00 € 3.950 5,000 € 19.750,00 € 1
rg
900 5,586 € 5.027,40 € 2
25/01 N. Lanç. nº 5/n - Guia Entrada n3/n 40 0,00 € 0,00 € 3.950 5,000 € 19.750,00 € 1
Oferta do fornecedor 900 5,586 € 5.027,40 € 2
40 5,000 € 220,00 € 3
27/01 N. Lanç. Nº6/n - Guia Saida nº3/n
e 80 0,00 € 0,00 € 3.870 5,100 € 19.750,00 € 1
900 5,586 € 5.027,40 € 2
40 5,000 € 220,00 € 3
31/1 Fatura nº. 2/n
B 3.000 5,10 € 15.300,00 € 870
900
5,110 €
5,586 €
4.450,00 €
5.027,40 €
1
2
ar 40 5,500 € 220,00 € 3

o
sa
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Informática de Gestão - 1.º ano Jorge Barosa [21107833] Página 1
Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 16-01-2012

ANEXO (DL nº 158/2009)

Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

Código de Contas (CC)

4 Investimentos
41 Investimentos Financeiros
42 Propriedades de investimento
43 Ativos fixos tangíveis
44 Ativos intangíveis
45 Investimentos em curso

sa
46 Ativos não correntes detidos para venda

o
Código de Contas (CC)
ar
4 Investimentos

POC
B

48 Amortizações acumuladas
e

SNC
rg

42.8 Depreciações acumuladas


43.8 Depreciações acumuladas
44.8 Amortizações acumuladas
Jo

NCRF 12 - Imparidade de ativos

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Informática de Gestão – 1.º Ano
Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 16-01-2012

Código de Contas (CC)

4 Investimentos

POC

49 Ajustamentos de investimentos financeiros

SNC

41.9 Perdas por imparidade acumuladas

sa
4x.9 Perdas por imparidade acumuladas

NCRF 12 - Imparidade de Ativos

o
ar
Normas relacionadas com ativos e passivos
• NCRF 6 – Ativos Intangíveis
B
• NCRF 7 – Ativos Tangíveis
• NCRF 8 – Ativos não correntes detidos para venda e unidade operacionais
descontinuadas.
e

• NCRF 9 – Locações
• NCRF 18 – Inventários
rg

• NCRF 19 – Contratos de construção


• NCRF 11 – Propriedades de Investimento
• NCRF 12 – Imparidade de Ativos
• NCRF 21 – Provisões Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
Jo

• NCRF 22 – Contabilização dos Subsídios do Governo e divulgação de apoios do


Governo

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Informática de Gestão – 1.º Ano
Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 16-01-2012

NCRF 7 – Ativos Fixos Tangíveis


• Mensuração inicial – Custo (§ 16 a 28);
• Mensuração subsequente (§ 29 a 65);
o Modelo de custo (§ 30)
 Amortização: Custo / vida útil do bem
o Modelo de revalorização (§ 31 a 42)
 Justo valor (regularmente assegurado)
 Amortização: Valor reavaliado / vida útil do bem
o Depreciação (§ 43 a 62)
 Justo valor (regularmente assegurado)
o Imparidade (§ 63 a 65)

sa
Mensuração após reconhecimento

o
A entidade escolhe o Modelo do custo ou o Modelo de revalorização e deve aplicar essa
política a uma classe inteira de ativos: (§ 29 e § 37)
ar
a) Terrenos;
b) Terrenos e edifícios;
c) Maquinaria;
d) Navios;
B
e) Aviões;
f) Veículos a motor;
g) Mobiliário e suportes fixos; e
h) Equipamento de escritório.
e
rg

NCRF 8 – Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas

• Reconhecimento de Ativos não correntes detidos para venda (§ 7 a 14):


o o ativo deve estar disponível para venda imediata;
Jo

o a sua venda deve ser altamente provável;


o deve ser ativamente publicitado para venda;
o existe estimativa de que a venda se concretizará dentro de um ano a partir do
momento em que existe esta classificação.

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Informática de Gestão – 1.º Ano
Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 16-01-2012

Critérios Apriorísticos – A priori são calculadas as depreciações antes do uso do equipamento

𝑉𝐴 − 𝑉𝑅
𝑄𝑎/𝑑 =
𝑛

𝑄𝑎/𝑑 = Quota a = Amortização d = Depreciação

𝑉𝐴 = Valor Aquisição

𝑉𝑅 = Valor Residual

𝑛 = Vida Útil

sa
Critério das anuidades Critério dos duodécimos

Exercício

o
A empresa “Gama” adquiriu um equipamento industrial por 60.000€, estima-se que o valor
residual seja de 10.000€ e a sua vida útil de 5 anos.

60.000 − 10.000 50.000


ar
= = 10.000
5 5

a) Determine o valor da quota de depreciação


B
b) Determine o valor das depreciações acumuladas para cada ano.
c) Determine o valor contabilístico para cada ano.

Assuma que as questões apresentadas são para ser respondidas utilizando o critério das
e

quotas constantes.
rg

Anos Depreciações do Exercício Depreciações Acumuladas Valor Contabilístico


1 10.000 10.000 50.000
2 10.000 20.000 40.000
3 10.000 30.000 30.000
Jo

4 10.000 40.000 20.000


5 10.000 50.000 10.000

VR = Valor residual

VC = VA – DA

60.000 – 10.000 = 50000

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Informática de Gestão – 1.º Ano
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Dep + M

€ m (manutenção)

d (dias)

0

sa
d) Determine o valor da mais ou menos valia apurada caso a empresa decida vender no
final do 4º ano o bem por 25.000€

±𝑉𝑎𝑙𝑖𝑎 = 𝑉𝑉�𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑉𝑒𝑛𝑎𝑙 (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎)� − 𝑉𝐶 (𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙í𝑠𝑡𝑖𝑐𝑜)

o
25.000 − 30.000 = −5.000 (𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑣𝑎𝑙𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙í𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎)
ar
e) O equipamento no decurso do 5º ano sofreu uma grande reparação com incidência na
sua vida útil e no seu valor patrimonial, no montante de 15.000€ depreciável em 3
anos.
Determine as respetivas depreciações do exercício, depreciações acumuladas, e valor
contabilístico.
B

15.000
𝑄𝑑 = = 5.000
3
e

Anos Depreciações do Exercício Depreciações Acumuladas Valor Contabilístico


rg

5 5.000 5.000 10.000


6 5.000 10.000 5.000
7 5.000 15.000 0
Jo

Anos Depreciações do Exercício Depreciações Acumuladas Valor Contabilístico


1 10.000 10.000 50.000
2 10.000 20.000 40.000
3 10.000 30.000 30.000
4 10.000 40.000 20.000
5 15.000 55.000 20.000
6 5.000 60.000 15.000
7 5.000 65.000 10.000

VC = VA (inicial) + VA (reparado) – DA

= 60.000 + 15.000 – 55.000 = 20.000

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4 – Investimentos

D 4x (ativo) C D 12 (ativo)/27(passivo) C
X X

Valor de aquisição – Inclui todas as despesas inerentes a colocar o equipamento a funcionar.

D 64x (de gastos) C D 43x (redução de valores ativos) C

sa
DE DE
Depreciação efetuada no final do ano.

o
Os elementos do ativo não corrente, a empresa pode alterar em qualquer altura.
ar
Alienações de bens
B
D 4x C D 78x C D 43x C
EI X X X (40.000) X ∑
60.000 60.000 (60.000) Depreciações
* (30.000) � 𝑑𝑒
(4º ano)
e

(40.000) (40.000)

Valor Valor
contabilístico
rg

contabilístico

D 12 DO C
*
Jo

(30.000)

± Valia = VV – VC

30.000 – 20.000 = 10.000

+ Valia => VV > VC

- Valia => VV < VC

= Valia => VV = VC

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ANEXO (DL nº 158/2009)

Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

Código de Contas (CC)

5 Capital, Reservas e Resultados Transitados


51 Capital
52 Ações (quotas) próprias
53 Outros Instrumentos de capital próprio
54 Prémios de emissão
55 Reservas

sa
56 Resultados Transitados
57 Ajustamento em ativos financeiros
58 Excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis e intangíveis

o
59 Outras variações no capital próprio

Conta 51 – Capital
ar
Evidência o capital subscrito, devendo ser deduzido, para efeitos de elaboração do Balanço, o
eventual saldo da conta 261 – Acionistas com subscrição ou 262 – Quotas não liberadas.
B
A conta 51 é creditada:

− Subscrição do capital inicial (débito da 261 ou 262);


e

− Aumentos de capital (incorporação de reservas ou resultados, entradas de acionistas


ou sócios);
rg

− Nas empresas em nome individual, pelo lucro líquido do exercício anterior.

A conta 51 é debitada:

− Pelas reduções de capital;


Jo

− Pela transferência de prejuízo do exercício anterior, nas empresas em nome individual;


− Pela extinção da sociedade.

No balanço é registado o capital social realizado e não o subscrito.

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Informática de Gestão – 1.º Ano
Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 23-01-2012

Conta 53 – Outros Instrumentos de Capital Próprio

Quando o controlo do reembolso das prestações não está do lado do sócio ou acionista,
devem-se apresentar essas prestações no capital próprio.

Código das Sociedades Comerciais (CSC):

Artº 209 - obrigações de prestações acessórias;

Artº 210 - obrigações de prestações suplementares;

Artº 211 - exigibilidade da obrigação;

Artº 212 - regime da obrigação de efetuar prestações suplementares;

sa
Artº 213 - restituição das prestações suplementares.

Conta 55 – Reservas

o
551 – Reservas Legais – reservas requeridas por lei.
ar
Creditada:

− Pela aplicação de resultados.

Debitada:
B

− pela incorporação no capital social (crédito 51);


− pela utilização para compensação de prejuízos do exercício (crédito 81);
e

− pela utilização para compensação de prejuízos de exercícios anteriores (crédito 56).

Artº 218 CSC – reserva legal – aplicável às sociedades por quotas;


rg

Artº 295 CSC – reserva legal – soc. Anónimas;

Artº 296 CSC – Utilização da reserve legal – soc. Anónimas.


Jo

552 – Outras Reservas – reservas estatutárias, contratuais, livres, outras.

Creditada:

− pela aplicação do resultado do exercício ou exercícios anteriores(débito 81 ou 56)

Debitada:

− pela deliberação da sua aplicação – incorporação no capital (51), cobertura de


prejuízos (81 ou 56), distribuição de dividendos (264 – resultados atribuídos)

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Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 24-01-2012

Conta 56 – Resultados Transitados

Representa os resultados de exercícios anteriores que não foram objeto da aplicação


específica.

Creditada:

− Pelo lucro líquido do exercício anterior (81);


− Pela deliberação de cobertura de prejuízos;
− Pelos dividendos recebidos de associadas, valorizadas pelo método equivalência
patrimonial.

Debitada:

sa
− Pelo valor do prejuízo do exercício anterior (81);
− Pelo valor do adiantamento sobre os lucros (dividendos antecipados) do exercício
anterior (89);
− Pela aplicação dos resultados deliberados na Ass. Geral (551, 552, 264 – resultados

o
atribuídos, 265 – lucros disponíveis);
− Pela parcela de lucro liquido de associadas, método de equivalência patrimonial (5712
ar
– Ajustamentos em ativos financeiros).

Artº 35 CSC – perda de metade do capital

ANEXO (DL nº 158/2009)


B
Sistema de Normalização Contabilística (SNC)

Código de Contas (CC)


e

8 Resultados
rg

81 Resultado líquido do exercício


… …
89 Dividendos antecipados
Jo

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Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 24-01-2012

Modelos de Demonstrações Financeiras

Entidades sujeitas ao SNC (artº 11 do DL nº 158/20009)

• Balanço
• Demonstração de Resultados por Naturezas

• Demonstração das alterações no capital próprio

sa
• Demonstração dos fluxos de caixa método direto

o
• Anexo
ar
B
NCRF 1 • Estrutura e Conteudo das Demonstrações
Financeiras
e
rg

 Modelo Vertical
Balanço
 Modelo único (contas individuais e consolidadas);
Jo

ATIVO
Capital
Capital ATIVO Próprio
Próprio
PASSIVO
PASSIVO

NCRF 1 Estrutura e Conteúdo das


Demonstrações Financeiras

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Jorge Manuel Filipe de Sousa Barosa [21107833] Contabilidade - Aula 24-01-2012

Balanço  Valores Líquidos do Ativo

DATAS DATAS
RUBRICAS NOTAS
31 xxx N 31 xxx N-1
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis

 Referências à nota do Anexo

Estrutura e Conteúdo das

sa
NCRF 1
Demonstrações Financeiras (§ 44)

o
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
ar
 Modelo Vertical (interligado)
Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
B
Resultados operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

Resultado antes de impostos


e

Resultado líquido do período


rg
Jo

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 Modelo vertical (interligado)


Rendimentos  Modelo único (contas individuais e
consolidadas)
Gastos

Resultado 1 EBITDA

Rendimentos
Custos
PROVEITOS
Gastos
Res. Final
Resultado 2 EBIT

sa
Rendimentos

Gastos

Resultado Final EBT

o
ar
EBITDA – Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos.

EBIT – Resultados antes gastos de financiamento e impostos.


B
EBT – Resultados antes de impostos.
e

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS


rg
Jo

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Informática de Gestão – 1.º Ano

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