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ARTIGO ARTICLE
de Florianópolis: uma abordagem fenomenológica
Abstract The article aims to understand the Resumo O presente trabalho objetiva compreen-
meaning of the teenagers’ experience of having ED der o significado da experiência vivida por adoles-
(eating disorders), underscoring the aspects relat- centes do sexo feminino com transtorno alimentar
ed to eating, from a phenomenological perspec- (TA), com ênfase nos aspectos relacionados à ali-
tive. Seven female teenagers with ED being taken mentação, a partir de uma perspectiva fenomeno-
care in Florianópolis, Santa Catarina State, were lógica. Entrevistamos sete adolescentes com TA,
interviewed. A categorization was made to reach atendidas em hospitais e clínicas de Florianópolis
the perception of the general structure of the expe- (SC). Na análise das entrevistas, procuramos iden-
rience, extracting the structure of the past experi- tificar as unidades de significado, categorizando-
ence. Nine signification units that assessed the life as para apreensão da estrutura geral da vivência,
experience were identified: the representation of extraindo a estrutura do vivido. Foram identifi-
the food, eating habits, food that no longer were cadas nove unidades de significado: o que repre-
eaten, food that they had began eating, the use of senta a comida, hábito alimentar, alimentos que
soda, food choices, the composition of the meals, deixaram de ser consumidos, alimentos que passa-
family eating habits and healthy food. These showed ram a ser consumidos, consumo de refrigerantes,
the suffering that permeates the existence of all the escolhas alimentares, composição das refeições,
interviewed teenagers, whether for gaining weight, hábito alimentar da família e alimentação saudá-
or not considering themselves thin enough, eating vel. As unidades de significado revelaram, entre
too much, not eating at all, forcing vomiting, tak- outros, o sofrimento das adolescentes, seja por en-
ing laxatives and diuretics, trying to commit sui- gordar, não se achar magra suficiente, comer de-
cide, seeing the parents suffering, not feeling un- mais, não comer, provocar vômito, tomar laxan-
derstood by the others, or by themselves. This re- te/diurético, tentar suicídio, ver pais sofrendo, não
search allowed us to study this phenomenon from se sentirem compreendidas. A pesquisa proporcio-
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Departamento de another angle, the relation with the food, con- nou contemplar o fenômeno pelo prisma da rela-
Psicologia, UNIVILLE. firming how much the way our relation to food is ção com a comida, confirmando como esta relação
Campus Universitário s/n,
connected to emotional matters. It also allowed está ligada ao emocional. Também mostrou como
Bom Retiro. 89219-905
Joinville SC. showing how it is to live with an ED from the é viver com TA na visão das adolescentes, procu-
arlenenunes@gmail.com view of each of the interviewed teenagers. rando enxergar esses transtornos segundo suas óti-
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Departamento de Nutrição,
Key words Eating disorder, Psychology, Phenom- cas e sentimentos.
Centro de Ciências da
Saúde, Universidade Federal enology, Nutrition, Adolescents Palavras-chave Transtorno alimentar, Psicolo-
de Santa Catarina. gia, Fenomenologia, Nutrição, Adolescente
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Nunes AL, Vasconcelos FAG
Tabela 1. Descrição das adolescentes portadoras de TA entrevistadas, de acordo com idade, escolaridade, transtornos
alimentares, fase do tratamento, idade do início do transtorno alimentar, duração do transtorno. Florianópolis, 2006.
estava entre um e nove anos. Com relação à esco- Com relação às adolescentes com diagnósti-
laridade, todas se encontram entre o ensino mé- co de BN (Ni, Le e Ju), observamos que todas se
dio e o ensino superior incompleto. encontram atualmente com IMC normal e ape-
Na Tabela 2, apresentamos dados relaciona- nas uma delas (Ni) apresentou este índice abaixo
dos a características antropométricas das entre- do normal, ao se considerar o peso mínimo.
vistadas. Das adolescentes com diagnóstico de Com relação ao peso máximo atingido, ape-
AN (Ca, Mi, Ci e Bi), duas (Bi e Ca) continuam nas uma das adolescentes (Ju) chegou a um índi-
com IMC abaixo de 18,5 kg/m², uma (Mi), que ce considerado sobrepeso (acima de 25 kg/m2),
está em processo de recuperação, apresenta IMC enquanto que as demais (Ni, Le) apresentaram,
normal, e uma (Ci) não apresenta valores para assim como as adolescentes com diagnóstico de
IMC por não ter informado o peso atual. Ape- AN, IMC considerado normal, também bastan-
nas uma delas (Bi) permanece com o IMC abai- te longe do limite máximo da faixa de peso nor-
xo de 17,50 kg/m2, justamente a adolescente que mal, sendo que o índice máximo atingido foi 21,63
ainda não admite ter um TA, encontrando-se em kg/m2, inferior inclusive ao encontrado no índice
estado considerado grave. máximo de AN.
Ao se observar o peso mínimo atingido, veri- No que concerne à perda de peso dessas ado-
ficamos que todas as quatro adolescentes com lescentes com diagnóstico de BN, constatamos
diagnóstico de AN (Ca, Mi, Ci e Bi) encontram- uma redução de 9,26 (Le) a 25,76% (Ju) do peso,
se com IMC abaixo do considerado normal. Além sendo que a quantidade mínima de peso perdido
disso, três delas (Ca, Mi e Bi) apresentaram IMC foi de cinco quilos (Le) e a máxima foi de dezes-
abaixo 16,00 kg/m2, atingindo, desta forma, esta- sete quilos (Ju).
do de magreza grave. Interessante observar que,
quando se trata do peso máximo atingido, ne- Conteúdo das entrevistas
nhuma das quatro (Ca, Mi, Ci e Bi) ultrapassou e suas unidades de significado
o IMC considerado normal, sendo que o índice
mais alto foi o de 23,01 kg/m2, bastante longe do Com relação à questão norteadora de como
limite máximo da faixa de peso normal. Além dis- adolescentes do sexo feminino com TA percebem
so, uma das adolescentes (Bi), mesmo quando e vivenciam sua relação com o alimento, a análise
atingiu seu peso máximo, ainda encontrava-se das entrevistas trouxe à tona nove unidades de
abaixo do considerado normal, e dentro da faixa significado, a saber: 1) o que representa a comi-
dos TA. O IMC máximo atingido foi 17,35 kg/m2. da; 2) hábito alimentar; 3) alimentos que deixa-
Ao se observar a perda de peso dessas ado- ram de ser consumidos; 4) alimentos que passa-
lescentes com diagnóstico de AN, constatamos ram a ser consumidos; 5) consumo de refrige-
uma redução de 20,83 (Ca) a 44,74% (Bi) do rantes; 6) escolhas alimentares; 7) composição
peso, sendo que a quantidade de peso mínima das refeições; 8) hábito alimentar da família e 9)
perdida foi de dez quilos (Ca) e a máxima foi de alimentação saudável.
dezenove quilos (Mi).
Tabela 2. Descrição das adolescentes portadoras de TA entrevistadas, de acordo com estatura, peso atual, mínimo e máximo,
peso perdido, índice de massa corporal (IMC) atual, mínimo e máximo. Florianópolis, 2006.
* Os dados de peso e estatura foram referidos pelas adolescentes; ** O IMC foi calculado com base nos dados antropométricos referidos.
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o da manhã, também é composto por alimentos uma sobremesa que tiver na geladeira ou um pe-
considerados saudáveis pelas adolescentes entre- daço de bolo, ou uma coisa assim, aí à noite geral-
vistadas: mente eu como lanche, domingo é o dia quase que
Às vezes como uma coisa ou outra. Um salga- eu menos como (Ju).
dinho (Ni). Por outro lado, um segundo fator se desta-
É bem raro comer alguma coisa à tarde. (Ju). cou em relação à alimentação no final de sema-
Eu almoço, aí, quando eu volto [trabalho], eu na. Algumas das adolescentes entrevistadas afir-
tomo café (Ci). maram comer em excesso ou sentir mais fome
Biscoitinho, ou aquele integral light, ou club por estarem ociosas:
social. Tomo café com leite. Tomo uma vitamina Sábado que eu mais como, acordo meio-dia,
(Ca). daí eu almoço, daí eu fico a tarde inteira sábado
Leite, suco, bolacha e fruta (Bi). sem fazer nada, daí tudo que vem eu vou comendo
Repito o lanche da manhã, invento alguma (Ju).
coisa. Seis horas também, ou eu faço o café da ma- No final de semana eu fico com mais fome por-
nhã invertido (Mi). que não tem nada, não trabalho (Ci).
São dois lanches. Fruta, iogurte, aquela bola- Final de semana se eu fico em casa, eu acabo
cha, ou pão, pode ser, tem variedade, assim. Aí, ficando angustiada, eu acabo comendo demais (Le).
quantidade controlada (Le).
Com relação aos alimentos consumidos no Hábito alimentar da família
jantar, os depoimentos foram os seguintes: Desde o nascimento, os pais têm papel fun-
Pão, uma salsicha ou margarina, alguma coisa damental no desenvolvimento dos hábitos ali-
assim e pão, não fico me enchendo de coisarada (Ni). mentares de seus filhos, seja pelo tipo de alimen-
Pão de trigo com queijo, presunto, ricota e al- tação que eles oferecem, seja pelos conceitos ali-
face e tomate. Já é mais saudável. Um empanado mentares que transmitem, sendo que todos esses
ou um sanduíche na hora do colégio, ou um pote fatores têm influência na formação dos hábitos
de açaí com banana (Ju). alimentares. A forma como a família organiza
Uma maçã ou como uma bolacha salgada (Ci). sua dieta – o tipo, a quantidade e a qualidade dos
Um pão, salada, com queijo minas ou com ham- alimentos – pode constituir um fator de risco
búrguer de frango (Ca). para o desenvolvimento de TA. Mas, além disso,
Só leite e fruta (Bi). outro fator que tem um papel central é a relação
Sanduíche, peito de peru, queijo light ou quei- que a família estabelece com a alimentação21.
jo cottage, pão e, dependendo pão light ou pão nor- A maioria das adolescentes entrevistadas con-
mal, salada, um copo de café, um copo de iogurte siderou seu jeito de comer parecido com o da
(Mi). família, como mostram estes depoimentos:
Hambúrguer de soja, que eu preciso comer um É [forma de comer da família parecida com a
por dia (Le). forma dela comer]. Bastante gordura, meu pai é
Algumas das adolescentes entrevistadas rea- mais preocupado assim, sabe, mas a minha mãe
lizam ainda uma ceia: não, é bem, bem, ela não é gorda, mas ela tem mui-
Uma maçã ou uma fruta qualquer (Ca). ta vontade de comer as mesmas coisas que eu, mui-
A ceia também é leite e fruta (Bi). ta massa, não consegue comer um pão só no café da
E na ceia geralmente um café desnatado, uma tarde, sempre comendo um pouquinho exagerado,
banana, sempre alguma coisa assim (Mi). assim, e às vezes horas sem comer também, ela come
Durante o final de semana, dois fatores se bem pouco, assim, três refeições, ela acorda de ma-
destacaram. Primeiro, acordar tarde e passar o nhã, ela não come de manhã, ela almoça, ela almo-
restante do dia comendo “besteira”, apesar de ça bem, aí toma café às seis horas da tarde, ela fica
muitas das adolescentes entrevistadas afirmarem até às seis sem comer, e depois à noite ela come
não comer, saindo, desta forma, totalmente do alguma coisa assim, sempre um lanche, alguma
ritmo dos outros dias da semana: coisa de besteira (Ju).
No domingo, normalmente eu durmo até su- [irmão] já era assim de comer comida mais
per tarde, eu viro o dia, vou acordar de noite. Tomo saudável, assim, mas ele come bem, come ovo frito
um refri, vou beliscando. É um dia que eu não todo dia, mas ele faz bastante atividade física en-
como. Uma bolachinha (Ni). tão. Lá em casa o pessoal era de fritura assim, a
Domingo eu acordo tarde, às vezes eu durmo minha mãe, galinha frita. Antes a gente comia
até três horas da tarde no domingo, aí acordo, não muita besteira, assim, queijo amarelo, a minha
como, senão é alguma besteirinha. Um sorvete ou mãe sempre foi muito de chocolate, doce assim,
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batata frita, mas só vou comer final de semana, ma, com o objetivo de compreender o significa-
vou comer chocolate, como pouquinho. Mas não do da experiência vivida por pessoas com TA,
deixar de comer as coisas que tu gostas. Mas é o que especificamente adolescentes do sexo feminino,
eu não faço (Ci). fomos ao encontro delas. Esse contato nos per-
Que faça você se sentir bem com você mesma. mitiu conhecer suas vivências e sentimentos rela-
Não só assim, o que adianta uma mulher, que quer cionados direta e indiretamente a seus TA.
perder peso, mas o médico assim, não, você não vai Descobrir o que são TA não é uma tarefa muito
emagrecer isso porque você tem que comer isso, difícil, uma vez que há inúmeros artigos científi-
isso e isso por dia. Aí a mulher vai ficar sendo cos e vários livros descrevendo-os. Nossa pro-
infeliz. Isso não é saudável. Ela vai ter aquela ali- posta era mostrar como são esses transtornos na
mentação, o corpo dela vai estar saudável, mas a visão de quem está passando por eles.
mente dela não, não vai ficar satisfeita com o cor- No contato com as adolescentes entrevista-
po dela. Que me faça não sentir fome. Só isso que das, chamou-nos a atenção a disponibilidade em
eu queria. Mas é, tô trabalhando isso (Le). abrirem as portas de sua existência e comparti-
Constatamos, dessa forma, que essas ado- lharem a história de seus transtornos e de suas
lescentes possuem um conhecimento sobre os vidas, mesmo na presença do sofrimento que tan-
princípios de uma alimentação equilibrada, em- tas vezes surgia diante de um silêncio profundo
bora, na maior parte das vezes, tenham atitudes ou das lágrimas que quase, ou por vezes, caíam.
que não correspondam a este conhecimento, uma O contato com essas adolescentes foi enri-
vez que, como já foi visto, o comer vai além da quecedor. As entrevistas possibilitaram descre-
dimensão nutricional apenas, envolvendo tam- ver comportamentos, atitudes, sentimentos e
bém fatores emocionais, sofrendo influências percepções que nortearam nosso estudo.
tanto socioeconômicas como culturais18. Uma preocupação exacerbada com o contro-
le da alimentação é a tônica comum dos TA, se-
gundo a literatura18. Essa preocupação ficou evi-
Discussão denciada também em nossas entrevistas, tanto
nas adolescentes que estavam em acompanha-
Nos últimos anos, AN e BN tornaram-se im- mento nutricional quanto as que não estavam.
portantes temáticas de discussão na mídia brasi- Há ainda a intenção de uma alimentação consi-
leira e mundial. Personagens de novelas do prin- derada por elas saudável, que nem sempre é a
cipal canal de TV aberta do país portadoras de preferida dessas adolescentes, mas que, ainda as-
quadros de AN e BN, manchetes de capas de re- sim, é adotada.
vistas, jornais e temática central de diversos pro- Observamos em nossas entrevistas que as
gramas de variedades, tanto na TV quanto no escolhas alimentares normalmente são feitas de
rádio, contribuíram para aumentar índices de acordo com a quantidade de calorias ou com
audiência desses veículos de comunicação. aquilo que engorda menos, mas, além disso, tam-
Toda essa discussão traz um aspecto positi- bém influenciam na escolha a vontade, o sabor
vo: a disseminação da informação sobre esses ou o gosto. Alguns depoimentos nos mostraram
TA pelos veículos de comunicação de massa, pois que as escolhas são feitas de acordo com a orien-
quanto antes for detectado um TA, maiores as tação das nutricionistas, destacando a importân-
chances de um bom prognóstico. À medida que cia desse profissional no sucesso do tratamento.
a atenção das pessoas é chamada para os trans- Porém, nos episódios de comer compulsivo, ob-
tornos do comportamento alimentar e que a servamos que não há critério de escolha.
população toma conhecimento de sua existên- Com relação ao número de refeições realiza-
cia, sintomas e consequências, maiores as chan- das pelas adolescentes da nossa pesquisa, encon-
ces de serem descobertos em tempo menor. Vis- tramos relatos que vão de três a oito por dia, sen-
tos muitas vezes como mania de adolescente, por do distribuídas entre café da manhã, lanche ma-
conta da falta de informação, os episódios divul- tutino, almoço, lanche vespertino, jantar, lanche
gados pelos meios de comunicação levam ao co- noturno, ceia e “extras”. A maioria das adolescen-
nhecimento do público leigo que a AN e a BN tes entrevistadas considera seu jeito de comer pa-
podem matar. recido com o da família; algumas consideram o
Em nossa pesquisa, consideramos que as pes- jeito de comer da família parecido com o próprio,
soas mais indicadas para fornecerem informa- diferenciando apenas na quantidade. Outras ain-
ções a respeito dos TA eram os próprios indiví- da consideram que seu hábito alimentar atual so-
duos acometidos por essas patologias. Desta for- freu influência do hábito alimentar familiar e uma
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Colaboradores
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