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- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA -
RESUMO shape and pigmentation of the lens, cataract and lens luxation or
subluxation. The principal goals of treatment are reduction of
Conhecida como uma das mais importantes causas uveal inflammation, preservation of pupil’s motility, and
de cegueira nos eqüinos, a uveíte recorrente eqüina (URE) ca- prevention of blindness. Therapy consists mainly of
racteriza-se por repetidos episódios de inflamação ocular inter- antiinflamatory and mydriatics/cycloplegic drugs. The prognosis
rompidos por períodos variáveis de quiescência clínica. Muito for preservation of vision varies with severity and frequency of
embora diversos fatores tenham sido relacionados à ocorrência recurrencies, and the success of the treatment.
de URE, acredita-se que a doença se desenvolva pela ação de
agentes como Leptospira interrogans e a microfilária do nema- Key words: uveitis, iridocyclitis, ophtalmia, blindness, equine.
tóide Onchocerca cervicalis, em conseqüência de reações
imunomediadas intra-oculares. Os sinais clínicos da fase aguda,
como epífora, blefarospasmo, fotofobia, hiperemia conjuntival,
miose, opacidade corneana e do humor aquoso, hifema e hipópio, INTRODUÇÃO
podem ser encontrados em diferentes graus. Os sinais da fase
crônica podem incluir sinéquias, alterações na forma e pigmen- O processo inflamatório das estruturas
tação normais da íris, luxação ou subluxação do cristalino e
catarata, entre outros. O tratamento tem como principais objeti- que compõem a úvea ou trato uveal (íris, corpo ciliar
vos a redução da inflamação uveal, a preservação da motilidade e coróide) apresenta-se como uma das mais impor-
da pupila e a prevenção de seqüelas que levem à cegueira, e tantes causas de cegueira nos eqüinos
consiste, fundamentalmente, no uso de drogas antiinflamatórias e (REBHUN,1979;1991). Também conhecida como
midriáticos e cicloplégicos. O prognóstico, quanto à conservação
da visão, está na dependência da intensidade e freqüência dos iridociclite recorrente (LAVACH, 1990), oftalmite
episódios recorrentes e do sucesso do tratamento. recorrente, oftalmia periódica (BEECH, 1987) ou
fluxo periódico (JONES, 1942), a uveíte recorrente
Palavras-chave: uveíte, iridociclite, oftalmia, cegueira, eqüino.
eqüina (URE) caracteriza-se fundamentalmente por
repetidos episódios de inflamação ocular interrom-
SUMMARY pidos por períodos variáveis de quiescência clínica
Known as the leading cause of blindness in horses, (DAVIDSON, 1991;1992). Antigamente, relaciona-
equine recurrent uveitis (ERU) is characterized by several attacks vam-se os episódios da doença às fases da lua, origi-
of intra-ocular inflammation alternated with variable periods of nando-se daí o nome “cegueira da lua” (SEVERIN,
clinical quiescence. Although many factors have been related to
ERU it seems that Leptospira interrogans and the microfilaria of
1976; BEECH, 1987).
Onchocerca cervicalis play an important role in the pathogenesis Reconhecida há séculos entre as popula-
through an immune-mediated mechanism. Clinical findings in the ções de eqüinos de todo o mundo, a uveíte recor-
acute phase include variable degrees of epifora, blepharospasm, rente não tem predileção por idade, sexo ou raça,
photophobia, conjunctival hyperemia, miosis, corneal opacity,
aqueous flare, hyphema, and hypopyon. Clinical findings podendo acometer um ou ambos os olhos (JONES,
consistent with chronic phase include synechiae, changes in 1942; SLATTER, 1990). Simultaneamente, a cada
1
Médico Veterinário, professor assistente do Departamento de Clínicas Veterinárias do Centro de Ciências Agrárias da Universidade
Estadual de Londrina, CP 6001, 86051-990, Londrina, PR, Brasil. E-mail: dearo@sercomtel.com.br
Recebido para publicação em 09.02.99. Aprovado em 26.05.99
374 Dearo & Souza
juntival e administração parenteral ou oral, pode ser ca de corticosteróides reserva-se aos casos de uveíte
necessário para controlar a inflamação. Em todas severa, nos quais nem a aplicação tópica ou sub-
essas circunstâncias, o uso de drogas antiinflamató- conjuntival foram capazes de promover alívio do
rias não esteróides (DAINEs), midriáticos e ciclo- processo. Em razão dos potenciais efeitos secundári-
plégicos também está indicado (KERN, 1987). os dos corticóides sistêmicos, os quais incluem la-
A eficácia no uso de corticosteróides tópi- minite, síndrome de cushing iatrogênica e imunos-
cos é limitada pela freqüência com que são usados e supressão (WHITLEY et al, 1993), o uso de antiin-
pelo seu tempo de contato com o olho, que é relati- flamatórios não esteróides deve ser considerado em
vamente curto (KERN, 1987). Muitos produtos primeira instância. Se, mesmo assim, provarem
podem ser usados com sucesso. O acetato de predni- ineficiência, a dexametasona na dose de 20mg IM
solona se distingue pela sua excelente penetração duas vezes ao dia (KERN, 1987; REBHUN, 1991)
intra-ocular e por isso deve ser a droga de escolha. ou a prednisolona na dose de 0,5 a 1mg/kg/dia
Preparações de dexametasona também podem ser (ABRAMS & BROOKS, 1990) ou de 1 a 2mg/kg,
usadas com sucesso. via oral (WHITLEY et al., 1993), ambas durante 5 a
Uma via adjuvante ou alternativa para o 7 dias, podem ser utilizadas, reduzindo-se gradati-
uso de corticosteróides no tratamento da uveíte é a vamente a dose ao longo dos dias subseqüentes.
subconjuntival. ABRAMS & BROOKS (1990) e A duração do tratamento com corticoste-
WHITLEY et al.(1993) referem que a utilização de róides tópicos deve ser prolongada por no mínimo 2
10 a 40mg de acetato de metilprednisolona em 0,5 a semanas após a melhora clínica, pois não só irá
1m", injetado abaixo da conjuntiva bulbar, confere reduzir a inflamação subclínica do trato uveal como
bons resultados por uma a quatro semanas. Entre- diminuirá a probabilidade de recidivas, notadamente
tanto, BEECH (1987) e SLATTER (1990) referem a aquelas que ocorrem nos primeiros 2 meses após a
ocorrência de irritação local e formação de nódulos cessação da terapia de curto prazo (REBHUN,
1979;1991; WHITLEY et al., 1993).
subconjuntivais após o uso de metilprednisolona. O
Apesar de drogas dessa classe apresenta-
acetato de prednisolona, na dose de 10 a 25mg em
rem efeitos positivos no tratamento da uveíte, por
0,5 a 1m" de solução, pode ser administrado da outro lado, podem causar efeitos colaterais indesejá-
mesma forma, mas por um menor tempo útil (24 a veis como a supressão da epitelização corneana,
48 horas). A triamcinolona (3 a 6mg em 0,5 a 1m" através da potencialização da atividade da enzima
de solução) (KERN, 1987) produz efeito intermediá- colagenase, contra-indicando, portanto, seu uso em
rio de 3 a 7 dias, porém tem sido incriminada por casos de úlceras de córnea (KERN, 1987). Na vi-
causar laminite. ABRAMS & BROOKS (1990) e gência de ulcerações corneanas, DAINEs, por via
WHITLEY et al. (1993), entretanto, recomendam tópica e sistêmica, e midriáticos e cicloplégicos
uma dose maior para a triamcinolona de 20 a 40mg, devem ser usados primeiramente (KERN, 1987;
podendo ser repetida dentro de 1 a 3 semanas ou de DAVIDSON, 1992).
acordo com a evolução do quadro. WHITLEY et al. Um grande inconveniente da maioria dos
(1993) também referem o uso de betametasona, na antiinflamatórios esteróides tópicos disponíveis
dose de 7,5mg em 0,5m" de solução, podendo ser atualmente no mercado é a inclusão de antibióticos
repetida dentro de 1 a 3 semanas ou de acordo com a em suas formulações. Em casos de uveíte não acom-
evolução do quadro. panhada por úlcera de córnea, a utilização de antibi-
Cabe ressaltar, que a aplicação não só de óticos pode levar não só ao estabelecimento de um
corticóides, mas também de outras drogas pela via meio adequado ao crescimento de fungos, como
subconjuntival deve ser realizada injetando-se a também à alteração da flora bacteriana normal da
solução sob a conjuntiva bulbar. Injeções na conjun- superfície corneana, sendo, nessas circunstâncias,
tiva palpebral não conferem níveis terapêuticos contra-indicados (DAVIDSON, 1992).
adequados no interior do olho, uma vez que o fluxo
sangüíneo palpebral remove a droga do local Drogas antiinflamatórias não esteróides
(REBHUN, 1991). DAVIDSON (1992) refere que o (DAINEs)
uso tópico associado de DAINEs (flurbiprofen
0,1%) e corticóides pode ser bastante benéfico em O processo inflamatório ocular está asso-
casos de uveítes severas ou de difícil controle pelo ciado ao complexo metabolismo das prostaglandinas
efeito sinérgico estabelecido pela combinação das no interior do trato uveal. As drogas desse grupo,
drogas. largamente empregadas na clínica eqüina e, aqui, em
O julgamento clínico e os achados dos especial para o tratamento da uveíte, apresentam
exames seguintes determinarão a necessidade de atividade antiprostaglandínica com notáveis resulta-
nova aplicação subconjuntival. A aplicação sistêmi- dos minimizando, dessa forma, os riscos potenciais
causados pela terapia esteróide no manejo da uveíte. ocorrência de dor abdominal não deve impedir a
Três drogas antiprostaglandínicas são usualmente utilização da atropina, pois a necessidade e os bene-
empregadas no tratamento da URE. A fenilbutazona, fícios causados por sua ação superam, em muito, um
administrada por via oral ou intravenosa, na dose de possível risco (DAVIDSON, 1992). O trato uveal
2,2 a 4,4mg/kg, a cada 12 horas, durante 5 a 7 dias, inflamado é marcadamente resistente aos efeitos da
confere um bom efeito antiinflamatório e analgesia. atropina. Se a midríase é pequena ou incompleta, o
Pode ser mais efetiva em casos moderados, assim hidrocloridrato de fenilefrina a 10% pode ser admi-
como de forma profilática em baixas doses pela via nistrado simultaneamente com a atropina sem apre-
oral para cavalos portadores de uveíte recorrente sentar, entretanto, efeito cicloplégico (KERN, 1987;
intratável. DAVIDSON, 1992). A metilescopolamina-
O flunixim meglumine tem marcado fenilefrina pode substituir ambos. O único cuidado
efeito antiinflamatório, analgésico, antiespasmódico que se deve tomar com a fenilefrina é que sua apli-
e antipirético. Essa droga é a de escolha para o tra- cação não deve ser muito freqüente, pois pode pro-
tamento de casos moderados a severos, podendo ser vocar o aparecimento de úlceras de córnea (KERN,
administrada por via oral, IM ou IV, 1 ou 2 vezes ao 1987; GLAZE, 1990). SPIESS (1997) refere que a
dia na dose de 1,1mg/kg, durante 5 a 7 dias (KERN, injeção subconjuntival de 1 a 1,5m" de uma formu-
1987; DAVIDSON, 1992). lação contendo epinefrina (0,33mg/m"), sulfato de
Embora clinicamente menos potente que a atropina (3,3mg/m") e cloreto de cocaína
fenilbutazona e o flunixim meglumine, o ácido acetil
(1,0mg/m") pode mostrar-se muito eficiente em
salicílico na dose de 15mg/kg, 2 vezes ao dia, VO
casos onde há expressivo espasmo da musculatura
(KERN, 1987) ou 30mg/kg 1 vez ao dia, VO
ciliar.
(WHITLEY et al. 1993) tem sido usada com sucesso
A midríase pode persistir por mais de 4
na profilaxia da uveíte recorrente crônica, após o
episódio agudo ter sido tratado com outras drogas. semanas após a cessação das aplicações e os propri-
Efeitos colaterais do uso de antiprostaglandínicos etários devem ser informados a esse respeito. Uma
incluem ulcerações gastrentéricas e disfunção renal. vez estabelecida a midríase, maiores quantidades de
Drogas antiinflamatórias não esteróides luz atingem o fundo de olho podendo causar sérias
de uso tópico como o flurbiprofen a 0,1% instilado, lesões na retina. Para tanto, deve-se manter o animal
3 a 6 vezes ao dia, devem ser empregadas em subs- em local com pouca iluminação ou fazer uso de
tituição aos corticóides nos casos de URE acompa- venda (REBHUN, 1979; BEECH, 1987).
nhados de úlceras da córnea (ABRAMS &
BROOKS, 1990; DAVIDSON, 1992). Antibióticos
peitos de abrigarem microorganismos viáveis e de- tantes, como os mencionados, além de observações
vem ser tratados com antibiótico específico (es- clínicas, estudos controlados devem ser conduzidos
treptomicina-penicilina) (KERN, 1987). no sentido de se estabelecer o real papel da vacina-
ção na prevenção e controle de novos casos de URE
OUTROS MÉTODOS DE TERAPIA relacionados à leptospirose.
Microfilaricidas Cirurgia
O papel da infecção provocada por larvas A intervenção cirúrgica em casos de
de Onchocerca cervicalis, em casos de uveíte aguda uveíte crônica, recorrente e intratável, causadora de
ou recorrente, ainda não está completamente eluci- dor freqüente, glaucoma secundário e phthisis bulbi
dado (STANNARD & CELLO, 1975). Até que se deve ser considerada e se baseia na enucleação com
comprove a existência de uma relação concreta, a ou sem implante de prótese de silicone (KERN,
terapia larvicida deve ser considerada para cavalos 1987; GLAZE, 1990). SPIESS (1997) refere que
portadores de uveíte, na qual a biópsia de pele ou resultados promissores têm sido obtidos nos últimos
conjuntiva mostrou a presença da microfilária. En- anos mediante a realização de vitrectomias em eqüi-
tretanto, o tratamento não deve ser realizado durante nos portadores de URE. O objetivo da técnica ba-
os episódios ativos da doença, pois a morte da mi- seia-se na remoção do exsudato inflamatório e medi-
crofilária pode exacerbar o processo inflamatório. adores químicos responsáveis pela manutenção da
Por isso, o tratamento com microfilaricidas deve ser inflamação intra-ocular.
adiado até que o processo se torne quiescente
(HINES, 1984; SLATTER, 1990). Duas drogas Manejo de animais não apresentando dor ocular
podem ser usadas: o citrato de dietil carbamazina
pode ser administrado VO, na dose de 4mg/kg, 1 vez Nenhum tratamento é preconizado para
ao dia durante 21 dias ou a ivermectina na dose de olhos portadores de lesões crônicas de uveíte não
200 microgramas/kg, VO, numa única aplicação apresentando sinais de dor (GLAZE, 1990). Alguns
(SLATTER, 1990). WHITLEY et al. (1993) reco- animais necessitam de terapia com antiinflamatórios
menda uma segunda aplicação de ivermectina após 6 não esteróides em baixas doses, por tempo prolon-
semanas. gado, para manutenção da função e conforto ocular
(KERN, 1987).
Ativadores de plasminogênio tecidual (APT). A probabilidade de conservação da visão
está relacionada à freqüência e severidade dos epi-
A aplicação de 25 a 100 microgramas de sódios recorrentes e ao sucesso do tratamento. En-
APT na câmara anterior em casos de hifema, hipópio quanto casos de uveíte relacionados a trauma não
ou ambos, melhora a transparência do humor aquoso perfurante ou úlceras corneanas superficiais, quando
pela retração do tamanho do coágulo (BROOKS, tratados adequadamente, apresentam um bom prog-
1992; SPIESS, 1997). nóstico quanto à preservação da visão, casos de
uveíte recorrente com seqüelas inflamatórias e trata-
Imunossupressores dos de forma não eficaz, são de prognóstico reserva-
do quanto à capacidade visual (DAVIDSON, 1992).
WHITLEY et al. (1993) referem que dro- Os proprietários devem sempre ser comunicados de
gas imunossupressoras tais como a ciclofosfamida que se trata de uma enfermidade ocular grave, de
ou o clorambucil podem ser usadas no controle de difícil controle, freqüentemente dispendiosa, poden-
uveítes severas e refratárias ao uso de corticóides do produzir diferentes graus de cegueira.
sistêmicos. Não existem meios que possam, objeti-
vamente, predizer a probabilidade de recorrência da
Vacinação uveíte. Assim, quanto maior a severidade dos fenô-
menos inflamatórios e quanto maior o número de
ROBERTS (1969) relata que não mais fo- recorrências, mais desfavorável se torna o prognósti-
ram observados casos de URE após o uso de bacte- co, ou seja, menor é a probabilidade de conservação
rinas contra Leptospira aplicadas, anualmente, em da visão.
rebanhos de animais nos quais foi registrada a ocor-
rência de uveíte associada a altos títulos sorológicos CONCLUSÃO
para Leptospira, sorotipo pomona. Por outro lado,
KERN (1987) reporta a possibilidade de exacerba- Considerando que inúmeras questões re-
ção de casos de uveíte, relacionados à Leptospira, lativas à etiologia e à fisiopatologia da URE ainda
após a vacinação, sugerindo cautela quando da reali- são desconhecidas, e que a progressão da doença
zação dessa prática. Em face dos resultados confli- pode comprometer severamente a capacidade funci-
onal do paciente, através dos diferentes graus de JONES, T.C. Riboflavin and the control of equine periodic
deficiência visual estabelecidos, o reconhecimento ophthalmia. J Am Vet Med Assoc, v.114, p.326-329, 1949.
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persistente são, até o presente, as principais formas Saunders, 1987. p.445-450.
de combate à doença. Infelizmente, o que se observa
LAVACH, J.D. Large animal ophthalmology. St.Louis :
com freqüência na prática clínica é que muitos ani-
Mosby, 1990. Chap 7: Pupil, iris and ciliary body: p.162-172.
mais são encaminhados para avaliação médica nas
fases tardias da doença, ou quando já receberam MOORE, C.P. Corneal ulceration. In: ROBINSON, N.E.
alguma forma de tratamento julgado ineficiente pelo Current therapy in equine medicine. 3rd ed. Philadelphia :
proprietário. Notadamente, nessas circunstâncias, a Saunders, 1992. p.596-599.
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visão, quando já não existentes, torna-se muito mais
difícil, mesmo com a terapia mais adequada. Para MAXWELL, S.A, HURT, D., BRINGHTMAN, A H. et al.
Humoral responses to retinal proteins in horses with recurrent
tanto, é de extrema importância que os proprietários
uveitis. Prog Vet Comp Ophthal. v.1, p.155-161, 1991.
sejam esclarecidos de forma clara e objetiva quanto
às reais chances de recuperação do paciente e esti- MILLER, T.R., WHITLEY, R.D. Uveitis in horses. Mod Vet
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clínico do paciente através da realização de exames
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