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CÁLCULO LUMINOTÉCNICO |
MÉTODO SIMPLIFICADO
CÁLCULO LUMINOTÉCNICO | MÉTODO SIMPLIFICADO
CONTEÚDO
OBJETIVOS 03
O PROCESSO DE UM
04
PROJETO LUMINOTÉCNICO
ANÁLISE DO AMBIENTE 05
PRINCIPAIS GRANDEZAS E
06
CONCEITOS LUMINOTÉCNICOS
MÉTODO SIMPLIFICADO 12
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CÁLCULO LUMINOTÉCNICO | MÉTODO SIMPLIFICADO
OBJETIVOS
Em nosso dia a dia em projetos frequentemente temos que dar uma estimativa aproximada de custo para uma instalação simples.
Qual nível de luz é necessário para uma aplicação específica? Quantas luminárias são necessárias para esse ambiente?
Como encontrar os valores corretos? Entender o método simplificado do cálculo luminotécnico te ajuda a criar um planejamento
simplificado de luz bruta, passando por todas as fórmulas importantes. Esse ebook irá te apresentar o cálculo aproximado de
parâmetros de um planejamento simples através de diferentes ferramentas. E como fazer um cálculo de CTO (Custo Total de
Operação, do Inglês, Total Cost of Ownership). Esse método não substitui um cálculo perfeito através de um programa profissional
de projeto luminotécnico, mas te ajuda a obter uma primeira estimativa.
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CÁLCULO LUMINOTÉCNICO | MÉTODO SIMPLIFICADO
O PROCESSO DE UM
PROJETO LUMINOTÉCNICO
Qualquer projeto de iluminação passa necessariamente
por quatro grandes etapas de concepção e detalhamento:
A primeira etapa é a de concepção de projeto (definição de partido luminotécnico) e envolve responder basicamente três
perguntas básicas: como a luz/luminárias estão distribuídas pelo ambiente; como a luminária distribui a luz e, por fim, quais são
as atmosferas e ambiências que queremos criar com a luz neste determinado ambiente. Obviamente, para podermos responder
estas questões precisaremos analisar com atenção a FUNÇÃO para a qual aquele espaço está destinado, às necessidades
específicas do cliente, as características arquitetônicas, formais e espaciais do local, entre outros aspectos. Que luz este espaço
precisa? Qual luz eu proponho para este espaço? Quais elementos, superfícies, objetos, caminhos etc. merecem destaque
e maior atenção? Esta etapa é a mais importante e define fundamentalmente qualquer projeto de iluminação, os resultados
funcionais e estéticos da luz para qualquer ambiente, independentemente de sua função.
As três etapas seguintes estão intrinsecamente ligadas e dependentes das definições estabelecidas na primeira etapa de projeto.
Ou seja, o tipo de fonte e de luminárias, com suas características técnicas, suas quantidades e distribuições finais no ambiente
deverão respeitar totalmente as concepções luminotécnicas estabelecidas na etapa de PARTIDO LUMINOTÉCNICO.
Este E-book não tratará destas questões. Seu objetivo primeiro é o de apresentar um método simplificado de cálculo
luminotécnico.
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ANÁLISE DO AMBIENTE
Do ponto de vista de cálculo luminotécnico simplificado, tudo começa com as definições geométricas do ambiente. Primeiro
começamos com a descrição exata do ambiente, comprimento, largura, altura. É importante descrever o grau de reflexão do
teto, paredes e piso. Os valores comuns são 70% para o teto, 50% para as paredes e 20% (ou 10%) para o piso. Quanto maior a
reflexão destas superfícies, menor será a quantidade de fontes e luminárias necessárias.
Também devemos saber a localização das portas, por exemplo, para planejar rotas de fuga - e a posição das janelas, porque a
luz do dia incidente complementa a iluminação artificial instalada.
Para calcular os níveis de iluminação do espaço deve-se levar em consideração as normas para cada ambiente. A norma NBR/
ISO 8995-1, por exemplo, refere-se à Iluminação interna em Ambientes de Trabalho, e indica a quantidade de luz ideal de acordo
com o tipo de atividade que será exercida no espaço.
A norma indica a necessidade de controle da iluminação para não ofuscar os usuários de computadores, a reprodução de
cor ideal para cada atividade, a aparência/temperatura de cor da luz e considera ainda a redução do nível de iluminação dos
equipamentos depois de um determinado período da instalação, ocasionado pela queda do rendimento dos produtos de
iluminação ao longo do uso, e pela sujeira acumulada nas instalações.
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PRINCIPAIS GRANDEZAS E
CONCEITOS LUMINOTÉCNICOS
A seguir apresentamos as principais grandezas luminotécnicas e suas unidades de quantificação.
POTÊNCIA:
WATT (W)
Unidade de potência necessária para realizar um trabalho com a razão
de 1 joule por segundo. Em palavras mais simples é a energia gasta para
acender as fontes de luz e fazer funcionar seus equipamentos auxiliares.
É a base para a determinação do consumo de energia elétrica e se mede
em Watts (W) ou Quilowatts (KW).
FLUXO LUMINOSO:
Símbolo: F ou φ
Unidade: Lúmen (lm)
É a radiação total da fonte luminosa entre os limites de comprimento de onda de
380 e 780 nm, ou seja, radiação visível (luz). O fluxo luminoso é a quantidade de luz
emitida em todas as direções por uma fonte, medida em lúmens, na tensão nominal de
funcionamento. É chamado também de “pacote de luz .
A quantidade de luz que uma fonte emite é definida por Lúmens e não por Watts.
SÍMBOLO: η OU K
UNIDADE: lm/W (LÚMENS/WATT)
As lâmpadas e luminárias se diferenciam não só pelos diferentes
fluxos luminosos que irradiam, mas também pelas diferentes
potências que consomem. Para poder compará-las, é necessário
saber quantos lúmens são gerados por watt consumido. Essa
grandeza é chamada de Eficiência Energética, Eficácia ou
Rendimento Luminoso.
Indica a quantidade de luz emitida em relação à energia
consumida.
Se mede em lúmens por watt (lm/W).
É um excelente indicador para comparar diferentes fontes de luz,
independentemente de seus princípios de funcionamento.
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ILUMINÂNCIA:
SÍMBOLO: E
UNIDADE: LUX (lúmens/m²)
Nível de iluminância, nível de aclaramento, de iluminamento ou nível de
iluminação. São todos sinônimos.
A luz que uma fonte ou luminária irradia relacionada à superfície a
qual incide, define uma nova grandeza luminotécnica denominada de
iluminância. Expressa em lux (lx), indica o fluxo luminoso de uma fonte
ILUMINÂNCIA:
de luz que incide sobre uma superfície situada a uma certa distância Luxímetro
Lux (lúmen/m2)
dessa fonte.
É também a relação entre intensidade luminosa e o inverso do
quadrado da distância (l/h²), quando se avalia o nível de iluminação
em um determinado ponto. Na prática é a quantidade de luz dentro de
um ambiente, e pode ser medida com o auxílio de um equipamento
chamado luxímetro. Como o fluxo luminoso pode não ser distribuído
uniformemente, a iluminância pode não ser a mesma em todos os
pontos da superfície em questão. Considera-se, por isso, a iluminância
média (Em).
Existem normas especificando o valor de iluminância média para
ambientes diferenciados pelas atividades neles exercidas, relacionados
ao conforto visual (ABNT – NBR/ISO 8995-1). Esta norma apresenta
o conceito de iluminância mantida – Em – que significa o nível médio =1 Lux
mínimo a ser obtido sob determinada condição de cálculo.
Por exemplo, para escritório com Em = 500 lux, significa que o nível de iluminância média deste espaço não pode ser inferior a 500
lux. Isso não significa que eu não possa ter em um determinado ponto 400 lux, por exemplo. Ora, se eu tiver em outro ponto 600
lux, na média eu teria 500 lux, cumprindo a norma. Agora eu não poderia ter 100 lux em um ponto e 900 lux em outro, apesar da
média ser também 500 lux. Isso não devido à análise da Em mas de outro parâmetro importante de projeto que é a Uniformidade a
ser mencionada mais abaixo.
Em resumo, a iluminância é a quantidade de fluxo luminoso emitido de uma fonte de luz que incide sobre uma superfície. Se mede
em Lux (lx), unidade derivada do sistema internacional de unidades. Equivale a 1 lúmen em 1 m².
INTENSIDADE LUMINOSA:
SÍMBOLO: I
UNIDADE: CANDELA (cd)
Intensidade luminosa é fluxo luminoso. A diferença entre ambos é que o fluxo luminoso em Lúmens refere-se a luz irradiada em
todas as direções e a intensidade luminosa é a luz irradiada em uma dada direção.
Se uma fonte luminosa irradiasse a luz uniformemente em todas as direções, o fluxo luminoso se distribuiria na forma de uma esfera
com 360º esferorradianos. Como essa situação é quase impossível de acontecer, é necessário medir o valor dos lúmens emitidos
em cada direção, cujos cumprimentos indicam as diferentes intensidades luminosas nestas mesmas direções.
Portanto, Intensidade luminosa indica o Fluxo Luminoso irradiado na direção de um determinado ponto. Representa o fluxo
luminoso por unidade de ângulo sólido. Sua unidade é a candela (cd), e dela deriva-se a CDL - Curva de Distribuição Luminosa.
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Para a uniformização dos valores das curvas, geralmente são referidas a 1000 lm. Nesse caso, é necessário multiplicar o valor
encontrado na CDL pelo Fluxo Luminoso das lâmpadas em questão e dividir o resultado por 1000. Isso no caso das lâmpadas não
refletoras. Para as refletoras o valor da CDL já é dado, pelo gráfico, no seu valor final em cd.
• Sólido fotométrico: Determina a distribuição da luz em 3D, formado pelas coordenadas: intensidade luminosa (I), plano vertical
(C) e inclinação em relação ao eixo vertical (γ). Se realizam cortes no sólido fotométrico para obter uma curva em 2D conhecida
como Curva Polar. Se a óptica da luminária é simétrica, a curva é representada somente em um plano (transversal 0°). Se é
assimétrica, são necessários pelo menos dois planos de medição (ideal três, longitudinal, transversal e diagonal, ou mais).
Em resumo: a CDL é a representação da intensidade luminosa em todos os ângulos em que ela é direcionada em um
determinado plano. A CDL nos diz a intensidade de distribuição em todas as direções.
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LUMINÂNCIA:
SÍMBOLO: L
UNIDADE: CANDELA/M² (NIT)
É a quantidade de luz proveniente de um objeto ou superfície iluminada, que o olho humano percebe de um determinado ângulo
de visão. Quanta luz reflete a partir de um objeto, em Candelas/m2.
UNIFORMIDADE
SÍMBOLO: U
Razão entre o valor mínimo e o médio (E min / E médio) de iluminância. Determina a contraposição entre claro e escuro. A nossa
principal norma de iluminação (NBR ISO 8995-1) define também quais as relações de uniformidade que teríamos que conseguir
nos diferentes ambientes de trabalho.
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O Fluxo Luminoso emitido pela luminária é avaliado através da Eficiência da luminária ou seu Rendimento. Isto é, o Fluxo Luminoso
da luminária dividido pelo Fluxo Luminoso da(s) fonte(s).
EFICIÊNCIA DO RECINTO
SÍMBOLO: ηR
UNIDADE: %
Dependendo das qualidades físicas do recinto em que a luminária será instalada, o Fluxo luminoso que dela emana poderá
se propagar mais facilmente, dependendo da absorção e reflexão dos materiais e da trajetória que irá percorrer até alcançar a
superfície de interesse (horizontal, vertical ou inclinada). Essa condição mais ou menos favorável é avaliada pela Eficiência do
recinto.
O valor da Eficiência do Recinto é dado por tabelas do FATOR DE UTILIZAÇÃO, onde relacionam-se os valores dos coeficientes de
reflexão do teto, paredes e piso, com a Curva de Distribuição Luminosa da luminária utilizada e o Índice do Recinto (índice de Local
ou de Ambiente). Este último agrega aos cálculos a geometria/forma do ambiente (relação entre comprimento, largura e altura).
FATOR DE UTILIZAÇÃO
SÍMBOLO: FU
UNIDADE: %
O Fluxo Luminoso final (útil) que irá incidir sobre o plano de trabalho é avaliado pelo Fator de Utilização. Ele agrega em seu valor,
portanto, a eficiência luminosa da luminária e do recinto, ou seja, em outras palavras é o índice que nos diz quanto da luz emitida
pelas fontes nos será útil para iluminar o plano de trabalho. Para sua determinação precisaremos da tabela do Fator de Utilização da
luminária escolhida, do Índice de Recinto (Local ou Ambiente) e dos coeficientes de reflexão do teto, paredes e piso (cores).
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FATOR DE DEPRECIAÇÃO
SÍMBOLO: Fd OU D
UNIDADE: %
Todo o sistema de iluminação tem, após sua instalação, uma depreciação no nível de iluminância ao longo do tempo. Esta é
decorrente da depreciação do fluxo luminoso da(s) fonte(s) e do acúmulo de sujeira sobre fontes e luminárias.
Para compensar parte desta depreciação estabelece-se um Fator de Depreciação que é utilizado no cálculo do número final
de luminárias. Este fator evita que o nível de iluminância atinja valores abaixo do mínimo recomendado depois de um certo
tempo de uso da instalação. Para efeitos práticos pode-se adotar:
REFLETÂNCIA
Refletância é a relação entre a luz refletida por uma superfície e o fluxo luminoso que incide sobre ela. Cores claras têm coeficiente
de reflexão maiores e cores escuras, menores.
Unidade: %
Condução
O desempenho de telhados frios pode ser avaliado em termos de emitância Telhados frios são capazes de manter um diferencial de temperatura de 6 a 8 graus
térmica, refletância solar ou índice de refletância solar, que é uma medida Celsius entre a temperatura ambiente e a temperatura do ar devido à alta emissão
de emitância e refletância térmica e refletância solar
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MÉTODO SIMPLIFICADO
O método de cálculo que vamos apresentar a seguir é conhecido também como Método das Eficiências, dos Fluxos ou dos
Lúmens.
A seguir, vamos apresentar como fazer o cálculo aproximado dos parâmetros de dimensionamento da luz: uma ferramenta básica
de cálculo.
O objetivo principal deste método é determinar o número de luminárias em um determinado ambiente em função do nível de
iluminância desejado. Portanto, o primeiro parâmetro de cálculo a ser determinado é exatamente a quantidade de luz necessária
em Lux. Por exemplo, para corredores 100-200 lux seria uma faixa de iluminação mais do que aceitável; já uma mesa em um
escritório, por exemplo, precisa de 500 lux como nível médio mínimo. Depois precisamos definir o número de luminárias que
precisaremos instalar para conseguir estes níveis de iluminação desejados. Para isso precisamos do fluxo de cada fonte e da
área de superfície a ser iluminada.
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A área de superfície
Fd Fator de depreciação
Fonte: “Efficiency rating - Planning by hand” LiTG 1981
* hoje com a tecnologia do Led este fluxo já vem por luminária, mas nada impede que o cálculo seja feito por
fonte, dependendo do tipo.
Com estes dados de entrada podemos então calcular o número de fontes necessárias pela equação abaixo.
A Em
nz
φ Fu Fd
(ηR ηL)
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Quantas luminárias precisamos?; qual é a potência total instalada (W ou KW)?; qual é a densidade de potência de minha instalação
(W/m²)?; qual é o meu consumo de energia (KWh/mês) e qual é o meu custo anual total aproximado de operação do sistema (R$)?
Variáveis do cálculo:
1. Nível de Iluminância “E” desejado (tirado da norma NBR ISO 8995-1)
2. Dimensões do ambiente (comprimento, largura, pé-direito)
3. Cores das superfícies (coeficientes de reflexão de teto, paredes e piso)
4. Tipo de luminária e seu pé-direito útil (altura da luminária ao plano de trabalho horizontal) e seu Fator de Utilização U ou Fu
5. Fontes luminosas/luminárias com seus fluxos luminosos F ou φ em lúmens
6. Definição do coeficiente de depreciação Fd ou d do sistema.
Dimensionamento
É dado pela fórmula:
A . Em
N = número de fontes/luminárias N
φ . Fu . Fd
N é o número de fontes. Hoje em dia, diferentemente das fontes tradicionais de luz (incandescentes e de descarga) N se torna
também o número de luminárias porque os LEDs já vêm integrados a elas.
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Dados iniciais:
• Dimensão = 6m x 8 m = 48m
• Hpt = 0,70m
• Em = 500lx (lm/m²)
• Luminária
• LEDVANCE Panel 620x620
• Potência = 36 W
• Fluxo Luminoso = 4.000 lm (111lm/W)
• Vida útil = 50.000 h
• Fator de Depreciação = 0,80
• Coef. de Reflexão teto = 0,70
• Coef. de Reflexão paredes = 0,50
• Coef. de Reflexão piso = 0,20
• Determinação do Fator de Utilização U ou Fu segundo a tabela do Fu da luminária escolhida: LEDVANCE PANEL
Cores
A primeira linha refere-se aos coeficientes de reflexão do teto; a segunda, das paredes; a terceira com o coeficiente de
reflexão do piso. Alguns fabricantes dão uma terceira linha com o coeficiente de reflexão do piso. Isso é devido ao fato que a
cor do piso praticamente não contribui com o nível de iluminância resultante no plano de trabalho horizontal que está sendo
calculado. Desta maneira, pode ser até ignorado. A primeira coluna refere-se ao Índice de Local K ou RCR. Alguns fabricantes
dão estes valores em K e outros em RCR (conforme a tabela acima do exemplo).
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a = Comprimento
b = Largura
H = Pé direito
hpend
Hpt = Altura do plano de trabalho
h = Altura de montagem (pé direito útil)
h’
h’ = Distância do teto ao plano de trabalho H h
AMBIENTES RETANGULARES
Onde:
RCR = Room Cavity Ratio (admensional)
5 . H (C + L) h = Altura entre a superfície de trabalho e o plano das luminárias no teto (m)
RCR =
A C = Comprimento (m)
L = Largura (m)
A = área (m²)
10 . h 2,5 . h . P
RCR = RCR =
L A
Onde:
RCR = Room Cavity Ratio (admensional)
h = Altura entre a superfície de trabalho e o plano das
luminárias no teto (m)
P = Perímetro da sala, incluindo as divisórias interiores (m)
A = área (m²)
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Na tabela da página 15 que corresponde à Luminária LEDVANCE PANEL utilizada no exemplo, cruzamos a coluna do teto 70%
e parede 50% com a linha do RCR = 4 e achamos o valor de Fu = 0,68. O valor de RCR = 4 foi calculado pela primeira fórmula
correspondente a ambientes retangulares. Com todos os valores em mãos calculamos o número de luminárias:
Em . A
N=
φ . Fu . Fd
500 . 48
N=
4.000 . 0,68 . 0,8
Regra: sempre arredondar o número final de luminárias para cima e também considerando-se a distribuição das mesmas no local.
Portanto, arredondarmos o número final de luminárias para 12. Este é um resultado melhor para aplicação prática porque possibilita
uma distribuição simétrica = 1 Luminária por 4 m² (que é um número muito comum em escritórios).
Nota: O número teoricamente calculado de luminárias também é adaptado pelos softwares de planejamento como Dialux, Relux,
Agi32 e similares a um valor que corresponde à sala em simetria e estética.
a a
2 a a a 2
b
2
b
2
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• Número de luminárias
• Potência instalada no ambiente (W)
• Densidade de potência (W/m2)
• Consumo de energia (KWh/ano)
• Custo anual de energia (R$)
• CTO – Custo Total de Operação (R$)
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Projeto:
Os resultados da primeira coluna são do exemplo em questão. As outras duas colunas são dados aleatórios somente a título de
comparação. Na coluna do meio (Modelo 2) adotou-se uma luminária com mesmo custo em R$, mesma emissão de fluxo luminoso
em lúmens, mesma potência, mesma vida útil e mesmo fator de depreciação porém com Fator de Utilização Fu mais baixo, ou seja,
considerando-se que as cores do ambiente são mais escuras. Na coluna da direita já adotou-se uma luminária que custa metade
das duas primeiras, mas tem potência e fluxo luminoso menores assim como sua vida útil.
A penúltima linha apresenta o resultado do CTO – Custo Total de Operação em função das variáveis definidas em cálculo. A última
linha corrige todos os valores em R$ finais para um mesmo padrão de comparação. Com isso percebe-se que em um primeiro
momento parece que a solução do Modelo 3 é a mais interesse por apresentar um valor do CTO menor, mas quando equiparado
para os mesmos padrões de cálculo ela é, na realidade, a menos econômica.
A LEDVANCE faz aqui um agradecimento especial a Nelson Solano, arquiteto e mestre em arquitetura pela FAU-USP e sócio/diretor
da Geros Arquitetura que colaborou na apresentação desse tema.
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