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Título: GESTÃO PEDAGÓGICA: função precípua da escola

Autor: Maria Sonia Garcia


Disciplina/Área: Pedagogia
Escola de Implementação do Colégio Estadual Rui Barbosa – EFM – EJA
Projeto e sua localização: Localizado na Rua Da República nº , Bairro
São Cristóvão
Município da escola: Pato Branco

Núcleo Regional de Educação: Pato Branco


Professor Orientador: Rosângela Abreu do Prado Wolf
Instituição de Ensino Superior: UNICENTRO/ Guarapuava
Relação Interdisciplinar: Não existe relação interdisciplinar.
Resumo: Partindo do pressuposto de que a função
precípua da escola é trabalhar com o
conhecimento a presente Produção-Didático
Pedagógica tem como propósito apresentar
as atividades que foram desenvolvidas a partir
da visão de uma gestão pedagógica. O
principal objetivo é o identificar se existem
obstáculos e problemas que estão
contribuindo para a não efetivação de uma
gestão o mais pedagógica possível. As
atividades propostas na proposta didático
pedagógica serão desenvolvidas a partir da
metodologia de Gasparin (2005), que prevê
os cinco passos que são: prática social inicial
dos conteúdos, problematização,
instrumentalização, catarse e prática social
dos conteúdos final.
Palavras-chave: Gestão-pedagógica; administração-escolar;
Gestão-democrática; aprendizagem;
educação.
Formato do Material Didático: Caderno Temático
Público: Gestores, pedagogos e professores.
APRESENTAÇÃO

Sabe-se que os modelos de gestão atuais estão muito atrelado a


administração escolar, onde os mesmos estão carregados de ações muito
burocráticas, diante desta realidade fica mais difícil possibilitar uma
gestão pedagógica.
Diante deste contexto está pesquisa pretende buscar
conhecimentos que tente responder a questão norteadora da mesma que
é: Quais os fatores, obstáculos e problemas em uma escola que podem
direcionar o trabalho da gestão para o burocrático em detrimento de uma
gestão pedagógica?
A metodologia adotada na pesquisa será do tipo pesquisa-ação
que conforme Engel (2000) no Brasil este tipo de pesquisa é pouco
conhecida, embora no meio educacional é muito usada, pois a pesquisa-
ação tem como objetivo unir a pesquisa a ação com o propósito de
superar necessidades, lacunas entre a teoria e prática.
As atividades propostas serão distribuídas em 8 encontros de 4
horas cada um, nos sábados que se caracterizará como um curso de
formação para gestores, pedagogos e professores com certificação de 32
horas aula.
Os conteúdos trabalhados neste curso serão a partir dos conceitos
de administração escolar, gestão pedagógica, destacar os elementos da
estrutura do funcionamento administrativo e pedagógico da escola,
verificar a participação das instâncias colegiadas e comunidade escolar
como um todo, bem como deixar bem claro a importância das mesmas no
processo de uma gestão democrática e pedagógica.
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

A FUNÇÃO DA ESCOLA

A função da escola na esfera pedagógica de acordo com Gadotti


(2000), em seu artigo, o conhecimento tem presença garantida em
qualquer projeção para o futuro, porém o desenvolvimento de um país
está intimamente ligado a qualidade da sua educação, diante deste
contexto as perspectivas para a educação são otimistas, mas destaca
alguns questionamentos em busca de responder as questões: qual
educação? Qual escola? Qual aluno? Qual professor?
O autor buscar compreender a educação no contexto globalizado,
levando em consideração a era da informação, apontando o que poderá
permanecer da “velha” educação que servirá de base para uma educação
do futuro.
No século XX em suas duas últimas décadas ocorreram grandes
mudanças no campo socioeconômico, político, cultural bem como na
ciência e tecnologia, as transformações tecnológicas deram origem a era
da informação, mas e a educação como fica neste novo senário de
expectativas, de perplexidade, da criação de concepções e paradigmas,
não só por iniciar um novo milênio é tempo de balanço de reflexão, época
onde o imaginário parece com peso maior.
Este novo milênio exerceu um fascínio muito grande em muitas
pessoas, inclusive em Paulo Freire que dizia que queria chegar ao ano
2000, mas infelizmente faleceu três anos antes. Neste momento novo e
rico de possibilidades não se pode falar do futuro da educação sem antes
conhecer algumas das perspectivas atuais da teoria e da prática da
educação, baseando-se nos educadores e filósofos que tentaram apesar
da perplexidade indicar alguns caminhos para a educação futura.
Tomando como base o próprio título do artigo a palavra perspectiva
apresenta o significado que diz: A palavra “perspectiva” vem do latim
tardio “perspectivus”, que deriva de dois verbos: perspect., que significa
“olhar até o fim, examinar atentamente”; e precipício, que significa “olhar
até o fim, examinar com cuidado, reconhecer claramente” Faria (1955).
Porém a palavra perspectiva apresenta outras fontes que trazem seu
significado também entre elas outros dicionários como o Dicionário de
Filosofia do filósofo italiano Nicola, o próprio dicionário Aurélio que é muito
conhecido entre os brasileiros.
Portanto a palavra perspectiva nos remete em falar de esperança
no futuro, mas qual é esta esperança? Muitas vezes nossos educadores
estão perplexos diante de tatas mudanças que estão ocorrendo muito
rapidamente na sociedade, na tecnologia, na economia e nem se dão
conta de como será seu futuro nesta profissão e o medo de perdê-la
aparece e infelizmente muitos não sabem o que fazer diante deste
contexto de incertezas, mas em contra partida neste momento surgem
muitas palavras no pensamento educacional tais como projeto, político
pedagógico, pedagogia da esperança, ideal pedagógico entre outras que
nos indicam um horizonte a ser percorrido, pois estas palavras nos
indicam as expectativas que devem ser estudadas para sistematizar e nos
conduzir para o melhor caminho para a educação do futuro.

A EDUCAÇÃO E O PROCESSO DE MUDANÇA SOCIAL

Freire (1979), fala que é impossível refletir sobre a educação sem


levar em consideração o próprio homem, baseado nesta premissa,
estudar a filosofia e a antropologia se torna algo fundamental para
entender como se dá o processo de educação.
Diante da complexidade de se procurar entender como este
processo de educação se constitui e partindo do pressuposto de que há
um núcleo que fundamenta e sustenta tal processo, pergunta-se se este
núcleo é um inacabamento ou inconclusão do homem? Os seres são
inacabados e o mesmo cita o cão e a árvore como inacabados, por outro
lado diz que o homem também é inacabado, portanto se educa, mas se
fosse um ser acabado não teria a possibilidade de educação, são muitas
as indagações, questionamentos em busca constante de respostas para
entender quem é o homem, e neste processo de muitas reflexões e
autorreflexão é que é possível afirmar que o homem é um ser inacabado,
onde ocorre a educação sempre em busca da construção deste ser.
Sendo o homem um ser inacabado em busca da perfeição, é algo
comum, onde o homem deve ser sempre o sujeito de sua própria
educação, nunca permitindo que seja objeto dela, pois Freire (1979), já
dizia que ninguém educa ninguém, todos educam-se através das
relações, e neste contexto fica evidente que a busca permanente pela
construção deste ser deve sempre contribuir para seu melhor de “si
mesmo” em hipótese alguma eu posso transferir esta minha busca para
meu filho ou pra quem que seja, ela deve ser minha exclusivamente.
Todavia ninguém pode buscar na exclusividade e individualidade
para não se tornar uma busca solitária passiva de se tornar em um ter
mais que não passaria de uma forma de ser menos, portanto esta busca
deve sempre acontecer com outros seres que também buscam o mesmo
objetivo, que é ser mais, mas com um diferencial que é ser mais em
comunhão com outras consciências, para não correr o risco de agir de
forma diferente, tornar as consciências objetos dela mesma, como o autor
afirma, onde seria o mesmo que “coisificar” as consciências.
Destacando a importância da comunhão neste processo Freire
(1979, p.28
apud Jaspers ), que disse: “Eu sou na medida em que os outros também
são.” Onde deixa claro o quanto viver em comunhão nos possibilita uma
construção coletiva do ser, pois o homem não é uma ilha e através da
comunicação o mesmo cria uma estreita relação entre a comunhão e a
busca constante de novos conhecimentos em prol da construção de seu
ser e de entender a sua própria existência.

SABER-IGNORÂNCIA

Para Freire (1979), a educação é um processo, portanto tem


caráter permanente, onde não há seres educados e não educados e sim
todos num processo onde todos se educam em graus de educação que
não são absolutos.
Partindo do pressuposto de que o homem é um ser inacabado,
Freire (1979), destaca que o mesmo não possui saber absoluto e a
sabedoria parte da ignorância, mas em contrapartida não há ignorantes
absolutos, nos remete a uma série de reflexões para chegarmos a um
entendimento de que existe muitos saberes, porem devemos sistematiza-
los para chegarmos a um saber que realmente contribua para o
crescimento do ser humano, portanto o saber caminhar sempre na
perspectiva de uma superação constante, pois o saber superado se torna
ignorância.
Nesta relação da busca constante deste novo saber o autor alerta
que jamais devemos nos posicionar como seres superiores que ensinam
um grupo de ignorantes e sim posicionar-se com humildade em uma
relação de ensino, mas também aprendizagem, pois o outro também
possui saberes relativos que dará origem ao ensino e aprendizagem.
Dando ênfase nesta pratica o autor recomenda que os educadores devem
reconhecer sempre quando os educandos sabem mais, mas é de suma
importância também que este saber seja de humildade.
Partindo da recomendação do autor os educadores devem
reconhecer sempre quando os educandos sabem mais, mas é de suma
importância também que este saber seja de humildade.

O HOMEM UM SER DE RELAÇÕES

Para Freire (1979), o homem esta no mundo e interage com o


mesmo, neste contexto o homem por sua vez difere-se do animal devido
a relações que estabelece com os demais seres e o animal só mantem
contatos com outros seres, ele esta no mundo e não com o mundo.
No desenvolver desta relação surge a primeira característica que
baseia-se na reflexão do homem frente a realidade que se torna objeto
direto de seus conhecimentos que o levará ao patamar de um sujeito com
consciência reflexiva, por este fator fica evidente que os educadores
devem sempre considerar a realidade de seus educandos, pois esta
consideração contribuirá para que formemos alunos com mais
consciência reflexiva.
A partir do momento em que o homem entende sua realidade, esta
compreensão lhe dará base para o mesmo levantar hipóteses sobre os
problemas que lhe são visíveis e consequentemente indagar, procurar
possíveis soluções para sanar tais problemas levantados e assim
transformar esta realidade.

SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO

De acordo com a nossa lei maior que é a Constituição Federal de


1988, a educação é um direito de todos, dever do Estado e da família, que
prevê o pleno desenvolvimento da pessoa e o preparo para o exercício da
cidadania e qualificação para o trabalho.
O ensino previsto nesta lei deve ser ministrado levando em conta a
igualdade de condições para que o aluno tenha acesso e permanência na
escola, bem como a liberdade de aprender, o pluralismo de ideias, a
gratuidade do ensino público, a valorização dos profissionais do ensino, a
gestão democrática e o padrão de qualidade.
No Brasil o ensino é livre, porém deve estar de acordo com as
normas gerais da educação nacional prevista na lei.
A organização dos sistemas de ensino, seja a União os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios devem ser feitos em “regime de
colaboração”, conforme determina o artigo 211 da Constituição Federal.
A União tem a tarefa de organizar e financiar o sistema federal de
ensino que dará assistência técnica e financeira aos estados e municípios
que terão a função primordial de atender a escolaridade obrigatória.
O sistema nacional de ensino é composto pelos sistemas públicos
e demais instituições públicas ou privadas que prestam serviços
educacionais, e tem como objetivo garantir a unidade dos sistemas e
padrão de qualidade em todo o território nacional.
O sistema estadual de ensino é composto pela rede pública, rede
particular e órgãos e serviços estaduais de caráter normativo,
administrativo e de apoio técnico.
O sistema municipal de ensino é composto igualmente a rede
pública, a rede particular e os órgãos e serviços educacionais dentro de
sua jurisdição.
Nesta perspectiva de sistemas de ensino todos devem presar pela
qualidade de ensino das escolas proporcionando condições para exercer
suas funções com autonomia pedagógica, administrativa e de gestão
financeira.
A construção dos Conselhos Escolares esta sendo uma prática nas
escolas, onde estes conselhos apresentam caráter deliberativo, sendo um
órgão normativo e executivo mais importante na gestão escolar, que estão
substituindo as antigas APMF (Associações de Pais e Mestres).
Nos Conselhos Escolares os alunos também participam desta
organização.
Legalmente existe uma repartição de responsabilidades das
diversas esferas do poder público que deveriam ter articulação, porém na
realidade está articulação é muito problemática.
A administração da educação brasileira é composta de órgãos
federais, estaduais e municipais.
No Brasil a educação é dividida em dois níveis:
1º Educação básica que é composta pela:
- Educação infantil;
- Ensino Fundamental;
- Ensino Médio.
2º Educação Superior que abrange três modalidades de cursos e
programas:
- Cursos de graduação;
- Programas de pós-graduação
- Programas de pós-doutorado.
A educação brasileira também prevê em sua Lei de Diretrizes e
Bases 9394/96 a educação para sujeitos com deficiências na educação
especial e educação para as relações étnicas raciais que remete a
educação indígena e quilombola entre outras remanescentes de
comunidades tradicionais.

ATRASO EDUCACIONAL NO BRASIL

O Brasil tem uma legislação avançada e um pensamento


pedagógico em educação, porém ainda apresenta menor desempenho
educacional.
A prova deste baixo rendimento educacional é claro no
analfabetismo, onde o Brasil esta entre os nove países do mundo com
mais de 10 milhões der analfabetos. Na área urbana concentra-se o maior
número de analfabetos, nove entre dez onde a do analfabetismo é São
Paulo com mais de 1 milhão de analfabetos, conforme (HIRSCHBERG,
1990) destaca.
O analfabetismo está atrelado a evasão escolar e a repetência que
resultará na distorção série-idade que sustenta o analfabetismo
constatando que 68,66% dos alunos da 1ª série do ensino fundamental
está em idade fora da faixa etária adequada, porém na 5ª série estes
índices são ainda mais alarmantes com 80,43% fora de sua faixa etária.
Em setembro de 1990 considerado Ano Nacional da Alfabetização
onde o governo federal anunciou um ambicioso programa de
alfabetização o PNAC – Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania,
entretanto foi abandonado no ano seguinte sem qualquer informação a
população, deixando bem claro como a educação é tratada no Brasil e
com isso contribuindo para que os déficits educacionais se acumulem.
Na década de 50 o educador Anísio Teixeira construiu uma
“pirâmide” que retrata a educação no Brasil como um “privilégio”
comparando-a com a educação dos Estados Unidos, sendo que 33% que
iniciavam a escola elementar entravam na universidade, no Brasil apenas
2,3%.
Portanto analisando estudos comparativos da relação entre nível
de renda e acesso a educação fica evidente que a educação no Brasil
não é um instrumento de democratização e sim a manutenção dos
privilégios que são proporcionados devido à má distribuição de renda.

GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA PÚBLICA

A questão de que forma deve se utilizar para tomar decisão,


individual ou coletivamente não é tarefa fácil Gadotti (2004), destaca que
esta demanda de algumas considerações, outro fator de muita
importância é sempre socializar uma decisão individual, pois do contrário
corre-se o risco da decisão morrer com quem a descobriu ou apresentar
muita dificuldade de ser implementada na prática.
A importância das tomadas de decisões individuais foi fundamental
na trajetória da humanidade a partir do momento que o homem primitivo
necessitou de soluções individuais para os desafios da natureza e
percebendo que a própria espécie estaria ameaçada com tais soluções,
foi obrigado a superar o “individualismo zoológico” e buscou parcerias
com os semelhantes para construir respostas coletivas que tal contexto
necessitava.
A presença das escolhas pessoais dificilmente compromete o
coletivo como um todo em sua execução e resultados.
Toda a deliberação e ação coletiva por mais que apresente falta de
consistência e inoportunidade, a mesma forçara, ainda que pela via
negativa resulte em um aprendizado do grupo, onde servirá de base para
preparar, melhorar as decisões e ações subsequentes que surgiram a
partir deste processo.
No Brasil devido ao modelo de colonização e o processo histórico
elitista e excludente possibilitaram a criação de uma verdadeira cultura
personalista, que é identificada com facilidade nas referências do senso
comum, as formas de governo centrando nas três instâncias de onde a
presidência da república se refere a esfera federal, esfera estadual e a
esfera municipal onde não se evidencia de que mesmo nas três instâncias
numa democracia liberal burguesa existem outros poderes constitutivos,
juntamente com o executivo do governo.
Para entender melhor este caráter individualista dos governos,
independente da instância Faoro (1975, p.28), em concepção
patrimonialista do estado diz:

Patrimonial literal, estado patrimonial, monarquia patrimonial


derivam do conceito de patrimonium, cuja tradução poderia
induzir a equívocos.Há ao lado da propriedade da coroa a
propriedade dos reis ou particulares, há uma sobre
propriedade, identificada com o território, abrangendo o
comando mal separado do domínio sobre coisas e pessoas,
sobre todas as coisas e todas as pessoas. Esta sobre
propriedade, identificando o poder [...].
De acordo com Leite (1983), a tradição da Monarquia Patrimonial
transferiu-se para o Brasil e intrometeu-se na concepção de estado, que
mesmo com a ruptura do Pacto Colonial e do Pacto Monárquico,
continuou mantendo a eminência do titular do executivo.
As normas republicanas burguesas apresentavam formas
democráticas porém eram lidas sob interpretações geradoras, não de
direitos e deveres e sim de favores e obrigações e por sua vez as
administrações públicas não apresentavam relações políticas, mas
enredarão governantes e governados, onde o exercício do poder não era
um serviço e sim uma dádiva.
Esta concepção patrimonialista do estado é a criação de uma
tradição participativa prejudicaram muito o Brasil, pois os colonizadores
portugueses deixaram bem claro que só estavam de passagem pelo
Brasil, com objetivo de enriquecer e voltar para a Europa, conforme Leite
(1993), destaca que, diante deste contexto é fácil identificar que as
relações com a Colônia era meramente mercantil, apenas uma fonte de
enriquecimento rápido onde com tal prática desenvolveram uma
colonização que não se preocupou com uma ação construtiva de
formação social orgânica e democrática.
O povoamento tornou-se instrumento indispensável da empresa
mercantil colonizadora, onde o modo de Produção Escravista Colonial ou
Moderno surge de acordo com Garender (1978), trazendo consigo uma
estratificação social rígida, apresentando senhores X escravos sem
qualquer possibilidade de participação popular no processo que envolvia
decisões e o direito escravista sequer admitia a igualdade formal
defendida pelo direito burguês, que apresentava também traço
alienado/alienante incorporado ou com estratégia de sobrevivência e da
idealização da superioridade de uma elite “capaz de atos de vontade”,
separado de uma massa de executantes, desprovidos dessa faculdade.
Este modelo mercantil colonizador permaneceu no país até mesmo
após a ruptura das relações de produção escravistas, transfigurando-se
inicialmente no Coronelismo e posteriormente, com resquícios que ainda
estão no Populismo.
Com a ruptura das relações compadrio onde surge um sentimento
de desamparo, porém tal sentimento já é “compensado” onde a figura do
coronel é tida como o pai dos pobres com uma ideologia pensada para
dominar, e quando o povo é chamado a arena politica, sua participação se
restringe a ouvir as decisões já tomadas pelo líder carismático sem
questionar. Weffort (1978, p.15), diz que esta forma de conduzir as
tomadas de decisão e chamada por ele como uma ação preventiva que
as classes dominantes utilizam para manter o poder de dominação sobre
aos dominados.
Portanto a participação popular nos processos decisórios não
ocorreu devido a muitas dificuldades, obstáculos que intencionalmente
pensados e colocados pelos dominantes com único objetivo do monopólio
da decisão.
No Brasil, 1983 as formas de estruturação das relações politicas
penetraram e perpassaram toda a sociedade, bem como a administração
pública e neste contexto a escola não ficou alheia a este processo
sonegador da autoafirmação pessoal pela participação nas decisões
coletivas.
No decorrer da história é fácil identificar o elevado grau de
personalização do poder governamental, conforme Weffort, diz que as
instituições como um todo estão contagiadas, onde o titular do cargo mais
importante reproduz a rigidez da hierarquização retirando a voz e consigo
o poder de decisão dos demais atores e consequentemente só
reproduzindo, tornando-os meros executores de suas “sabias ordens”.
É notório que sempre houve muitas razões estruturais que
dificultaram muito a participação das camadas populares nos processos
decisórios na sociedade capitalista e no Estado Burguês, apesar de
apresentar uma institucionalização liberal das garantias de livre acesso ao
mercado, ao processo político e à igualdade jurídica, onde não
conseguiram e nem conseguem garantir nada que se aproxime da
liberdade e igualdade reais para todas as classes sociais.
Nas formas institucionais de representação social, as camadas
populares devido ao modo de relações diferenciadas que a sociedade
Capitalista e o Estado Burguês desenvolveu junto as classes sócias
dificulta a efetiva participação e sua representação social, ao contrário dos
dominantes.
Analisando a partir da ótica do senso comum é nítida a percepção
da diferença de tratamento direcionado aos movimentos organizados
pelas classes populares dos movimentos organizados pela elite.
Quanto a organização de trabalhadores e dos detentores do
capital, sempre foram diferenciadas em relação secundaria para os
trabalhadores e primárias para o capital, o trabalhador por sua vez antes
de fazer parte de alguma entidade de representação social de sua classe
o mesmo vincula-se, primariamente como empregado onde a empresa
capitalista em sua relação competitiva na disputa pelo emprego no
mercado de trabalho, atomizando o contrato individual com o capital que
dará origem, forma integrada e cristalizada de “ trabalho morto”, resultante
de trabalhos anteriores, onde os mesmo associa-se com outros
semelhantes, superando os conflitos resultantes da competição, fazendo
frente à poderosa fusão de muito trabalho morto sob a forma do capital.
As associações de trabalhadores de acordo com as suas
condições que possuem em relação a maior elasticidade na forma de
estratégia tática, bem como a gama de interesses é mais ampla e
heterogênea no que tange ao número maior de trabalhadores e
capitalistas.
O processo de alienação que o capitalismo submete o trabalhador
favorece muito o capital.

A UTOPIA DA GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA

Segundo Paro (1997), por que será que cada vez que se fala em
uma gestão democrática na escola pública tal processo não passa de
uma visão de utopia, o por quê que não ocorre uma participação efetiva
de toda a comunidade escolar, quais são os obstáculos, os desafios que
devem serem superados para que uma verdadeira gestão democrática se
torne realidade e nesta perspectiva que o autor busca examinar as
implicações que torna a gestão democrática uma utopia que significa o
lugar que não existe, mas em contra partida busca pressupostos, algo de
valor, algo desejável do ponto de vista da solução dos problemas que a
escola tem e que a impede de ser democrática, deixa claro que a tarefa
primeira é a tomada de consciência das condições concretas, das
contradições concretas que são inúmeras, mas que podem dar suporte
para um projeto democrático das relações no interior da escola.
Paro (1997) destaca o trabalhador consciente como agente de
transformação independentemente do tipo de trabalho que exerce, pois
no tipo de sociedade em que estamos, para sobrevivermos temos que
vender nossa força de trabalho física ou mental.
Neste processo de trabalho temos que considerar que existem os
grupos dominantes que não são homogêneos e possuem interesses
coincidentes quando contrapostos aos interesses dos trabalhadores, pois
dos grupos dominantes jamais devemos esperar atitudes que contribuam
para a transformação social das classes dominadas.
Outro fator determinante que o autor ressalta como horizonte é a
transformação do esquema de autoridade no interior da escola, onde a
utopia escolar deve se tornar um processo horizonte que se articula com
os interesses dos dominados e o processo de transformação da
autoridade pode resultar no próprio processo, onde a escola consiga suas
conquistas a partir da classe trabalhadora. Mas infelizmente se partirmos
da analise de como as escolas estão desempenhando seu papel, como
está sendo tratado a função precípua da escola que é lidar com o
conhecimento e que este mesmo conhecimento seja capaz de emancipar
os sujeitos para leva-los as transformações que a sociedade necessita,
está visão de escola que temos não está dando conta, pois como o
próprio autor destaca, uma coisa e falar de como a escola deveria ser,
outra coisa e visualiza-la no real ou seja muito se fala de uma escola
ideal, mas nos deparamos com uma escola real que reafirma o autor :

Infelizmente essa escola é sim reprodutora de certa ideologia


dominante...é sim negadora dos valores dominados e mera
chanceladora da injustiça social, na medida em que recoloca
as pessoas nos lugares reservados pelas relações que se dão
no âmbito da estrutura econômica ( PARO, 1997, p. 10 ).

Diante desta escola real que temos o que nos cabe fazermos para
mudar esta triste realidade de mera escola reprodutora do capitalismo, se
queremos uma escola capaz de transformar os sujeitos e o transformando
influenciaremos na sociedade, onde estes sujeitos devam se apropriar do
saber para ter possibilidades de mudanças reais, a quebra de paradigmas
no interior da escola deve ser uma constante e o papel do diretor bem
como de toda a comunidade escolar é de fundamental importância neste
novo olhar de uma escola democrática bem como práticas também
democráticas, que atendam as reais necessidades da escola.
Este processo de transformação deve iniciar no interior da escola,
pois é neste principalmente no sistema de autoridade e distribuição do
trabalho numa perspectiva mais democrática possível é que se construirá
uma escola real, com todas as suas potencialidades bem com suas
fragilidades também.
Em pleno século XXI falamos de uma escola democrática, porém
todo o poder da mesma esta atrelada a figura do diretor e
contraditoriamente ao mesmo tempo que o diretor tem todo o poder,
muitas vezes não passa de um mero administrador de recursos, quando
se tem este recurso porque na maioria dos casos recurso lhe falta.
Esta situação muito contraditória gera impotência e falta de
autonomia para nossos diretores e consequentemente nossas escolas
caminham para a mesma situação, onde as escolas não tem autonomia e
ficam totalmente impotentes frente a muitas situações, sejam pedagógicas
ou administrativas conforme afirma:

Essa impotência e falta de autonomia do diretor sintetizam a


impotência e falta de autonomia da própria escola. E se a
escola não tem autonomia, se a escola é impotente, é o próprio
trabalhador enquanto usuário que fica privado de uma das
instâncias por meio dos quais ele poderia apropriar-se do saber
e da consciência crítica (PARO, 1997, p. 11 ).

A partir do momento que a escola tiver autonomia a mesma irá


trilhar um novo caminho mais real, onde este poder deva ser capaz de
proporcionar aos sujeitos condições do mesmo apropriar-se do saber que
lhe possibilitará uma consciência crítica sempre articuladas com as
necessidades e interesse das camadas trabalhadoras, no entanto isto não
ocorrerá por parte dos dominantes e sim a partir de muita luta e
organização das camadas de trabalhadores, é neste contexto que se faz
necessário uma urgente reorganização da autoridade no interior da
escola.
O autor destaca o maior obstáculo que está impedindo uma gestão
democrática na escola, que consiste na forma em que a função atual do
diretor esta pautada que o relega como última autoridade na escola, com
caráter autoritário, prima pelos interesses dos dominantes em oposição
aos interesses dos dominados. Este papel do diretor lhe confere uma
aparência de poder fora da realidade concreta e se faz necessário lutar
contra este papel a partir de muita reflexão que de condições do diretor
perceber que ao distribuir a autoridade nos variados setores da escola, o
diretor não estará perdendo poder, uma vez que não se perde o que não
se tem e sim dividindo responsabilidades, onde que ganha poder é a
escola.
Portanto a partir do momento em que a escola conseguir romper
com estes ransos de falso poder que o diretor pensa que tem é trabalhar
numa perspectiva de participação das instâncias colegiadas, equipe
pedagógica, professores, funcionários bem como todos os sujeitos da
escola a mesma terá mais condições, respaldo coletivo e assim poder
cobrar, pressionar os governantes para que tenhamos uma escola com
mais qualidade educacional.

ATIVIDADES DE IMPLEMENTAÇÃO DO PDE

As atividades que serão desenvolvidas na Implementação do PDE


no Colégio Estadual Rui Barbosa EFM – EJA, serão pautada na proposta
pedagógica de Gasparin-(2005), “Uma didática para a Pedagogia
Histórico-Crítica”, que apresenta cinco passo que contribuirá para o
desenvolvimento de uma metodologia dialética em prol do ensino e
aprendizagem significativo para os alunos que neste caso, será destinado
este ensino e aprendizagem aos gestores, pedagogos e professores na
condição de alunos.
Gasparin (2005), destaca os cinco passos que são:
O primeiro passo é da prática social inicial dos conteúdos, e neste
primeiro momento a prática do aluno será indagada em relação aos
conteúdos que serão tratados, a partir dos conhecimentos prévios que os
alunos trazem consigo e fazem relações com sua vida no cotidiano.
Partindo do pressuposto de que queremos possibilitar uma
aprendizagem significativa, devemos sempre considerar os diferentes
níveis de conhecimento que o aluno possui, sendo que a partir deste o
professor terá condição de desenvolver um trabalho pedagógico mais
adequado, no qual os educandos em fases posteriores do processo irão
se apropriar de conhecimentos mais significativos para sua vida.
O segundo passo é da problematização, que é um processo
fundamental na transição entre a prática e a teoria, onde se inicia o
trabalho com o conteúdo sistematizado, tornando-se um desafio, pois cria
necessidades para o educando através de sua ação. Diante dessa nova
realidade se faz necessário a busca do conhecimento para sanar tais
necessidades.
Neste momento a prática social é analisada, interrogada, portanto
os conteúdos que realmente são pertinentes aos alunos devem ser
identificados e sempre levar em consideração quais são as relações que
estes conteúdos fazem com as exigências sociais e sua aplicabilidade na
vida do aluno. Para Gasparin (2005, p.36) “a escola deve trabalhar as
grandes questões que desafiam a sociedade”.
A partir do momento em que a escola realmente trabalhar com a
realidade e as suas necessidades, este conhecimento certamente será
mais eficaz, pois as questões sócias precedem a seleção de conteúdos.
O terceiro passo é da instrumentalização, que dará conta a partir
dos atos docentes e discentes da construção do conhecimento científico,
onde os professores e os alunos irão agir para elaboração interpessoal da
aprendizagem, evidenciando a apresentação sistemática do conteúdo por
parte do professor e por meio da ação intencional dos alunos para
apropriação do conhecimento.
Este processo possibilitará uma relação triádica, marcada pelas
determinações sociais e individuais que caracterizam os alunos, o
professor e o conteúdo.
Em relação às ações pedagógicas, bem como os recursos
necessários para o desenvolvimento desta prática são de competência do
professor, levando em consideração alguns aspectos que são relevantes
como: experiência do professor, conteúdo, interesse e necessidades dos
alunos e a concepção teórico-metodológica na perspectiva histórica
cultural para a construção do conhecimento.

Conforme Gasparin (2005, p.53), “a instrumentalização é o


caminho através do qual o conteúdo sistematizado é posto a
disposição dos alunos para que o assimilem e o recriem e, ao
incorporá-lo, transformem-no em instrumento de construção
pessoal e profissional”.

Assim fica evidente que de acordo com o autor é de suma


importância a sistematização dos conteúdos na construção do saber
científico.
No quarto passo ocorre a catarse, que e a síntese e a parte
fundamental neste processo, uma vez que a mesma deve combinar com a
análise, onde esta síntese do cotidiano e do científico, do teórico e do
prático a que o educando chegou demonstra uma nova posição em
relação ao conteúdo e a forma de sua construção social e sua
reconstrução na escola.
A catarse evidência um novo olhar teórico de chegada,
apresentando um novo conceito adquirido, deixa bem claro o quanto o
aluno incorporou dos conteúdos vivenciados, bem como o seu novo nível
de aprendizagem.

Para Saviani (1999, p.128) o momento da catarse consiste em


uma “[...] expressão elaborada de uma nova forma de entender
a prática social, que se construiu a partir de um novo
encaminhamento dos conteúdos.”

Portanto a síntese nos remete a entender que a realidade que o


aluno conhecia antes como algo “natural”, não é exatamente desta forma
e sim “histórica”, uma vez que é produzida pelos homens num
determinado momento, levando em consideração as intenções políticas
explicitas ou implícitas, que atende as necessidades socioeconômicos
postos.
No quinto passo ocorre a prática social do conteúdo final, onde
Gasparin (1999), apud Saviani diz que a prática inicial e a final num
determinado tempo se apresentam como a mesma, porém se tornam
distintas devido a alteração que a prática social sofre.
Neste novo contexto o professor e o aluno modificam-se tanto
intelectualmente quanto qualitativamente em relação a suas concepções
sobre o conteúdo que reconstruíram, passando de um estágio de menor
compreensão científico para uma fase de maior clareza e entendimento
dessa mesma concepção dentro da totalidade.
A partir deste novo modo de ver o conteúdo, o posicionamento do
aluno diante da prática social será outra, embora esse processo de
compreensão do conteúdo ainda não se concretizou como prática, exige
uma ação real do sujeito que aprendeu e requer uma aplicação.
Saviani (1999), afirma que a educação transforma de modo indireto
e mediato, pois age sobre os sujeitos alterando sua prática social, porém
não basta só atuar intelectualmente possibilitando ao aluno a
compreensão teórico e concreta da realidade, em pequena escala,
também é pertinente propiciar ao educando as condições para
compreensão teórica que resulte em atos para uma prática
transformadora e significativa para a vida destes sujeitos.
Após termos pontuado as principais características dos cinco
passos da proposta pedagógica de Gasparin (2005), a seguir
apresentaremos a transposição destes passos que serão desenvolvidos
com gestores, pedagogos e professores na condição de alunos. a fim de
contribuírem para o desenvolvimento de uma metodologia dialética em
prol de discutir sobre a gestão pedagógica no contexto escola.
Os passos da proposta pedagógica da presente implementação
serão aplicados em 8 encontros, com os seguintes objetivos:
1º ENCONTRO

Apresentação do Projeto de
Intervenção na Escola
e Produção Didático
Pedagógica
No primeiro encontro que realizaremos com objetivo de apresentar
o Projeto de Intervenção na Escola e da Produção Didático Pedagógica,
sendo que disponibilizaremos de 4 horas que serão dividas em quatro
momentos para a explanação sobre a implementação. Os momentos
abordarão:
 1º Momento: Apresentaremos os procedimentos metodológicos
em slides, a partir da apresentação do Projeto de Intervenção Pedagógica
e da Produção Didático Pedagógica, em forma de Caderno Temático, que
abordará alguns temas relevantes para a efetivação de uma Gestão o
mais Pedagógica possível.
 2º Momento: Após a apresentação do projeto e da produção,
indagar, questionar os professores sobre: Qual a função social, política e
pedagógica da escola?
 3º Momento: Será apresentado o vídeo do filosofo Mario Sergio
Cortela:, intitulado “Qual é o papel da escola”, que foi gravado na 4ª
Semana da Educação de Campinas, com duração de 14 minutos. Após
assistirmos o vídeo discutiremos o mesmo levando em consideração
sempre a contextualização do mesmo em relação a escola dos
participantes.
 4º Momento: Leitura do texto de Gadotti intitulado “A escola e a
produção e socialização do saber.” Após a leitura pretendemos
estabelecer a reflexão e a discussão sobre o conteúdo do texto, para em
seguida pontuar ações possíveis de realizar a partir da fala de Cortela e
da leitura do texto de Gadotti.
 5º Momento: vídeo da Filosofa Viviane Mosé “Os desafios
Contemporâneos: a educação.
https://www.bing.com/search?q=viviane+mos%C3%A9&form=EDGHPC&qs=PF&cvid=
2b34af4165f04df2adce50188aba38e6&pq=viviane+mos%C3%A9&PC=ACTS
2º ENCONTRO

Gestão Administrativa e
pedagógica
No segundo encontro será desenvolvido as atividades com objetivo
de discutir os tipos de gestão/administração escolar que temos em nossas
escolas hoje, dando ênfase ao tipo de gestão ou administração escolar
que tem no Colégio Estadual Rui Barbosa? Por quê temos este ou aquele
modelo de gestão ou administração escolar em nossas escolas? Qual é a
origem da administração escolar?
Estas atividades serão realizadas em 4 horas distribuídas em 4
momentos.
 1º Momento - Leitura do texto: Que é administração escolar? De
Anísio Teixeira.
Socialização da leitura destacando pontos relevantes que o autor
ressalta nas administrações escolares no Brasil, sempre evidenciando e
contextualizando com as práticas do Colégio Estadual Rui Barbosa.

QUE É ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR?*


Anísio S. Teixeira

Quando recebi o convite com que fui distinguido para participar


deste simpósio e a solicitação que me foi feita de apoio a esta feliz
iniciativa, disse ao membro da Comissão Organizadora que me abordava
que não faltaria de modo algum. Vem de longa data o meu grande
respeito e admiração ao Prof. José Querino Ribeiro, catedrático de
Administração Escolar e Educação Comparada, e creio que sei julgar a
dificuldade que tem enfrentado, e que hoje também enfrento, regendo que
estou esta mesma cadeira na Universidade do Brasil, dificuldade essa
que é a de lançar estudos que estão longe de ter precedentes entre nós.
A função de administrador é função que depende muito da pessoa
que a exerce; o administrador depende de quem ele é, do que tenha
aprendido e de uma longa experiência. Tudo isto é que faz o
administrador. E, é comum, entre nós, pensar que aquilo que não se
aprende senão em muitos anos, não se precisa aprender. Daí, não se
precisar de preparar o administrador. O Brasil é talvez um país dos mais
excepcionais neste assunto. Não me consta que os administradores se
preparem no Brasil. Parece que não há administração no Brasil no sentido
real de algo que se possa aprender e, muito menos, em educação, onde,
ao que parece, nunca houve busca de administradores para as escolas.
Qualquer pessoa pode dirigir as escolas. Qualquer pessoa pode
administrar o ensino. É evidente que o país acha que para isso não é
preciso preparo. E por quê? Por que será que o país acha que realmente
não se precisa de preparo para dirigir escolas, nem dirigir a educação? Só
percebo dois motivos: um deles é que os professores são tão perfeitos,
que realmente não precisem de Administração, e segundo, que as
escolas também sejam tão pequenas, que tais professores,
perfeitíssimos, podem realizar seu trabalho em perfeito estado, digamos,
de anarquia, cada um fazendo o que venha lhe parecer que deve fazer e
resultando disso uma admirável Administração. Ou isto, ou então que as
nossas atividades no ensino estejam de tal modo estabelecidas em leis,
regulamentos, instruções e programas, que não haja trabalho para
Administração. Cada um só tem que cumprir o que está escrito, e está
administrada a escola, está administrado o ensino, estão administradas
as nossas Universidades. A situação é de tal ordem, é tão alarmante, que,
peço perdão aqui ao Magnífico Reitor, o papel do Administrador se
resume, na maior parte das vezes, em manter bem o serviço de portaria
do estabelecimento. A portaria mantém perfeita ordem, porque todos que
precisam entrar encontram lugar para entrar, os professores e alunos se
dirigem às suas classes, e o ensino se realiza porque essa "ordem"
existe. Ora, efetivamente é assim que se faz ensino no Brasil. Apesar
disto, entretanto, parece que há administradores no campo do ensino
particular. Parece que no campo de ensino particular, se um
estabelecimento encontrar um grande administrador, agarrar-se-á a ele
com unhas e dentes, e não o afastará da direção do seu estabelecimento.
Por que será que, apesar de o Brasil ser como é, existe no ensino
particular Administração Escolar?
A explicação está em que tem ele poder um pouco maior do que o
do Administrador Público. E, como não posso administrar sem poder,
sendo maior na escola particular o poder do administrador, aí pode ele
administrar. Administra porque se fêz administrador e tem as qualidades
pessoais para isto. Não que se prepare. Como é muito difícil administrar,
não se crê que possa aprender fazê-lo. O administrador faz-se, não se
prepara.
Mas, que é o administrador? O administrador é homem que dispõe
dos meios e dos recursos necessários para obter alguns resultados.
Resultados certos, e isto é um administrador. Logo, determinados,
propositais, estabelecidos pela ação intentada. Não há função mais
constante nem mais geral. A vida está completamente saturada dela. Sem
administração, a vida não se processaria. Mas há dois tipos de
administração: e daí é que parte a dificuldade toda. Há uma administração
que seria, digamos, mecânica, em que planejo muito bem o produto que
desejo obter, analiso tudo que é necessário para elaborá-lo, divido as
parcelas de trabalho envolvidas nessa elaboração e dispondo de boa
mão-de-obra e boa organização, entro em produção. É a administração
da fábrica. É a administração, por conseguinte, em que a função de
planejar é suprema e a função de executar, mínima. E há outra
administração - à qual pertence o caso da Administração Escolar - muito
mais difícil. Seu melhor exemplo é o da Administração dos hospitais, em
que a grande figura é, digamos, a do cirurgião; o administrador é apenas
o homem que dispõe o hospital nas condições mais favoráveis possíveis
para que o cirurgião exerça com a maior perfeição possível a sua função.
este é também o caso da educação.
Administração da escola é também aquela na qual o elemento mais
importante não é o administrador, mas o professor. Enquanto na fábrica o
elemento mais importante é o planejador, o gerente, o staff, na educação,
o elemento mais importante é o professor. Se este professor é homem de
ciência, de alta competência, e a sua escola é pequena, pode realizar a
função de ensinar e a de administrar. Organiza a sua classe, administra a
sua classe, faz os trabalhos necessários para que o ensino se faça bem.
Além disto, ensina aos alunos, e, mais, guia e dirige os estudos dos
alunos. Estão reunidas nas atividades desse professor as três grandes
funções que vão passar para a Administração. A função de administrar
propriamente a classe; a função de planejar os trabalhos e a função de
orientar o ensino. Se o professor for sumamente competente, a
Administração fica sumamente insignificante. Daí, à medida que
passamos do ensino primário para o secundário, e deste para o superior,
reduzir-se, teoricamente, a função da Administração, tanto mais
importante quanto mais tenha a escola professores de nível, digamos,
mais modesto. No ensino superior a Administração é quase mínima, no
secundário, é média, e no primário, é máxima. Máxima, por quê?
Porque, se podíamos antigamente ter o grande professor primário
que sozinho dirigia a sua classe, hoje, tendo que dar educação à
população inteira, sou forçado a buscar um magistério em camadas
intelectuais mais modestas. Quanto mais imperfeito fôr o magistério, mais
preciso de melhorar as condições de Administração. Quer dizer: entre os
dois grandes tipos de Administração - a fabril ou material e a do tipo
humano em que o Administrador é apenas um auxiliar de pessoas
supremamente competentes - a Administração Escolar se situa como
caso intermediário, sendo a função administrativa tanto mais importante,
quanto menos preparado for o professor. Por que insinuo a tendência de
que o professor está a ficar cada vez menos preparado? Porque somente
quando o ensino é reduzido em quantidade posso eu fazer uma alta
seleção dos educadores. Como tenho de educar toda a população, terei
de escolher os professores em todas as camadas sociais e intelectuais e,
a despeito de todo o esforço de prepará-los, trazê-los para a escola ainda
sem o preparo necessário para que dispensem eles administração. Esta
se terá de fazer altamente desenvolvida, a fim de ajudá-los a realizar
aquilo que faziam se fossem excepcionalmente competentes. A ingratidão
de nossa cadeira, Professor Querino, é que temos de criar tais conceitos
todos novos. Por que somos hoje tão necessários, e antigamente não o
éramos? Por que antes não se cogitava de preparar o Administrador
Escolar, e hoje precisamos fazê-lo? Porque o problema se fez agora
extremamente complexo, sobretudo nesta civilização paulista, que está
celeremente atingindo níveis avançados, sem passar gradual e
lentamente pelas fases por que deveria passar, o que a obriga a esforço
maior e especial. São sobretudo aqui especialmente importantes os
estudos de Administração Escolar. Tais estudos e o preparo do
administrador é que irão permitir organizar o ensino em rápido
desenvolvimento e criar a consciência profissional necessária, pela qual
aquele antigo pequeno sistema escolar, com o professor onicompetente,
precisando apenas de um guardião para sua escola, hoje transformado no
grande sistema moderno, no qual não se encontra mais aquele tipo de
professor e as escolas complexas e fluidas não dispõem sequer de
estabilidade do magistério, possa conservar as condições equivalentes
àquelas anteriores e produzir ensino com a mesma eficácia. O novo
administrador terá pois de substituir algumas funções daquele antigo
professor, ou melhor fazer o necessário para que o novo professor, tanto
quanto possível, tenha a mesma eficiência daquele antigo professor.
Quando no começo dizia que o grande professor administra a sua classe,
ensina e guia o aluno, estava a indicar as três grandes funções que agora
deverão ser selecionadas, para constituir as grandes funções da
administração da escola. Aquele professor que revele maior capacidade
administrativa deverá orientar-se naturalmente para a especialização de
administrador da escola. Aquele que tem grandes qualidades de
magistério, isto é, as de sobretudo saber ensinar, transmitir a matéria,
deve especializar-se para ser o supervisor, ou seja o professor de
professores, que, no staff da administração da escola, trabalha para que
métodos e processos de ensino melhorem cada vez mais. E aquele outro
professor, que revele singular aptidão para guiar alunos, para
compreender alunos, para entender os problemas de alunos, vai
transformar-se no futuro orientador.
De maneira que, da célula da classe, onde está o professor
realizando a obra completa de educação, saem as três grandes
especialidades da Administração Escolar: o administrador da escola, o
superviso do ensino e o orientador dos alunos. E à medida então que a
nossa tarefa aumenta e passamos a ter que educar toda a gente, será
este pugilo de homens, a presidir a escola, que irá dar aos professores
das classes aquele saber que eles antigamente tinham por si mesmos, as
condições necessárias para que possam fazer nas classes o mesmo que
faziam antigamente os professores onicompetentes e de longa e contínua
experiência. Por conseguinte, se antigamente era o professor a figura
principal da escola, hoje num grande sistema escolar, com a
complexidade moderna, complexidade que agora chega a atingir a própria
Universidade - a escola terá que depender do administrador e de seus
staffs altamente especializados, que elaborem especificamente todo o
conjunto de ensinamentos e de experiências, que antigamente constituía
o saber do próprio professor da antiga instituição pequena e reduzida, a
que servia com sua longa experiência e sua consumada perícia. Ao
participar desta cerimônia inicial do I Simpósio Brasileiro de Administração
Escolar, julguei dever fazer estas observações para marcar quanto tais
estudos são novos, quanto não têm eles precedentes.
Está acabando de sair agora, em língua portuguesa, a tradução do
"Educação Comparada" de Nicholas Hans. A Cadeira de Administração
Escolar e Educação Comparada existe no Brasil já há mais de vinte anos.
Entretanto, os seus próprios livros de texto estão apenas começando a
existir, e os livros de Administração Escolar não existem aqui na
abundância com que florescem na América do Norte. E por quê? Porque
a América do Norte empreendeu um trabalho como este que o Brasil está
empreendendo agora: o de generalizar o sistema educacional a uma
população enorme sem ter gente devidamente preparada para isto.
Também eles atravessaram fases de desenvolvimento econômico rápido.
Também eles sofreram singular mobilidade de magistério. O professor
primário americano conservava-se no magistério em média quatro anos,
até 1920. Hoje, é um pouco mais prolongado o período em que a moça se
conserva professora primária.
Ora, podemos imaginar o que seria organizar uma escola primária
em que nenhum professor chega a ter quatro anos de experiência. Todas
as atividades de administração aumentaram enormemente para permitir
que este trabalho se fizesse sem inevitável prejuízo para a escola. A
escola americana ganhou um pouco o jeito, o feitio de fábrica, de
organização muito bem planejada no centro e deflagrada para ser
executada. Tal situação não ocorreu na Europa, onde a escola se fez o
resultado de longa sedimentação histórica, produto do saber adquirido por
longa experiência. Não devemos repetir aqui o caso dos Estados Unidos.
Temos que aproveitar a experiência americana, que foi a experiência de
intensa organização administrativa e certa pobreza de magistério, sem
negligenciarmos a experiência europeia, caracterizada pela alta qualidade
do magistério e certa pobreza administrativa.
Temos que fazer as duas coisas. Já começa a não haver os
grandes professores que podem dispensar Administração. Estamos
atravessando fase algo parecida com a dos Estados Unidos. Ou nos
organizamos a ponto de criar uma espécie de cérebro coletivo das
organizações, ou as iremos mecanizar num grau que talvez nem a
América do Norte as tenha mecanizado.
As influências europeias ainda presentes entre nós é que nos irão
defender desse perigo, desenvolvendo o tipo de administração brasileira
que o nosso gênio há de saber criar.

2º Momento: Após a leitura e socialização do mesmo, registrar os


pontos relevantes que o texto apresenta sobre administração escolar
levando em consideração a prática de gestão pedagógica no Colégio
Estadual Rui Barbosa.
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 3º Momento: Neste terceiro momento será assistido os vídeo


“ Gestão Escolar Democrática” do Professor Vitor Henrique Paro, que
trata da administração/gestão escolar e Princípios Gerais de
Administração Escolar de Paulo Freire.
Link https://www.youtube.com/watch?v=qBcYm_1c1rg
Princípios Gerais de Administração Escolar: Paulo Freire e a ...
https://www.youtube.com/watch?v=N-pe1laIRII

 4º Momento: Utilizando como base a


leitura do texto de Anísio Teixeira e os vídeos
assistido de Paro e Paulo Freire que falam da administração/gestão
escolar, discuta em grupo ações pedagógicas possíveis que a
administração/gestão escolar do Colégio Estadual Rui Barbosa possa
realizar.
As ações serão registradas conforme o número de grupos
estabelecidos e ao final os grupos irão socializar suas produções.

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3º ENCONTRO

Os membros da Escola
No terceiro encontro será trabalhado a organização da escola
como um todo, destacando a função e a importância de cada um na
escola no processo de gestão escolar, estas atividades serão
desenvolvidas em 4 horas de acordo com 4 momentos abaixo descrito:
 1º Momento:
A turma de professores será dividido em 4 grupos onde cada grupo
irá ler e discutir a função das pessoas que compõem a escola,
destacando os pontos mais relevantes dentro de um processo de
administração/gestão escolar.
 Agentes Educacionais I e II;
Da Equipe Técnico-Administrativa e dos Assistentes de Execução dos
Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e Operação
de Multimeios Escolares.
A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais
que os funcionários das áreas de administração escolar e operação de
multimeios escolares atuam nas áreas da secretaria, biblioteca e
laboratório(s) de Informática do estabelecimento de ensino.
A função de assistente de execução é exercida por profissional
que atua no laboratório de Química, Física e Biologia do estabelecimento
de ensino.
O técnico administrativo funcionário que atua na secretaria como
secretário(a) escolar é indicado pela direção do estabelecimento de
ensino e designado por Ato Oficial, conforme normas da Secretaria de
Estado da Educação.
Parágrafo Único – O serviço da secretaria é coordenado e
supervisionado pela direção.
Compete a(o) Secretária(o) Escolar: I. conhecer o Projeto Político
Pedagógico do estabelecimento de ensino; II. cumprir a legislação em
vigor e as instruções normativas emanadas da Secretaria de Estado da
Educação, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do
estabelecimento de ensino; III. distribuir as tarefas decorrentes dos
encargos da secretaria aos demais técnicos administrativos funcionários;
IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada; V.
organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,
instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à
matrícula, transferência e conclusão de curso; VII. elaborar relatórios e
processos de ordem administrativa a serem encaminhados às autoridades
competentes; VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os
documentos que devem ser assinados; IX. organizar e manter atualizado
o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de forma a permitir, em
qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida
escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares; X.
responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do
aluno, respondendo por qualquer irregularidade; XI. manter atualizados
os registros escolares dos alunos no sistema informatizado; XII.
organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal
da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento; XIII. atender a
comunidade escolar, na área de sua competência, prestando informações
e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento
do estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento
Escolar; XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e
equipamentos da secretaria; XV. orientar os professores quanto ao
prazo de entrega do Livro Registro de Classe com os resultados da
frequência e do aproveitamento escolar dos alunos; XVI. cumprir e fazer
cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da
secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão
parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
XVII. organizar o Livro Ponto de professores e funcionários,
encaminhando ao setor competente a sua frequência, em formulário
próprio; XVIII. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo
as respectivas Atas; XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e
equipamentos recebidos; XX. comunicar imediatamente à direção toda
irregularidade que venha ocorrer na secretaria da escola; XXI. participar
de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função; XXII. organizar a documentação dos alunos
matriculados no ensino extracurricular e plurilingüístico de Língua
Estrangeira Moderna, Atividades Complementares no Contraturno –
CAIC, quando desta oferta no estabelecimento de ensino; XXIII. auxiliar
a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os dados no
Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos; XXIV.
fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,
quando solicitado; XXV. participar da avaliação institucional, conforme
orientações da Secretaria de Estado da Educação; XXVI. zelar pelo
sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias; XXVII. manter e promover relacionamento cooperativo de
trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais
segmentos da comunidade escolar; XXVIII. Organizar e acompanhar,
registrar e expedir a documentação legal escolar dos alunos que
frequentam as Escolas Itinerantes, e Casas Familiares Rurais, das
turmas Descentralizadas da Educação Profissional e Ações Pedagógicas
Descentralizadas da Modalidade Educação de Jovens e Adultos quando
matriculados na Escola Base (somente para as Escolas Base que
servirão de referência às Escolas Itinerantes e às Casas Familiares
Rurais); XXIX. organizar e encaminhar a documentação escolar dos
alunos das turmas descentralizadas de Educação Profissional para o
estabelecimento de ensino (Escola Base) responsável pela
descentralização; XXIX. XXX. Participar das atribuições decorrentes do
Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.
Compete aos técnicos administrativos funcionários que atuam na
secretaria dos estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a)
secretário(a): I. cumprir as obrigações inerentes às atividades
administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno
referente à documentação comprobatória, necessidades de adaptação,
aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação,
reclassificação e regularização de vida escolar; II. atender a comunidade
escolar e demais interessados, prestando informações e orientações; III.
cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida; IV.
participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função; V. controlar a entrada e saída
de documentos escolares, prestando informações sobre os mesmos a
quem de direito; VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a)
escolar, os serviços do seu setor; VII. efetivar os registros na
documentação oficial como Ficha Individual, Histórico Escolar, Boletins,
Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade; VIII.
organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo
inativo da escola; IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e
correspondências, registrando a movimentação de expedientes; X.
realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e
patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado; XI. coletar e
digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e
atualizando o sistema informatizado; XII. executar trabalho de
mecanografia, reprografia e digitação; XIII. participar da avaliação
institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação;
XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias; XV. manter e promover relacionamento
cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com
os demais segmentos da comunidade escolar; XVI. anexar a Ficha
Individual de Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar
à Ficha Individual do Aluno e, posteriormente, arquivar na Pasta
Individual; XVII. exercer as demais atribuições decorrentes do
Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua
função.
Compete ao técnico administrativo funcionário que atua na
biblioteca escolar, indicado pela direção do estabelecimento de ensino: I.
cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento; II. atender a comunidade escolar,
disponibilizando e controlando o empréstimo de livros, de acordo com
Regulamento próprio; III. auxiliar na implementação dos projetos de
leitura previstos na Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento
de ensino; IV. auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis,
vídeos, DVDs, entre outros; V. encaminhar à direção sugestão de
atualização do acervo, a partir das necessidades
indicadas pelos usuários; VI. zelar pela preservação, conservação e
restauro do acervo; VII. registrar o acervo bibliográfico e dar baixa,
sempre que necessário; VIII. receber, organizar e controlar o material de
consumo e equipamentos da biblioteca; IX. manusear e operar
adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela sua
manutenção; X. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que
convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção,
visando ao aprimoramento profissional de sua função; XI. auxiliar na
distribuição e recolhimento do livro didático; XII. participar da avaliação
institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação;
XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias; XIV. manter e promover relacionamento
cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com
os demais segmentos da comunidade escolar; XV. exercer as demais
atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem
à especificidade de sua função. Compete ao técnico administrativo
funcionário indicado pela direção para atuar no laboratório de Informática
do estabelecimento de ensino: I. cumprir e fazer cumprir Regulamento de
uso do laboratório de Informática, assessorando na sua organização e
funcionamento; II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos
de manuseio de materiais e equipamentos de informática; III. preparar e
disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários
para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório; IV.
assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no
laboratório; V. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos
equipamentos; VI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que
convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção,
visando ao aprimoramento profissional de sua função; VII. receber,
organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do
laboratório de Informática; VIII. participar da avaliação institucional,
conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação; IX. zelar
pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias; X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho
com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar; XI. exercer as demais atribuições decorrentes do
Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua
função.
Compete ao assistente de execução funcionário que atua no
laboratório de Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino:
I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de
Química, Física e Biologia; II. aplicar, em regime de cooperação e de
corresponsabilidade com o corpo docente e discente, normas de
segurança para o manuseio de materiais e equipamentos; III. preparar e
disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a realização de
atividades práticas de ensino; IV. receber, controlar e armazenar
materiais de consumo e equipamentos do laboratório; V. utilizar as
normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do
laboratório; VI. assistir aos professores e alunos durante as aulas
práticas do laboratório; VII. zelar pela manutenção, limpeza e segurança
dos instrumentos e equipamentos de uso do laboratório, assim como, pela
preservação dos materiais de consumo; VIII. participar de eventos,
cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde
que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de
sua função; IX. comunicar imediatamente à direção qualquer
irregularidade, incidente e/ou acidente ocorridos no laboratório; X.
manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas,
equipamentos, solventes, reagentes e demais materiais de consumo; XI.
participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria
de Estado da Educação; XII. zelar pelo sigilo de informações pessoais
de alunos, professores, funcionários e famílias; XIII. manter e promover
relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XIV.
participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
Seção IX X Da Equipe Auxiliar Operacional dos Funcionários que atuam
nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do
Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando.
Os estabelecimentos que ofertam Educação Profissional devem
regimentar as diferentes atribuições, conforme especificidade dos cursos
ofertados, mediante orientações da SEED.
O auxiliar operacional Os Funcionários que atuam nas Áreas de
Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente,
Alimentação Escolar e Interação com o Educando tem a seu encargo
zelar pela segurança e realizar os serviços de conservação, manutenção,
preservação, alimentação e no âmbito escolar, sendo coordenado e
supervisionado pela direção do estabelecimento de ensino.
Compete ao funcionários auxiliares operacionais que zelem pela
segurança e atuem nos serviços de conservação, manutenção limpeza,
organização e preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e
instalações: I. zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações,
cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente; II.
utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção,
com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos; III. zelar
pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer
irregularidade à direção; IV. auxiliar no vigilância acompanhamento da
movimentação dos alunos em horários de recreio, de início e de término
dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes, quando
solicitado pela direção; V. atender adequadamente aos alunos com
necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes, que
demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação; VI.
auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,
andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e
a participação no ambiente escolar; VII. auxiliar os alunos com
necessidades educacionais especiais quanto à alimentação durante o
recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as
correspondentes ao uso do banheiro;
VIII. auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das
diversas atividades escolares; IX. cumprir integralmente seu horário de
trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias; X.
participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional; XI. coletar lixo de todos os ambientes do
estabelecimento de ensino, dando-lhe o devido destino, conforme
exigências sanitárias; XII. participar da avaliação institucional, conforme
orientações da Secretaria de Estado da Educação; XIII. zelar pelo sigilo
de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar; XV. exercer as demais atribuições decorrentes do
Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua
função;
São atribuições do auxiliar operacional que atua na área de
vigilância da movimentação dos alunos nos espaços escolares: I. XVI.
coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o
término dos períodos de atividades escolares; II. XVII. zelar pela
segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas
disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no
estabelecimento de ensino; III. XVIII. comunicar imediatamente à
direção situações que evidenciem riscos à segurança dos alunos; IV.
XIX. percorrer as diversas dependências do estabelecimento,
observando os alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em
situações irregulares; V. XX. encaminhar ao setor competente do
estabelecimento de ensino os alunos que necessitarem de orientação ou
atendimento; VI. XXI. observar a entrada e a saída dos alunos para
prevenir acidentes e irregularidades; VII. XXII. acompanhar as turmas de
alunos em atividades escolares externas, quando se fizer necessário;
VIII. XXIII. auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria
na divulgação de comunicados no âmbito escolar; IX. XXIV. cumprir
integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado o
seu período de férias; X. XXV. participar de eventos, cursos, reuniões
sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado
pela direção, visando ao aprimoramento profissional; XI. XXVI. zelar pela
preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais
didático pedagógicos; XII. XXVII. auxiliar a equipe pedagógica no
remanejamento, organização e instalação de equipamentos e materiais
didático pedagógicos; XIII. XXVIII. atender e identificar visitantes,
prestando informações e orientações quanto à estrutura física e setores
do estabelecimento de ensino; XIV. XXIX. participar da avaliação
institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação;
XV. XXX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias; XVI. XXXI. manter e promover
relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XVII.
XXXII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
exercer as específicas da sua função.
São atribuições do auxiliar operacional funcionário que atua na
cozinha do estabelecimento de ensino: I. zelar pelo ambiente da cozinha
e por suas instalações e utensílios, cumprindo as normas estabelecidas
na legislação sanitária em vigor; II. selecionar e preparar a merenda
escolar balanceada, observando padrões de qualidade nutricional; III.
servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e
segurança; IV. informar ao diretor do estabelecimento de ensino da
necessidade de reposição do estoque da merenda escolar; V. conservar
o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar,
conforme legislação sanitária em vigor; VI. zelar pela organização e
limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da merenda escolar; VII.
receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a
cozinha e da merenda escolar; VIII. cumprir integralmente seu horário de
trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias; IX.
participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional; X. auxiliar nos demais serviços correlatos à
sua função, sempre que se fizer necessário; XI. respeitar as normas de
segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação ou
manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração; XII. participar da
avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da
Educação; XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias; XIV. manter e promover
relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; XV.
participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função.
As atribuições do permissionário, caseiro ou zelador e seus
direitos e deveres de uso e ocupação de residência no estabelecimento
de ensino estão dispostos e ordenados juridicamente em regulamentação
própria, com observância às normas do Programa de Segurança Escolar.
Estatuto do Funcionário Público, leitura dando ênfase nos deveres e
direitos dos mesmos.
- Equipe Pedagógica;
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/regimento_escolar.pdf

Da Equipe Pedagógica
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação
e implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes
Curriculares definidas no Projeto Político Pedagógico e no Regimento
Escolar, em consonância com a política educacional e orientações
emanadas da Secretaria de Estado da Educação. A equipe pedagógica é
composta por professores graduados em Pedagogia.
Compete à equipe pedagógica: I. coordenar a elaboração coletiva e
acompanhar a efetivação do Projeto Político Pedagógico e do Plano de
Ação do estabelecimento de ensino; I. orientar a comunidade escolar na
construção de um processo pedagógico, em uma perspectiva
democrática; III. participar e intervir, junto à direção, na organização do
trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a
especificidade da educação escolar; IV. coordenar a construção coletiva
e a efetivação da Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento de
ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria de Estado da
Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; V. orientar
o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores do estabelecimento de ensino; VI. promover e
coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à
elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para
todos; VII. participar da elaboração de projetos de formação continuada
dos profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como
finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico
escolar; VIII. organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-
Conselhos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo
coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no
estabelecimento de ensino; IX. coordenar a elaboração e acompanhar a
efetivação de propostas de intervenção decorrentes das decisões do
Conselho de Classe; X. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico
do coletivo de professores do estabelecimento de ensino, promovendo
estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas
pedagógicas; XI. organizar a hora-atividade dos professores do
estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo
seja de efetivo trabalho pedagógico; XII. proceder à análise dos dados do
aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão
sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a
aprendizagem de todos os alunos; XIII. coordenar o processo coletivo de
elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar, garantindo a
participação democrática de toda a comunidade escolar; XIV. participar
do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,
subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões
acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar; XV.
orientar e acompanhar a distribuição e disponibilização, conservação e
utilização dos livros e demais materiais pedagógicos, no estabelecimento
de ensino, fornecidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação/MEC – FNDE; XVI. coordenar a elaboração de critérios para
aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros
de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto Político Pedagógico do
estabelecimento de ensino;
XVII. participar da organização pedagógica da biblioteca do
estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de
livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura; XVII.
planejar com o coletivo escolar os critérios pedagógicos de utilização dos
espaços da biblioteca; XVIII. acompanhar as atividades desenvolvidas
nos Laboratórios de Química, Física e Biologia e de Informática; XIX.
propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola; XX.
coordenar o processo democrático de representação docente de cada
turma; XXI. colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme
orientação da Secretaria de Estado da Educação; XXII. coordenar, junto
à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a partir de
critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político Pedagógico do
estabelecimento de ensino; XXIII. acompanhar os estagiários das
instituições de ensino quanto às atividades a serem desenvolvidas no
estabelecimento de ensino; XXIV. avaliar as instalações da parte
concedente do estágio não obrigatório e sua adequação à formação
cultural e profissional do aluno; XXV. exigir do aluno a apresentação
periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das
atividades, quando tratar-se de estágio não obrigatório; XXVI. zelar pelo
cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para
outro local em caso de descumprimento de suas normas, quando tratar-se
de estágio não obrigatório; XXVII. elaborar normas complementares e
instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos, quando
tratar-se de estágio não obrigatório; XXVIII. comunicar à parte
concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização
de avaliações escolares; XXIX. acompanhar o desenvolvimento do(s)
Curso(s) Técnicos em nível Médio do Eixo Tecnológico de Apoio
Educacional – ProFuncionário; Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação Formação em Serviço dos Profissionais da
Educação Básica do Sistema Estadual de Ensino – Profuncionário, tanto
na organização do curso, quanto no acompanhamento da Prática
Profissional Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou de
outras unidades escolares; XXX. promover a construção de estratégias
pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação,
preconceito e exclusão social; XXXI. coordenar a análise de projetos a
serem inseridos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de
ensino; XXXII. acompanhar o processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino; XXXIII. participar na elaboração do
Regulamento de uso dos espaços pedagógicos; XXXIV. orientar,
coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático
pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de
classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e
progressão parcial, conforme legislação em vigor; XXXV. organizar e
acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias letivos,
horas e conteúdos aos discentes; XXXVI. orientar, acompanhar e vistar
periodicamente os Livros Registro de Classe e a Ficha Individual de
Controle de Nota e Frequência, sendo esta específica para Educação de
Jovens e Adultos; XXXVII. organizar registros de registrar o
acompanhamento da vida escolar do aluno; XXXVIII. organizar registros
para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais
docentes do estabelecimento de ensino;
XXXIX. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da
Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis
necessidades educacionais especiais; XL. coordenar e acompanhar o
processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os alunos
com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento
aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se
necessário; XLI. acompanhar os aspectos de sociabilização e
aprendizagem dos alunos, realizando contato com a família com o intuito
de promover ações para o seu desenvolvimento integral; XLII.
acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhando os aos órgãos competentes, quando necessário; XLIII.
acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que
houver necessidade de encaminhamentos; XLIV. orientar e acompanhar
o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades educativas
educacionais especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e
curriculares e no processo de inclusão na escola; XLV. manter contato
com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos com
necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e
trocas de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico
entre Educação Especial e ensino regular; XLVI. assessorar os
professores acompanhar a oferta e o desenvolvimento do Centro de
Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM; e acompanhar as turmas,
quando o estabelecimento de ensino ofertar o ensino extracurricular
plurilinguístico de Língua Estrangeira Moderna; XLVII. acompanhar as
Coordenações das Escolas Itinerantes, realizando visitas regulares
(somente para os estabelecimentos de ensino que servem de Escola
Base para as Escolas Itinerantes); XLVIII. orientar e acompanhar a
elaboração dos guias de estudos dos alunos para cada disciplina, na
modalidade Educação de Jovens e Adultos; XLIX. coordenar e
acompanhar ações descentralizadas e Exames Supletivos, na modalidade
Educação de Jovens e Adultos (quando no estabelecimento de ensino
não houver coordenação específica dessa ação, com a devida
autorização); L. assegurar a realização do processo de avaliação
institucional do estabelecimento de ensino; LI. manter e promover
relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e
demais segmentos da comunidade escolar; LII. zelar pelo sigilo de
informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
LIII. elaborar seu Plano de Ação; LIV. assegurar que, no âmbito escolar,
não ocorra qualquer tratamento discriminatório em decorrência de
diferenças físicas, étnicas, de gênero, orientação sexual, credo, ideologia,
condição sócio cultural; LV. viabilizar a igualdade de condições para a
permanência do aluno na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade
cultural e as peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e
aprendizagem; LVI. participar da equipe multidisciplinar da Educação
das Relações Étnico-Raciais, subsidiando professores, funcionários e
alunos; LVII. fornecer informações ao responsável pelo Serviço de
Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar no Núcleo Regional de
Educação e ao pedagogo que presta serviço na instituição conveniada;
LIV. LVIII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Obs: Quanto aos estabelecimentos de ensino que ofertam a Educação de
Jones e Adultos e as atribuições da equipe pedagógica está disponível
em:
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/3_ed_Regime
nto_com_ISBN.pdf

EQUIPE DIRETIVA

Este artigo tem como objetivo principal abordar como está o papel
do gestor escolar e propor uma reflexão sobre essa gestão. Considerando
que o gestor é essencial para um bom funcionamento de uma escola e
para o trabalho em equipe e consequentemente aprendizado do aluno,
este trabalho também destaca a importância do gestor conhecer o
processo que se baseia uma administração de escola. Portanto o gestor é
um componente importante para uma escola com isso leva ao sucesso de
toda a sua equipe. Num primeiro momento, estão explícitos as mudanças
que ocorreram no papel do gestor e depois o papel desempenhado por
ele em razão disso, coloca-se a questão da importância do gestor, pois,
tudo que o rodeia está em constante mudança. O gestor também é muito
importante para esse aprimoramento da participação da família. Portanto
o gestor tem que desenvolver junto a toda a equipe escolar o espírito de
liderança para produzir motivação a todos para atender as exigências do
desenvolvimento de uma escola.
O ensino público no Brasil passa por momentos de transformações, com
os avanços mundiais e tecnológicos, onde os gestores e toda a equipe
pedagógica precisa de um acompanhamento dos mesmos, pois o
ambiente escolar precisa se adaptar. O papel do gestor em seu ambiente
de trabalho é proporcionar aos seus companheiros um ambiente
harmonioso sabendo articulares suas funções que não são poucas, onde
enfrenta vários desafios para executar.
É um dos primeiros desafios que um gestor enfrenta é conseguir envolver
toda a equipe da escola com os objetivos a ser alcançados. Há varias
diversidade dentro do ambiente, pois é necessário estar atento sobre isso
a maneira de se relacionar com as pessoas, é necessário ouvir muito;
promover aos professores oportunidades de discussão, deixá-los colocar
as suas ideias e acatá-las, chegando a um objetivo comum, é muito
importante a confiança transmitida aos demais, isso facilitará o trabalho
dos mesmos. Vê se dentro do corpo do trabalho qual o tipo do gestor que
atualmente encaixa com essa responsabilidade dentro do ambiente
escolar, pois cada uma dessas responsabilidades é necessária ser
executada.
No momento são só algumas citadas aqui, mas há varias
responsabilidades que o gestor tem no ambiente escolar. Estará sendo
relatadas as mudanças históricas; o papel do gestor, a sua articulação
junto à família, o seu desempenho, e como executa a democracia dentro
do ambiente escolar.
A participação da equipe numa totalidade dentro do ambiente
escolar não só um pouco, o comprometimento com a educação, tentando
sempre entender a complexidade encontrada. A contribuição é essencial,
pois só ajuda não adianta nada um depende do outro para que o trabalho
se torne eficaz. Isto será abordado dentro do trabalho mostrando quanto e
necessário um gestor dentro do ambiente escolar para ajudar a equipe a
se direcionar a um mesmo objetivo.

AS MUDANÇAS HISTÓRICAS E SUAS ESPECTATIVAS

Para Ducker (1993), passou se de uma sociedade industrial para


uma sociedade de serviço, o que exige nova parceria entre a educação e
os negócios. Nos tempos atuais, a educação mudará mais do que mudou
desde a criação da escola "moderna", há 300 anos. Esse mesmo autor
alerta que não se pode limitar a educação apenas ao trabalho da escola:
toda instituição deve se tornar um professor. Um novo mundo surge a
cada 30 ou 40 anos, e os jovens não conseguem entender como seus
pais e avós viviam. No século XIII, na Europa, ocorre o êxodo em massa
para cidades, de um dia para o outro, os grupos sociais dominantes e o
comércio entre povos mais distantes.
Em meados do século XV ocorre à invenção da imprensa de tipos
móveis de metal por Gutenberg: posteriormente a reforma protestante de
Lutero, a Revolução Industrial americana, o motor a vapor, Adam Smith
escreve A Riqueza das Nações. No século XX surgem os sofisticados
meios de comunicação e a informática. Tais fatos provocaram importantes
transformações no mundo em todos os aspectos: social, e econômico,
político, tecnológico, e os costumes, religião e educação.
Toda equipe precisa adquirir as mudanças, pois os avanços são rápidos.
Requer-se dos educadores (técnicos, gestores e docentes) uma nova
postura diante do processo ensino aprendizagem e da educação em
geral. A escola terá de mudar para estimular e preparar o aluno para viver
num mudo futuro que será caracterizado por complexidade e incerteza
cada vez maiores, conflitos de valores, avanços tecnológicos e
interdependência global (DRYDEN & VDS, 1996 apud Santos, 2002,
p.15,16). A escola não pode continuar atuando como há 50 anos,
Nota-se que o gestor precisa acompanhar toda uma evolução na
sociedade não estagnar no tempo, pois as mudanças acontecem muito
rápidas, é preciso o gestor se atualizar, pois aquele que assume uma
direção com preocupação somente com o burocrático, até mesmo aquele
que é autoritário, já não propicia uma gestão com qualidade, propiciando
um ensino de qualidade. O gestor, no entanto é aquele que é um
educador, que sabe ser, sabe conhecer, sabe fazer e viver: que obtém
uma visão ampla, enxerga de longe, em qualquer um desses caso sua
atuação e aplausível.
Segundo Santos (2002, p. 27), mostra que o gestor nas escolas
ainda se baseia no modelo administrativo clássico, estática e burocrática,
hoje com todos os avanços as escolas ainda há bastante burocracia em
termo do administrativo, mas já aconteceram várias mudanças, uma delas
é a tecnologia que é aplicada na escola que veio para ajudar a melhorar a
realização da burocracia: exemplo preenchimento de muitos papeis, o
mesmo autor relata que a mudança deve ser embasada nas modernas
teorias de administração, com ênfase na liderança, na tomada de
decisões, nas estratégias e na flexibilidade e autonomia da escola.
Fica claro que o gestor atualmente precisa acompanhar as mudanças,
assumindo um novo perfil, sendo um líder, aquele que consegue
influenciar as pessoas a realizar algo para alcançar o seu objetivo,
sabendo atuar dentro do ambiente escolar, buscando novas formas de se
realizar, sabendo quais são as suas expectativas que são bem claras, que
é uma educação de qualidade para os alunos.

O PAPEL DESEMPENHADO PELO GESTOR

Segundo Luck (2004, p 32), é do diretor da escola a


responsabilidade máxima quanto à consecução eficaz da política
educacional do sistema e desenvolvimento plenos dos objetivos
educacionais, organizando, dinamizando e coordenando todos os
esforços nesse sentido e controlando todos os recursos para tal. Devido a
sua posição central na escola, o desempenho de seu papel exerce forte
influência (tanto positiva, como negativa sobre todos os setores pessoais
da escola).
As funções do trabalho do gestor estão diretamente relacionadas à
organização e gestão da escola.
O processo de organização escolar dispõe, portanto, de funções,
propriedades comuns ao sistema organizacional de uma instituição, com
base nos quais se definem ações e operações necessárias ao
funcionamento institucional. São quatro as funções constitutivas desse
sistema: a) planejamento: b) organização: racionalização de recursos
humanos, físicos, materiais, financeiros, criando e viabilizando as
condições e modos pares realizar o que foi planejado: c)
direção/coordenação: coordenação do esforço humano coletivo do
pessoal da escola: d) avaliação comprovação do funcionamento.
Fica, pois claro que o gestor desempenha vários papéis dentro do
ambiente escolar, cabendo a ele a articulação de todos os setores e
aspectos do mesmo.
É do seu desempenho e de sua habilidade em influenciar o
ambiente que depende em grande parte, a qualidade do ambiente e clima
escolar. O desempenho do seu pessoal e a qualidade do processo ensino
aprendizagem.
A fim de desincumbir-se do seu papel, o direto assume uma serie de
funções, tanto de natureza administrativo, quanto pedagógica.
Do ponto de vista administrativo competem-lhe, por exemplo, a:
- Organização e articulação de todas as unidades componentes da
escola;
-Articulação e controle dos recursos humanos;
-Articulação escolar comunidade;
- Articulação da escola com o nível superior de administração do sistema
educacional;
- Formulação de normas, regulamentos e adoção de medidas condizentes
com os objetivos e princípios propostos;
- Supervisão e orientação a todos aqueles a quem são delegadas
responsabilidades.
Do ponto de vista pedagógico são de sua alçada, por exemplo, a:
- Dinamização e assistência aos membros da escola para que promovam
ações condizentes à com os objetivos e princípios educacionais
propostos;
- Liderança e inspiração no sentido de enriquecimento desses objetivos e
princípios;
-Promoção de um sistema de ação integra e cooperativa;
- Manutenção de um processo de comunicação claro e aberto entre os
membros da escola e entre a escola e a comunidade;
- Estimulação a inovação e melhoria do processo educacional.
Quanto maior for à escola e mais complexo for o seu ambiente,
mais árdua se torna a tarefa do diretor para desincumbir-se do seu papel.
Assim é que se promove em escolas de tamanho e médio, grandes
a subdivisão das funções inerentes a posição do diretor ele a
possibilidade de o mesmo delegar a execução de varias delas as outras
pessoas, notadamente ao supervisor escolar.

OS DESAFIOS ENCONTRADOS PELO GESTOR

Para desenvolver o seu trabalho o gestor encontra a falta de


aceitação dos profissionais gerando uma das dificuldades.
O gestor depara-se com inúmeras dificuldades para conseguir
realizar o seu trabalho.
Nota-se pelo o que diz Santos (2002):

O educador não é um trabalhador qualquer. Seu campo de


ação e o ser humano, com sua expectativa e projetos de vida,
que merece todo respeito. Mais que um trabalho, é uma
missão, uma vocação. Difícil desempenhar dadas as condições
precárias, o descaso governamental, o próprio descrédito e
desprestigio da escola. Porem um trabalho inadiável e
imprescindível. A criança, o jovem, o adulto ai estão. Sofrendo,
como o professor e o diretor, injustiça a violência, a carência e
todos os problemas de um sistema (p.58,59).

PROFESSORES

Atribuições dos professores de acordo com a Secretaria de Estado


da Educação – SEED.

DA EQUIPE DOCENTE

A equipe docente é constituída de professores regentes,


devidamente habilitados.
Compete aos docentes: participar da elaboração, implementação
e avaliação do Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino,
construído de forma coletiva e aprovado pelo Conselho Escolar;
- Elaborar, com a equipe pedagógica, a Proposta Pedagógica
Curricular do estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto
Político Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
- Participar do processo de escolha, juntamente com a equipe
pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o
Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino; IV. elaborar
seu Plano de Trabalho Docente; V. desenvolver as atividades de sala de
aula, tendo em vista a apreensão crítica do conhecimento, pelo aluno; VI.
proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos
alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,
resguardando prioritariamente o direito do aluno; VII. proceder à
avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se de
instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto
Político Pedagógico do estabelecimento de ensino; VIII. promover o
processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos,
estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no
decorrer do período letivo; IX. participar do processo de avaliação
educacional no contexto escolar dos alunos com dificuldades acentuadas
de aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do pedagogo,
com vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais
especiais e posterior encaminhamento aos serviços e apoios
especializados da Educação Especial, se necessário;
X. participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e
aprendizagem; XI. participar de reuniões, sempre que convocado pela
direção; XII. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra qualquer
tratamento discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas,
de gênero, orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio cultural
, entre outras; XIII. viabilizar a igualdade de condições para a
permanência do aluno na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade
cultural e as peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e
aprendizagem; XIV. participar de reuniões e encontros para
planejamento e acompanhamento, junto ao professor de Serviços e
Apoios Especializados, da Sala de Apoio à Aprendizagem, da Sala de
Recursos e de Contraturno, a fim de realizar ajustes ou modificações no
processo de intervenção educativa; XV. estimular o acesso a níveis mais
elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação artística; XVI. participar
ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de
alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo
educacional, responsabilizandos e pelas informações prestadas e
decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata; XVII.
propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da
cidadania; XVIII. zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando
qualquer irregularidade à equipe pedagógica; XIX. cumprir o calendário
escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-atividade
estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados
ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; XX.
cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,
pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da
equipe pedagógica, conforme determinações da Secretaria de Estado da
Educação; XXI. manter atualizados os Registros de Classe, conforme
orientação da equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando-os
disponíveis no estabelecimento de ensino; XXII. participar do
planejamento e da realização das atividades de articulação da escola com
as famílias a comunidade; XXIII. desempenhar o papel de representante
de turma, contribuindo para o desenvolvimento do processo educativo;
XXIV. dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação
educacional em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como
princípios da prática profissional e educativa; XXV. participar, com a
equipe pedagógica, da análise e definição de projetos Programas a serem
inseridos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino;
XXVI. comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho
ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando
convocado; XXVII. em exercício nas Casas Familiares Rurais,
acompanhar os alunos nas suas propriedades, conforme previsto na
Pedagogia da Alternância (somente para as Escolas que servem de
Escola Base para as Casas Familiares Rurais); XXVIII. zelar pelo sigilo
de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
XXIX. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar; XXX. participar da avaliação institucional, conforme
orientação da Secretaria de Estado da Educação; XXXI. trabalhar a
temática da Educação das Relações Ético Raciais e para a o Ensino de
História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena nas disciplinas,
quando o conteúdo exigir; XXXII. cumprir e fazer cumprir o disposto no
Regimento Escolar;
Para os estabelecimentos de ensino que ofertam a Educação de
Jovens e Adultos acrescentar os incisos abaixo: XXXIII. utilizar
adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos disponíveis,
como meios para implementar uma metodologia de ensino adequada à
aprendizagem de cada jovem, adulto e idoso; XXXIV. atuar no
estabelecimento de ensino sede, nas organizações coletiva e individual,
como também nas Ações Pedagógicas Descentralizadas, autorizadas
pela Secretaria de Estado da Educação; XXXV. participar da aplicação
dos Exames Supletivos autorizados pela Secretaria de Estado da
Educação, quando docente da Educação de Jovens e Adultos;
• Para os estabelecimentos de ensino que ofertam os Cursos Técnicos,
em nível Médio, do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional -
ProFuncionário, acrescentar os incisos descritos abaixo.
XXXVI. o professor pedagogo tutor é o docente da turma, responsável
pela organização do trabalho pedagógico do curso, dos registros e
demais atribuições que lhe serão designadas em virtude da docência do
Eixo de Formação Pedagógico e no Eixo de Formação Específica;
XXXVII. o professor tutor específico é o docente do Eixo de Formação
Específica, desenvolverá a prática docente em conjunto com professor
pedagogo tutor, para suporte pedagógico dos conhecimentos específicos
de cada curso do Eixo de Formação Específica.
2º Momento - Os pontos considerados relevantes pelos grupos
serão registrados para posterior apresentação aos demais grupos.

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Após a conclusão da escrita dos grupos sobre a atividade proposta
será realizado um grande debate, onde cada grupo irá fazer a
explanação de seu tema.
 3º Momento: Sistematizar todas as ações pedagógicas que a
gestão escolar tenha condições de desenvolver a partir dos
apontamentos das apresentações.

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 4º Momento: Vídeo sobre a organização da escola de Paro.
Assistir o vídeo e refletir com o grupo como esta a organização do
Colégio Estadual Rui Barbosa destacando as possibilidades de
mudanças a partir do vídeo de Paro.
Descrever estas possibilidades abaixo:
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4º ENCONTRO

Gestão Democrática
No quanto encontro será trabalhado alguns dos princípios
que compõem a Gestão Democrática bem como a importância dos
mesmos neste processo de Gestão Educacional, todas as
atividades propostas neste encontro serão desenvolvidas em 4
horas em 5 momentos que serão descristos abaixo.
 1º Momento: Leitura e discussão do Art. 3º da LDB 9394/96, dando
ênfase ao Parágrafo VIII Gestão Democrática do ensino público, na
forma desta lei e da legislação dos sistemas de ensino.
Destacar como a própria lei prevê uma Gestão Democrática, bem
como outros princípios para garantir o ensino no Art. 3º.
Artigo 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes
princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV – respeito à liberdade e apreço a tolerância;
V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII – valorização do profissional da educação escolar;
VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e
da legislação dos sistemas de ensino;
IX – garantia de padrão de qualidade;
X – valorização da experiência extra-escolar;
XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
sociais.
 2º Momento: Após a leitura do artigo 3º registrar os princípios que
norteiam a gestão democrática.

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 3º Momento: Leitura compartilhada da “Resenha Entendendo a
Gestão Democrática”

ENTENDENDO A GESTÃO DEMOCRÁTICA


A presente resenha trata do artigo do professor da Universidade da
Grande Dourados, de Mato Grosso do Sul, Dr. Paulo Gomes Lima, e da
professora da rede municipal de ensino de Hortolândia, de São Paulo,
Cristiane Teruya de Melo Alca. Os dois pesquisadores apresentam
elementos históricos e atuais sobre a gestão da escola pública brasileira
na perspectiva democrática na publicação da “educere et educere”,a
revista de educação na Universidade Estadual do Oeste do paraná,
edição do segundo semestre de 2010.
Dividido em três partes, o texto traz inicialmente uma abordagem
geral sobre o referencial teórico da gestão e de democracia evidenciando
que, na sociedade capitalista voltada para o consumo, a educação do
povo não é prioridade.
Segundo as pesquisas apresentadas, até 1930 nem mesmo a
economia pré-capitalista brasileira necessitou de trabalhadores educados,
o que se modificou nos anos seguintes e a escola pública passou a ser
reivindicação da sociedade. Entre 1970 e 1980 iniciou se alguma ênfase
na administração escolar influenciada pelos teóricos americanos que
seguiam modelos e dos processos produtivos das indústrias que precisam
se recuperar do pós-guerra europeu, como Taylor e Ford. Após a década
de 1980, porém, houve uma reorganização do modelo produtivo e político
(neoliberal) e essas mudanças no mundo do trabalho trazem também
mudanças nas escolas.
Surgem nesse período - década de 1980 - as primeiras discussões sobre
gestão democrática da escola no Brasil e sua concessão com a
Constituição de 1988 chega mais como uma forma de conceder algo das
reivindicações dos trabalhadores do que para que de fato democratizar a
gestão das escolas.
Na Sequencia dessa seção os autores apresentam um balanço dos
fundamentos da gestão democrática no panorama internacional.
Na segunda seção a discussão adentra mais especificamente no modelo
empresarial da gestão educacional, trazendo os condicionantes históricos
e sociais da gestão democrática no Brasil. Entre estes condicionantes
históricos e sociais da gestão democrática no Brasil. Entre estes
condicionantes estão as desigualdades sociais e de acesso à educação
pública de qualidade, especialmente devido ao descompasso entre os
investimentos em educação e os avanços tecnológicos, especialmente
das empresas que necessitam de mão de obra especializada. Os conflitos
do período da ditadura militar também influenciaram neste panorama.
Em seguida, os autores apontam que esta pressão da
industrialização capitalista acabou por gerar a necessidade de
descentralizar o processo de ensino-aprendizagem e, com pressão
também da população, na década de 1980, inicia-se o debate sobre a
gestão democrática. Com a Constituição de 1988, essa prerrogativa se
torna Lei.
Não bastou, porém, instituir–se para que a gestão de fato se
democratizasse nas escolas brasileiras. Há necessidade de mudança
também de mentalidade dos membros da comunidade escola, pois todos
devem assumir papéis de responsabilidade - os pais, professores, alunos
e funcionários.
 4º Momento: Será assistido o vídeo Gestão Democrática e
discutido os pontos relevantes para uma gestão democrática.
https://www.youtube.com/watch?v=_gvzHmUPX08
 5º Momento: Após realizarmos a leitura da resenha e assistirmos o
vídeo “Gestão Democrática” será destacado os pontos relevantes
no processo de construção de uma gestão democrática.

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5ºENCONTRO

As Instâncias Colegiadas
No quinto encontro será abordado as instâncias colegiadas com o
objetivo de identificar as funções das mesmas na gestão escolar.
As referidas atividades serão realizadas em 4 horas divididas em 4
encontros conforme abaixo citado.
 1º Momento: A turma de professores será dividida em três grupos,
onde cada um ficará com uma instância colegiada para fazer a
leitura e sistematizar em um cartaz que será apresentado
posteriormente para os demais participantes.
Grupo 1 - APMF;
Da natureza da APMF

Art. 2º A APMF, ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um


órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do
Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político partidário, religioso,
racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e
Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado.

DOS OBJETIVOS DA APMF


Art. 3º Os objetivos da APMF são:
I - discutir, no seu âmbito de ação, e assegurar ao educando, por meio da
participação no processo de tomadas de decisões no interior da escola e
do exercício de efetivo controle social, as condições necessárias e
possíveis de aprimoramento do ensino-aprendizagem e integração
família-escola-comunidade, apresentando sugestões, em consonância
com o Projeto Político Pedagógico, para apreciação do Conselho Escolar
e equipe-pedagógica-administrativa;

II – agir de acordo com suas atribuições e possibilidades, no sentido de


assegurar, por meio da participação no processo de tomadas de decisões
no interior da escola e do exercício de efetivo controle social, as
condições necessárias de apoio ao trabalho da equipe pedagógica,
professores e funcionários em consonância com o Projeto Político
Pedagógico do estabelecimento de ensino, garantindo o acesso a
permanência e a função social da escola;

III - buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no


contexto escolar, discutindo a política pública educacional, visando o
interesse público de acordo com a realidade da comunidade;

IV – proporcionar aos educandos a participação em todo o processo


escolar, estimulando sua formação política por meio da organização de
um Grêmio Estudantil aprovado pelo Conselho Escolar;

V - representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo


para a melhoria da qualidade do ensino aprendizagem e garantindo a
todos uma escola pública, gratuita e universal;

VI - promover o entrosamento entre pais, estudantes, professores,


funcionários e toda a comunidade, por meio de atividades sociais,
educativas, culturais, desportivas e de formação político-pedagógica,
consoante ao Conselho Escolar;
VII - gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes
forem repassados por meio de convênios, de acordo com as prioridades
estabelecidas nos incisos I e II deste artigo, em Assembleia Geral e em
reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;

VIII - colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e


suas instalações, mobilizando o coletivo escolar e a comunidade para a
importância da manutenção e preservação do patrimônio público.

DAS ATRIBUIÇÕES DA APMF

Art. 4º Compete à APMF:


I – participar do processo de construção do Projeto Político Pedagógico,
acompanhar o seu desenvolvimento por meio do Plano da escola e
representar seu segmento, sugerindo alterações que julgar necessário ao
Conselho Escolar do Estabelecimento de ensino, para apreciação e
aprovação do Conselho Escolar;
II - observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive
resoluções, instruções e orientações emanadas da Secretaria de Estado
da Educação – SEED, no que concerne à utilização das dependências da
Unidade Escolar para a realização de eventos próprios do
Estabelecimento de Ensino;
III – estimular e participar da criação de espaços de discussão, formação
e mobilização político pedagógica e do desenvolvimento de atividades
para pais, alunos, professores, funcionários, assim como para a
comunidade, após análise e aprovação do Conselho Escolar, conforme a
legislação vigente;
e do desenvolvimento de atividades para pais, alunos, professores,
funcionários, assim como para a comunidade, após análise e aprovação
do Conselho Escolar, conforme a legislação vigente;
IV - promover palestras, conferências, em conjunto com o Conselho
Escolar, envolvendo pais, professores, alunos, funcionários e
comunidade, a partir de necessidades apontadas por esses segmentos,
podendo ou não ser emitido certificado, de acordo com os critérios da
SEED;
V - colaborar, eventualmente, de acordo com as possibilidades financeiras
da entidade, com as necessidades dos alunos, buscando realizar ações
no sentido de mobilizar a comunidade em torno da defesa dos direitos
referentes à educação de qualidade;
VI - convocar, por meio de edital e envio de comunicado, todos os
integrantes da comunidade escolar, com no mínimo 3 (três) dias úteis de
antecedência, para a Assembleia Geral Ordinária e, com no mínimo 1
(um) dia útil, para a Assembleia Geral Extraordinária, em horário
compatível com o da maioria da comunidade escolar, com pauta
claramente definida na convocatória;
VII - reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos
advindos de convênios públicos federal, estadual e municipal, mediante a
elaboração de planos de aplicação, bem como reunir-se para a prestação
de contas desses recursos, com registro em ata;
VIII - registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes,
as reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal,
preferencialmente com a participação do Conselho Escolar;
IX - as Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias em livro ata
próprio e as Assinaturas dos presentes no livro de presença (ambos livros
da APMF);
X - registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e
inventários de bens (patrimônio) da associação, cantina comercial e livro
caixa de movimentação financeira sempre que uma nova Diretoria e
Conselho Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando conhecimento à
Direção do Estabelecimento de Ensino, conforme anexos I, II e III;
(patrimônio) da associação, cantina comercial e livro caixa de
movimentação financeira sempre;
XI – aplicar, de acordo com as necessidades da escola e das disposições
do art. 3º, inciso I, II e IV, as receitas oriundas de qualquer contribuição
voluntária ou doação, comunicado irregularidades, quando constatadas, à
Diretoria da Associação e à Direção do Estabelecimento de Ensino e
Conselho Escolar, observando o cap. XI e XII;
XII – administrar os recursos provenientes de doações e contribuições
voluntárias, fornecendo o respectivo recibo preenchido em 2 (duas) vias;
XIII – promover, observando as necessidades específicas da Associação,
a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços
temporários, de acordo com o Código Civil ou a Consolidação das Leis do
Trabalho, mediante prévia informação escrita à Secretaria de Estado da
Educação;
XIV - mobilizar a comunidade escolar, tendo em vista sua organização
enquanto órgão representativo, para que esta comunidade expresse suas
expectativas e necessidades, considerando o Projeto Político Pedagógico;
XV- enviar cópia da prestação de contas da Associação ao Conselho
Escolar e à Direção do Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada
pelo Conselho Deliberativo e Fiscal, e, em seguida, torná-la pública,
divulgando, amplamente à comunidade escolar, por meio de correio
eletrônico;
XVI - apresentar, para aprovação, em Assembleia Geral Extraordinária,
atividades com ônus para os2 pais, alunos, professores, funcionários e
demais membros da APMF, após ouvido o Conselho Escolar do
Estabelecimento de Ensino;
XVII– eleger entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho
Deliberativo e Fiscal e de acordo com o estatuto deste segmento, o(s)
representante(s) para compor o Conselho Escolar;
XVIII - celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento
de atividades curriculares, implantação e implementação de projetos e
programas nos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual,
apresentando plano de aplicação dos recursos públicos eventualmente
repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado do
Paraná dos recursos utilizados;
XIX - celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos
da Lei Federal n° 8.666/93, prestando contas ao Tribunal de Contas do
Estado do Paraná dos recursos utilizados, com o acompanhamento do
Conselho Escolar;
XX - celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com
pessoas físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da
legislação civil pertinente, mediante prévia informação à Secretaria de
Estado da Educação;
XXI - manter atualizada, organizada e arquivada, corretamente, toda sua
documentação referente à APMF, obedecendo a dispositivos legais e
normas do Tribunal de mantenedora, do INSS, da Receita Federal e do
Ministério do Trabalho;
XXII - informar aos órgãos competentes e ao Diretor do Estabelecimento
de Ensino do afastamento do Presidente da APMF por 30 dias
consecutivos anualmente.
XXIII - Atualizar o acervo legal, acompanhando possíveis alterações na
legislação relativa a constituição da APMF.
Parágrafo único. Manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica (CNPJ) junto à Receita Federal; a RAIS junto ao Ministério do
Trabalho; a Certidão Negativa de Débitos do INSS; o cadastro da
Associação junto ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná, para
solicitação da Certidão Negativa e de outros documentos da legislação
vigente; a declaração de Imposto de Renda; a DCTF 1º e 2º semestre; a
Lei de Utilidade Pública; e o registro da ata em cartório, após processo de
eleição ou alteração no estatuto.
DOS INTEGRANTES
Art. 9º O quadro social da APMF será constituído com número ilimitado
das seguintes categorias de integrantes: efetivos, colaboradores e
honorários.
§ 1º Serão integrantes efetivos todos os Pais, ou responsáveis legais,
Mestres e Funcionários da Unidade Escolar.
§ 2º Serão integrantes colaboradores, ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-
professores, ex-funcionários e membros da comunidade que
manifestarem o desejo de participar.
§ 3º Serão integrantes honorários, por indicação dos integrantes efetivos,
com a aprovação da Assembleia Geral, todos aqueles que tenham
prestado relevantes serviços a Educação e à APMF.
§ 4º São considerados Mestres para efeito deste Estatuto todos os
professores e especialistas em exercício na Unidade Escolar.
Grupo 2 - Conselho Escolar;
Da natureza e dos fins do Conselho Escolar
Art. 2º - O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da
Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e
fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e
administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e
diretrizes educacionais da Secretaria de Estado da Educação observando
a Constituição Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Projeto
Político- Pedagógico e o Regimento Escolar, para o cumprimento da
função social e específica da escola.
§ 1º - A função deliberativa refere-se tanto à tomada de decisões relativas
às diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e
financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas,
desenvolvidas no âmbito escolar.
§ 2º - A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir
dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas,
administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência.
§ 3º - A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das
ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a
identificação de problemas e alternativas para melhoria de seu
desempenho, garantindo o cumprimento das normas da escola, bem
como, a qualidade social da instituição escolar.
§ 4º - A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização
da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar,
garantindo a legitimidade de suas ações.
Art. 3º - O Conselho Escolar não tem finalidade e/ou vínculo político-
partidário, religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser
aquela que diz respeito diretamente à atividade educativa da escola,
prevista no seu Projeto Politico-Pedagógico.
Art. 4º - Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo
de remuneração ou benefício pela participação no colegiado, por se tratar
de órgão sem fins lucrativos.
Art. 5º - O Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de
gestão colegiada e de participação da comunidade escolar, numa
perspectiva de democratização da escola pública, constituindo-se como
órgão máximo de direção do estabelecimento de ensino.
Parágrafo Único - A comunidade escolar é compreendida como o
conjunto de profissionais da educação atuantes na escola, alunos
devidamente matriculados e freqüentando regularmente, pais e/ou
responsáveis pelos alunos, representantes de segmentos organizados
presentes na comunidade, comprometidos com a educação.
Art. 6º - O Conselho Escolar, órgão colegiado de direção, deverá ser
constituído pelos princípios da representatividade democrática, da
legitimidade e da coletividade, sem os quais perde sua finalidade e função
político-pedagógico na gestão escolar.
Art. 7º - O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem
como principal atribuição discutir, aprovar e acompanhar a efetivação do
Projeto Político-Pedagógico da escola, eixo de toda e qualquer ação a ser
desenvolvida no estabelecimento de ensino.
Art. 8º - Poderão participar do Conselho Escolar representantes dos
movimentos sociais organizados, comprometidos com a escola pública,
assegurando-se que sua representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do
colegiado.
Art. 9º - A atuação e representação de qualquer um dos integrantes do
Conselho Escolar visará ao interesse maior dos alunos, inspirados nas
finalidades e objetivos da educação pública, definidos no seu Projeto
Político-Pedagógico, para assegurar o cumprimento da função social e
específica da escola que é ensinar.

Art. 10 - A ação do Conselho Escolar deverá estar fundamentada nos


seguintes pressupostos:
a) a educação é um direito inalienável de todo cidadão;
b) a escola deve garantir o acesso e permanência a todos no ensino
público;
c) a universalização e a gratuidade da educação básica é um dever do
Estado;
d) a construção contínua e permanente da qualidade da educação pública
está diretamente vinculada a um projeto de sociedade;
e) a qualidade de ensino e a competência político-pedagógica são
elementos indissociáveis num projeto democrático de escola pública;
f) o trabalho pedagógico escolar, numa perspectiva emancipadora, é
organizado numa dimensão coletiva;
g) a democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os
sujeitos que constituem a comunidade escolar;
h) a gestão democrática privilegia a legitimidade, a transparência, a
cooperação, a responsabilidade o respeito, o diálogo e a interação em
todos os aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros da
organização do trabalho escolar.

DOS OBJETIVOS

Art. 11 - Os objetivos do Conselho Escolar são:


I - realizar a gestão escolar, numa perspectiva democrática e coletiva, de
acordo com as propostas educacionais contidas no Projeto Político-
Pedagógico da escola;
II - constituir-se em instrumento de democratização das relações no
interior da escola, assegurando
os espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos processos
decisórios sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedagógico
escolar;
III - promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a
integração e a participação
dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma
escola pública de qualidade, laica, gratuita e universal;
IV - estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do
trabalho pedagógico na escola
a partir dos interesses e expectativas histórico-sociais, em consonância
com as orientações da Secretaria de Estado da Educação e a legislação
vigente.
V - acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela
comunidade escolar, realizando
as intervenções necessárias, tendo como pressuposto o Projeto Político-
Pedagógico da escola;
VI - garantir o cumprimento da função social e da especificidade do
trabalho pedagógico da escola, de modo que a organização das
atividades educativas estejam pautadas nos princípios democrática.

CONSELHO ESCOLAR
DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO
Art. 12 - O Conselho Escolar é constituído por representantes de todos
segmentos da comunidade escolar, previsto no Art. 16.
Art. 13 - O Conselho Escolar terá como membro nato o Diretor do
estabelecimento de ensino, eleito democraticamente para o cargo, em
conformidade com a legislação pertinente, constituindo-se no Presidente
do referido Conselho.
Parágrafo Único - O Conselho Escolar constituído elegerá seu Vice-
presidente, dentre os membros que o compõe, maiores de 18 (dezoito)
anos.
Art. 14 - Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos entre
seus pares, mediante processo eletivo, de cada segmento escolar,
garantido a representatividade de todos os níveis e modalidades de
ensino.
Parágrafo Único - No ato de eleição, para cada membro será eleito
também, um suplente.
Art. 15 - O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da
representatividade que abrange toda a comunidade escolar, terá
assegurada na sua constituição a paridade (número igual de
representantes por segmento) e a seguinte proporcionalidade:
I – 50% (cinquenta por cento) para a categoria profissionais da escola:
professores, equipe pedagógica e funcionários;
II - 50% (cinquenta por cento) para a categoria comunidade atendida pela
escola: Grêmio e/ou alunos, pais de alunos, APMF e movimentos
organizados da comunidade.
Art. 16 – O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da
representatividade e proporcionalidade, previstos nos Art. 14 e 15, é
constituído pelos seguintes conselheiros:
a) diretor;
b) representante da equipe pedagógica;
c) representante do corpo docente (professores);
d) representante da equipe técnico-administrativa e assistentes de
execução;
e) representante da equipe auxiliar operacional;
f) representante dos pais de alunos ou responsáveis;
g) representante do Grêmio Estudantil ou alunos (apenas quando o
Grêmio não estiver instituído);
h) representante da APMF;
i) representante dos movimentos sociais organizados da comunidade
(Associação de Moradores, Sindicatos, Instituições Religiosas, Conselhos
Comunitários, Conselho de Saúde, entre outros).

Parágrafo Único - Cabe ao diretor do estabelecimento de ensino suscitar


a participação de representantes dos movimentos sociais organizados da
comunidade, no Conselho Escolar, que se comprometam com a
efetivação da função social e específica da escola pública.

Grupo 3 - Grêmio Estudantil.


Obs: Para fazer a leitura e as atividades sobre o Grêmio Estudantil será
utilizado o Estatuto do Grêmio Estudantil da SEED.
http://www.alunos.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?cont
eudo=1
4
A sistematização serão desenvolvida a partir das questões abaixo:
1 - Quando foi criada a Instância Colegiada?
2 – Quem são os representantes? Quantos são?
3 – Qual é a função desta Instância Colegiada na Gestão Escolar?
4 – Quanto a participação desta Instância Colegiada na Gestão
Escolar, como está?
5 – Quais seriam as sugestões para que as Instâncias Colegiadas
fossem mais atuantes.
Obs: Todas as questões serão respondidas a partir das cartilhas
produzidas pela Secretaria da Educação do Paraná(SEED).

 2 º Momento: A turma irá assistir o vídeo “As instâncias colegiadas


atuantes”, após o vídeo será feito um debate sobre as ações
assistidas e as ações possíveis de serem aplicadas no Colégio
Estadual Rui Barbosa.

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6º ENCONTRO

Contextualizando
teoria e prática
No sexto encontro será realizado uma mesa redonda com o
objetivo de contextualizar a teoria com a prática.
A discussão será feita a partir da função do Gestor Escolar
hoje em nossas escolas? Como está a prática? Como está a
participação da comunidade escolar como um todo bem como a
participação das Instâncias Colegiadas neste processo de gestão
pedagógica.
 1º Momento: A mesa redonda será composta por três Gestores
Escolar da cidade de Pato Branco e demais professores do curso.
Inicialmente teremos a fala da Chefe do NRE Rita de Cassia
Pozza, que falará da importância da figura do gestor em uma
Gestão Pedagógica Democrática.
 2º Momento: A discussão irá discorrer a partir de questões que
nortearão o debate.
1 – Como você vê a Gestão Escolar de sua escola hoje?
- Existem problemas, obstáculos, desafios, quais?
2 – A Gestão Democrática em seu modo de ver em sua escola
acontece? -- Você considera importante?
3 – Durante o tempo de sua gestão quais foram os princípios
democráticos que nortearam mais sua prática?
4 – O papel das Instâncias Colegiadas em sua escola como está?
5 – Quais os adjetivos que você considera importante que um
Gestor deve ter?
6 - Considerações finais, cada diretor fala de sua experiência de
Gestor.
7º ENCONTRO

Análise Fílmica
No sétimo encontro Iremos assistir o filme Meu mestre
minha vida, onde após este momento será feito análise fílmica com
a turma que culminará em um grande debate destacando as partes
consideradas importante e relevante para nossos estudos
realizados sobre a prática pedagógica e administrativa dos
gestores.
Filmes: Meu mestre minha vida.
 1º Momento: A turma irá assistir o filme para depois fazer a análise
fílmica;
 2º Momento será feito a análise fílmica com seus devidos registros
escritos por grupo de até 4 componentes de acordo com as
questões abaixo:
 Ficha de análise fílmica.
1ª Título e tipo do filme.
2ª Grau de entendimento do filme.
3ª Temas tratados no filme.
4ª Cena de maior impacto e influencia do filme, justifique.
5ª Relação do filme com o curso.
6ª Avaliação final do filme.

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8º ENCONTRO

Dinâmicas de
grupo e Debate
compartilhado
Neste último encontro será feito reflexões sobre a Gestão
Pedagógica, bem como destacar ações possíveis de aplicação a partir
dos estudos realizados, estas atividades serão realizadas apartir de um
debate compartilhado onde cada membro cursista irá receber um
paragrafo que tratará sobre a Gestão Pedágógica que será lido e
complementará se concorda ou não explicando o porque de sua opinião.
As questões aplicadas no inicio da formação para os cursista com
o objetivo de diagnosticar os conteúdos iniciais da prática social dos
cursista como requisito prévio será analisado também.
 1º Momento será desenvolvido atividades a partir das
dinâmicas que serão distribuídas uma para cada grupo, totalizando 4
grupos que irão realizar a dinâmica sempre evidenciando alguns dos
conteúdos trabalhados durante o curso sobre Gestão Pedagógica.
Grupo 1 – Dinâmica “ O vendedor de geladeiras no Pólo Norte”
Esta dinâmica terá como objetivos destacar a persistência ,
criatividade e desenvoltura que os gestores devem ter para atingir suas
metas pedagógicas e administrativas no contexto escolar.
Grupo 2 - Dinâmica Intuição e sensibilidade na gestão de pessoas
Intuição e sensibilidade na gestão de pessoas.

Desenvolvimento: O animador lança uma pergunta e solicita que apenas


pensem na resposta.
"- Cada um de vocês ganhou uma herança que está no outro lado do
oceano. Vocês realmente não podem ir buscá-la, mas podem denominar
alguém para essa tarefa. Quem vocês enviarão? Por quê?"
Os participantes registram em seguida duas qualidades dessa pessoa.
O animador solicita que expressem oralmente essas qualidades e as
registra no quadro de giz. Conclui dizendo que as anotações pessoais são
os valores que cada participante considera como mais importantes nessa
vida e que os valores registrados no quadro são os valores daquele
grupo.
Exemplo da anotação de um determinado grupo:
Cumplicidade Amor ++++
Sensibilidade Honestidade +++
Confiança +++ Responsabilidade +
Respeito + Integridade
Segurança Criatividade
Reflexões:
*Quando fazemos com o grupo, o grupo se compromete com as ações.
*As próprias pessoas têm as respostas que buscam.

Grupo 3 Dinâmica do boneco

(o nome da dinâmica não deve ser dita para os participantes)


Objetivo: União do grupo, trabalho em equipe, objetivos comuns.
Material:
2 folhas de papel para cada participante, canetas hidrocor, fita adesiva,
cola e tesoura.
Descrição: Cada membro do grupo deve desenhar em uma folha
de papel uma parte do corpo humano, sem que os outros saibam (pode
dar a tarefa escrita num papel para que cada um receba o seu
individualmente). Após todos terem desenhado, o dinamizador vai
pedindo as partes para tentar montar um boneco (terão vários olhos, duas
bocas, etc). Em seguida, em outra folha de papel, pedir novamente que
desenhem as partes do corpo humano (só que dessa vez em grupo). Eles
devem se organizar, combinando qual parte cada um deve desenhar. Em
seguida, após desenharem, devem montar o boneco. Terminada a
montagem, cada membro deve refletir e falar sobre como foi montar o
boneco. Levar o grupo a observar e refletir. Qual a diferença entre os
bonecos? Quando todo mundo faz por si, mesmo que faça o melhor, não
dá para ser uma unidade. É preciso ter objetivos comuns para que se
tenha integração, unidade etc.

Grupo 4 Dinâmica do Pirulito

A dinâmica do pirulito é muito fácil de fazer, basta ter um lugar para


desenvolver a atividade.
Objetivo: Desenvolver o espírito de equipe, mostrar a importância
de um ajudar o outro seja no ambiente de trabalho ou no dia a dia, na vida
pessoal, como utilizar a criatividade para resolver problemas que
envolvam o trabalho em grupo.
Número de participantes e tempo estimado: de 4 a 40 participantes,
50 minutos.
Material: pirulitos com embalagem suficiente para todos os
participantes.
Como fazer: O coordenador da brincadeira com o pirulito deverá
reunir todos os participantes formando um círculo.
Em seguida distribui um pirulito para cada participante, o pirulito a
ser utilizado deve estar na embalagem original. Orienta que cada um
segure o pirulito com a mão direita e aguarde até que todos tenham
recebido.
Assim que todos tiverem recebido o coordenador da atividade do
pirulito dará o seguinte comando:
"A partir de agora ninguém mais pode sair do lugar e deverão
seguir minhas instruções. Segurem o pirulito com a mão direita. A mão
esquerda deve ser colocada para trás e não pode ser utilizada em
nenhum momento, estiquem o braço direito para frente, a partir de agora
ninguém poderá dobrar o braço, o único movimento que podem fazer é
para a direita ou para a esquerda, quem dobrar o braço será retirado da
brincadeira". O coordenador verifica o grupo e pergunta se alguém tem
alguma dúvida, todos devem estar no mesmo lugar, segurando o pirulito
com a mão direita e braço estendido para frente e a mão esquerda
dobrada para trás sem poder ser usada.
(O coordenador continua...) Agora quero que todos desembrulhem
o pirulito que está segurando na mão direita e comecem a chupar. Neste
momento se instala a confusão, dependendo da idade dos participantes,
pois esta atividade do pirulito pode ser feita em vários grupos, crianças,
jovens, grupos de trabalho e até com idosos.
Alguns participantes logo se dão conta que não vão conseguir
remover a embalagem do pirulito sozinhos e que precisarão da ajuda do
companheiro do lado, pois só podem realizar movimentos para a direita
ou para a esquerda, é muito engraçado ver as pessoas tentando abrir a
embalagem com apenas uma mão e quando um dos participantes
encontra a solução utilizando a ajuda do amigo ao lado todo o grupo
entende a charada e logo em seguida começam a se ajudar mutuamente.
Em grupos com crianças pode ser que elas não encontrem uma
solução, sendo assim o coordenador deverá dar dicas ou estando no
círculo tomar a iniciativa oferecendo para que a pessoa ao lado o ajude a
abrir a embalagem.
O primeiro desafio é remover a embalagem do pirulito, no entanto
como não podem dobrar o braço, cada um deverá chupar o pirulito do
colega do lado, isso deixa a brincadeira do pirulito muito divertida e
através de uma linguagem metafórica passa a mensagem de que em
determinadas circunstancias da vida é necessário pedirmos ajuda ao
próximo para conseguirmos realizar uma tarefa.
Tão logo todos estejam chupando o pirulito o coordenador da
dinâmica poderá solicitar que cada um fique a vontade para degustar seu
pirulito e em seguida inicia a leitura do seguinte texto com a metáfora as
colheres de pau para reflexão e encerrar a dinâmica.
 2º Momento: A última atividade será desenvolvida a partir
dos conteúdos destacados nas dinâmicas de grupo complementado com
o debate compartilhado, onde os cursistas (professores), receberão
alguns parágrafos que reforçarão os conteúdos trabalhados durante todo
o curso sobre Gestão Escolar evidenciando as possíveis ações de serem
realizadas no Colégio Estadual Rui Barbosa opinando se são favoráveis
ou não explicando o por quê de seu posicionamento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Nacional : Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
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Estudos Pedagógicos. Rio de Janeiro, v.36, n.84, 1961. p.84-89.

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