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TAREFA 02 – CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA

O surgimento das cônicas 

As cônicas começaram a ser estudadas na Grécia e teve como


principais estudiosos Euclides, Arquimedes e Menecmo. Esse último é,
inclusive, considerado o descobridor das cônicas. As teorias em torno dessas
figuras geométricas começaram como a busca pela solução da duplicação do
cubo.
Não se sabe ao certo como esse problema surgiu, mas acredita-se que
possa ter sido um pedido do rei Minos. A história diz que o rei pediu que o
túmulo do seu filho, Glauco, fosse dobrado de tamanho sem perder o formato. 
Outra operação semelhante já existia, a duplicação do quadrado. Após
inúmeras tentativas, Menecmo o resolveu através de seções em um cone reto.
Outros problemas semelhantes, mas com cones em outros formatos, também
foram solucionados por ele, tornando-se a principal referência na área das
cônicas. 
As figuras cônicas receberam outros nomes, variando de acordo com os
cones de onde surgiam. Do acutângulo surgiu a seção do cone acutângulo, do
obtusângulo nasceu a seção do cone obtusângulo e o cone reto originou a
seção do cone reto. Mais tarde, Apolônio deu os nomes de elipse, parábola e
hipérbole para as figuras.
Existem três tipos de figuras que resultam dos cortes de um cone,
chamadas de elipse, parábola e hipérbole. 

A Elipse 
A elipse surge do corte em qualquer sentido que
não seja o reto. Além disso, outra característica
dessa figura é que o corte não passa pela base do
cone. 
Dois pontos são importantes para o cálculo da
distância da elipse, o F1 e o F2. A distância entre
esses pontos é chamada de 2c, enquanto que a
soma é conhecida como 2a.  Vale destacar que 2a
sempre será maior do que 2c (2a > 2c).

A Parábola
A base onde a figura tem início forma uma linha reta
que recebe o nome de diretriz, simbolizada pela
letra "d". Fora dessa linha, existe o ponto chamado
de foco, simplificado pela letra "f". 
Há ainda o ponto fora da diretriz, mas que fica entre
ela e o foco, chamada vértice ou "v". O vértice da
figura é justamente o seu ponto de inflexão, ou seja,
o local onde a figura faz a sua curva. 
Por fim, o último elemento é chamado
de parâmetro. Representa a medida que fica entre a
diretriz, ou seja, a base da figura, e o foco. Ele pode
ser simplificado pela letra "P".

A Hipérbole
Os pontos de inflexão são chamados de A1 e
A2, sendo os focos de ambos os lados
chamados de F1 e F2. A ligação entre os
pontos A1 e A2 é chamada de eixo real, que
pode ser simplificado em 2a. 
Outro elemento que compõe a figura é o eixo
imaginário. Essa se caracteriza por ser uma
linha que passa entre os dois lados da
hipérbole, mas sem tocá-las. É chamada de 2b
e as suas duas extremidades de b1 e b2. 
Já a distância focal é a medida entre os dois
focos da figura, ou seja, os pontos F1 e F2.
Esse elemento pode ser medido entre o F1 e o
ponto onde passa o eixo imaginário, e desse
ponto até o outro foco, o F2.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A História das Cônicas. Disponível em:


http://www.ime.unicamp.br/~apmat/historia-das-conicas/. Acessado em outubro
de 2021.

Cônicas. Disponível em:


https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/matematica/conicas. Acessado em
outubro de 2021.

Curvas, Superfícies e Arquitetura. História das Cônicas. Disponível em:


https://curvasearquitetura.wordpress.com/area-de-regioes-e-transformacoes-
lineares/. Acessado em outubro de 2021.

SANTOS. Marcelo Honório dos. Cônicas para o Ensino Médio, da


Contextualização à Álgebra. Disponível em:
https://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstream/tede/3197/5/MARCELO
%20HONORIO-%20MESTRADO%20tcc_conicas.pdf. Acessado em outubro de
2021.

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