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David João
Gabriela L.T.J.B.Vantitia
Hilario Domingos
Joaquim António
Universidade Rovuma
Nacala-Porto
Janeiro de 2022
Age Alberto Trinta
David João
Gabriela L.T.J.B.Vantitia
Hilario Domingos
Joaquim António
Universidade Rovuma
Nacala-Porto
Janeiro de 2022
III
Índice
Introdução............................................................................................................................................... 4
Compostos com grupos funcionais insaturados. .................................................................................... 5
Estrutura do grupo carbonilo .................................................................................................................. 5
1.Os aldeídos ........................................................................................................................................... 6
1.1.Estrutura dos aldeídos ...................................................................................................................... 6
1.1.1.Nomenclatura oficial dos aldeídos................................................................................................. 6
1.1.2.Nomenclatura usual dos aldeídos.................................................................................................. 7
1.2.Obtenção dos aldeídos ..................................................................................................................... 7
1.2.1.Oxidação de álcoois primários a aldeídos...................................................................................... 7
1.2.3.Obtenção dos aldeídos por hidratação de alcinos;........................................................................ 8
1.2.4.Obtenção dos aldeídos por redução dos ácidos carboxílicos; ....................................................... 8
1.2.5.Obtenção dos aldeídos através da ozonólise de alcenos .............................................................. 8
1.3.Propriedades físicas dos aldeídos ..................................................................................................... 8
1.4.Reacções químicas dos aldeídos. ...................................................................................................... 9
1.4.1.Reacção de hidratação ................................................................................................................... 9
1.4.2.Adição nucleofilica de hidretos: formação de álcoois; .................................................................. 9
1.4.3.Oxidação dos aldeídos; .................................................................................................................. 9
1.4.4.Reacção de Cannizzaro: reduções biológicas; ............................................................................. 10
2.Cetonas .............................................................................................................................................. 10
2.1.Estrutura das cetonas. .................................................................................................................... 10
2.2.Nomenclatura das cetonas. ............................................................................................................ 11
2.2.1.Nomenclatura usual das cetonas. ................................................................................................ 12
2.3.Obtenção das cetonas..................................................................................................................... 13
2.3.1.Obtenção das cetonas por oxidação dos álcoois secundários:.................................................... 13
2.3.2.Obtenção das cetonas por hidratação dos alcinos; ..................................................................... 14
2.4.Propriedades físicas das cetonas; ................................................................................................... 14
2.5.Reacções químicas das cetonas; ..................................................................................................... 15
2.5.1.Reacção de alcenos em água; ...................................................................................................... 15
2.5.2.Reacção de cetonas com álcoois; ................................................................................................ 15
Conclusão .............................................................................................................................................. 16
Bibliografia ............................................................................................................................................ 17
4
Introdução
Compostos insaturados são aqueles que apresentam na sua estrutura duas ou três ligações
químicas onde nas ligações duplas podemos encontrar uma sigma e uma pi e nas ligações
triplas podemos encontrar na sua estrutura uma sigma e duas pi.
Os compostos com grupo funcional insaturados contem na sua estrutura a carbonila e dentre
esses podem se destacar: cetonas, aldeídos, esteres, Ácidos carboxilicos, e Haletos de acilo ou
ácidos. Para compostos carbonilos (aldeídos e cetonas) se distinguem de outros compostos
pelo facto de reagirem preferencialmente, através do mecanismo da adição nucleofilica.
O grupo funcional insaturado, caracteriza se por possuir ligações duplas ou triplas entre os
átomos de carbono.
OA C
OB
Dois aspectos notáveis do grupo carbonilo são sua geometria e polaridade. A geometria
complanar das ligações do grupo carbonilo é vista nos modelos moleculares do formaldeído,
Acetaldeído e acetona.
Os ângulos de ligação que envolvem o grupo carbonilo variam de um composto para outro.
A distância da ligação C═O dos aldeídos e cetonas é significativamente menor que a
distância de ligação C─O normal vista nos álcoois e nos éteres.
Para KAMOGAWA(2006; p,156) considera que a ligação dupla carbono-oxigénio de
um grupo carbonila é semelhante em muitos aspectos à ligação dupla carbono-carbono de um
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alceno. O átomo de carbono do grupo carbonílico tem hibridização sp2 e forma 3 ligações .
O quarto electrão de valência permanece em um orbital p do átomo de carbono formando uma
ligação p pela sobreposição com um orbital π no átomo de oxigénio. O átomo de oxigénio
também tem dois pares de electrões não ligantes, que ocupam os dois orbitais restantes.
Como os alcenos, os compostos carbonílicos são planares em torno da ligação dupla e
apresentam ângulos de ligação de aproximadamente 120º.
O mesmo autor acresce que, as ligações duplas carbono-oxigénio são polarizadas em virtude
da alta electronegatividade do oxigénio em relação ao carbono. Assim, todos os tipos de
compostos carbonílicos apresentam momento de dipolo considerável.
O efeito mais importante da polaridade do grupo carbonila é sobre a reactividade química da
ligação dupla C=O. Por causa do átomo de carbono do grupo carbonílico carregar uma carga
parcial positiva, ele se comporta como um electrófilo (ácido de Lewis) e reage com
nucleófilo. Pelo contrário ocorre com o oxigénio que age como nucleófilo e reage com
electrófilos.
1.Os aldeídos
Metanal.
A função aldeído, fica sempre na extremidade da cadeia, na qual além do oxigénio, o carbono
do grupo carbonila possui um hidrogénio ligado a ele.
OOO estrutura dos aldeídos;
Etanal:
CH3 CC
(carbonila na extremidade)
OOH
O grupo carbonila nos aldeídos está ligado a um átomo de hidrogénio, ou seja, esse grupo
funcional, sempre vem na extremidade da cadeia carbónica.
O
Nomenclatura dos aldeídos
1.1.1.Nomenclatura oficial dos aldeídos
Na nomenclatura usual, os quatro aldeídos mais simples apresentam nomes usuais formados
pelos prefixos: form, acet, propion, butir, seguidos da palavra aldeído.
Ora vejamos:
Os aldeídos provêm de álcoois primários, para além disso, eles são obtidos através da
hibridização de alcinos, pela ozonolise de alcenos ou pela oxidação de álcoois.
1.2.1.Oxidação de álcoois primários a aldeídos
Neste processo o oxigénio da oxidação liga-se ao carbono da hidroxila indo constituir, após
eliminação da água, um aldeído- oxidação de álcool primário forma aldeído.
O
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Esta reacção de clivagem é vista com maior frequência em análise estrutural do que em
síntese. O padrão de substituição ao redor de uma dupla ligação é revelado pela identificação
dos compostos que contêm carbonila que formam o produto. A hidrólise do intermediário
ozonídeo na presença de zinco (isolamento redutor) permite que os aldeídos produzidos
sejam isolados sem oxidações posteriores.
Os aldeídos reagem com a água para produzir 1,1 dióis, ou diois geminais (Gem). A reacção
de hidratação é reversível e um diol Gem pode eliminar a água para regenerar um aldeído.
Exemplo:
A adição nucleofílica de água é lenta em água pura, mas é catalisada por ácidos e bases.
1.4.2.Adição nucleofilica de hidretos: formação de álcoois;
Os aldeídos reagem com íons hidretos (:H-), provenientes do NaBH4 e LiAlH4, para formar
um álcool.
Os aldeídos são reduzidos a álcoois primários, por uma variedade de agentes redutores. A
hidrogenação catalítica com um catalisador metálico e a redução com o boro-hidreto de sódio
ou hidreto de lítio e alumínio são métodos gerais.
Exemplos:
A reacção de Cannizzaro ocorre pela adição nucleofílica de –OH no aldeído para produzir um
intermediário tetraédrico, o qual expele íon hidreto como grupo de saída. Uma segunda
molécula de aldeído aceita o íon hidreto em outra etapa de adição nucleofílica, resultante em
uma simultânea oxidação e redução, ou desproporcionamento.
Uma molécula de aldeído sofre a substituição de H- pelo –OH e é portanto oxidada a um
ácido carboxílico, enquanto uma segunda molécula de aldeído sofre a adição de H- e é então
reduzida a um álcool. KAMOGAWA,(2006 P,170).
Exemplo:
O NADH doa H- para aldeídos (e portanto os reduz) da mesma forma que o intermediário
alcóxido.
2.Cetonas
Cetonas – são compostas que apresentam o grupo carbonilo Entre radicais alquil ou aril.
As cetonas, sendo funções orgânicas, em sua estrutura possuem o grupo funcional carbonilo
(C O) como os aldeídos, com a única diferença, pelo facto das cetonas possuírem a
carbonila entre dois outros átomos de carbono.
Estrutura das cetonas
Toda a cetona possui o grupo carbonilo, como nos referimos acima, em que um atomo de
carbono, faz uma ligacao dupla com um atomo de oxigenio.
As outras duas ligacoes do carbono ficam disponiveis para se ligarem com outros atomos
quasquer. Elas podem ser de cadeia aberta tanto de cadeia fechada.
Propanona.
4-metilpentanona-2
Metil na posição 4, pois o grupo funcional tem prioridade, sendo assim, o carbono do 1 é o
carbono de extremidade mais próxima à carbonila.
Prefixo (pent), pois a cadeia principal possui cinco carbonos;
Infixo (an), por possuir apenas ligações simples entre carbonos;
A carbonila esta no carbono de número 2, devendo essa posição ser indicada no nome oficial.
Sufixo (ona), por se tratar de uma cetona.
2.2.1.Nomenclatura usual das cetonas.
Os nomes usuais das cetonas são atribuídos mencionando os radicais que se ligam ao grupo
Carbonilo, começando do radical menor e por fim a palavra cetona. A base dessa
nomenclatura é a utilização do nome dos radicais orgânicos ligados à carbonila presente na
cadeia.
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Assim temos:
O foco da nomenclatura usual das cetonas é o nome dos radicais, neste caso, para se
visualizar os radicais presentes na cetona, basta delimitar a carbonila (C=O).
Etil-metil-cetona.
Com base nesse exemplo, ao delimitarmos a carbonila, observamos um radical metil CH3 a
esquerda e um radical etil CH3-CH3 a direita. Sempre que se delimitar a carbonila, ter-se-a
dois radicais em destaque em uma cetona.
Muitos agentes oxidantes estão disponíveis para conversão de álcoois secundários a cetonas.
O PDC ou PCC podem ser utilizados, assim como outros agentes a base de Cr(VI), como o
ácido crómico ou o dicromato de potássio e o ácido sulfúrico.
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A reacção ocorre por meio de um intermediário enol formado pela adição de Markovnikov à
ligação tripla.
Com frequência é necessário preparar cetonas por processos que envolvem a formação de
ligações carbono-carbono. Nesses casos, o método padrão combina a adição de um reagente
de Grignard a um aldeído com a oxidação do álcool secundário resultante:
As cetonas reagem com água em um equilíbrio rápido. O produto é um diol geminal, também
chamado de hidrato.
Exemplo:
De maneira global, a reacção é classificada como uma adição. A água adiciona-se ao grupo
carbonila. O hidrogénio torna-se ligado ao oxigénio carbonílico polarizado negativamente, a
hidroxila ao carbono polarizado positivamente.
Conclusão
Bibliografia
COSTA, Sónia Maria Oliveira et all; Química orgânica I, Universidade Estadual do Ceara; 2a
edição 2015;
JOAO, Usberco; SALVADOR, Edgard; Química volume único, 5a edição editora Saraiva,
São Paulo 2002;
www.mundoeducacao.UOE.com.br.