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O tempo recomendado para o diagnóstico do paciente com AVC, da

entrada no setor de emergência até a confirmação por exame de imagem


(tomografia ou ressonância magnética) deve ser, no máximo, de 45
minutos. A tomografia é mais utilizada pela rapidez, disponibilidade e falta
de contraindicações para sua realização.

Devem ser realizados também exames complementares, como


eletrocardiograma, ecocardiograma, ultrassom Doppler de carótidas,
Doppler transcraniano e exames de laboratório, com a finalidade de
identificar a causa da isquemia.

O tratamento para a desobstrução das artérias consiste na administração


de um tipo de medicamento trombolítico, que dissolve o coágulo e
normaliza o fluxo sanguíneo no cérebro. Esse tratamento deve ser aplicado
em até 4 horas e 30 minutos do início dos sintomas, aumentando assim as
chances de recuperação e minimizando as sequelas e taxa de mortalidade.

Sempre que existe suspeita de AVC é muito importante ir ao hospital


para confirmar o diagnóstico. Geralmente, o médico utiliza exames de
imagem, como a tomografia computadorizada ou a ressonância
magnética, para identificar o bloqueio que está causando o AVC e assim
iniciar o tratamento mais adequado.
O tratamento para AVC isquêmico é feito no hospital e, normalmente, é iniciado
com a injeção de remédios trombolíticos diretamente na veia, que são
medicamentos que tornam o sangue mais fino e ajudam a eliminar o coágulo
que está causando o bloqueio no vaso.
No entanto, quando o coágulo é muito grande e não é eliminado apenas com o
uso dos trombolíticos, pode ser necessário fazer uma trombectomia mecânica,
que consiste em inserir um cateter, que é um tubo fino e flexível, numa das
artérias da virilha ou do pescoço, e guiá-lo até ao vaso do cérebro onde se
encontra o coágulo. Depois com a ajuda desse cateter, o médico retira o
coágulo.
Já nos casos em que o AVC não está sendo causado por um coágulo, mas
pelo estreitamento do vaso, o médico também pode usar um cateter para
colocar um stent no local, que é uma pequena rede de metal que ajuda a
manter o vaso aberto, permitindo a passagem do sangue.
Após o tratamento, a pessoa deve sempre ficar sob observação no hospital e,
por isso, é necessário ficar internado por alguns dias. Durante o internamento,
o médico irá avaliar a presença de sequelas e poderá indicar o uso de
medicamentos para diminuir essas sequelas, assim como sessões de
fisioterapia e fonoaudiologia. 
Prevenção

Muitos fatores de risco contribuem para o aparecimento de um AVC isquêmico.


Alguns desses fatores não podem ser modificados, como a idade, a raça, a
constituição genética e o sexo. Outros fatores, entretanto, podem ser
diagnosticados e tratados, tais como a hipertensão arterial (pressão alta), a
diabetes mellitus, as doenças cardíacas, a enxaqueca, o uso de
anticoncepcionais hormonais, a ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo, o
sedentarismo (falta de atividades físicas) e a obesidade. A adequação dos
hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC.

O objetivo do tratamento depois de um AVC envolve, além de tratar as


sequelas que surgem, evitar possíveis eventos futuros. Por isso, mudanças no
estilo de vida são uma parte importante do acompanhamento do AVC
isquêmico. Veja o que é preciso fazer para impedir um novo derrame:

 Não fumar ou não permitir que outros fumem perto de


você
 Manter um peso saudável
 Praticar pelo menos 30 minutos de exercícios na maioria
dos dias da semana (caminhada é uma boa escolha)
 Manter uma dieta equilibrada, pobre em colesterol,
gorduras saturadas, açúcar e sal, conforme orientação
profissional
 Controlar a pressão em pacientes hipertensos
 Controlar glicemia em pacientes com diabetes
 Seguir tomando as medicações prescritas pelo médico.
https://www.minhavida.com.br/amp/saude/temas/avc-isquemico

DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é baseado no exame físico, história clínica direcionada e exame
de imagem, sendo a tomografia de crânio o mais utilizado. O exame de neuroimagem
é fundamental para estabelecer o diagnóstico e a partir daí, iniciar as condutas
terapêuticas desses pacientes.
 Anamnese direcionada: é muito importante tentar estabelecer o momento
exato em que os sintomas começaram, já que isso é fundamental para
algumas condutas terapêuticas. Além disso, temos que investigar os fatores de
risco associados e a história médica pregressa.
 Exames de imagem:
AVCI: frequentemente a TC do AVCI não manifesta alterações na fase aguda e o diagnóstico é
feito pela exclusão de AVCH. Em alguns casos, a ACM hiperdensa pode ser um sinal
precoce do AVCI como a seta indica na imagem ao lado

Conclusão

A independência funcional é uma variável sempre presente na área da reabilitação, que


merece a atenção tanto do profissional como do doente acometido pela doença vascular
cerebral. Os ganhos em reabilitação e funcionalidade, definem-se pelas alterações conseguidas
na vida e no meio ambiente dos doentes, estando ligados aos objectivos que se pretendem
atingir. Importa para isso, que o Enfermeiro de Reabilitação conheça as variáveis que mais
influenciam o processo de recuperação e a capacidade de atingir os objectivos funcionais de
uma forma eficaz e eficiente.

Este domínio revela-se portanto, preponderante para as instituições de saúde, profissionais e


investigadores, devendo ser encarado como orientador da conduta dos mesmos e constituir
uma referência de qualidade no tratamento reabilitador.

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