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PEDRAS

Grupo 2
HISTÓRIA
⚫ O uso das pedras naturais na construção teve início há milênios. O
Egito abriu as primeiras pedreiras para a extração de blocos de
calcário e sienito para a construção das pirâmides e de alguns
túmulos dos faraós, legados da nossa civilização.

⚫ Herdeiros dessa cultura, a Antiga Grécia e o Império Romano


construíram prédios, monumentos, esculturas, estradas, viadutos e
portos com diferentes tipos de rochas ornamentais, como o
mármore, travertino, arenito, granito, entre outros. Apesar de
construídas antes do nascimento de Cristo, muitas obras perduram
até hoje, devido à durabilidade e resistência desses materiais
FONTE http://www.historialivre.com/antiga/egito_impantigo.htm
CONCEITO
⚫ Rocha ornamental é, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), um material rochoso natural, que, depois de submetido a diferentes
graus ou tipos de beneficiamento ou afeiçoamento, pode ser utilizado para
exercer uma função estética.

⚫ Rocha para revestimento, também segundo a ABNT, é uma rocha natural


que, submetida a processos diversos e graus variados de desdobramento e
beneficiamento, é utilizada no acabamento de superfícies, especialmente
pisos e fachadas, em obras de construção civil.

⚫ As pedras ornamentais e de revestimento também são conhecidas por pedras


naturais. Podem ser empregadas in natura como placas ou lajotas, sem
qualquer polimento, em revestimentos.
DEFINIÇÕES COMERCIAIS
⚫ Comercialmente, as rochas ornamentais são definidas em
duas principais categorias: os granitos e os mármores. Os
granitos abrangem as rochas silicatadas, ao passo que os
mármores incluem as rochas carbonáticas. Outras categorias
são os quartzitos, serpentinitos, travertinos e ardósias.
CARACTERÍSTICAS DAS
ROCHAS
⚫ Granitos

⚫ Os granitos são rochas ígneas basicamente formados por


mica, feodsfato e quartzo. Esses materiais enquadram-se
nos minerais com dureza Mohs 6 e 7. Os granitos, pela sua
grande diversidade estético-decorativa e, em geral, maior
resistência ao desgaste, são muito mais utilizados do que os
mármores. Exemplos de granitos: Capão Bonito, Branco
Fortaleza, Verde Marinace
FONTE
https://portogente.com.br/noticias/comercio/109423-granito-branco-conheca-os-princip
CARACTERÍSTICAS DAS
ROCHAS
⚫ Mármores

⚫ Os mármores são rochas metamórficas de origem sedimentar


formados principalmente pelos minérios calcita e dolomita,
que na escala de Mohs se enquadram entre o 3 e o 4. Os
mármores têm tons de cores que variam de
creme-esbranquiçado ao bege-amarelado, entre outros. Pela
sua própria natureza, são rochas macias, pouco abrasivas, e
de baixa resistência aos agentes intempéricos. Exemplos de
mármores: Bege Bahia (travertino), o
Imperial Pink (mármore calcítico), a Pedra Cariri (calcário
laminado), o Candelária White (mármore dolomítico) e
o Carrara (calcário).
FONTE https://www.decorfacil.com/marmore-branco/
CARACTERÍSTICAS DAS
ROCHAS
⚫ Quartzitos

⚫ Os quartzitos são rochas de variada tonalidade de cor. São


rochas naturalmente resistentes aos abrasivos e duros ao
corte. Exemplos de quartzitos: Azul Macaúbas, o Azul
Imperial, e o Branco Santa Mairi.
FONTE https://pt.wikipedia.org/wiki/Quartzito
CARACTERÍSTICAS DAS
ROCHAS
⚫ Ardósias

⚫ Ardósias são rochas metassedimentares, de baixo grau


metamórfico, formadas a partir de seqüências argilosas e
síltico-argilosas. São rochas de cor cinza-escura a preta. Da
sua extração obtêm-se facilmente placas mais ou menos
uniformes. São rochas geralmente impermeáveis e pouco
resistentes ao desgaste abrasivo. Exemplos de
ardósias: Ardósia Vinho, Ardósia Verde
FONTE
https://pt.made-in-china.com/co_xinzhihua/image_Cheap-Black-Slate-Roofing-Slate-Stone-Veneer
s-Wall-Cladding-Culture-Stone_rironnoig_gQdGbtUfuFkE.html
CARACTERÍSTICAS DAS
ROCHAS
⚫ Serpentinitos e Esteatitos
⚫ Os serpentinitos são produtos de alteração hidrotermal de rochas ígneas
ultrabásicas magnesianas

⚫ São rochas de coloração verde-escura a amareladas, maciças a fibrosas e


de baixa dureza. Exemplos de serpentinitos: Granito Verde
Rajasthan e Granito Verde Alpi.

⚫ Os esteatitos, são rochas metamórficas, compactas, compostas sobretudo


de talco (também chamado de esteatita ou esteatita) mas contendo muitos
outros minerais como magnesita, clorita, tremolita e quartzo. São rochas
de cores esverdeadas, de baixíssima dureza. Ao tato, dão uma sensação de
ser oleosa ou saponácea, derivando-se daí sua designação de pedra-sabão.
Exemplo de esteatito: Pedra - Sab
FONTEhttps://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/155250/Poster_48775.pdf?seq
uence=2
CARACTERÍSTICAS DAS
ROCHAS
⚫ Arenitos e Conglomerados

⚫ Os arenitos são rochas sedimentares clásticas. Em razão da


própria natureza, os arenitos são em geral porosos e
resistentes ao desgaste abrasivo. Exemplo de arenito: Rosa
Bahia.

⚫ Os conglomerados são rochas sedimentares clásticas, textura


heterogênea, formado de seixos de diferentes tamanhos.
Exemplos de conglomerados: Verde Marinace e o Vesúvio
Bahia.
FONTE https://pt.slideshare.net/nunocorreia/cn-rochas-sedimentares
Principais propriedades das rochas
⚫ Dureza

⚫ Os granitos (rochas silicáticas e silicosas) são mais resistentes ao desgaste


abrasivo e também a riscos. Entre os granitos será tanto maior a resistência
quanto maior a quantidade de quartzo.
⚫ Entre os mármores (rochas carbonáticas), tanto maior é a resistência quanto
maior o caráter dolomítico.

⚫ Absorção de água

⚫ Traduz-se pela porcentagem de espaços vazios intercomunicantes, ou seja, a


porosidade efetiva dos materiais, os valores observados para as rochas
silicáticas e silicosas são geralmente maiores que os das rochas carbonáticas.
Os granitos e quartzitos, mesmo polidos e lustrados, estão assim mais
sujeitos que os mármores ao manchamento por infiltração de líqüidos.
UTILIZAÇÃO E APLICAÇÃO
⚫ A escolha da melhor rocha como uso estrutural ou para
revestimento, deve ter em conta o meio físico e as
solicitações de uso. O uso inadequado das rochas
ornamentais e de revestimento pode levar ao seu desgaste
precoce e a prejuízos econômicos. Em primeiro lugar é
necessário distinguir as rochas silicáticas e silicosas, que
recebem a denominação de granitos e quartzitos, das rochas
carbonáticas, designadas genericamente como mármores e
travertinos.
APLICAÇÃO POR TIPO DE
ROCHA
Recomendações de aplicação por
ambiente
APLICAÇÃO POR TIPO DE
ROCHA - Exemplos:
Ardósia - fachadas e Exteriores
APLICAÇÃO POR TIPO DE
ROCHA - Exemplos:
Granito - Cubas,Bancadas,Soleiras,Rodapés,etc...
APLICAÇÃO POR TIPO DE
ROCHA - Exemplos:
Mámore - Escadas, Revestimentos Internos,
Equipamentos,etc...
PRINCIPAIS AGENTES DE
ALTERAÇÃO EM REVESTIMENTOS
⚫ Os principais agentes de alteração em revestimentos
referem-se a substâncias aciduladas convencionalmente
manuseadas nos ambientes domésticos, mas sobretudo a
chuvas ácidas atuantes nos revestimentos externos. Dentre
as substâncias domésticas potencialmente nocivas para as
rochas, quanto ao ataque químico e manchamento, pode-se
referir frutas cítricas (sobretudo limão), vinagre, produtos
de limpeza (ácidos e alcalinos), refrigerantes gasosos,
bebidas isotônicas, gasolina, querosene, bebidas alcoólicas
coradas (destaque para vinho tinto), líquidos com
oleosidade, óleos e graxas em geral.
MANUTENÇÃO E LIMPEZA
DAS ROCHAS
⚫ Devido às suas características naturais, todo o mármore e
granito sofre desgaste com o uso e está sujeito a alterações
em sua aparência decorrentes do uso, contato com o meio,
agressão sofrida por agentes externos e manutenção.
Desgastes e alterações na aparência são inevitáveis, porém
uma correta manutenção ajuda a prolongar a beleza
natural da pedra. Apesar dos cuidados a pedra tem
tendência para mudar a sua aparência
Limpeza
⚫ Os melhores produtos para limpeza regular das rochas,
principalmente em pisos, são os detergentes de pH neutro
e os sabões puros. Os métodos mais comuns para essa
limpeza sistemática envolvem a própria lavagem, varrição,
aspiração (superfícies não polidas) e uso de esfregão
úmido. Também para os pisos é importante que se efetue o
trabalho de limpeza com a maior regularidade possível,
pois além de abrasiva a sujeira acaba se impregnando nas
superfícies pela pressão do tráfego de pedestres.
Prevenção
⚫ A prevenção de problemas relacionados à absorção de
líquidos e oleosidade pode ser viabilizada através de
impermeabilizantes subsuperficiais hidro e óleo
repelentes. A utilização desses selantes só pode ser
efetuada mediante testes específicos, pois os produtos
disponíveis no mercado não têm composição
adequadamente grafada e suas recomendações de uso são
muito genéricas. A melhor medida preventiva quanto a
esses e outros problemas observados é a correta
especificação das rochas para os usos pretendidos.
Recuperação
⚫ A restauração das rochas aplicadas deve ser efetuada
mediante análise específica do problema observado. Os
procedimentos mais comuns para remoção de manchas e
outras alterações, incluem repolimento, aplicação de ácido
oxálico (solução de 10% em volume), aplicação de água
oxigenada (20 volumes), jateamento de areia (para
superfícies não reflectantes) e aplicação de água quente
e/ou valor d’água sob pressão. Para trincas e cavidades,
costuma-se efetuar preenchimento com massa plástica,
cimento branco ou gesso, misturado ao pó da rocha
afetada. Especificamente para travertinos (por exemplo
Bege Bahia), existem estuques próprios bastante utilizados
em cavidades.
Cuidados após a aplicação
⚫ Remover os restos de massa utilizada na sua fixação com
uma lã de aço, com muito cuidado para não arranhar a
pedra. A lã de aço só deve ser usada na pedra seca, e após
seu uso todos os restos desta devem ser completamente
removidos antes de continuar a limpeza. Cuidado ao usar
lã de aço, seus restos devem ser imediatamente retirados,
pois em contato com a água podem oxidar e manchar a
pedra.

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