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GINEAD
Unidade 7
Atendimento educacional
especializado
Descritores de desempenho
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Apresentação da unidade
Nesta unidade, iremos estudar a surdez a partir do olhar da inclusão, problematizando
os conceitos de inclusão e também de acessibilidade. Nesse sentido, perguntamos:
o que é necessário para que os sujeitos surdos se sintam incluídos em todos os
segmentos da sociedade? Em termos de acessibilidade, o que é necessário ser feito
para que os sujeitos surdos tenham acesso a qualquer ambiente, tanto educacional
como social?
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) vem identificar, elaborar e organizar
recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena
participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas, na perspectiva
inclusiva, de um atendimento de qualidade, sendo fundamental que os professores
conheçam as dificuldades de seus alunos.
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A Língua de Sinais vem para fazer a mudança necessária ao processo de ensino-
aprendizagem do aluno surdo, que constitui um alicerce para sua comunicação e se
baseia nos princípios de “igualdade de oportunidades” e “educação para todos”.
Com o reconhecimento da Língua de Sinais a ser utilizada pela comunidade surda e a
integração do aluno surdo no ensino regular, é necessário um estudo sobre a legislação
e o processo de ensino-aprendizagem para que a inclusão realmente se efetive.
A Libras ainda não tem o status de uma língua, e muitos ainda a consideram apenas
uma ferramenta para os surdos aprenderem a Língua Portuguesa escrita, o que é um
equívoco. No entanto, essa desvalorização e, muitas vezes, até o desconhecimento da
Libras pelos ouvintes faz com que os sujeitos surdos tenham problemas de comunicação.
• a criança, no seu primeiro ano de vida, não balbucia nem responde aos
sons ou às chamadas normais em uma família;
• a criança de dois anos de idade ainda não diz papai nem mamãe;
• a criança de três anos de idade não diz palavras, mas emite ruídos que não
se entendem;
• a criança, aos três anos de idade, não é capaz de repetir frases com mais
de duas palavras;
• a criança, aos quatro anos de idade, não sabe contar o que acontece;
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7.1.2 Considerações sobre a surdez
A surdez é entendida nas perspectivas clínica e educacional. Do ponto de vista clínico,
para entender como acontece uma perda auditiva é imprescindível conhecer, antes,
como funciona o ouvido.
Os sons são captados pelo ouvido externo, formado pelo pavilhão auricular (orelha) e
o canal auditivo; em continuidade, o som é conduzido até o ouvido médio, chocando-
se contra a membrana timpânica e produzindo ondas vibratórias que chegam a três
pequenos ossos, também conhecidos como cadeia ossicular do ouvido: o martelo, a
bigorna e o estribo. Esses ossos formam uma ponte entre o ouvido médio e o ouvido
interno, e essa interação intensifica e amplifica as ondas sonoras antes que elas
cheguem à janela oval, o ouvido interno.
É no ouvido interno que está localizada a cóclea, com formato de um caracol, que
contém um sistema de canais cheio de um líquido aquoso. Quando as ondas sonoras
fazem a janela oval vibrar, o líquido se move e faz mexer células muito pequenas,
chamadas células ciliadas, que o nervo auditivo capta e leva informações até o cérebro.
No órgão de corti há a transformação das vibrações em impulsos elétricos, que são o
que conhecemos como ondas sonoras transmitidas pelo ar.
Trata-se de sons captados por nossa via aérea, mas também podemos captar os sons
por via óssea. No caso de uma pessoa com audição normal, o som é escutado por
via aérea e, apenas quando o som for muito grave e intenso, sentimos a vibração por
via óssea, como, por exemplo, o bater de um tambor. É fundamental que o professor
entenda sobre o funcionamento da audição normal para, depois, conhecer os conceitos
iniciais da deficiência auditiva e surdez, de modo a agir no processo educacional.
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Figura 7.2: Sistema auditivo
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O que é dB e frequência?
Os termos dB e frequência são utilizados para descrever o nível do som e
os números de ciclos de uma onda sonora em um segundo.
Frequência
A frequência de som é o número de ciclos de uma onda sonora, por se-
gundo. As vibrações entre 20 e 20.000 ciclos por segundo são conside-
radas como som de uma pessoa com saúde normal. Sons agudos são
os emitidos por uma flauta ou o canto de um pássaro, por exemplo; e os
sons graves são aqueles produzidos por fortes trovoadas distantes ou
sons de uma guitarra.
Decibéis (dB)
Os termos dB (decibéis) e escala de decibéis são usados mundialmente
para medir o nível de som. É importante entender que o termo dB pode
ter diferentes significados e não tem uma unidade fixa, como as rela-
cionadas à voltagem, a metro e afins. A unidade de dB vai depender do
contexto em que ela é utilizada.
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mas mais comuns, não esgotando todas as possibilidades que afetam a
diminuição da audição.
10. Doençascomodiabetes,sarampo,toxoplasmose,esclerosemúltipla,lú-
pus, tumor no ouvido ou cerebral etc.
Audição normal
Perda auditiva de até 25 dB. Não há limitação da capacidade de comuni-
cação e desenvolvimento linguístico.
Surdez leve
Perda auditiva de 26 a 40 dB. Permite ouvir os sons pouco intensos, di-
ficuldade de perceber os fonemas e voz com pouca intensidade. Essa
perda auditiva não impede a aquisição normal da linguagem, havendo
dificuldade na leitura e/ou escrita.
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Surdez moderada
Perda auditiva de 41 a 55 dB. É necessária uma voz de mais intensidade
para que seja percebida; ao telefone, o indivíduo não ouve com clareza,
trocando muitas vezes a palavra ouvida por outra foneticamente seme-
lhante. Nesse caso, é frequente o atraso da linguagem.
Surdez acentuada
Perda auditiva entre 41 e 70 dB. O indivíduo não escuta sons como o to-
que do telefone; é frequente o atraso de linguagem e alterações articula-
tórias. Dificuldade em compreender certos termos de relação e/ou frases
gramaticais complexas.
Surdez severa
Perda auditiva entre 71 e 90 dB. Permite que o indivíduo identifique ruí-
dos familiares; não entende a voz humana e não distingue os fonemas
da fala. A compreensão verbal vai depender, em grande parte, de aptidão
para utilizar a percepção visual (leitura labial) e para observar o contexto
das situações.
Surdez profunda
Perda auditiva superior a 90 dB. Priva a pessoa das informações auditi-
vas necessárias para perceber e identificar a voz humana. As perturba-
ções da função auditiva estão ligadas tanto à estrutura acústica quanto
à identificação simbólica da linguagem.
Congênita
É aquela que ocorre antes do nascimento ou, em alguns casos, durante o
parto, podendo ser hereditária ou até mesmo se a mãe, durante o período
de gravidez, contrair alguma doença, como, por exemplo, a rubéola.
Adquirida
Quando ocorre após o nascimento, nos casos em que a criança pode
adquirir alguma doença, como a meningite, ou ter infecções, como otites
crônicas ou agudas. Pode acontecer em qualquer idade.
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7.1.4. Política de inclusão educacional e atendimento
educacional especializado – art. 205
A inclusão das crianças na escola é um princípio de valorização do ser humano sem
qualquer tipo de preconceito para que possam exercer sua cidadania, fazendo parte
da sociedade e não sendo apenas inseridas, participando ativamente do processo
de aprendizagem para que essa aprendizagem seja significativa, com resultados
reais, mostrando que teoria e prática acontecem em parceria com a escola, equipe
multidisciplinar, professores, família e comunidade.
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A partir da Constituição de 1988 e também da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990
(Estatuto da Criança e do Adolescente), os sujeitos com deficiência passaram a ser
reconhecidos como sujeitos de direitos, inclusive no que se refere à educação.
No ano de 1996, mais especificamente em 20 de dezembro de 1996, com a segunda
Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBEN), Lei nº 9.394, a Educação Especial é
contemplada com um artigo específico. “Entende-se por educação especial, para os
efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente
na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais”.
(BRASIL, 1996, art. 58).
Caso a escola regular não possua condições de atender esses alunos: “O atendimento
educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em
função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas
classes comuns de ensino regular”. (BRASIL, 1996).
Para que se efetive uma política educacional de qualidade, é necessário investir na
formação de professores para atuarem no AEE, na formação de intérpretes de Libras
e na adaptação curricular. É primordial contemplar uma formação voltada para a
diversidade, capaz de dar oportunidades a todos, respeitando as diferenças.
Nessa perspectiva, a educação especial está estruturada por meio de três eixos,
conforme anunciado, em 2010, no documento do MEC “Marcos Político-Legais da
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva”, elaborado pela Secretaria
de Educação Especial. O primeiro eixo se constitui em uma política fundamentada
na concepção de educação inclusiva; o segundo, pela institucionalização de uma
política de financiamento para a oferta de recursos e serviços na intenção de eliminar
obstáculos no processo de escolarização; o terceiro, em orientações específicas para
o desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas (BRASIL, 2010). Dessa forma,
a educação especial se apresenta como um serviço para atender aos estudantes com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades.
Nesse contexto, o Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011, dispõe sobre a
educação especial, o Atendimento Educacional Especializado e dá outras providências,
da seguinte forma:
Art. 1º. O dever do Estado com a educação das pessoas público-alvo da educação espe-
cial será efetivado de acordo com as seguintes diretrizes:
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IV - garantia de ensino fundamental gratuito e compulsório, asseguradas adaptações ra-
zoáveis de acordo com as necessidades individuais;
V - oferta de apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vistas a fa-
cilitar sua efetiva educação;
VIII - apoio técnico e financeiro pelo Poder Público às instituições privadas sem fins lu-
crativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial. (BRASIL, 2011).
• biblioteca da sala;
• roteiro de planejamento;
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7.2 Vocabulário
Começar reconhecendo a Língua de Sinais como primeira língua do surdo, sua língua
materna e língua escolar, é o avanço de sucesso para a aprendizagem do sujeito surdo,
assim como os processos e práticas construídos e os a serem construídos. A Língua
de Sinais apresenta particularidades, portanto, torna-se fundamental a apropriação da
Libras para o desenvolvimento cognitivo, linguístico e social no aprendizado da Língua
Portuguesa e na formação da identidade surda.
A Língua de Sinais vem organizar o pensamento, estabelecer relações interpessoais,
conceituar o mundo, pressuposto para a leitura da palavra. Dar acesso a sua própria
linguagem visual e natural desde o berço é a chave para uma aquisição de linguagem
bem-sucedida para que esses indivíduos tenham uma base eficiente de uma primeira
língua que possa facilitar a aprendizagem de uma segunda.
A oferta de uma educação bilíngue a essas crianças se torna essencial já que cada
criança surda deve ter a Língua de Sinais como proteção contra o dano de aquisição
tardia de uma primeira língua, por essa razão, as escolas têm um papel importante na
sociedade moderna, que se encontra em constante mudança.
Além disso, práticas de ensino de leitura e escrita devem ser desenvolvidas mantendo as
dimensões da Língua de Sinais e do português escrito vinculadas para a acessibilidade
visual do surdo, promovendo e facilitando o acesso à escrita e proporcionando situações
de comunicação em que os alunos possam se expressar e ampliar os seus recursos
linguísticos.
As crianças surdas que utilizam a Língua de Sinais, quando escrevem, buscam
significado na própria língua para produzir a escrita de uma outra língua, no caso, a
Língua Portuguesa. As “palavras” não se constroem a partir de sons que se combinam,
mas de mãos que se movimentam no espaço e que se organizam de forma simultânea
e não linear. Essa relação entre escrita e linguagem estabelece correspondência entre
o que é sinalizado e o que é escrito para surdo e ouvinte.
Assim, a primeira língua do surdo é a Libras, e a segunda é a Língua Portuguesa, que
acontece em níveis de compreensão e utilização na ampliação de seu vocabulário.
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7.3 Mitos e crenças sobre a Língua Brasileira de
Sinais
Um dos mitos mais falados da Língua Brasileira de Sinais consiste na ideia de que
esta seria gesticulação ou imitação da língua majoritária, dominante, do país: a Língua
Portuguesa. Esse mito surge a partir do desconhecimento da Língua de Sinais, como
afirmam Quadros e Karnopp (2004), ao abordarem alguns dos mitos relacionados à
Língua Brasileira de Sinais.
Aceita-se a Língua Brasileira de Sinais como uma forma de linguagem, entendendo-se
esta como toda uma forma de comunicação, mas uma linguagem imitativa e inferior
à Língua Portuguesa. Contudo, como afirma Forster (2017, p. 3), os sinais na Língua
Brasileira de Sinais:
[...] não são como mímicas. Em primeiro lugar porque, mesmo os sinais icônicos [...] não
são uma simples imitação, já que, ao contrário de uma mímica, não são reconhecidos
por qualquer um, mas dependem de um dado conhecimento linguístico vigente dentro de
uma comunidade. Em segundo, nem todos os sinais são imitativos.
Na Língua de Sinais há alguns elementos icônicos, imitativos, que não são imitação,
de onde vem a falsa crença de que todo surdo é mudo e, como ele não pode falar, imita
a Língua Portuguesa por meio da gesticulação.
De acordo com Quadros (1997), Goldfeld (2002) e Sousa (2017), entre outros, a Língua
Brasileira de Sinais é uma língua natural que nasceu da interação espontânea entre
surdos, não sendo, portanto, uma imitação. A Língua de Sinais é “[...] autônoma, flexível,
versátil, criativa, de dupla articulação, constituída dos mesmos traços que compõem
qualquer outra língua humana”. (SANTOS; SANTOS; SANTOS, 2017, p. 491).
Além disso, Ferreira Brito (1998 apud SOUSA, 2017, p. 2) afirma que as línguas de sinais
são línguas naturais porque:
[...] sugiram espontaneamente da interação entre pessoas e porque devido à sua estrutura
permitem a expressão de qualquer conceito - descritivo, emotivo, racional, literal, metafó-
rico, concreto, abstrato - enfim, permitem a expressão de qualquer significado decorrente
da necessidade comunicativa e expressiva do ser humano.
Quadros e Karnopp (2004, p. 36-37) concluem que muitas concepções são equivocadas
em relação às línguas de sinais, assinalando um estatuto linguístico inferior em relação
às línguas orais. As investigações mostram que as línguas de sinais, sob o ponto de
vista linguístico, são completas, complexas e possuem uma abstrata estruturação em
todos os níveis de análise.
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7.4 Sinais básicos: alfabeto digital e números
O alfabeto manual ou datilológico é uma forma de “escrita” pelas mãos que representa
as letras do alfabeto do país de origem. No Brasil, é composto por 27 formatos, incluindo
o “Ç”, que representam as letras do alfabeto da escrita na Língua Portuguesa. Não é
uma língua, e sim um código de representação das letras alfabéticas. Sendo assim, seu
domínio poderá auxiliar na construção do conhecimento proposto. (GESSER, 2009).
A datilologia é usada em muitas línguas gestuais, com vários propósitos: representar
palavras (especialmente nomes de pessoas ou de localidades) que não têm gesto (sinal)
equivalente, ou para ênfase, para se ensinar ou aprender uma determinada língua gestual.
A representação de soletrar com as mãos o alfabeto, sendo a parte mínima da língua
oral escrita, permite formar palavras, frases e textos, sendo uma das alternativas que
se propõe para a comunicação com/entre os surdos. Nesse contexto, a Libras é uma
língua de modalidade gesto-espaço-visual, com sua estrutura gramatical que auxilia no
desenvolvimento cognitivo do surdo.
A Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, a qual reconhece que a Libras, como língua, é o
meio legal de comunicação e expressão para os surdos, afirma que:
Art. 2º Para os fins deste Decreto considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda au-
ditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando
sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais – Libras. (BRASIL, 2005).
Esse mesmo Decreto determina que o surdo tem o direito à educação bilíngue, sendo que:
Art. 22. § 1º São denominadas escolas ou classes de educação bilíngue aquelas em que a
Libras e a modalidade escrita da Língua Portuguesa sejam línguas de instrução utilizadas
no desenvolvimento de todo o processo educativo. (BRASIL, 2005).
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Figura 7.5: Alfabeto manual
• Números
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Figura 7.6: Números
Curiosidade
Alexander Graham Bell nasceu em Edimburgo, em 3
de março de 1847, em uma família ligada ao ensino
de elocução: o seu avô, em Londres; seu tio, em Du-
blin; e seu pai, Sr. Alexander Melville Bell, em Edim-
burgo, eram todos elocucionistas professados. Este
último publicou uma variedade de trabalhos sobre o
assunto, dos quais vários são bem conhecidos, em
especial o seu tratado da linguagem gestual, divulga-
do em Edimburgo em 1868. Nesse trabalho, explica
o seu método engenhoso de instruir surdos por meio
visual, como articular palavras e como ler o que as
outras pessoas dizem pelo movimento dos lábios.
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Síntese
Saiba mais
Ser Surdo (com "S" maiúsculo) é reconhecer-se por
meio de uma identidade compartilhada por pes-
soas que utilizam a Língua de Sinais e não veem
a si mesmas como marcadas por uma perda, mas
como membros de uma minoria linguística e cultural
que tem normas, atitudes e valores distintos, assim
como uma constituição física distinta (LANE, 2008).
Para saber mais sobre o atendimento à pessoa com
surdez, acesse o site do INES: <http://www.ines.gov.
br> .
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Referências
LANE, H. Do deaf people have a didability? In: DIRKSEN, L. B. (Org.). Open your
eyes: Deaf studies talking. Minneapolis: University od Minnesota, 2008.
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SILVA, S. M. G. F. da. Classes Bilíngues para alunos surdos em escolas inclusivas
– Modelo de Referência em Pernambuco. 2009. 64 f. Monografia (Curso de
Especialização) – Faculdade de Santa Helena, Recife, Pernambuco, 2009.
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