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Metodologia de projeto

Estruturas de Aço - Aula 2

Felipe Schaedler de Almeida


felipe.almeida@ufrgs.br

Departamento de Engenharia Civil


Escola de Engenharia
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Porto Alegre – RS

Ensino Remoto Emergencial


Janeiro 2021
Sumário

1 Metodologias de projeto
Método dos Estados Limites
Dimensionamento no ELU

2 Solicitações e Resistência de Projeto


Resistência de Projeto
Solicitação de Projeto
Sumário

1 Metodologias de projeto
Método dos Estados Limites
Dimensionamento no ELU

2 Solicitações e Resistência de Projeto


Resistência de Projeto
Solicitação de Projeto
Sumário

1 Metodologias de projeto
Método dos Estados Limites
Dimensionamento no ELU

2 Solicitações e Resistência de Projeto


Resistência de Projeto
Solicitação de Projeto
Projeto estrutural

Objetivos do projeto:

Garantia da segurança estrutural;


Garantia do bom desempenho da estrutura;

Etapas do projeto:

Anteprojeto ou projeto básico;


Dimensionamento e cálculo estrutural;
Detalhamento (elaboração de desenhos executivos e especificações);
Projeto estrutural

Objetivos do projeto:

Garantia da segurança estrutural;


Garantia do bom desempenho da estrutura;

Etapas do projeto:

Anteprojeto ou projeto básico;


Dimensionamento e cálculo estrutural;
Detalhamento (elaboração de desenhos executivos e especificações);
Aspectos do projeto abordados pelas normas

Aspectos normatizados:
Critérios de segurança
Testes para caracterização dos materiais
Níveis de carga consideradas nos projetos
Tolerâncias na execução da estrutura
Regras construtivas
Aspectos do projeto abordados pelas normas

Aspectos normatizados:
Critérios de segurança
Testes para caracterização dos materiais
Níveis de carga consideradas nos projetos
Tolerâncias na execução da estrutura
Regras construtivas
Aspectos do projeto abordados pelas normas

Aspectos normatizados:
Critérios de segurança
Testes para caracterização dos materiais
Níveis de carga consideradas nos projetos
Tolerâncias na execução da estrutura
Regras construtivas
Aspectos do projeto abordados pelas normas

Aspectos normatizados:
Critérios de segurança
Testes para caracterização dos materiais
Níveis de carga consideradas nos projetos
Tolerâncias na execução da estrutura
Regras construtivas
Aspectos do projeto abordados pelas normas

Aspectos normatizados:
Critérios de segurança
Testes para caracterização dos materiais
Níveis de carga consideradas nos projetos
Tolerâncias na execução da estrutura
Regras construtivas
Normas para projeto de estruturas de aço

Normas brasileiras:

NBR8800:2008 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas


de aço e concreto de edifícios
NBR14762:2010 – Dimensionamento de estruturas de aço
constituídas por perfis formados a frio

Normas estrangeiras:

EUROCODE 3 – Design of steel structures


AISC 360-10 – Specification for Structural Steel Buildings
AISI S100-16 – North American Specification for the Design of
Cold-Formed Steel Structural Members
Normas para projeto de estruturas de aço

Normas brasileiras:

NBR8800:2008 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas


de aço e concreto de edifícios
NBR14762:2010 – Dimensionamento de estruturas de aço
constituídas por perfis formados a frio

Normas estrangeiras:

EUROCODE 3 – Design of steel structures


AISC 360-10 – Specification for Structural Steel Buildings
AISI S100-16 – North American Specification for the Design of
Cold-Formed Steel Structural Members
Metodologias adotadas pelas normas

Método dos Estados Limites


(LRDF – Load and Resistance Design Factor): Metodologia de projeto que
considera as incertezas de forma mais racional e é adotada pelas normas
vigentes.

Método das Tensões Admissíveis (ASD – Allowable Stress Design):


Metodologia mais antiga, mas ainda adotada pelas normas americanas
simultaneamente com o LRDF.
Método das Tensões Admissíveis

Critério de segurança:

fk
σmax ≤ σ̄ = (1)
γ

onde
σmax – tensão máxima na seção.
σ̄ – tensão admissível.
fk – tensão resistente característica.
γ – coeficiente de segurança.

Nessa metodologia, σmax é obtida em análise elástica linear com cargas de


serviço e γ considera todas as incertezas no projeto;
Metodologias de projeto

— Método dos Estados Limites —


Estados Limites

Definição
Estado limite – Condição na qual a estrutura deixa de atender seus
objetivos.

Tipos de Estados Limites:

Estado limite último (ELU)


Estado limite de serviço ou de utilização (ELS)
Estados Limites

Definição
Estado limite – Condição na qual a estrutura deixa de atender seus
objetivos.

Tipos de Estados Limites:

Estado limite último (ELU)


Estado limite de serviço ou de utilização (ELS)
Estados Limites Últimos (ELU)

Definição
Estado limite último – associado à ruína da estrutura, ou de algum de seus
componentes, sob solicitações extremas.

Exemplo de ruína
plastificação total de um elemento ou de uma seção;
ruptura de uma ligação ou de uma seção;
flambagem de um elemento estrutural;
perda de equilíbrio como corpo rígido;
Estados Limites Últimos (ELU)

Definição
Estado limite último – associado à ruína da estrutura, ou de algum de seus
componentes, sob solicitações extremas.

Exemplo de ruína
plastificação total de um elemento ou de uma seção;
ruptura de uma ligação ou de uma seção;
flambagem de um elemento estrutural;
perda de equilíbrio como corpo rígido;
Estados Limites de Serviço (ELS)

Definição
Estado limite de serviço – associado ao uso da estrutura e ao seu
desempenho sob carregamentos frequentes. Estados que, por sua
ocorrência, duração e frequência, provocam efeitos incompatíveis com o
uso da estrutura.

Exemplo de efeitos incompatíveis com uso da estrutura


deformações excessivas;
vibrações excessivas;
Estados Limites de Serviço (ELS)

Definição
Estado limite de serviço – associado ao uso da estrutura e ao seu
desempenho sob carregamentos frequentes. Estados que, por sua
ocorrência, duração e frequência, provocam efeitos incompatíveis com o
uso da estrutura.

Exemplo de efeitos incompatíveis com uso da estrutura


deformações excessivas;
vibrações excessivas;
Metodologias de projeto

— Dimensionamento no ELU —
ELU: Critério de Segurança

Equação de conformidade:

Sd ≤ Rd (2)
onde:
Sd – Solicitação de projeto (ou de cálculo);
Rd – Resistência de projeto (ou de cálculo);

Rd e Sd são designações genéricas, por exemplo para:


força normal (axial) de tração : Nt,Rd e Nt,Sd
força normal (axial) de compressão : Nc,Rd e Nc,Sd
força cortante (de cisalhamento) : VRd e VSd
momento fletor: MRd e MSd
ELU: Resistência de projeto

Resistência de um elemento da estrutura em relação a um estado limite,


considerando as incertezas associadas

R(fk ) Rk
Rd = = (3)
γm γm
sendo:
fk – valor característico (on nominal) da resistência do material;
Rk – valor característico de resistência de um componente da estrutura
(também designado de resistência nominal Rn );
γm – coeficiente de redução da resistência;
Valor característico da resistência (Rk )

fR – função densidade de probabilidade de R


com média µR e desvio padrão σR ;
Rk – valor característico de R,
com 5% de probabilidade de não ser excedido P(R < Rk );
ELU: Solicitação de projeto

Efeito sobre a estrutura decorrente de uma combinação de ações cuja


P
intensidade é tomada com seu valor de cálculo ( γfi Fki ):
X 
Sd = S γfi Fki (4)
sendo:
Fki – valor característico (ou nominal) da ação i;
γfi – coeficiente de majoração da ação i;

Comentário: Determinação das solicitações por Análise Linear


Proporcionalidade: S(γfi Fki ) = γfi Ski , onde Ski = S(Fki )
P P
Superposição: S( γfi Fki ) = S(γfi Fki )
P P
Assim: Sd = S( γfi Fki ) = γfi Ski
O coeficiente de ponderação pode ser aplicado diretamente na solicitação
oriunda da ação.
ELU: Solicitação de projeto

Efeito sobre a estrutura decorrente de uma combinação de ações cuja


P
intensidade é tomada com seu valor de cálculo ( γfi Fki ):
X 
Sd = S γfi Fki (4)
sendo:
Fki – valor característico (ou nominal) da ação i;
γfi – coeficiente de majoração da ação i;

Comentário: Determinação das solicitações por Análise Linear


Proporcionalidade: S(γfi Fki ) = γfi Ski , onde Ski = S(Fki )
P P
Superposição: S( γfi Fki ) = S(γfi Fki )
P P
Assim: Sd = S( γfi Fki ) = γfi Ski
O coeficiente de ponderação pode ser aplicado diretamente na solicitação
oriunda da ação.
Ações

Definição
Ação – Causas que provocam esforços ou deformações nas estruturas. Na
prática, as forças (ações diretas) e as deformações (ações indiretas) são
tomadas como as próprias ações.

Tipos de ações:
Permanentes (G)
Variáveis (Q)
Excepcionais (E)
Ações

Definição
Ação – Causas que provocam esforços ou deformações nas estruturas. Na
prática, as forças (ações diretas) e as deformações (ações indiretas) são
tomadas como as próprias ações.

Tipos de ações:
Permanentes (G)
Variáveis (Q)
Excepcionais (E)
Ações Permanentes

Definição
Ação permanente – ocorre com valor constante ou de pequena variação
durante a vida útil da estrutura.

Ações permanentes:
diretas – peso próprio da estrutura (P.P.E.) ou peso próprio dos
elementos construtivos fixos;
indiretas – deformações impostas por retração e fluência do concreto,
deslocamentos de apoio e imperfeições geométricas;
Ações Permanentes

Definição
Ação permanente – ocorre com valor constante ou de pequena variação
durante a vida útil da estrutura.

Ações permanentes:
diretas – peso próprio da estrutura (P.P.E.) ou peso próprio dos
elementos construtivos fixos;
indiretas – deformações impostas por retração e fluência do concreto,
deslocamentos de apoio e imperfeições geométricas;
Ações Variáveis

Definição
Ação variável – ocorre com valores que apresentam variações significativas
durante a vida útil da estrutura.

Ações variáveis:
uso e ocupação da edificação;
sobrecargas em pisos e coberturas;
equipamentos e de divisórias móveis;
pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas;
ação do vento;
variação da temperatura;
Ações Variáveis

Definição
Ação variável – ocorre com valores que apresentam variações significativas
durante a vida útil da estrutura.

Ações variáveis:
uso e ocupação da edificação;
sobrecargas em pisos e coberturas;
equipamentos e de divisórias móveis;
pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas;
ação do vento;
variação da temperatura;
Ações Excepcionais

Definição
Ação excepcionais – têm duração extremamente curta e probabilidade
muito baixa de ocorrência durante a vida da estrutura, mas que devem ser
consideradas nos projetos.

Ações excepcionais:
explosões;
choques de veículos;
incêndios;
enchentes;
sismos;
Ações Excepcionais

Definição
Ação excepcionais – têm duração extremamente curta e probabilidade
muito baixa de ocorrência durante a vida da estrutura, mas que devem ser
consideradas nos projetos.

Ações excepcionais:
explosões;
choques de veículos;
incêndios;
enchentes;
sismos;
Ações: Normatização

Normas brasileiras sobre ações nas estruturas


NBR6120 – Cargas para cálculo de estruturas de edificações;
NBR6123 – Forças devidas ao vento em edificações;
NBR7188 – Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de
pedestres;
NBR7189 – Cargas móveis para projeto estrutural de obras
ferroviárias;
Valor característico da solicitação (Sk )

fS – função densidade de probabilidade de S


com média µS e desvio padrão σS ;
Sk – valor característico de S,
com determinada probabilidade de ser excedido P(S > Sk );
Segurança da estrutura

No projeto de estruturas são adotados


coeficientes de ponderação sobre Rk e Sk
a fim de garantir uma probabilidade de falha inferior a um limite
considerado apropriado.
Segurança da estrutura

Rk
Tensões admissíveis: Sk <
γ
Rk
Estados limites:γf Sk <
γm
Margem de segurança M = R − S

P(M < 0) – probabilidade de falha;


O valor apropriado de P(M < 0) depende do tipo de falha, de suas
consequências e do tempo que a estrutura está sujeita à falha.
Margem de segurança M = R − S

Se fS e fR são distribuições normais então:


fm também é uma distribuição normal q
com média µm = µR − µS e desvio padrão σm = σS2 + σR2
Margem de segurança M = R − S

Os coeficientes γf e γm são calibrados de forma a se obter uma estrutura


com P(M < 0) menor do que um valor considerado aceitável.
Sumário

1 Metodologias de projeto
Método dos Estados Limites
Dimensionamento no ELU

2 Solicitações e Resistência de Projeto


Resistência de Projeto
Solicitação de Projeto
Solicitações e Resistência de Projeto

— Resistência de Projeto —
Resistência de Projeto (Rd )

Rk
Rd = (5)
γm

onde:
Rd – valor de projeto da resistência de um componente estrutural em
relação a um ELU;
Rk – valor característico da resistência de um componente estrutural em
relação a um ELU. Também pode ser denominado resistência nominal
(Rn );
γm – coeficiente de redução da resistência.
Coeficiente de redução da resistência (γm )

γm = γm1 γm2 γm3


onde cada parcela é relativa a:
γm1 – variabilidade da resistência dos materiais;
γm2 – diferença da resistência do material no corpo de prova e na
estrutura;
γm3 – desvios na construção e aproximações de projeto;
Coeficiente de redução da resistência (γm )

γm = γm1 γm2 γm3


onde cada parcela é relativa a:
γm1 – variabilidade da resistência dos materiais;
γm2 – diferença da resistência do material no corpo de prova e na
estrutura;
γm3 – desvios na construção e aproximações de projeto;
Coeficiente de redução da resistência (γm )

γm = γm1 γm2 γm3


onde cada parcela é relativa a:
γm1 – variabilidade da resistência dos materiais;
γm2 – diferença da resistência do material no corpo de prova e na
estrutura;
γm3 – desvios na construção e aproximações de projeto;
Valores de γm na NBR8800:2008

Tabela: Coeficientes de ponderação de resistência γm (Tab. 3 NBR8800:08)

Aço Estrutural 1

γa Concreto Armadura
Combinações
Escoamento Ruptura
γa1 γa2 γc γs
Normais 1,1 1,35 1,4 1,15
Especiais/Construção 1,1 1,35 1,2 1,15
Excepcionais 1 1,15 1,2 1

1
Inclui aços de pinos, parafusos e formas de estruturas mistas
Valores de γm na NBR14762:2010

Os coeficientes de ponderação de resistência γm são definidos nas partes


específicas da norma que tratam de cada ELU para perfis formados a frio.
Exemplo:
Tração:
Escoamento da seção bruta: γ = 1, 1
Ruptura da seção líquida:
Fora da ligação: γ = 1, 35
Na região da ligação: γ = 1, 65
Compressão: γ = 1, 2
Flexão simples: γ = 1, 1
Solicitações e Resistência de Projeto

— Solicitação de Projeto —
Solicitação de projeto

Uma solicitação de projeto (Sd ) é o efeito de uma das possíveis


combinações de ações sobre um elemento da estrutura.
X 
Sd = S γfi Fki (6)
As ações são tomadas com seu valor de cálculo dado por γfi Fki , onde:
Fki – valor representativo da ação i, que pode ser:
a) valor característico ou nominal;
b) valor convencional excepcional;
c) valor reduzido em função de combinação de ações ψ0 Fk , sendo ψ0 o
fator de combinação para ações variáveis;
γf – coeficiente de ponderação (majoração) das ações;
Coeficiente de Ponderação das Ações (γf )

γf = γf 1 γf 2 γf 3
onde cada parcela é relativa a:
γf 1 – variabilidade das ações (≥ 1);
γf 2 – simultaneidade das ações (≤ 1);
γf 3 – erros de avaliação das ações (≥ 1, 10);

A NBR8800 apresenta para as ações no ELU:


Valores de γf 1 γf 3 representados por:
γg para ações permanentes
γq para ações variáveis;
Valores de γf 2 como fator de combinação de ações ψ0 ;
Coeficiente de Ponderação das Ações (γf )

γf = γf 1 γf 2 γf 3
onde cada parcela é relativa a:
γf 1 – variabilidade das ações (≥ 1);
γf 2 – simultaneidade das ações (≤ 1);
γf 3 – erros de avaliação das ações (≥ 1, 10);

A NBR8800 apresenta para as ações no ELU:


Valores de γf 1 γf 3 representados por:
γg para ações permanentes
γq para ações variáveis;
Valores de γf 2 como fator de combinação de ações ψ0 ;
Coeficiente de Ponderação das Ações (γf )

γf = γf 1 γf 2 γf 3
onde cada parcela é relativa a:
γf 1 – variabilidade das ações (≥ 1);
γf 2 – simultaneidade das ações (≤ 1);
γf 3 – erros de avaliação das ações (≥ 1, 10);

A NBR8800 apresenta para as ações no ELU:


Valores de γf 1 γf 3 representados por:
γg para ações permanentes
γq para ações variáveis;
Valores de γf 2 como fator de combinação de ações ψ0 ;
Coeficiente de Ponderação das Ações (γf )

γf = γf 1 γf 2 γf 3
onde cada parcela é relativa a:
γf 1 – variabilidade das ações (≥ 1);
γf 2 – simultaneidade das ações (≤ 1);
γf 3 – erros de avaliação das ações (≥ 1, 10);

A NBR8800 apresenta para as ações no ELU:


Valores de γf 1 γf 3 representados por:
γg para ações permanentes
γq para ações variáveis;
Valores de γf 2 como fator de combinação de ações ψ0 ;
Coeficiente de Ponderação das Ações (γf )

γf = γf 1 γf 2 γf 3
onde cada parcela é relativa a:
γf 1 – variabilidade das ações (≥ 1);
γf 2 – simultaneidade das ações (≤ 1);
γf 3 – erros de avaliação das ações (≥ 1, 10);

A NBR8800 apresenta para as ações no ELU:


Valores de γf 1 γf 3 representados por:
γg para ações permanentes
γq para ações variáveis;
Valores de γf 2 como fator de combinação de ações ψ0 ;
Coeficiente de Ponderação das Ações Permanentes (γg )

Tabela: Coeficientes de ponderação de ações permanentes γg (Tab.1 da NBR8800:08 e Tab.2


da NBR14762:10)

Diretas – Peso próprio de:


estruturas moldadas elementos elementos
estruturas estruturas no local e construtivos construtivos
Combinações metálicas pré-moldadas elementos industrializados em geral Indiretas
construtivos com adição e
industrializados in loco equipamentos
Normais 1,25 1,30 1,35 1,40 1,50 1,2
Especiais/construção 1,15 1,20 1,25 1,30 1,40 1,2
Excepcionais 1,10 1,15 1,15 1,20 1,30 0

Ações permanentes favoráveis à segurança


No caso de ações favoráveis à segurança adota-se o valor γg = 1 para
ações diretas e γg = 0 para ações indiretas.
Coeficiente de Ponderação das Ações Permanentes (γg )

Tabela: Coeficientes de ponderação de ações permanentes γg (Tab.1 da NBR8800:08 e Tab.2


da NBR14762:10)

Diretas – Peso próprio de:


estruturas moldadas elementos elementos
estruturas estruturas no local e construtivos construtivos
Combinações metálicas pré-moldadas elementos industrializados em geral Indiretas
construtivos com adição e
industrializados in loco equipamentos
Normais 1,25 1,30 1,35 1,40 1,50 1,2
Especiais/construção 1,15 1,20 1,25 1,30 1,40 1,2
Excepcionais 1,10 1,15 1,15 1,20 1,30 0

Ações permanentes favoráveis à segurança


No caso de ações favoráveis à segurança adota-se o valor γg = 1 para
ações diretas e γg = 0 para ações indiretas.
Coeficiente de Ponderação das Ações Variáveis (γq )

Tabela: Coeficientes de ponderação de ações variáveis γq (Tab.1 da NBR8800:08 e Tab.2 da


NBR14762:10)

Efeito Ação Ações Demais ações variáveis,


Combinações da do truncadas incluindo as decorrentes do
temperatura vento uso e ocupação
Normais 1,2 1,4 1,2 1,5
Especiais/construção 1,0 1,2 1,1 1,3
Excepcionais 1,0 1,0 1,0 1,0

Ações variáveis favoráveis à segurança


As ações variáveis não são consideradas quando forem favoráveis à
segurança (γq = 0).
Coeficiente de Ponderação das Ações Variáveis (γq )

Tabela: Coeficientes de ponderação de ações variáveis γq (Tab.1 da NBR8800:08 e Tab.2 da


NBR14762:10)

Efeito Ação Ações Demais ações variáveis,


Combinações da do truncadas incluindo as decorrentes do
temperatura vento uso e ocupação
Normais 1,2 1,4 1,2 1,5
Especiais/construção 1,0 1,2 1,1 1,3
Excepcionais 1,0 1,0 1,0 1,0

Ações variáveis favoráveis à segurança


As ações variáveis não são consideradas quando forem favoráveis à
segurança (γq = 0).
Fatores de combinação e redução de ações variáveis

Tabela: Fatores de combinação e redução de ações variáveis (Tab.2 da NBR8800:08 e Tab.3


da NBR14762:10)

Ações ψ0 ψ1 ψ2
Locais sem predominância de pessoas ou equipamentos fixos 0,5 0,4 0,3
Uso e ocupação Locais com predominância de pessoas ou equipamentos fixos 0,7 0,6 0,4
Bibliotecas, depósitos, oficinas e sobrecarga de cobertura 0,8 0,7 0,6
Vento Pressão dinâmica do vento sobre as estruturas em geral 0,6 0,3 0,0
Temperatura Variação uniforme da temperatura em relação à média anual local 0,6 0,5 0,3
Passarelas de pedestres 0,6 0,4 0,3
cargas móveis Vigas de rolamento de pontes rolantes 1,0 0,8 0,5
Elementos de suporte de vigas de rolamento e pontes rolantes 0,7 0,6 0,4
Combinação de Ações

Definição
Um carregamento é definido pela combinação das ações que podem atuar
simultaneamente sobre a estrutura.

A combinação deve ser feita de forma a se obter os efeitos mais


desfavoráveis à segurança.
As combinações podem ser:
Combinações últimas: Combinações de serviço:
normais; permanentes;
especiais; frequentes;
de construção; raras;
excepcionais;
Combinação de Ações

Definição
Um carregamento é definido pela combinação das ações que podem atuar
simultaneamente sobre a estrutura.

A combinação deve ser feita de forma a se obter os efeitos mais


desfavoráveis à segurança.
As combinações podem ser:
Combinações últimas: Combinações de serviço:
normais; permanentes;
especiais; frequentes;
de construção; raras;
excepcionais;
Combinação de Ações

Definição
Um carregamento é definido pela combinação das ações que podem atuar
simultaneamente sobre a estrutura.

A combinação deve ser feita de forma a se obter os efeitos mais


desfavoráveis à segurança.
As combinações podem ser:
Combinações últimas: Combinações de serviço:
normais; permanentes;
especiais; frequentes;
de construção; raras;
excepcionais;
Combinações Últimas Normais

Decorrem do uso previsto para a edificação.


m
X n
X
Fd = (γgi FGi,k ) + γq1 FQ1,k + (γqj ψ0j FQj,k ) (7)
i=1 j=2

onde 2 :
FGi,k – valor característico da ação permanente i (de m);
FQ1,k – valor característico da ação variável principal na combinação;
FQj,k – valor característico da ação variável j (de n) que atua em conjunto
com a ação variável principal na combinação;

Comentário: Combinação de solicitações


Fd pode ser substituído pela solicitação Sd devida a essa combinação.
Nesse caso, FGi,k e FQi,k são substituídos pelas solicitações SGi,k e SQi,k ,
que decorrem dessas ações.
2
link paraγg ,γq ,ψ
Combinações Últimas Normais

Decorrem do uso previsto para a edificação.


m
X n
X
Fd = (γgi FGi,k ) + γq1 FQ1,k + (γqj ψ0j FQj,k ) (7)
i=1 j=2

onde 2 :
FGi,k – valor característico da ação permanente i (de m);
FQ1,k – valor característico da ação variável principal na combinação;
FQj,k – valor característico da ação variável j (de n) que atua em conjunto
com a ação variável principal na combinação;

Comentário: Combinação de solicitações


Fd pode ser substituído pela solicitação Sd devida a essa combinação.
Nesse caso, FGi,k e FQi,k são substituídos pelas solicitações SGi,k e SQi,k ,
que decorrem dessas ações.
2
link paraγg ,γq ,ψ
Combinações Últimas Especiais e de Construção

Combinações Últimas Especiais – contemplam ações variáveis especiais, de


cuta duração, e com efeitos de maior intensidade.
Combinações Últimas de Construção – contemplam ações e ELU que
ocorrem durante a construção da estrutura.
m
X n
X
Fd = (γgi FGi,k ) + γq1 FQ1,k + (γqj ψ0j,ef FQj,k ) (8)
i=1 j=2

onde:
FQ1,k – valor característico da ação variável especial na comb. especial ou
ação variável principal na comb. de construção;
ψ0j,ef – ψ0j,ef = ψ2j quando FQ1,k tem duração muito curta e ψ0j,ef = ψ0j
nos demais casos;
Os outros termos são os mesmos definidos na combinação normal, com
γg , γq , ψ apresentando valores menores.
Combinações Últimas Especiais e de Construção

Combinações Últimas Especiais – contemplam ações variáveis especiais, de


cuta duração, e com efeitos de maior intensidade.
Combinações Últimas de Construção – contemplam ações e ELU que
ocorrem durante a construção da estrutura.
m
X n
X
Fd = (γgi FGi,k ) + γq1 FQ1,k + (γqj ψ0j,ef FQj,k ) (8)
i=1 j=2

onde:
FQ1,k – valor característico da ação variável especial na comb. especial ou
ação variável principal na comb. de construção;
ψ0j,ef – ψ0j,ef = ψ2j quando FQ1,k tem duração muito curta e ψ0j,ef = ψ0j
nos demais casos;
Os outros termos são os mesmos definidos na combinação normal, com
γg , γq , ψ apresentando valores menores.
Combinações Últimas Excepcionais

Decorrem de ações excepcionais que podem provocar efeitos


catastróficos.
Somente devem ser consideradas quando essas ações não podem ser
desprezadas e quando não possam ser tomadas medidas que anulem
ou atenuem a gravidade da consequência dos seus efeitos.

m
X n
X
Fd = (γgi FGi,k ) + FQ,exc + (γqj ψ0j,ef FQj,k ) (9)
i=1 j=2

onde 3 :
FQ,exc – valor da ação transitória excepcional considerada na combinação;

3
link para γg , γq , ψ
Combinações Últimas Excepcionais

Decorrem de ações excepcionais que podem provocar efeitos


catastróficos.
Somente devem ser consideradas quando essas ações não podem ser
desprezadas e quando não possam ser tomadas medidas que anulem
ou atenuem a gravidade da consequência dos seus efeitos.

m
X n
X
Fd = (γgi FGi,k ) + FQ,exc + (γqj ψ0j,ef FQj,k ) (9)
i=1 j=2

onde 3 :
FQ,exc – valor da ação transitória excepcional considerada na combinação;

3
link para γg , γq , ψ
Combinações Últimas Excepcionais

Decorrem de ações excepcionais que podem provocar efeitos


catastróficos.
Somente devem ser consideradas quando essas ações não podem ser
desprezadas e quando não possam ser tomadas medidas que anulem
ou atenuem a gravidade da consequência dos seus efeitos.

m
X n
X
Fd = (γgi FGi,k ) + FQ,exc + (γqj ψ0j,ef FQj,k ) (9)
i=1 j=2

onde 3 :
FQ,exc – valor da ação transitória excepcional considerada na combinação;

3
link para γg , γq , ψ
Combinações Últimas Excepcionais

Decorrem de ações excepcionais que podem provocar efeitos


catastróficos.
Somente devem ser consideradas quando essas ações não podem ser
desprezadas e quando não possam ser tomadas medidas que anulem
ou atenuem a gravidade da consequência dos seus efeitos.

m
X n
X
Fd = (γgi FGi,k ) + FQ,exc + (γqj ψ0j,ef FQj,k ) (9)
i=1 j=2

onde 3 :
FQ,exc – valor da ação transitória excepcional considerada na combinação;

3
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