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Revolução Francesa

Introdução: A Revolução Francesa de 1789, foi, sem dúvida, a maior de todas as revoluções
liberais. O processo revolucionário francês foi extremamente complexo e longo (1789-1804) e
passou por várias etapas que vão dos excessos mais radicalistas às soluções mais moderadas,
de cariz conservador e até monárquico. Das suas vicissitudes resultou a institucionalização de
uma nova ordem sociopolitica: a do liberalismo.

A França nas vérperas da revolução: Desde fins do século XVII e até cerca de 1770, a França
conheceu um lugar de destaque entre as nações europeias. Devia-o à extensão do seu
território; ao número da sua população, em crescimento desde 1730; ao desenvolvimento
cultural que atingira e que produzia um grupo de intelectuais; e até ao desenvolvimento
económico que alcançara mercê de uma acertada poítica de fomento posta em prática, desde
o século XVII, pelas medidas mercantilistas. Contudo, após 1770, uma tendência depressiva
abalou as economias de quase todos os países europeus, afectando dramaticamente a França
que entrou em crise.
Houve maus anos agrículas, que provocou a ruína de muitos agricultores e instalou uma
situação de carestia e inflacção. Houve uma quebra no comércio colonial, que depois da guerra
dos Sete Anos, a França ficou sem muitas das suas possessões coloniais, o que afectou o
comércio externo. Para colmatar essas perdas, o Governo procurara negociar tratados de
comércio que abrissem novas perspectivas às exportações francesas. Esta situação
desencadeou violentos protestos por parte da burguesia francesa que acusava os tratados
comercio e as leis que s regulamentavam de serem a principal causa da estagnação económica
da França. Com efeito a balança comercial francesa, até aí posítiva, passou a negativa.
Houve uma falência industrial e o desemprego urbano, pois os tratados comerciais então
realizados tiveram também consequências desastrosas para as indústrias francesas. O tratado
de 1780, abriu o mercado interno aos produtos indústriais ingleses. Esta concorrência foi fatal
para muitas das indústrias francesas. Muitas das empresas foram obrigadas a suspender ou a
reduzir a produção. Nos grandes centros manufactureiros, o desemprego aumentou,
acentuado pelo êxodo rural em direcção às cidades. A baixa de salários e o desemprego
provocaram a fome e as más condições de vida entre os artesãos, gerando a instabilidade
social.
Contudo, e por fim, houve uma crise financeira e a bancarrota estatal, em que o orçamento do
Estado francês era cronicamente deficitário, desde Luís XIV. Esta sitação devia-se aos elevados
gastos da corte e às despesas de guerra. Ao longo do século XVIII, este défice orçamental
pouco diminuiu, pelo contrário, após 1750, as despesas voltaram a subir devido à participação
francesa em novas guerras, enquanto as receitas tendiam a descer devido à crise económica.
Assim, a dívida pública foi aumentando, obrigada pela constante subida dos encargos devidos
pelos altos juros a que foi contraída. Em 1788, orçamento apresentado pelo rei Luís XIV
traduzia numa situação ruinosa. Era a insolvência financeira, ou seja, a bancarrota estatal.

O agravamento das tensões sociais; a inoperância do poder político: Paralelamente à crise


económica e financeira, a França viveu numa crescente agitação e instabilidade social. Com
efeito, em finais do século XVIII, as suas estruturas políticas e sociais eram marcadamente de
Antigo Regime: o Estado instituía-se como uma monarquia absoluta, fundamentada no poder
divino dos reis e na sua supermacia sobre todas as ordens; a sociedade permanecia fiel às

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ordem e era vincadamente aristocrática e tradicionalista. O clero e a nobreza, as ordens
privilegiadas, continuavam a deter o papel principal na cena política e administrativa do país,
apesar de não serem directamente produtivas e de estarem quase isentas de contribuições
para o Estado. Além disso, mantinham-se na posse da maioria das antigas prerrogativas
senhorias.
Em contrapartida, as classes trabalhadoras – o povo e a burguesia, designados na altura como
Terceiro Estado – ocupavam todos os cargos produtivos, eram contriuintes integrais
suportanto pesadas cargas fiscais, mas quase não possuíam direitos políticos, sendo
frequentemente esquecidos pelo Estado.
Esta situação injusta era mal suportada principalmente pela Burguesia, que era consciente da
sua participação na vida do Estado e da Nação. O seu descontentamento virava-se contra o rei
e a sua política, cujo dirigismo entravava o livre curso dos negócios, e contra a nobreza a quem
disputava os cargos e que substimava como ociosa, prepotente e decadente.
Também entre os restante populares o descontentamento crescia.
A permanência do regime corporativo entre os artesãos urbanos; a persistência, entre os
camponeses, dos direitos senhoriais numa époa em que a montagem administrativa e judicial
do aparelho de centralização régia, e as transformações económicas entretanto ocorridas, lhes
retiravam toda a utilidade pública, a sua razão de ser só serviam e beneficiavam os abusos da
aristrocacia local, o povo francês queixava-se disso frequentemente nos parlamentos
provinciais.
Cresceram assim, as tensões entre o Terceiro Estado e as ordens privilegiadas.
A crise económica que se abateu sobre a França após 1770, com especial incidência no reinado
de Luís XVI, agravou estas tensões e o descontentamento geral: os preços desestabilizaram, os
salários diminuiram, o desemprego alastrou. As más condições de vida dos populares fizeram
aumentar a mortalidade e dimuinuir os nascimentos; a vagabundagem, a mendicidade e a
marginalidade cresceram; a instabilidade social era uma realidade a que o Governo já não
podia fechar os olhos.
Cientes da gravidade da crise, houve tentativas de regulamentar reformas económicas
tendentes a desenvolver a agricultura e a aumentar as receitas públicas, principalmente à
custa do aumento da varga fiscal e do seu alargamento às ordens privilegiadas, o que
contribuiu ainda mais para a impopularidade do regime.
A nobreza foi a primeira a reagir: nos campos, agravou os velhos direitos senhoriais, apropriou-
se das terras comunais, reivindicando o seu terço, ou agrupou as terras desalojando antigos
rendeiros; nas instituições locais, subverteu a seu favor a adminstração, controlando a
legislação, os tribunais e as cobranças fiscais; no governo central, tentou recuperar a confiança
do rei e ganhando supremacia nos conselhos de Estado. Assim se iniciou a “reação
aristocrática”, uma tentativa da nobreza para reforçar o seu estatuto, recuperando os direitos
perdidos durante o absolutismo e os rendimentos diminuídos pela crise. Esta atitude da
nobreza só agravou a já precária situiação popular, atraindo ódios e revoltas.

A convocação dos Estados Gerais e o caos administrativo: Como o défice orçamental


continuava por resolver, um dos ministros de Luís XVI propôs como única medida capaz de
evitar a bancarrota, o lançamento de um novo imposto alargado, aplicável em condições de
igualdade a todas as ordens e recaindo sobre os rendimentos fundiários. Era no entanto uma
resolução dificil, tendo em conta o empobrecimento da nação e o desagrado geral. Por isso, o
ministro, pediu ao rei para consultar a Assembleia dos Notáveis e o Parlamento de Paris,

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órgãos dominados pela aristocracia e pelo alto clero. Estes, desfavoráveis ao imposto mas
percebendo a gravidade da situação, sugeriram a convocação de Estados Gerais, órgão
deliberativo supremo em tais matérias.
Entretanto a notícia de um novo importo provocou a revolta da nobreza parlamentar. Em
muitas regiões, os parlamentos provinciais entraram numa espécie de autogestão, negando-se
a cumprir os éditos reais. Desta maneira instalou-se o caos no próprio aparelho administrativo
do Estado.
O Terceiro Estado aproveitou para fazer valer as suas reividicações. Ao contrário da
aristocracia que desejava limitar o poder absoltuo do rei para renovar os seus privilégios, o
Terceiro Estado, possuía um programa inovador: a igualdade de ordens perante a lei e a
redacção de uma Constituição.
Dada a inoperância do ministro, Luís XVI elege um novo ministro, e foi ele que lançou a 5 de
Julho de 1788 a convocatória para o Reunião dos Estados Gerais. Prevendo a oposição da
aristocracia, o ministro procurou o apoio do Terceiro Estado para aprovar a subvenção
territorial. Foi nesse sentido que pediu ao rei para duplicar a representação do Terceiro Estado
nos Estados Gerais e para substituir a tradicional votação por ordem pela votação por cabeça.
A nobreza e a maior parte do clero manifestaram forte oposição a estas medidas, gerando um
grave conflito institucional, no decorrer do qual haveria de eclodir a revolução.

O despoletar do processo revolucionário: Reunidos a 5 de Maio de 1789, os Estados Gerais


começaram por deliberar sobre a questão do processo de votação. O problema que então se
levantava era o de manter o tradicional funcionamento com sessões separadas para cada
estado e votação por ordem, ou, pelo contrário, aceder à vontade do Terceiro Estado e
organizar o trabalho em sessões conjuntas, com voto por cabeça.
Perante a resistência das ordens privilegiadas e o impasse das discussões, o Terceiro Estado
tomaram uma resolução histórica.
Entre 17 e 20 de Junho de 1789, o Terceiro Estado decide que pode deliberar sozinho e
assume-se como Assembleia Nacional.
À revolta aristocrática sucedia-se a revolta burguesa.
A atitude revolucionária e corajosa dos representantes do Terceiro Estado foi bem recebida
pelos populares de toda a França. Em todas as províncias surgiram tumultos e revoltas contra a
cobrança dos direitos e taxas feudais.
À revolta burguesa somava-se uma gigantesca revolta popular a que a burguesia se apressou a
dar voz e a comandar em reforço dos seus objectivos.
O preço elevado do trigo, as disputas entre o rei e a Assembleia Constituinte, a presença
maciça de militares e, por último, a demissão de um dos ministros. Isto levou a que no dia 14
de Julho, o povo amotinado, assaltasse lojas de armas e atacou e tomou a Bastilha.
A queda da Bastilha teve grande importância militar, a revolução estava lançada.

A desagregação da ordem social de Antigo Regime: Enquanto o ambiente revolucionário


crecia na sociedade francesa gerando ao mesmo tempo um clima de entusiasmo, medo e
instabilidade, a Assembleia Nacional Constituínte, aprovando o novo corpo de leis que pôs fim
à ordem político-social vigente – a do Antigo Regime – e fundou um novo quadro político-
institucional e uma nova ordem social, a do liberalismo.
Fundaram novos documentos jurídicos fundadores da nova ordem. Os decretos de 4 e 5 de
Agosto de 1789, que puseram fim aos velhos usos feudais, determinando a anulação de todas

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as taxas, serviços e privilégios senhoriais; a extinção da dízima eclesiástica; a
institucionalização da igualdade fiscal das ordens. A declaração dos direitos do homem e do
cidadão promulgada a 26 de agosto de 1789. Inspirados nos principios iluministas. Este
documento destináva-se a servir de preâmbulo à futura constituição francesa. A liberdade
individual doi afirmar todos os homens nascem e permanecem livres, é um direito natural e
inviolável e imprescritível. A segunda ideia-base desta Declaração é a igualdade. A aprovação
ou proclamação desta Declaração significou, pois, a destruição da sociedade de ordens de
Antigo Regime.
A contituição civil do clero estabelece a anulação dos votos solenes dos eclesiásticos. A
constituição considera a existência do clero secular que foram considerados simples
funcionários do Estado. Era-lhes exigido o juramento de fidelidade ao rei e à nação. A
constituição define a supressão das ordens e congregações religiosas e declara a extinção do
clero regular.
A constituição de 1791, foi um documento de compromisso que pretendeu conciliar os
interesses do rei e dos notáveis com a nova ordem político-social entretanto anunciada. No
campo político esta constituição estabeleceu um novo regime para a França, o da monarquia
constitucional, fundada na soberania da nação, na separação dos poderes e no primado da lei
sobre os órgão políticos, administrativos e judiciais, incluindo o rei. O direito de voto estava
regulado por um sufrágio censitário limitados ao que pagassem o imposto do censo, e as
eleições eram indirectas. Em resumo, a soberania nacional só era exercida, na prática, por uma
minoria da população, ou seja, o exercicio activo dos direitos políticos ficava nas mãos da
burguesia.
No campo administrativo dividiu a França em departamentos. No campo social acabou com a
sociedade de ordens e implantou a igualdade de todos perante a lei.
Quanto ao povo, a situação pouco mudou. No campo económico, a liberalização da compra e
venda das terras e nacionalização e venda de bens eclesiásticos favoreceram uma nova
repartição da propriedade fundiária.

A França durante a monarquia constitucional (1791-1792): a monarquia constitucional, que


entrou em funcionamento em outubro de 1791, liderada pela assembleia legislativa, iniciou o
seu governo no meio de grande agitação social e política.
Internamente, havia disputas político-ideológicas, não só entre as várias facções
revolucionárias como entre estas e as forças contra-revolucionárias que se fortalaciam ao
longo que o tempo passava. Exteriormente desde Maio/Junho de 1791, a ameaça de invasão
por tropas estrangeiras, pertencentes a uma coligação formada por algumas potências
europeias, monárquicas e absolutistas, contra a Revolução Francesa e em apoio de Luís XVI.
Com efeito os acontecimentos revolucionários vividos em França foram encarados pelos
europeus como uma ameaça e como uma esperança.
A revolução francesa significou a concretização de velhos anseios: a igualdade social e a livre
participação política.
Contudo a maior parte dos governos europeus, organizados como monarquias absolutas ou
impérios autocráticos, temiam que os acontecimentos da França incentivassem os seus
subditos à sublevação.
Luís XVI exercendo um direito de veto que a constituição lhe concedia vetos,vetou dois
decretos e demitiu o primeiro governo constitucional, de maioria monarquico, nomeando um

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novo ministério, agora girondino. Os novos ministros, favoráveis à ideia de uma guerra
libertadora contra a Europa absolutista e monárquica.
No entanto mais tarde Luís XVI demitiu o governo girondino, apesar da indignação popular.
No dia 10 de Agosto de 1792, uma multidão revolucionária com armas tomou as Tulheiras,
invadiu a Assembleia Legislativa e apoderou-se do Governo. À frente da multidão
encontravam-se os chefes da comuna insurreccional de paris, Marat, Robespierre e Herbert.
Este golpe de estado popular colocou no poder a comuna de paris que decretou a prisão do rei
e da familia real, dissolver a assembleia legislativa, que substituiu por um conselho executivo
proviório e propôs a eleição de uma nova assembleia constituinte – dominada de convenção
nacional – encarregada de dotas a França de um novo regime, a república e de uma nova
constituição de 1793.

A obra da Convenção: Eleita por sufrágio universal, a convenção entrou em funcionamento em


20 de Setembro de 1792 e instituiu-se como órgão máximo de toda a França durante a
República. Proposta pelos populares, os sans-culottes, maioritáriamente por burgueses.
A convenção foi dominada, primeiramente, pelos girondinos, cuja maioria se estabeleceu
entre Setembro de 1792 a Junho de 1793.
Os girondinos eram adeptos de uma revolução universal, por isso desenvolveu uma política de
ofensivas militares que não só repeliram os invasores estrangeiros como permitiram à França
passar ao ataque.
Internamente defendiam a implantação de uma república federalista.
No estrangeiro, onde progredia a guerra libertadora levada a cabo pelo governo girondino,
uma coligação de vários países europeus virou-se contra a França.
Nesta conjuntura de instabilidade e medo, os girondinos não poderam impedir a formação do
tribunal revolucionário em 1793, e do Comité de Salvação Pública, caíram e descrédito e
perderam o controlo da convenção para os montanheses.
O segundo governo da convenção foi de maioria montanhesa que dominou de Junho de 1793
até Julho de 1794. De ideologia radical e antiburguesa, os deputados montanheses, todas
pretenciam ao Clube dos Jacobinos., eram apoiados pela força popular da Comuna de Paris e
defendiam a acção revolucionária violenta, mas organizada, entre os quais os líderes são
Danton, Robespierre e Marat.
Uma ves no poder, os montanheses instalaram um governo fortemente centralizado – o
governo revolucionário – sob direcção do grande comité.
Os líderes montanheses adoptaram medidas de tal modo radicais e violentas que o seu
governo ficou conhecido pelo período do Terror. Esta desisgnação reproduz o clima social que
as medidas radicais e excessivas dos jacobinos instalaram em toda a França.
O terror foi um instrumento de poder e de defesa nacional e revolucionária, como o definiu o
próprio Robespierre, chefe absoltudo da convenção.
Contudo, apesar da violência que impôs, deveu-se a este governo, forte e revolucionário, e ao
clima de terror que instalou, o fim da guerra civil, a vitória da França nas várias frentes
europeias em conflito.
Deve-se ainda a Robespierre a promulgação de uma série de medidas legislativas inovadoras e
de grandes antecipação democrática.
No campo político, a convenção começou por abolir a monarquia constitucional, dando início à
república que veio a registar nos três anos do seu mandato um cariz popular e socializante.

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Em 1793 a convenção promulgou a nova constituição de 1793, que era contudo democrática:
instaurou o sufrágio universal masculino e o referendo; proclamou a liberdade do povo e a sua
autodeterminação; reconheceu e assumiu como responsabilidade do Estado os primeiros
direitos sociais dos trabalhadores.
No campo económico, estabeleceu uma política de protecção aos mais desfavorecidos,
tabelando preços e os salários.
Estas medidas inovadoras revelam preocupações de democracia social que constituíram
autênticas antecipações em relação ao pensamento político do seu tempo.
Apesar da sua curta duração, estas medidas se tenham transformado num exemplo para os
futuros governos democráticos e numa inspiração para o futuro socialismo.

A Convenção Termidoriana ao final do Directório: O terror justificou-se a si próprio pela


necessidade de defender a Revolução face aos perigos que a ameaçavam.
Em Julho de 1974, um golpe de Estado – conhecido pelo 9 do Termindor, durou 2 anos – pôs
fim à ditadura jacobina e ao Grande Terror, e mandou executar Robespierre.
Até Outubro de 1795, a convenção republicana permaneceu no poder.
A nova assembleia que funcionou com uma maioria mais moderada denominou-se de
convenção termidoriana.
Apoiados por forças burguesas afectadas pela Constituição de 1791, propuseram-se como
principal tarefa a redacção de uma nova constituição, votada a Agosto de 1795.
A nível político manteve o regime republicano criado em 1792, ams suprimiu o sufrágio
universal, limitando o direito de voto.
O poder executivo passou a ser exercido por um Directório, composto por 5 membros eleitos
pelas assembleias legislativas.
O Directório procurou o domínio da situação pelos exercício de uma forte acção repressiva
sobre a oposição. Em 1796, prendeu e executou alguns dos chefes.
Os Directores encontravam-se incapacitados para fazer face à situação, os cofres do Estado
estavam vazios, deixaram de ter cotação no mercado.
Na verdade entre 1795 e 1797, os exércitos franceses registaram uma série de vitórias em
quase todas as frentes. Prestigiados pelas vitótias, os militares passaram a desempenhar um
papel cada vez mais importante na vida política da França, e tambem foram eles que
impediram a bancarrota do Estado. Este facto levou a que o directório a continuar as
anexações territoriais, defendendo uma politica ofensiva de propaganda revolucionária.
Este política repressina interna e anexista externa do directório fez eclodir uma segunda
coligação internacional contra a França.

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