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Revista de Psicologia
ESCOLAR: DAS QUESTÕES INDIVIDUAIS ÀS
Vol. 13, Nº. 18, Ano 2010
PROPOSTAS COLETIVAS
The work of the psychologist in the school context: the
individual issues to collective proposals
Daniela Altoé
Fundação Hermínio Ometto - Uniararas
dani.altoe@bol.com.br
RESUMO
Salete Moreno Marques O presente artigo objetiva relatar uma experiência de estágio na área de
Psicologia e Educação realizada com alunos do ensino fundamental de
Fundação Hermínio Ometto - Uniararas
uma escola estadual de uma cidade do interior paulista. A experiência
falecomsalete@hotmail.com
de estágio se baseou no modelo teórico denominado bioecológico que é
uma proposta de compreensão do desenvolvimento humano segundo a
perspectiva de seu principal expoente: Bronfenbrenner. Ao invés de
Raquel Pondian Tizzei relatarmos toda a experiência de estágio, optamos por um recorte de
Fundação Hermínio Ometto - Uniararas um caso específico vivenciado. Através do acompanhamento de um
tizzuca@hotmail.com aluno que, podemos considerar ter sido terapêutico, propomos a
reflexão sobre a possibilidade de atuação do psicólogo no coletivo, sem
negligenciar aspectos de natureza mais afetiva e pessoal da criança
neste contexto. Este trabalho trouxe como resultados o reconhecimento
da limitação da atuação do psicólogo na escola e junto à rede de apoio
educacional ainda que tenha trazido a possibilidade de melhor
integração do aluno na escola.
ABSTRACT
Diversas têm sido as publicações acerca de práticas realizadas por psicólogos da educação
e que envolvem formas bastante diferenciadas tanto de realização dessas práticas quanto
ao modelo teórico que as respaldam. As discussões realizadas no Congresso Nacional de
Psicologia Escolar e Educacional (CONPE) em São Paulo no ano de 2009 apontaram que
esta área vem buscando perspectivas que superem modelos tradicionais de compreender
o contexto educacional e tem buscado formas de aproximação da instituição educacional
coerentes com concepções teóricas de homem e de mundo que considerem a escolarização
um bem universal e um direito a ser efetivado com qualidade (SOUZA, 2009).
Conforme aponta Cecconello e Koller (2003) um dos modelos teóricos que estão
contribuindo para compreensão do desenvolvimento de indivíduos e a interação entre
seus contextos de desenvolvimento, é a proposta de Urie Bronfembrenner (1996)
denominada abordagem bioecológica do desenvolvimento. Este modelo propõe que o
desenvolvimento seja estudado através da interação entre os diferentes contextos de
desenvolvimento do sujeito e as autoras apontam a carência de publicações na área que
envolva o trabalho de um profissional comprometido com a busca da compreensão dessa
dinâmica entre os contextos de desenvolvimento.
Assim, entendemos que este artigo possa colaborar em parte para que uma
articulação dessa teoria a partir de uma intervenção na escola possa acontecer e contribuir
para a construção do conhecimento científico. Para isso, descreveremos brevemente
alguns pressupostos dessa teoria e dados acerca da realidade educacional citada para que
o leitor possa acompanhar nossa proposta de reflexão.
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KOLLER, 2004), isso devido o seu potencial em trazer a tona os efeitos construtivos que
ambiente e organismo exercem um sobre o outro. Por esse pressuposto, o adotamos como
referencial teórico para reflexões sobre a prática em Psicologia Escolar que será trazida
neste artigo.
Nessa ótica, Bronfenbrenner (1996) afirma que o único lugar que serve como um
contexto abrangente para o desenvolvimento humano a partir dos primeiros anos de vida,
após o ambiente familiar, é a instituição de educação infantil que, no Brasil, é
tradicionalmente conhecida como creche ou pré-escola. Essa instituição é um espaço em
que se priorizam as atividades educativas formais amalgamadas a um campo de
desenvolvimento e aprendizagem, ou seja, voltada bastante para aspectos de
escolarização, brincadeiras, interações bastante diversificadas. Pode-se considerar que a
escola contribui no desenvolvimento do indivíduo, bem como na obtenção do saber
culturalmente organizado em suas diversas áreas de conhecimento e que, de acordo com
Cury (2008):
[...] a educação escolar, mercê de sua natureza conatural ao desenvolvimento das
faculdades intelectuais do ser humano, graças ao potencial de sua vertente socializadora,
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veio se constituindo como um dos direitos mais importantes da cidadania (CURY, 2008,
p.208).
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Essa concepção que coloca o lócus da problemática nos alunos, cabendo a esses a
sua resolução, se mostra ultrapassada e demasiadamente reducionista (REGER, 1981).
Não é de se estranhar que as intervenções que têm por base tal concepção estão fadadas
ao fracasso, pois geralmente concentram-se apenas em psicoterapias e na transferência
dos alunos considerados “problemas” para a classe especial. Assim, de um paradigma
que idealiza um padrão de normalidade, construído socialmente, resultam soluções fáceis
e superficiais para problemas complexos e multifatoriais. Na verdade não se tratam de
soluções, já que em nada contribuem para a melhoria dos processos de ensino-
aprendizagem. Não há possibilidade de atingir a raiz dos problemas desencadeados no
âmbito escolar, sem uma análise cuidadosa das condições em que estes são produzidos.
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de Andaló (1984, p. 130) em que consiste “como um elemento catalizador das reflexões,
um conscientizador dos papéis representados pelos vários grupos que compõem a
instituição”.
De acordo com Reger (1981) delimitar o papel básico do psicólogo escolar evitaria
a ocorrência de inúmeros problemas que atualmente não podemos focalizar. Algo
importante segundo o autor, é que o psicólogo escolar não deve de forma alguma,
alimentar a idéia de que assumirá pelo professor as responsabilidades pelos problemas
ocorridos em sala de aula. Cabe ao professor o enfrentamento diário dos problemas que
surgem no contexto escolar. Os professores não podem ter seus processos de pensamento
e de julgamento interditado por uma crença de que outros profissionais assumirão suas
responsabilidades e pensarão por ele.
Seguindo a mesma linha de pensamento, Andaló (1984) destaca que não cabe ao
psicólogo assumir a responsabilidade de lidar com o aluno em sala de aula, pois esta
continua sendo responsabilidade do professor. Por sua vez, o psicólogo, através de seus
conhecimentos da área psicológica, pode colaborar com os demais agentes educativos a
lidarem melhor com as situações educacionais.
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compõem a instituição. Lembrando que se necessário ele pode fazer um enfoque clínico,
mas sem perder o ponto de vista institucional.
Fábio (O nome Fábio, assim como, outras informações que eventualmente possam remeter
a identidade do aluno em questão, foram alteradas com a intenção de preservar a imagem
deste), 14 anos, aluno da sexta série do ensino fundamental monopoliza a atenção de toda
a escola pela sua forma diferenciada de se relacionar. Através de objetos o aluno expressa
seus conflitos emocionais, estes por sua vez relacionam-se em grande medida ao seu
contexto familiar, porém não restrito a ele, pois também questões que envolvem as
relações presentes no âmbito escolar emergem como demandas para possíveis
intervenções.
Muitas das atitudes do aluno, tais como, pintar as unhas, imitar bebê, gesticular
de forma caricata como homossexual, interromper constantemente as aulas, dar trotes no
comércio da cidade, mais freqüentemente em estabelecimentos de moto-táxi (uma moto-
táxi refere-se a um tipo de transporte individual na qual os passageiros têm ampla escolha
de local de embarque ou desembarque; é semelhante ao taxi, no entanto, utilizando uma
moto ao contrário de um carro), lhe renderam na escola o rótulo de louco e/ou esquisito.
Nosso primeiro contato se deu a partir de uma visita na sala de aula onde
tínhamos como objetivo conhecer os alunos, nos apresentar, colocando-nos a disposição
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da turma, bem como identificar possíveis demandas. Essa primeira forma de contato
também se baseia no pressuposto da abordagem bioecológica na medida em que essa
pressupõe o vínculo afetivo como forma importante de contato com o sujeito.
(BRONFENBRENNER, 1996).
Acreditamos que esse feito não rotulador tenha ocorrido no encontro com Fábio,
pois logo após a apresentação das estagiárias em sala, solicitou que estas se sentassem
perto dele e a partir deste momento, iniciou uma interação que foi sendo fortalecida
durante o ano e que a denominamos como uma díade.
Vale ressaltar que o vínculo criado foi essencial para que Fábio conseguisse se
expressar, bem como elaborar seu sofrimento. Tal sofrimento em grande medida se
relaciona com o seu temor de estar contaminado pelo vírus da AIDS. Interessante destacar
que no ano anterior da atuação aqui apresentada, foi realizado em sua classe um projeto
de “Orientação a Sexualidade”, onde temas como prevenção, DST, entre outras
informações referentes ao assunto foram discutidos. Nessa ocasião o aluno mostrou um
forte incomodo relacionado ao tema da AIDS. Ao tentar entender sobre esse incomodo,
nos deparamos com questões de uma sexualidade exacerbada, a qual entendemos como
algo que vai além da simples curiosidade e do interesse natural dos mecanismos de
prazer obtidos com o próprio corpo e/ou de outrem. Nesta situação, isso significa que sua
relação com a sexualidade parece se inserir numa ordem marcada por algum tipo de
abuso. Sobre tal questão há um conteúdo expresso no discurso do aluno, nas brincadeiras,
em seus desenhos, em cartinhas, que podem nos remeter a indicativos de fatores de
abuso. A partir de tais indicativos foi tentado averiguar a veracidade do fato com o
próprio aluno. Ao longo deste artigo esse processo de averiguação será melhor
explicitado.
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3. SOBRE AS INTERVENÇÕES
Nosso primeiro contato com a escola foi através de uma reunião com a direção e com os
professores, na qual a supervisora de estágio apresentou o grupo de estagiários no ano
anterior (2005) e, já nessa reunião, as queixas referentes às dificuldades do aluno Fabio,
predominavam sobre qualquer outra. No ano seguinte, em outra reunião de avaliação do
estágio e apresentação para continuidade, alguns assuntos foram retomados - Aqui se
usou o termo “retomado” porque o Projeto de Estágio apresentado no presente artigo não
é novo na escola em questão, pois está sendo implantado desde o ano de 2005 - por
exemplo, sobre o papel do psicólogo na escola e sobre a necessidade de se trabalhar em
parceria a fim de tornar possível a construção de um projeto coletivo que contribua para o
desenvolvimento de um processo educativo mais eficaz.
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O processo grupal é visto por esse autor como o “estruturando” do grupo, isso
quer dizer, como uma estrutura em movimento, ao contrário de uma organização rígida.
A própria ação do grupo é responsável por sua existência e organização.
Assim, foi possível observar nossas intervenções atravessadas por essa leitura de
grupo. Buscou-se esclarecer junto aos profissionais e alunos inseridos no contexto escolar,
os conflitos estereotipados, seja do aluno considerado problema ou louco como é o caso
aqui citado, seja do professor. Acreditamos que com isso, proporcionamos a esses
profissionais e alunos uma reflexão sobre o lugar da escola: seria esse um lugar de
correções ou uma instituição de educação?
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Retomando aos encontros com alunos, estes foram fundamentais também para
realçar as potencialidades de Fábio, pois o aluno já estava marcado por uma
representação social vinculada à figura “do” louco, e a partir desses encontros, foi
possível uma resignificação desse lugar ocupado pela criança. Assim, tal intervenção foi
importante porque possibilitou o reconhecimento da multiplicidade de outros aspectos,
tais como, ser um grande amigo, companheiro, engraçado e habilidoso em matemática.
Com relação a essa intervenção, trazemos a tona uma reflexão sobre as relações
cristalizadas. Para Machado e Souza (1997) esse tipo de relação não possibilita certa
movimentação no que diz respeito às queixas, uma vez que estas permanecem as mesmas
há muito tempo.
Nas discussões com os professores, foi problematizado sobre certas atitudes, pois
conforme os próprios estavam testemunhando, colocar o aluno para fora da sala de aula,
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ou mesmo mantê-lo excluído dentro dela, não estava contribuindo para seu aprendizado.
Buscamos problematizar tais atitudes e assim, possibilitar reflexões sobre como lidar com
a situação.
Essa dificuldade de acesso às famílias vem sendo apontada pela literatura na área
(PATTO, 1984/1990; LORDELO; CARVALHO; KOLLER, 2004) como sendo um dos
grandes desafios para o trabalho não só dos educadores, mas também dos psicólogos que
trabalham em instituições educativas. As famílias sentem-se impotentes diante das
demandas apresentadas a elas e, por isso, tendem a não responder aos chamados das
instituições. Por isso optamos pela visita domiciliar.
Numa primeira visita conhecemos a mãe e o que mais nos impressionou em tal
ocasião foi a identificação desta mãe com seu filho. Além de semelhanças físicas, nos
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Na segunda visita encontramos com o pai, porém quase não conversamos com o
mesmo. Ele nos cumprimentou não ostensivamente enquanto estávamos no portão e
entrou na casa com uma garrafa de cerveja na mão. Mais tarde, retornou ao portão, onde
lá tivemos a chance de dialogar com ele, ainda que superficialmente. Nesta conversa o pai
se queixava do “mino” excessivo da mãe pelo filho e responsabilizava este pelo
comportamento inquieto e desobediente de Fábio.
No segundo semestre, após as férias, encontramos Fábio junto com sua mãe e seu
avô materno na frente da escola no horário que cumprimos o estágio. O garoto estava com
o olho esquerdo roxo, como se tivesse levado um soco. Além do hematoma no olho, Fábio
não estava com características de uma criança bem cuidada. Apresentava-se com o cabelo
ensebado, unhas cumpridas e sujas. Imediatamente nossa intervenção foi tentar levar o
garoto para o posto de saúde mais próximo da escola, no entanto, no contato com a mãe,
não foi possível, uma vez que esta insistia que o filho estava bem e não precisava de
médico algum. Inicialmente a mãe resiste em contar o que de fato havia ocorrido,
contudo, depois de firmemente pontuarmos nossas impressões, ela acaba assumindo a
violência cometida pelo marido, bem como seu medo em relação às conseqüências de uma
possível denúncia.
Algo que nos chamou à atenção é que, se por um lado a mãe se recusava
terminantemente, a procurar por um atendimento médico, ou seja, parecia não querer
explicitar a situação de violência a qual ela e o filho estavam submetidos. Por outro lado, a
presença desta mãe, exatamente no local e horário em que realizamos a estágio, nos
mostra o quanto à questão do vínculo foi estabelecido e também pode ser interpretado
como um pedido de ajuda diante do ocorrido.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este artigo foi fruto de nossa inquietação no contexto escolar, quando nos deparávamos
com questões de natureza tão específicas que nos pareciam distantes da realidade da
escola. Contudo vimos que por mais que houvesse conflitos familiares, também existem
no contexto escolar produções que podem contribuir tanto para o equilíbrio emocional e o
desenvolvimento integral da criança, como também outras que podem contribuir para o
seu isolamento e exclusão.
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O caso Fábio nos possibilita refletir como o psicólogo escolar pode atuar a partir
do conhecimento de uma realidade singular, sem perder de vista a proposta de um
projeto no coletivo, pois conforme vimos o papel do psicólogo enquanto atuante na
instituição de ensino, visa um trabalho complexo, incluindo à escola e suas hierarquias
como um todo.
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