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ESCOLA ESTADUAL JOSÉ MARIA HUGO RODRIGUES

Aluno(a) Marcela Garcia da Santos n19


2º ano - Turma ___2h____ - Turno Vespertino
Professora: Nancy Cristina

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o
tema “DESAFIOS DO DESENVOLVIMENTO DO HÁBITO DE LEITURA”, apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

A leitura dissolve a ignorância.


O hábito de ler é de suma importância na vida de cada pessoa, porque é através da leitura que a sociedade
descobrirá mais sobre o seu mundo, e cada indivíduo, saberá mais sobre si mesmo. Durante a leitura a
pessoa descobre um mundo novo, cheio de coisas, até então desconhecidas, e ao final de cada livro, ela já
terá adquirido novos conhecimentos e ideias, que certamente expandirão seus horizontes.
[...]
Somente a leitura é capaz de proporcionar a contemplação de mundos, até antão inimagináveis, além de ser
uma forma pura de adquirir conhecimento; porque não há conhecimento a ser desprezado. Toda forma de
saber, e se informar, é sempre bem-vinda.
[...]
A leitura tem a função primordial de despertar e proporcionar conhecimentos básicos que venham contribuir
para a construção integral da vida de um indivíduo na sociedade, e no seu exercício de cidadania. A falta de
tempo não é desculpa, principalmente, quando já se sabe que apenas a leitura oferecerá vários
conhecimentos e vários aprendizados.
[...]
É preciso ler e compreender, para poder opinar, criticar e modificar situações. Diante de tudo isso, sabe-se
que o mundo da leitura, pode transformar e enriquecer, culturalmente e socialmente, o ser humano.
Disponível em: http://www.gazetadebeirute.com/2013/08/a-leitura-dissolveignorancia.html
Acesso em: 02 de março de 2019.

TEXTO II

Por que o brasileiro lê pouco?


Além de a leitura não vir de casa, a escola mais atrapalha que ajuda.
Fiquemos com a resposta da maior autoridade no mundo, a Unesco. Para o setor da ONU que cuida de
educação e cultura, só há leitura onde: 1) ler é uma tradição nacional, 2) o hábito de ler vem de casa e 3) são
formados novos leitores.
O problema é antigo: muitos brasileiros foram do analfabetismo à TV sem passar na biblioteca. Para piorar,
especialistas culpam a escola pela falta de leitores.
“Os professores costumam indicar livros clássicos do século 19, maravilhosos, mas que não são adequados a
um jovem de 15 anos”, diz Zoara Failla, do Instituto Pró-Livro.
“Apresentado só a obras que consideram chatas, ele não busca mais o livro depois que sai do colégio.”
Muitos educadores defendem que o Brasil poderia adotar o esquema anglo-saxão, em que os clássicos são
um pouco mais próximos, dos anos 50 e 60, e há menos livros, que são analisados a fundo.
Mas aí teria de mudar o vestibular e o Enem, é isso já é outra história
Disponível em: https://super.abril.com.br/cultura/por-que-o-brasileiro-le-pouco/
Acesso em: 02 de março de 2019.

TEXTO III

44% da população brasileira não lê e 30% nunca comprou um livro, aponta pesquisa Retratos da Leitura.
Há um pouco mais de leitores no Brasil. Se em 2011 eles representavam 50% da população, em 2015 eles
são 56%. Mas ainda é pouco. O índice de leitura, apesar de ligeira melhora, indica que o brasileiro lê apenas
4,96 livros por ano – desses, 0,94 são indicados pela escola e 2,88 lidos por vontade própria. Do total de
livros lidos, 2,43 foram terminados e 2,53 lidos em partes. A média anterior era de 4 livros lidos por ano. Os
dados foram revelados na tarde desta quarta-feira, 18, e integram a quarta edição da Pesquisa Retratos da
Leitura no Brasil.
Realizada pelo Ibope por encomenda do Instituto Pró-Livro, entidade mantida pelo Sindicato Nacional dos
Editores de Livros (Snel), Câmara Brasileira do Livro (CBL) e Associação Brasileira de Editores de Livros
Escolares (Abrelivros), a pesquisa ouviu 5.012 pessoas, alfabetizadas ou não, mesma amostra da pesquisa
passada. Isso representa, segundo o Ibope, 93% da população brasileira.
Para a pesquisa, é leitor quem leu, inteiro ou em partes, pelo menos 1 livro nos últimos 3 meses. Já o não
leitor é aquele que declarou não ter lido nenhum livro nos últimos 3 meses, mesmo que tenha lido nos últimos
12 meses.
A Bíblia é o livro mais lido, em qualquer nível de escolaridade. O livro religioso, aliás, aparece em todas as
listas: últimos livros lidos, livros mais marcantes. 74% da população não comprou nenhum livro nos últimos
três meses. Entre os que compraram livros em geral por vontade própria, 16% preferiram o impresso e 1% o
e-book. Um dado alarmante: 30% dos entrevistados nunca comprou um livro.
Para 67% da população, não houve uma pessoa que incentivasse a leitura em sua trajetória, mas dos 33%
que tiveram alguma influência, a mãe, ou representante do sexo feminino, foi a principal responsável (11%),
seguida pelo professor (7%).
Entre as principais motivações para ler um livro, entre os que se consideram leitores, estão gosto (25%),
atualização cultural ou atualização (19%), distração (15%), motivos religiosos (11%), crescimento pessoal
(10%), exigência escolar (7%), atualização profissional ou exigência do trabalho (7%), não sabe ou não
respondeu (5%), outros (1%). Adolescentes entre 11 e 13 anos são os que mais leem por gosto (42%),
seguidos por crianças de 5 a 10 anos (40%).
Aos não leitores, foi perguntado quais foram as razões para eles não terem lido nenhum livro inteiro ou em
partes nos três meses anteriores à pesquisa. As respostas: falta de tempo (32%), não gosta de ler (28%), não
tem paciência para ler (13%), prefere outras atividades (10%), dificuldades para ler (9%), sente-se muito
cansado para ler (4%), não há bibliotecas por perto (2%), acha o preço de livro caro (2%), tem dinheiro para
comprar (2%), não tem local onde comprar onde mora (1%), não tem um lugar apropriado para ler (1%), não
tem acesso permanente à internet (1%), não sabe ler (20%), não sabe/não respondeu (1%).
A leitura ficou em 10º lugar quando o assunto é o que gosta de fazer no tempo livre. Perdeu para assistir
televisão (73%), que, vale dizer, perdeu importância quando olhamos os outros anos da pesquisa: 2007
(77%) e 2011 (85%). Em segundo lugar, a preferência é por ouvir música (60%). Depois aparecem usar a
internet (47%), reunir-se com amigos ou família ou sair com amigos (45%), assistir vídeos ou filmes em casa
(44%), usar WhatsApp (43%), escrever (40%), usar Facebook, Twitter ou Instagram (35%), ler jornais,
revistas ou notícias (24%), ler livros em papel ou livros digitais (24%) – mesmo índice de praticar esporte.
Perdem para a leitura de um livro: desenhar, pintar, fazer artesanato ou trabalhos manuais (15%), ir a bares,
restaurantes ou shows (14%), jogar games ou videogames (12%), ir ao cinema, teatro, concertos, museus ou
exposições (6%), não fazer nada, descansar ou dormir (15%).
Disponível em: https://www.burnbook.com.br/noticias/44-da-populacao-brasileira-nao-le-e-30-
nuncacomprou-um-livro-aponta-pesquisa-retratos-da-leitura/ Acesso em 02 de março 2019.

TEXTO IV
Disponível em: https://br.toluna.com/opinions/3790387/Viver-sem-ler-%C3%A9-perigoso...
-Te-obriga-acrer-no-que-te Acesso em 03 de março de 2019.

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A leitura é a porta do conhecimento

grande parte dos pais não incentivam a leitura com seus filhos. Com isso, a maioria dos jovens e
adolescentes acabam crescendo e não se interessando pelo hábito de ler. É evidente que a leitura nos faz ter
conhecimentos necessários para formar opiniões e fugir do senso comum. Assim, é preciso entender que o
hábito da leitura é essencial em nossas vidas.
Essa falta de interesse acontece por passarem o maior tempo do seu dia em dispositivos eletrônicos,
resultando, assim, a falta de interesse por livros e a ideia de que o hábito da leitura é perda de tempo.
Por outro lado, a tecnologia favorece, ainda mais, para aqueles que utiliza-a para fins educacionais, pois é
muito fácil o acesso à livros e materiais didáticos digitais..um exemplo são os aplicativos como "kindle" e
"wattpad" que são recursos usados para o hábito de leitura. No entanto, os jovens tendem a utilizar outros
meios como mídias sociais, o que aproveita pouquíssimo em conhecimento.

É necessário salientar que a falta da leitura pode acarretar diversos problemas na formação de um jovem que
, futuramente, se tornará um cidadão. Um desses problemas é a falta de criticidade em relação a assuntos
relevantes na sociedade em que o indivíduo encontra-se inserido, pois é fato que a leitura expande os
horizontes e proporciona conhecimento a diversos assuntos que são importantes. Portanto, para permitir o
acesso igualitário dos jovens a livros, bem como desenvolver mais o hábito de leitura entre eles, é preciso
que o Ministério da Educação, em parceria com secretarias estaduais e municipais, invista, por meio de
verbas governamentais, na construção de novas bibliotecas, e disponibilizar mais livros gratuitos de formas
online como em pdf ou epub a fim de despertar o interesse do jovem e promover o acesso a livros a todos os
estudantes brasileiros , além de iniciar campanhas, anúncios na TV, em mídias sociais para alertar a todos
a importância de incentivar os jovens a leitura, com objetivo de melhorar esse hábito no futuro.

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