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ANE CAROLINE BEZERRA

CAMILA PIVOTTI MOURA


CARLOS AUGUSTO MOREIRA FURTADO
CÁTIA DE OLIVEIRA PONTES
GEOVANE COSTA RAMOS
GEOVANE MAIA DE ANDRADE
MARILYSE MOREIRA RIBEIRO
TAUANE SÍNGARA MOREIRA DE AMORIM
TAYNARA CAROLINE ANTUNES FAUSTINO

QUALIDADE

Porto Velho – RO
2011
ANE CAROLINE BEZERRA
CAMILA PIVOTTI MOURA
CARLOS AUGUSTO MOREIRA FURTADO
CÁTIA DE OLIVEIRA PONTES
GEOVANE COSTA RAMOS
GEOVANE MAIA DE ANDRADE
MARILYSE MOREIRA RIBEIRO
TAUANE SÍNGARA MOREIRA DE AMORIM
TAYNARA CAROLINE ANTUNES FAUSTINO

QUALIDADE

Trabalho apresentado para obtenção de


nota, nas disciplinas de Metodologia
Científica e Introdução a Engenharia Civil,
ministradas pelos professores: Cleuza
Avello Corrêa e Tulio José de Sousa, na
instituição FARO no curso de Engenharia
Civil, turma 1° TA.

Porto Velho – RO
2011
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...................................................................................................04
QUALIDADE......................................................................................................05
1. HISTÓRICO..................................................................................................05
2. CONCEITO...................................................................................................06
3. ABORDAGEM DA QUALIDADE.................................................................07
3.1. QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL....................................................08
3.2. ISO 9000....................................................................................................08
3.3. PBQP-H.....................................................................................................09
3.4. A QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL BRASILEIRA..........................10
4. INSTRUMENTOS DE APOIO AO PROGRAMAS DE QUALIDADE...........11
4.1. PROGRAMA DO 5S..................................................................................11
5. AUDITORIA..................................................................................................13
CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................14
REFERÊNCIAS.................................................................................................15
INTRODUÇÃO

O referido trabalho visa expor a necessidade, importância e os benefícios


que a busca da Qualidade oferece em qualquer ramo de atividade. Em especial, na
Construção Civil, com a estabilização econômica, o aumento da competitividade
gerada pela globalização, a falta de qualidade e produtividade e a exigência por
produtos e serviços com qualidade, obrigou as empresas a buscarem novas técnicas
e estratégias para se adaptarem às modificações e buscar soluções para as
exigências do mercado que se torna cada vez mais competitivo.
Ultimamente a qualidade passou a ser uma questão estratégica, ligada à
sobrevivência da empresa, fazendo-as adotarem os sistemas de gestão de
qualidade para um maior controle da mesma, a fim de dar seguimento à melhoria
contínua.
QUALIDADE

1. HISTÓRICO

A história da qualidade começou antes de o homem inventar o dinheiro. A


seleção dos alimentos já demonstrava a utilização de diferentes formas de controlar
a qualidade. Com o passar do tempo, esse processo foi sendo difundido e, hoje, a
obtenção da qualidade engloba todo processo de fabricação de um produto, desde a
matéria-prima utilizada, até ao atendimento pós-entrega ao cliente. Grandes
estudiosos da Qualidade vêm conceituando e definindo qualidade, durante todas as
suas fases, e esse processo continua em mutação, pois as necessidades dos
consumidores evoluem e se diferenciam com o passar do tempo e com o advento de
novas tecnologias.
No ano de 1140, foi criado na Europa um sistema de marcação por contraste
para atestar a qualidade dos produtos manufaturados em ouro e prata. Até o século
XVII, os artesãos detinham o domínio completo do ciclo de produção: do
atendimento ao cliente, passando pelo projeto, escolha dos materiais e da técnica a
ser utilizada, construção do produto em si, até a sua entrega. Desse modo, não era
difícil fazer um controle de Qualidade. Porém, como a produção era pequena e as
peças eram muito caras, poucos tinham acesso a elas.
Após a Revolução Industrial, com o desenvolvimento das máquinas, o
trabalho humano e a tração animal foram substituídos por outra forma de energia,
dando inicio a produção em massa. Como as máquinas eram limitadas e os
operários e administradores despreparados, havia muitas falhas, desperdícios e
acidentes de trabalho. A inspeção final dos produtos e a supervisão do trabalho
foram uma conseqüência natural dessa situação.
Em 1931, o estatístico Walter Shewhart lança os conceitos básicos da
moderna engenharia de Qualidade no livro Economic Control of Quality of
Manufactured Products, onde compreendeu que o operário é capaz de entender e
controlar a sua produção, e criou técnica para isso. Daí surgiu dois importantes
conceitos: o Controle Estatístico de Processos (CEP) e, principalmente, o Ciclo
de Melhoria Contínua. Este último conceito, ainda muito utilizado, é mais conhecido
como PDCA, ele se baseia na execução cíclica e sistemática de quatro etapas na
análise de um problema: Plan (planejar) – planejamento da abordagem, definição
das variáveis a serem acompanhadas e treinamento do pessoal envolvido; Do
(executar) – acompanhamento e medição do processo; Check (examinar) –
verificação e análise dos dados coletados e problemas identificados; e Act (ajustar)
– agir sobre as causas, corrigi-las ou eliminá-las; para, em seguida, reiniciar o ciclo
com uma nova etapa de planejamento.
Nos anos 50 desenvolveu-se a moderna concepção da Gestão de
Qualidade Total, através dos trabalhos de Feigenbaum, Juran e Deming,
defendendo os conceitos da aplicação do controle de Qualidade em todas as áreas
da empresa como um conjunto de princípios a serem adaptados à cultura de cada
organização. A implementação de um Sistema de Qualidade deve se dar em três
etapas distintas: planejamento, controle e melhoria. Na mesma década, os sistemas
de qualidade se espalharam pelo mundo. O movimento no Brasil começou ainda na
década de 70, quando a exigência de garantia de Qualidade dos equipamentos
obrigou as empresas brasileiras a buscar tecnologia e gerência de padrão mundial.
Com o objetivo de padronizar os métodos de gestão, produção e aferição é que
foram criados os sistemas de normas que são usadas atualmente. A “família” das
ISO é a mais difundida em todo o mundo.
Hoje em dia, sobretudo pelo aumento da concorrência, o que era uma
decisão gerencial entre produzir ou produzir com Qualidade transformou na decisão
estratégica entre produzir com Qualidade ou pôr em risco a sobrevivência da
empresa.

2. CONCEITO

A Qualidade é conjunto de atributos ou elementos que compõem um produto


ou serviço. Para se alcançar a Qualidade, deve-se focalizar toda a atividade
produtiva no atendimento ao consumidor.
Por seu uso indiscriminado, o termo qualidade tem sido fundido com luxo,
beleza, virtudes, etiquetas, preço alto ou baixo, falta ou excesso de peso,
embalagem bonita, moda, detalhes de acabamento etc. Não que cada um desses
itens não faça parte da Qualidade. O erro está em considerar que a Qualidade pode
ficar restrita, apenas, a um ou alguns deles.
A maior dificuldade para identificar o significado da palavra qualidade com
precisão é que, além de não ser um termo técnico, ele é de domínio publico. A
satisfação do consumidor e o desempenho da empresa em proporcioná-la são os
principais itens na avaliação da Qualidade.
É uso que o consumidor vai dar ao produto, ou serviço, que determinará
seus elementos e atributos, sejam eles subjetivos, mensuráveis, declarados,
perfeitamente caracterizados, ou não. Por exemplo, qual carro tem mais Qualidade,
uma BMW ou um fusca? Depende de quanto o consumidor quer pagar e o uso que
dará a esse carro. Ou seja, se o consumidor tiver bastante dinheiro e desejar um
carro luxuoso e de alto desempenho, a BMW terá mais Qualidade para ele, Porém,
se o consumidor dispuser apenas de uma pequena quantia e quiser esse carro
apenas para se locomover, a resposta certa será o fusca.

3. ABORDAGEM DA QUALIDADE

Desde que a Qualidade se tornou um atributo do processo produtivo, ela


vem sendo objeto de estudo de muitos pensadores e grupo, visando ao seu
desenvolvimento. Visão da Qualidade por:

William Edwards Deming – “Qualidade é a capacidade de satisfazer


desejos.”

Joseph Moses Juran – “Qualidade é a adequação ao uso.”

Armand Vallin Feigenbaum – “Qualidade é um conjunto de características


do produto – tanto de engenharia, como de fabricação – que determinam o grau de
satisfação que proporcional ao consumidor durante o sue uso.”

Philip B. Crosby – “Qualidade significa conformidade com as


especificações.”

Kaoru Ishikawa – “Qualidade é igual à qualidade do serviço, qualidade do


trabalho, qualidade da informação, qualidade do processo, do operário, do
engenheiro, do administrador, qualidade das pessoas, qualidade do sistema,
qualidade da própria empresa, da sua diretriz, de preços...”

Vicente Falconi Campos – “Produto ou serviço de Qualidade é aquele que


atende perfeitamente, de forma confiável, de forma segura e no tempo certo as
necessidades dos clientes.”

3.1. QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Tendo em vista que as teorias e as ferramentas para a melhoria da


qualidade existem e estão disponíveis, é preciso analisar como aplicá-las e adaptá-
las ao setor da construção civil, principalmente dada a natureza e as características
únicas da indústria da construção, onde há necessidade de se desenvolverem
estratégias que permitam às empresas não só sobreviver, mas principalmente
competir.

3.2. ISO 9000

A ISO – International Organization for Standardization – é um organismo


normatizador com sede em Genebra, na Suíça. Foi fundado em 1947 e, a partir do
final da década passada, quando foram criadas as normas da série 9000 (1987),
passou a imperar na Europa e posteriormente em todo o mundo como referência de
excelência em Sistemas de Gerenciamento da Garantia da Qualidade. Confere às
empresas o padrão de qualidade aceito e, por vezes, exigido pelo mercado. É a
prova de que seu negócio se classifica entre aqueles, em todo mundo, que
respondem pela qualidade de seus produtos e serviços, além de obter benefícios
diretos em termos de redução de desperdícios e aumento da competitividade.
A ISO tem como objetivo fixar normas técnicas essenciais de âmbito internacional
que traduzem o consenso de diferentes países do mundo. Aproximadamente 113
países já adotaram a ISO como uma norma essencial. Cada país conta com um
organismo de normas, testes e certificação.
No mundo inteiro, já são mais de 120.000 certificados emitidos pela ISO,
sendo que o Brasil já conta com 1.300 certificados e possivelmente outros tantos em
vias de emissão. Ter a certificação ISO 9000 não significa que o seu produto é o
melhor do mundo, significa que você tem uma empresa bem organizada e voltada à
qualidade. Como a ISO define regras iguais para todos, as empresas certificadas de
todos os países competem em igualdade de condições.
3.3. PROGRAMA BRASILEIRO DE QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO
HÁBITAT (PBQP-H)

Com a necessidade de implantação dos sistemas de qualidade, foi lançado


em 1992, o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat – PBQP-H,
de qualificação evolutiva, e que contempla os mesmos requisitos da ISO 9000
(norma internacional aplicável a todo tipo de empresa). Instituído pelo Governo
Federal, visa organizar o setor da construção civil, buscando: a melhoria da
qualidade do habitat e a modernização produtiva. Através da qualificação de
construtoras, de projetistas, da melhoria da qualidade de materiais, da formação e
qualificação da mão de obra, normalização técnica, entre outros, busca-se o
aumento da competitividade no setor, a melhoria da qualidade de produtos e
serviços, a redução de custos e a otimização do uso dos recursos públicos. O
objetivo de longo prazo do PBQP-H é criar um ambiente de isonomia competitiva
que propicie soluções mais baratas e de melhor qualidade para a redução do déficit
habitacional no país. O PBQPH está dividido em quatro níveis de Qualidade. Vai
desde o nível D, mais simples, até o nível A de certificação, que abrange todos os
requisitos do Programa. A diferença entre os níveis é a quantidade de requisitos que
devem ser cumpridos.
Esse programa traz muitos benefícios tanto para as empresas, como para o
setor público e, também para o consumidor. Para as empresas revela grandes
oportunidades no público no aumento da sua competitividade; a redução de
desperdícios; uma melhor formação dos profissionais; acesso a projetos; materiais
de melhor qualidade e adequação às normas técnicas. Assim, as empresas se
ajustam às disposições do Código de Defesa do Consumidor evitando certas
penalidades previstas e o lançamento no mercado de produtos que não atendam às
normas brasileiras. Já para o setor público, é uma oportunidade para utilização do
seu poder de compra como forma de selecionar os fornecedores com maior
qualidade, otimizando o uso dos recursos públicos e solicitando, no processo
licitatório, os atestados de qualificação. E finalmente, beneficia o consumidor, visto
que traz grande oportunidade para sua decisão no poder de compra, podendo
escolher aquelas empresas que produzem com qualidade.
Fazem parte do programa, entidades representativas de construtores,
projetistas, fornecedores, fabricantes de materiais e componentes, comunidade
acadêmica e entidades de normalização, além do Governo Federal. O PBQP-H não
pretende se impor, e sim construir-se sobre consenso e em resposta a um
diagnóstico sobre os problemas existentes, baseado em discussões técnicas e,
principalmente, respeitando as diferentes realidades regionais.

3.4. A QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL BRASILEIRA

Uma vez que o Governo Federal lançou o PBQP-H (Programa Brasileiro de


Qualidade e Produtividade no Habitat), as construtoras, para poderem participar de
concorrências públicas e receber financiamento da Caixa Econômica Federal, terão
que estar qualificadas pelo SIQ Construtoras (Sistema de Qualificação de Empresas
de Serviços e Obras). Ou seja, é realmente uma questão de sobrevivência aderir a
esse programa de Qualidade.
Além da questão de sobrevivência, que é obviamente fundamental, aderir a
um programa de Qualidade traz às empresas muitos outros benefícios que elas
próprias não esperavam obter ao iniciarem a sua implementação. Uma pesquisa
realizada nas construtoras a partir das metas estabelecidas mostra os benefícios
adquiridos, são eles:

• 90% - padronização das atividades


• 86% - valorização da imagem da empresa no mercado
• 79% - treinamento dos funcionários
• 76% - implantação de rotina de melhoria contínua na empresa
• 62% - maior organização nos canteiros de obra
• 55% - redução de erros e desperdícios
• 48% - mudança de atitude entre os colaboradores
• 41% - qualificação da mão-de-obra de prestadores de serviço
• 38% - melhoria da coordenação de projetos
• 14% - tecnologia mais acessível e disponível
4. INSTRUMENTOS DE APOIO A PROGRAMAS DE QUALIDADES

A efetiva implantação da Qualidade Total só foi possível após o


desenvolvimento de técnicas que, pela simplicidade, facilidade de utilização e
obtenção de resultados imediatos e notáveis, mostrou que a Qualidade Total podia
passar da teoria à prática.
Como a própria noção de Qualidade, as técnicas evoluíram bastante nos
últimos anos. Saíram de modelos estatísticos elementares para matrizes que,
embora pareçam complexas pela abrangência e diversidade de informações
requeridas para seu funcionamento, são de simples compreensão, fácil manipulação
e produzem resultados bastante compensadores.
Ora falamos em Qualidade e ora falamos em Qualidade Total, isso se dá,
pois, a Qualidade Total não existe, ela é uma situação aonde desejamos chegar. Ela
não existe, justamente porque acreditamos ser sempre possível melhorar um pouco
mais. Por isso, a Qualidade Total está estreitamente ligada ao conceito de melhoria
contínua.
Dentre as ferramentas e estratégias para implantação da Qualidade Total,
iremos enfatizar o Programa do 5S.

4.1. PROGRAMA DO 5S

Mais que um instrumento, este programa, é uma filosofia de trabalho. O seu


maior objetivo é desenvolver a criatividade e a cooperação visando à melhoria do
ambiente de trabalho. Muitos o consideram o primeiro passo na implantação de um
sistema de Gestão de Qualidade. Em outras palavras, ele serve como uma
preparação do terreno para que a Qualidade possa germinar. Através dos seus
mandamentos, promove-se uma “faxina geral na casa” e cria-se um ambiente
motivador.
O nome 5S vem das palavras japonesas Seiri, Seiton, Seisou, Seiketsu e
Shitskue. Como não existe uma tradução literal para o Português para cada uma
delas, os autores brasileiros convencionaram chamar o S de “sendo de”.

Seiri = Senso de Utilização ou Descarte: os recursos disponíveis devem


ser separados conforme a necessidade, a frequência de uso ou a adequação,
procurando evitar os excessos, as perdas, os desperdícios e a má utilização. Tudo
que não tiver utilidade presente ou futura deve ser descartado. Neste senso inclui-se
também a correta utilização dos equipamentos visando aumentar a sua vida útil.

Seiton = Sendo de Ordenação / Organização: significa "cada coisa no seu


devido lugar". É definir locais apropriados e critérios para estocar, guardar ou dispor
tudo de modo a facilitar o uso, manuseio, procura, localização e guarda de qualquer
item.

Seisou = Senso de Limpeza: ter Senso de Limpeza é eliminar a sujeira e


sua fonte ou objetos estranhos para manter limpo o ambiente. O mais importante
neste conceito não é o ato de limpar, mas o ato de "não sujar”. Isto significa que
além de limpar é preciso identificar a fonte de sujeira e as respectivas causas,
contribuindo para o bem-estar e a segurança de todos, bem como para o aumento
da produtividade.

Seiketsu = Senso de Asseio ou Saúde: o objetivo deste senso é promover


no ambiente de trabalho um estado favorável à saúde, num sentido amplo (físico,
mental e emocional). Na prática, ele funciona eliminando-se as fontes de perigo,
embelezando o local de trabalho e promovendo atividades para a integração e
desenvolvimento social dos funcionários.

Shitsuke = Senso de Autodisciplina: este senso é um reforço dos quatro


anteriores, pois só através da autodisciplina é possível manter e melhorar os outros
S. Ele significa que as pessoas devem estar comprometidas com o rigoroso
cumprimento de padrões técnicos, morais e éticos. Além de disciplina, ele engloba
os fatores motivação e iniciativa.
No Brasil, muitas empresas vêm desenvolvendo a prática do 5S (algumas
usando outras denominações para o programa) com bons resultados, como por
exemplo: CEMAN, CVRD, CSN, RHODIA, FORD, PETROBRÁS, PRONOR,
BRAHMA, CARAÍBA METAIS, MARCOPOLO, AZALÉIA, FIAT, SESI, ACESITA,
BELGO-MINEIRA, FIESC, OLSEN, etc. A responsabilidade pela gestão varia de
acordo com cada empresa. Em algumas, a gestão está por conta da área de
recursos humanos ou secretaria de qualidade. Em outras, a responsabilidade é da
área de segurança industrial ou, até mesmo, da área de produção.

5. AUDITORIA

O que é uma Auditoria?


É uma avaliação planejada e documentada para determinar se os requisitos
previamente estabelecidos foram alcançados.
Toda empresa, para sobreviver às exigências impostas pelo mercado, deve
implantar um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) capaz de permitir que ela seja
certificada pela norma do seu setor. No caso da Construção Civil, essa norma é o
SIQ Construtoras (SIQ-C), um dos projetos do Programa Brasileiro de Qualidade e
Produtividade no Habitat (PBQP-H).
Como todo SGQ, o SIQ-C exige que se faça uma verificação na construtora
em busca de evidências de que os procedimentos implementados estão em
conformidade com a norma. Esse trabalho é feitos por empresas de auditoria
especializadas e autorizadas a fornecer certificado solicitado, os Organismos
Certificados Credenciados (OCGs). Antes disso, porém, a empresa deve fazer a
sua própria auditoria para confirmar que já está pronta para solicitar o seu
certificado.
O consultor ou empresário que está implantando um SGQ deve ser capaz,
também, de proceder a essa auditoria interna. Por isto, a necessidade de se
conhecer bem como funciona uma auditoria e o trabalho do auditor.
Tipicamente, as auditorias são feitas para:

• Confirmar se os elementos do Sistema de qualidade cumprem com o


conjunto de requisitos estabelecidos anteriormente;
• Cumprir com os requisitos regulamentares para que o auditado possa
realizar melhorias no sistema;
• Confirmar se o sistema atingiu os objetivos da Qualidade planejados;
• Que a empresa ou organização possa registrar o seu Sistema de
Qualidade junto a um organismo certificador;
• Avaliar um fornecedor antes que os preparativos contratuais sejam
feitos;
• Confirmar se o sistema de qualidade do fornecedor está instalado;
• Garantir que o Sistema da Qualidade foi implementado e continua a
cumprir com as especificações estabelecidas;
• Verificar como o Sistema da Qualidade acompanha os indicadores de
melhoria contínua; e
• Atender os requisitos da ISO 9001 – Requisito 8.2.2 (A organização
deve executar auditorias internas, a intervalos planejados, para determinar se o
sistema de gestão de qualidade está conforme disposições planejadas, e mantido e
implementado eficazmente).
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A elaboração deste trabalho foi de grande importância, pois concluímos que


em um mercado cada vez mais competitivo e exigente é necessário estar sempre
preocupado com a Gestão da Qualidade. Não se pode pensar em qualificação sem
pensar em novas técnicas, métodos de execução e na redução de desperdícios.
Em suma, podemos perceber que há várias definições para o termo
qualidade, mas que todas elas mostram que qualidade depende da ótica do cliente,
ou seja, é dele a definição que interessa para a empresa, pois se o mesmo
considerar que o produto não é de qualidade, ele não se interessará pelo mesmo.
Notamos que é de vital importância, nos dias atuais, a implantação de um sistema
de qualidade, seja nas empresas de construção civil, seja em outros ramos de
atividades, visto que, cada vez mais cresce a exigência dos consumidores em
adquirir produtos e serviços com garantia de qualidade.
REFERÊNCIAS

AMBROZEWICZ, Paulo Henrique Laporte. Qualidade na Indústria da Construção.


Conceitos e Ferramentas, 1ª Edição, Curitiba, SENAI. 2003

AMBROZEWICZ, Paulo Henrique Laporte. Qualidade na Indústria da Construção.


Sistema de Qualidade – Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no
Habitat, 1ª Edição, Curitiba, SENAI. 2003

Disponível em <http://www.melhoriacontinua.com.br> Sistema de Gestão de


Qualidade. Acessado em: 26 de Março de 2011

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