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DE CONSELHEIRO LAFAIETE
ENGENHARIA DE MINAS
Conselheiro Lafaiete
2014
VERIDIANA DE SOUZA PAIVA
Conselheiro Lafaiete
2014
VERIDIANA DE SOUZA PAIVA
Aprovado em ____/____/______
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________________________
Prof. Me. Manoel da Conceição Lopes – Orientador(a) – FUPAC
_________________________________________________________________
Prof. Dr. MSc. Me. Esp. MBA Nome – Avaliador(a) – FUPAC
_________________________________________________________________
Prof. Dr. MSc. Me. Esp. MBA Nome – Avaliador(a) – FUPAC
Conselheiro Lafaiete
2014
Dedico este trabalho a toda minha família e em especial minha
Agradeço a Deus e a Nossa Senhora por iluminar meus caminhos com muita saúde, paciência,
discernimento, humildade.
Ao Prof. Manoel Lopes, meu orientador pelos ensinamentos, pela sua atenção, toda ajuda
durante a preparação do trabalho.
À minha mãe por tanta dedicação, paciência, disposição para sempre me ajudar.
Ao Fabrício pela motivação e apoio constante, por se orgulhar tanto de mim na conquista
desse grande sonho, obrigada por tudo.
Aos amigos da Mineração Casa de Pedra pelo incentivo e apoio, em especial os amigos do
Planejamento de Lavra que dividiram comigo momentos de grande aprendizado.
The mine planning is critical in the development of a mine. It must be conducted to ensure the
goals the company aims, within the parameters of the existing mining legislation, including
environmental and quality aspects. It is considered one of the most important steps for
successful mining venture, so the search for continuous improvement and high levels of
excellence is constant. One of the major challenges for planning is to ensure that the plan is
feasible and developed taking into account all operational, geological and quality variabilities
of Run Of Mine. Planning is an industry that values an interface with all customers believing
this routine and experience sharing can lead to making a plan with guaranteed service. The
case study in question proposes a methodology that aims to sequence the monthly mine plan
for weeks in search of a vision of the mining fronts in a short period of time, signaling the
main difficulties in sequencing. The results depict the evidence of using this methodology for
presenting significant results in comparison between the proposed planning and execution.
Key words: Mine planning. ROM (Run Of Mine). Monthly Mine Plan.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Lista de Figuras
Lista de Gráficos
Lista de Tabelas
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 13
1.1 Objetivos ............................................................................................................................ 14
1.1.1 Objetivo Geral ................................................................................................................. 14
1.1.2 Objetivos Específicos ...................................................................................................... 14
1.2 Justificativa ....................................................................................................................... 14
2 REVISÃO DA LITERATURA .......................................................................................... 15
2.1 Planejamento estratégico ................................................................................................. 16
2.2 Planejamento de Lavra de Minas ................................................................................... 16
2.3 Planejamento de lavra de médio e longo prazo ............................................................. 17
2.4 Planejamento de lavra de curto prazo ............................................................................ 18
2.5 Sequenciamento da lavra no curto prazo ....................................................................... 19
2.6 Modelo de Blocos .............................................................................................................. 20
2.7 Variabilidade geológica nas características dos minérios ............................................. 21
2.8 Variabilidade operacional ................................................................................................ 23
3 METODOLOGIA DA PESQUISA .................................................................................... 24
3.1 Delineamento da Pesquisa ............................................................................................... 24
3.2 Coleta e Análise dos Dados .............................................................................................. 24
4 ESTUDO DE CASO ............................................................................................................ 25
4.1 A História da Empresa Companhia Siderúrgica Nacional ........................................... 25
4.2 Mineração Casa de Pedra ................................................................................................ 26
4.2.1 Localização da Mina ........................................................................................................ 26
4.3 Geologia Regional ............................................................................................................. 27
4.4 Planejamento de lavra da Mineração Casa de Pedra ................................................... 29
4.5 Topografia ......................................................................................................................... 31
4.6 Geologia ............................................................................................................................. 32
4.6.1 Modelo de blocos de curto prazo da Mineração Casa de Pedra – Modelo Casca ... 32
4.6.1.1 Amostragem de canaletas ............................................................................................. 34
4.6.1.2 Amostragem de frentes de lavra ................................................................................... 35
4.7 Controle de Frentes de Lavra .......................................................................................... 36
4.8 Despacho Eletrônico – Controle de dados dos equipamentos da mina ....................... 37
4.9 Operações de lavra na Mineração Casa de Pedra ......................................................... 37
4.9.1 Lavra ............................................................................................................................... 38
4.9.2 Pilha de Estéril ............................................................................................................... 39
4.9.3 Pilha de Material de oportunidade .............................................................................. 40
4.10 Elaboração do Plano Mensal de Lavra Sequenciado por Semanas ........................... 40
4.10.1 Coletas dos Dados – Inputs ........................................................................................... 40
4.10.2 Prévia do plano mensal de lavra .................................................................................... 41
4.10.3 Projeção semanal dos avanços e programação das frentes de lavra por equipamento .. 42
4.10.4 Apresentação do plano mensal de lavra ........................................................................ 46
4.10.5 Revisões do plano de lavra sequenciado por semanas .................................................. 46
4.10.6 Marcação topográfica dos avanços ................................................................................ 46
4.10.7 Acompanhamento diário na execução da lavra pela equipe de planejamento .............. 47
5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS ..................................................... 48
6 CONCLUSÕES.................................................................................................................... 52
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 53
ANEXOS ................................................................................................................................. 55
13
1 INTRODUÇÃO
A mina Casa de Pedra possui hoje uma variedade de litotipos de minério de ferro, os
quais são todos cartografados com diversas nomenclaturas de diferentes tipos de minérios,
sendo os itabiritos pobres, ricos e intermediários, as hematitas compactas, brandas, brechadas,
as cangas, entre outras.
O estudo de caso desenvolvido mostra uma estratégia de lavra adotada, pelo Setor de
Planejamento de Lavra de Curto Prazo, na elaboração e acompanhamento do plano mensal
sequenciado por planos semanais de lavra.
1.1 Objetivos
1.2 Justificativa
2 REVISÃO DA LITERATURA
Segundo Curi (2014) o planejamento da lavra de minas pode ser considerado como um
roteiro para a elaboração da evolução operacional na mina, desde a implantação do
empreendimento até o fechamento quando exaurida, além de passar por diversas fases ao
longo de seu desenvolvimento. O planejamento de minas tem em seu objetivo prever com
antecedência devida os meios necessários à consecução de todo o processo.
Ele ainda descreve o planejamento correspondente ao avanço da lavra de mina
envolvendo a previsão dos recursos e a determinação dos custos relacionados a esses avanços.
Os recursos são os equipamentos, insumos em geral e quadro de funcionários. Trata-se de um
planejamento muito dinâmico, ou seja, à medida que a mina vai sendo lavrada, novas
informações sobre a reserva vão sendo obtidas.
Para CURI (2014) o planejamento cumprindo a finalidade de roteiro das operações
mineiras, baseia-se em planos diferenciados pelas suas finalidades e em termos gerais se
classificam em planos a longo, médio e curto prazos.
A= PR/(PR+RNP)
Aderência Índice que mede se a área de lavra demarcada foi
PR=Programado Realizado
Geométrica lavrada dentro dos seus limites geométricos
RNP=Realizado não programado
C=PR/(PR+PNR)
Cumprimento Mede o cumprimento em massa
PNR= Programado não realizado
Segundo Halatchev (2002) apud Souza (2013) ele comenta que do ponto de vista
tecnológico o sequenciamento de lavra está diretamente relacionado a dois fatores – o espaço
e o tempo.
20
A atribuição de valores para cada bloco pode ser feita por meio de várias técnicas de
interpolação dos dados, Pinto (2006) cita que as principais e as mais utilizadas são a
geoestatística usando a Krigagem, o inverso da potência e o método dos polígonos.
Sendo a Krigagem a técnica mais utilizada CURI (2014) a define como “um processo
geoestatístico para estimar valores de parâmetros no espaço quando considerados
interdependentes pela análise variográfica”.
A Krigagem na geoestatística é um dos meios mais avançados de estimar os valores
nos blocos contidos no modelo de blocos. Esse método refere-se à forma de ponderar as mais
diversas amostras disponíveis, atribuindo pesos maiores para amostras mais próximas e pesos
menores a amostras mais distantes (CURI, 2014).
Curi (2014) ressalta que a principal vantagem da Krigagem é a minimização do erro de
estimação e a completa utilização das informações disponíveis no banco de dados da reserva.
Os erros sistemáticos são menores, evitando assim, que o teor médio de um bloco seja
superestimado ou subestimado dentro da avaliação do bloco.
Em uma mina a constante atualização e implementação do modelo de blocos se dá a
partir de uma equipe que é composta por geólogos e engenheiros de minas.
O modelo de blocos é amplamente utilizado nos setores da geologia de mina e pelo
planejamento de lavra nos estudos das cavas e projetos que se referem ao desenvolvimento da
mina.
Um dos maiores desafios ao desenvolver um plano de lavra é que ele seja um plano
exequível e que todas as diretrizes operacionais ofereçam condições de trabalho seguro e que
seja condizente com a realidade da mina MARIN, 2009 apud SOUZA, 2013. É extremamente
importante que se leve em consideração as variabilidades operacionais da mina para garantir
confiabilidade e previsibilidade no plano de lavra.
Quando determinadas variáveis não são mapeadas e/ou identificadas no ambiente de
lavra no decorrer da confecção do plano, ocorre à transferência e tomada de decisão no
momento de execução da lavra, que inúmeras vezes não são as melhores, além de poder gerar
um comprometimento no sequenciamento de curto e em longo prazo (SOUZA, 2013).
Podemos citar como exemplo de variabilidade operacional a DMT (distância média
de transporte), capacidade dos equipamentos de carga e transporte, abertura da bancada em
cava ou lavra em nível, largura operacional da praça de lavra, retirada das interferências
(redes e linhas, rebaixamento de poços e piezômetros), demandas de infraestrutura, entre
outras.
Essas variáveis não tratadas acabam gerando conflitos entre as equipes de operação e
planejamento por nem sempre ser possível atingir o plano de produção e a qualidade desejada
conforme plano de lavra.
24
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
O estudo de caso foi desenvolvido na Mineração Casa de Pedra uma empresa do grupo
da Companhia Siderúrgica Nacional – CSN, no setor de planejamento de lavra de curto prazo
tendo como abrangência os meses de julho a outubro deste ano.
Segundo Trujillo (1974) apud Gil (2008), “a pesquisa tem como objetivo tentar
conhecer e explicar os fenômenos que ocorrem no mundo existencial”, ou seja, como esses
fenômenos operam, qual a sua função e estrutura, quais as mudanças efetuadas, por que e
como se realizam, e até que ponto podem sofrer influências ou ser controlados.
Para Gil (2008) o estudo de caso é um tipo de pesquisa quanto aos procedimentos
técnicos, é um estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita
seu amplo e detalhado conhecimento.
O estudo de caso não aceita um roteiro rígido para a sua delimitação, mas é possível
definir quatro fases que mostram o seu delineamento: a) delimitação da unidade-
caso; b) coleta de dados; c) seleção, análise e interpretação dos dados; d) elaboração
do relatório (GIL, 2008).
4 ESTUDO DE CASO
A Mina Casa de Pedra, uma das maiores do mundo, tem capacidade de produção de 20
milhões de toneladas de minério de ferro ao ano. Com 100 anos completos em 2013, é
responsável pelo suprimento integral de minério de ferro da Usina Presidente Vargas/CSN,
em Volta Redonda (Rio de Janeiro), e ainda comercializa seus produtos nos mercados interno
e externo.
A mina produz minério de ferro de elevado teor e com ótimas propriedades físicas,
sendo os produtos classificados em granulado, sinter feed e pellet feed.
Casa de Pedra tem grandes reservas minerais, com alto teor de pureza (de até 68%),
ótimas propriedades físicas. A área total da mina é de 3.448 ha e as reservas auditadas (em
2006) são de 1,6 bilhão de toneladas. A capacidade de beneficiamento da planta é de 29
milhões de t/ano. A mina de Casa de Pedra foi uma das primeiras a receber a certificação ISO
14001 no Brasil, no final de 2001.
forma o divisor de águas entre dois grandes sistemas de drenagem brasileiros, a bacia do rio
São Francisco e do Rio Doce. A região tem elevação que varia de 650 metros acima do nível
do mar a 1.500 metros e tem um clima relativamente ameno.
O Quadrilátero Ferrífero está localizado na parte sul do craton do São Francisco no
maciço de Belo Horizonte e é o hospedeiro de depósitos de ferro e ouro em rochas do
Arqueano e Neoproterozóico. Como resultado desses extensivos depósitos minerais, essa é a
região Pré-cambriana mais bem estudada do Brasil. Gnaisses e Granitos Arqueanos
constituem a maior parte do embasamento cristalino na região, e essas rochas são sobrepostas
as rochas supracustrais do Paleoproterozóico e Arqueano. As rochas do Quadrilátero Ferrífero
são altamente deformadas e metamorfizadas.
4.5 Topografia
4.6 Geologia
4.6.1 Modelo de blocos de curto prazo da Mineração Casa de Pedra – Modelo Casca
O Modelo Casca é um modelo de blocos (12,5m x 12,5m x 13m) com três bancos
abaixo da superfície topográfica da mina, sendo carimbado semanalmente pelo mapa
geológico e fornece informações granuloquímicas por produto para cada litologia.
33
O mapa geológico é atualizado semanalmente por meio das informações das canaletas,
mapeamentos geológicos feitos nas frentes de lavra, a fim de atingir os níveis de detalhes
necessários para avaliação da qualidade do minério em superfície, influenciando de forma
direta no Planejamento de Lavra Mensal.
de 2013, amostra 1). Após a coleta das amostras, cadastrar com GPS as coordenadas do ponto
de coleta. Devem ser inseridos na caderneta de campo intitulada de “Amostragem de Frente
de Lavra” as seguintes informações: cava, nível (cota local), praça de trabalho, data,
coordenada do ponto amostrado, litologia.
O envio de amostras ao laboratório devem estar dentro da cota de 10 amostras diárias.
Os resultados também são liberados via sistema LIMS, validados e inseridos no banco de
dados referente a amostras de frente de lavra no software AcQuire GIM.
O Plano de Lavra, elaborado pelo Planejamento de Curto prazo, é utilizado como premissa
para o desenvolvimento dos trabalhos da equipe de Controle de frentes de lavra. São
responsáveis pela programação diária de produção através da formação das pilhas blends,
37
Atualmente a divisão da lavra ocorre nos Corpos Principal, Oeste, Entre Corpos, Norte
e Mascate, que, futuramente, formarão um pit integrado, utilizando escavadeiras hidráulicas e
38
pás carregadeiras. O transporte do material para a britagem, estoques, pilhas de estéril é feito
por caminhões de grande porte, de até 240t.
Entre
Corpos
4.9.1 Lavra
A Mineração Casa de Pedra possui hoje duas áreas de disposição de estéril franco, a
pilha de estéril “Vila” atualmente em sua capacidade máxima de disposição e a principal pilha
em desenvolvimento “Batateiro”, localizadas a leste e a oeste dos pits da lavra.
O material estéril é constituído predominantemente por lateritas, filitos, quartzitos.
Toda área programada para disposição do estéril é conforme projeto específico e são
considerados todos os aspectos ambientais, drenagem e estabilidade das pilhas.
Toda a execução desse empilhamento é acompanhada diariamente pelas equipes
responsáveis (geotecnia, infraestrutura, planejamento de lavra, dentre outras).
40
A etapa da prévia do plano mensal de lavra, trata-se de uma reunião onde são
convocadas as equipes envolvidas na elaboração e execução do plano de lavra
(planejamento, geologia, manutenção, infraestrutura, hidrogeologia, entre outras).
Nesta reunião não são discutidos dados de qualidade do material a ser extraído. A
equipe de planejamento tem como principal objetivo repassar um horizonte do
sequenciamento da lavra baseado no plano trimestral, mostrar o direcionamento dos
equipamentos nas frentes de lavra, possíveis deslocamentos desses equipamentos, e
principalmente fazer um mapeamento de todas as interferências para execução da lavra
levando em consideração os aspectos operacionais.
42
O trabalho realizado em conjunto com essas equipes, possibilita uma visão integrada
das dificuldades e/ou facilidades na execução das atividades que serão programadas, e em
conjunto buscam a melhor solução em prol de um único objetivo que é reunir esforços para
garantir a execução do plano com excelência e dentro dos parâmetros de segurança e de
responsabilidade ambiental.
4.10.3 Projeção semanal dos avanços e programação das frentes de lavra por equipamento
frente são importadas através de uma tabela de Excel para o sistema MES (Manufacturing
Execution Systems), no qual o engenheiro responsável elabora o programa de produção das
pilhas que serão alimentadas na britagem primária.
65,0
62,0
59,0
(%)
56,0
53,0
50,0
1ª S/07
2ª S/07
1ª S/08
2ª S/08
1ª S/09
2ª S/09
3ª S/09
2ª S/10
3ª S/10
4ª S/10
3ª S/07
3ª S/08
4ª S/08
4ª S/09
1ª S/10
4ªS/07
65,0
62,0
59,0
(%)
56,0
53,0
50,0
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2ª S/07
1ª S/08
2ª S/08
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2ª S/09
3ª S/09
2ª S/10
3ª S/10
4ª S/10
3ª S/07
3ª S/08
4ª S/08
4ª S/09
1ª S/10
4ªS/07
6 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CSN. Relatório da Geologia de Curto Prazo – Mina Casa de Pedra. Gerência de Geologia
de Mina, 2014.
CURI, Adilson. Minas a Céu Aberto – Planejamento de Lavra. São Paulo: Oficina de
Textos, 2014.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
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LEITE, J.; FRANCO, L.; TAVARES, V.; MORAES, P. FUPAC: Manual de Normalização
para Elaboração de Trabalhos Científicos: Trabalho de Conclusão de Curso.
Conselheiro Lafaiete, 2014.
ANEXOS
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