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Nº 9, Agosto de 2018

Atualização Julho/2021

Documento Científico
Departamento de Imunizações e
Departamento de Infectologia
(2019-2021)

Calendário de Vacinação da SBP 2021


Departamento de Imunizações
Presidente: Renato de Ávila Kfouri
Secretária: Tania Cristina de M. Barros Petraglia
Conselho Científico: 
Eduardo Jorge da Fonseca Lima, Helena Keico Sato, Heloisa Ihle Garcia Giamberardino,
Solange Dourado de Andrade, Ricardo Queiroz Gurgel,
Maria do Socorro Ferreira Martins, Sonia Maria de Faria

Departamento de Infectologia
Presidente: Marco Aurélio Palazzi Sáfadi
Secretária: Cristina de Oliveira Rodrigues
Conselho Científico: 
Analiria Moraes Pimentel, Aroldo Prohmann de Carvalho, Maria Angela Wanderley Rocha,
Silvia Regina Marques, Euzanete Maria Coser, Eitan Naaman Berezin

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO 2021 (RECOMENDAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA)

Ao meses anos
IDADE
nascer 2 3 4 5 6 7-11 12 15 18 4a6 10 11-12 13-15 16 17-19
BCG ID
Hepatite B Adolescentes não vacinados deverão receber 3 doses
Rotavírus
DTP/DTPa
dT/dTpa
Hib
VOP/VIP
Pneumocócica
conjugada
Meningocócica
conjugada C e ACWY
Meningocócica B Adolescentes não vacinados
recombinante deverão receber duas doses
Influenza A partir dos 6 meses de idade
Reforço entre 15 Adolescentes não vacinados deverão
SCR/Varicela/SCRV meses a 4 anos receber duas doses de ambas as vacinas
Adolescentes não vacinados
Hepatite A deverão receber duas doses
HPV Meninos e meninas a partir dos 9 anos de idade
A partir dos 9 meses de idade
Febre Amarela 1 dose para não vacinados previamente
e 1 reforço aos 4 anos
Crianças e adolescentes a partir dos 9 anos
Dengue de idade com infecção prévia comprovada

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Calendário de Vacinação da SBP 2021

dos devem receber 3 doses da vacina no esquema


ORIENTAÇÕES GERAIS 0, 1 e 6 meses. A vacina combinada Hepatite A+B
pode ser utilizada na primovacinação de crianças de
1 a 15 anos de idade, em 2 doses com intervalo de
O calendário SBP é elaborado para crianças seis meses. Acima de 16 anos o esquema deve ser
com três doses (0, 1 e 6 meses). Em circunstâncias
e adolescentes hígidos (do nascimento até 19 excepcionais, em que não exista tempo suficiente
anos de idade). Para aqueles com imunodeficiên- para completar o esquema de vacinação padrão de
0, 1 e 6 meses, pode ser utilizado um esquema de
cias ou em situações epidemiológicas específi- três doses aos 0, 7 e 21 dias (esquema acelerado).
cas, as recomendações podem sofrer alterações. Nestes casos uma quarta dose deverá ser feita,
Quando a vacinação é iniciada fora da idade 12 meses após a primeira, para garantir a indução
de imunidade em longo prazo. Recém-nascidos
idealmente recomendada, os esquemas podem filhos de mães portadoras do vírus da hepatite B
ser adaptados de acordo com a idade de início, (HbsAg positivas) devem receber, além da vacina, a
imunoglobulina específica para hepatite B (HBIG),
respeitando-se os intervalos mínimos entre as na dose 0,5mL, até o sétimo dia de vida, preferen-
doses. Todas as vacinas podem ocasionar even- cialmente logo ao nascer, no membro inferior con-
tos adversos, em geral leves e transitórios, e que tralateral da vacina. Adolescentes não vacinados
ou com esquema vacinal incompleto deverão ter
devem ser informados à família. A notificação de seu esquema atualizado.
qualquer evento adverso é fundamental para a
 3. DTP/DTPa – Difteria, Tétano e Pertussis (trípli-
manutenção da segurança das vacinas licencia- ce bacteriana). A vacina DTPa (acelular), quando
das em nosso país. possível, deve substituir a DTP (células inteiras),
pois tem eficácia similar e é menos reatogênica.
O esquema é de 5 doses, aos 2, 4 e 6 meses com re-
forço aos 15 meses. Um segundo reforço deve ser
aplicado entre quatro e seis anos de idade.
 4. dT/dTpa – Adolescentes com esquema primário de
NOTAS EXPLICATIVAS: DTP ou DTPa completo devem receber um reforço
com dT ou dTpa, preferencialmente com a formula-
ção tríplice acelular, aos 14 anos de idade. Alguns
 1. BCG – Tuberculose: Deve ser aplicada em dose calendários preconizam este reforço aos 10 anos.
única o mais precocemente possível. Não se re- No caso de esquema primário para tétano incom-
comenda mais a revacinação de crianças que não pleto, este deverá ser completado com uma ou
apresentem cicatriz no local da aplicação após duas doses da vacina contendo o componente tetâ-
6 meses. Comunicantes domiciliares de hansení- nico, sendo uma delas preferencialmente com a va-
ase, independente da forma clínica, podem rece- cina tríplice acelular. Crianças com 7 anos ou mais,
ber uma segunda dose da vacina BCG (ver norma nunca imunizadas ou com histórico vacinal des-
específica). Em recém-nascidos filhos de mãe que conhecido, devem receber três doses da vacina
utilizaram imunossupressores na gestação, ou com contendo o componente tetânico, sendo uma de-
história familiar de imunossupressão, a vacinação las preferencialmente com a vacina tríplice acelu-
poderá ser adiada ou contraindicada. lar com intervalo de dois meses entre elas (0, 2 e
4 meses - intervalo mínimo de quatro semanas).
 2. Hepatite B – A primeira dose da vacina Hepatite B Gestantes devem receber, a cada gravidez, uma
deve ser aplicada idealmente nas primeiras 12 ho- dose da vacina dTpa a partir da vigésima semana
ras de vida. A segunda dose está indicada com um de gestação, com o objetivo de transferir anticor-
ou dois meses de idade e a terceira dose é realizada pos protetores contra a coqueluche para o recém-
aos seis meses. Desde 2012, no Programa Nacional -nascido. Aquelas que perderam a oportunidade de
de Imunizações (PNI), a vacina combinada DTP/Hib/ serem vacinadas durante a gestação, deverão rece-
HB (denominada pelo Ministério da Saúde de Pen- ber uma dose de dTpa no puerpério, o mais preco-
ta) foi incorporada no calendário aos 2, 4 e 6 meses cemente possível.
de vida. Dessa forma, os lactentes que fazem uso
desta vacina recebem quatro doses da vacina He-  5. Hib – A vacina penta do PNI é uma vacina combina-
patite B. Aqueles que forem vacinados em clínicas da contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e
privadas podem manter o esquema de três doses, Haemophilus influenza tipo B (conjugada). A vacina
primeira ao nascimento e segunda e terceira dose é recomendada em três doses, aos 2, 4 e 6 meses
aos 2 e 6 meses de idade. Nestas duas doses, po- de idade. Quando utilizada pelo menos uma dose
dem ser utilizadas vacinas combinadas acelulares de vacina combinada com componente pertus-
– DTPa/IPV/Hib/HB. Crianças com peso de nasci- sis acelular (DTPa/Hib/IPV, DTPa/Hib, DTPa/ Hib/
mento igual ou inferior a 2 Kg ou idade gestacional IPV,HB, etc.), disponíveis em clínicas privadas e nos
< 33 semanas devem receber, obrigatoriamente, CRIE, uma quarta dose da Hib deve ser aplicada aos
além da dose de vacina ao nascer, mais três doses 15 meses de vida. Essa quarta dose contribui para
da vacina (total de 4 doses: 0, 2, 4 e 6 meses). Crian- diminuir o risco de ressurgimento das doenças in-
ças maiores de 6 meses e adolescentes não vacina- vasivas causadas pelo Hib em longo prazo.

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Departamento de Imunizações (2019-2021) e Departamento de Infectologia (2019-2021) • Sociedade Brasileira de Pediatria

 6. VIP/VOP – As três primeiras doses, aos 2, 4 e 6 me- ma de duas doses entre 9 e 23 meses com 3 meses
ses, devem ser feitas obrigatoriamente com a va- de intervalo entre elas; acima de dois anos dose
cina pólio inativada (VIP). A recomendação para as única. Para a vacina MenACWY-TT: duas doses, aos
doses subsequentes é que sejam feitas preferen- 3 e 5 meses de idade e reforço entre 12-15 meses.
cialmente também com a vacina inativada (VIP). Iniciando após 1 ano de idade: dose única. A reco-
Nesta fase de transição da vacina pólio oral atenu- mendação de doses de reforço 5 anos após (entre
ada (VOP) para a vacina pólio inativada (VIP) é acei- 5 e 6 anos de idade para os vacinados no primei-
tável o esquema atual recomendado pelo PNI que ro ano de vida) e na adolescência (a partir dos 11
oferece três doses iniciais de VIP (2, 4 e 6 meses anos de idade) é baseada na rápida diminuição
de idade) seguidas de duas doses de VOP (15 me- dos títulos de anticorpos associados à proteção,
ses e 4 anos de idade). Desde 2016 a vacina VOP evidenciada com todas as vacinas meningocócicas
é bivalente, contendo os tipos 1 e 3 do poliovírus, conjugadas. O PNI utiliza a vacina MenC no esque-
podendo ser utilizada nas doses de reforço ou nas ma de duas doses aos 3 e 5 meses, com reforço aos
Campanhas Nacionais de Vacinação. Contraindicar 15 meses, além de uma dose da vacina MenACWY
VOP para crianças imunocomprometidas e para para adolescentes de 11 e 12 anos. Para adoles-
seus contatos domiciliares. Nestas circunstâncias centes de até 15 anos de idade que nunca rece-
utilizar a VIP. beram a vacina meningocócica conjugada ACWY,
recomendam-se duas doses com intervalo de cinco
  7. Pneumocócica conjugada – Está indicada para todas anos, idealmente aos 11 e aos 16 anos de idade.
as crianças até 5 anos de idade. O PNI utiliza a vaci- Para os adolescentes de 16-18 anos, nunca antes
na pneumocócica conjugada 10-valente no esque- vacinados com vacina MenACWY, administrar so-
ma de duas doses, administradas aos 2 e 4 meses, mente uma dose da vacina.
seguidas de um reforço aos 12 meses, podendo ser
aplicada até os 4 anos e 11 meses de idade. A SBP  9. Meningocócica B recombinante – Recomenda-se
recomenda, sempre que possível, o uso da vacina o uso da vacina meningocócica B recombinante
conjugada 13-valente, pelo seu maior espectro de para lactentes, crianças e adolescentes. Para aque-
proteção, no esquema de três doses no primeiro les que iniciam a vacinação entre 3 e 12 meses de
ano (2, 4, e 6 meses) e uma dose de reforço entre idade, são recomendadas duas doses com intervalo
12 e 15 meses de vida. Crianças saudáveis com es- mínimo de 2 meses entre elas, além de uma dose
quema completo com a vacina 10-valente podem de reforço no segundo ano de vida. Aqueles que ini-
receber dose(s) adicional(is) da vacina 13-valen- ciam a vacinação entre 12 e 23 meses devem tam-
te, até os cinco anos de idade, com o intuito de bém receber o esquema de duas doses, com dois
ampliar a proteção para os sorotipos adicionais, meses de intervalo entre elas, além de uma dose
respeitando-se a recomendação de bula para cada de reforço. Finalmente, para crianças que iniciam
idade. Para crianças com risco aumentado de de- a vacinação após os dois anos, são indicadas duas
senvolver doença pneumocócica invasiva existem doses com intervalo de 2 meses entre elas. Não se
recomendações específicas de vacinação (vide conhece, até o momento, a duração da proteção
recomendações no manual do CRIE – Centro de conferida pela vacina e a eventual necessidade de
Referência de Imunobiológicos Especiais). doses adicionais de reforço. Para adolescentes não
vacinados previamente estão recomendadas duas
 8. Meningocócica C/ACWY – Recomenda-se o uso doses com intervalo de um a dois meses.
rotineiro das vacinas meningocócicas conjugadas
para lactentes maiores de 2 meses de idade, crian- 10. Rotavírus – Existem duas vacinas licenciadas. A
ças e adolescentes. Sempre que possível utilizar vacina monovalente incluída no PNI, indicada em
preferencialmente a vacina MenACWY pelo maior duas doses, seguindo os limites de faixa etária:
espectro de proteção, inclusive para os reforços primeira dose aos 2 meses (limites de 1 mês e
de crianças previamente vacinadas com MenC. 15 dias até, no máximo, 3 meses e 15 dias) e a
Crianças com esquema vacinal completo com a segunda dose aos 4 meses (limites de 3 meses e
vacina MenC podem se beneficiar com dose(s) 15 dias até no máximo 7 meses e 29 dias). A vacina
adicional(is) da vacina MenACWY a qualquer mo- pentavalente, disponível somente na rede privada,
mento, respeitando-se um intervalo mínimo de 1 é recomendada em três doses, aos 2, 4 e 6 meses.
mês entre as doses. No Brasil estão licenciadas e A primeira dose deverá ser administrada no máxi-
disponíveis vacinas meningocócicas C conjugadas mo até 3 meses e 15 dias e a terceira dose deverá
(MenC-CRM e MenC-TT) e vacinas Meningocócicas ser administrada até 7 meses e 29 dias. O intervalo
ACWY conjugadas (MenACWY-CRM, MenACWY-D e entre as doses deve ser de 2 meses, podendo ser
MenACWY-TT). O esquema de doses varia confor- de, no mínimo, quatro semanas. Iniciada a vacina-
me a vacina utilizada. Para as vacinas MenC: duas ção, recomenda-se completar o esquema com a va-
doses, aos 3 e 5 meses de idade e reforço entre 12- cina do mesmo laboratório produtor.
15 meses. Iniciando após 1 ano de idade: dose úni-
ca. Para a vacina MenACWY-CRM: duas doses aos 3 11. Influenza – Está indicada para todas as crianças
e 5 meses de idade e reforço entre 12-15 meses. e adolescentes a partir dos 6 meses de idade. A
Iniciando entre 7 e 23 meses de idade: 2 doses, primovacinação de crianças com idade inferior a
sendo que a segunda dose deve ser obrigatoria- 9 anos deve ser feita com duas doses, com in-
mente aplicada após a idade de 1 ano (mínimo 2 tervalo de 1 mês entre elas. A dose para aqueles
meses de intervalo). Iniciando após os 24 meses com idade entre 6 a 35 meses pode variar confor-
de idade: dose única. Para a vacina MenACWY-D: me o fabricante, e a partir de 3 anos é de 0,5 mL.
licenciada a partir de 9 meses de idade no esque- Existem disponíveis duas vacinas influenza: tri e

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Calendário de Vacinação da SBP 2021

quadrivalente, sendo que a segunda contempla 14. Febre amarela – Indicada atualmente para toda a
uma segunda variante da cepa B. A vacina deve ser população brasileira e também para pessoas que
feita anualmente e, como a influenza é uma doença se deslocam para países que exigem a compro-
sazonal, a vacina deve ser aplicada idealmente an- vação de vacinação. O PNI oferece duas doses da
tes do período de maior circulação do vírus. Sem- vacina para crianças menores de 5 anos de idade,
pre que possível utilizar preferencialmente vacinas aos 9 meses e 4 anos. Acima de 5 anos o esquema
quadrivalentes, pelo maior espectro de proteção. preconizado é de dose única. A aplicação de uma
segunda dose para crianças e adolescentes que
12. Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela (vacinas trí- iniciaram o esquema acima de 5 anos de idade é
plice viral – SCR; tetraviral – SCRV; varicela – V). Aos desejável, com o intuito de prevenir falhas vaci-
12 meses de idade: devem ser feitas, na mesma nais. Para viagens internacionais prevalecem as re-
visita, as primeiras doses das vacinas tríplice viral comendações da OMS com comprovação de apenas
(SCR) e varicela (V), em administrações separadas, uma dose. Lactantes de bebês menores de 6 meses
ou a vacina tetraviral (SCRV). A vacina SCRV se de idade, quando vacinadas, devem ser orienta-
mostrou associada a uma maior frequência de fe- das para a suspensão do aleitamento materno por
bre em lactentes que recebem a primeira dose com 10 dias após a vacinação. Deve ser evitada a apli-
esta vacina quando comparada às vacinas varicela cação da vacina febre amarela no mesmo dia que a
e tríplice viral em injeções separadas. Aos 15 me- vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
ses de idade deverá ser feita uma segunda dose, em crianças menores de dois anos, devido à pos-
preferencialmente com a vacina SCRV, com interva- sível interferência na resposta imune, sendo ideal
lo mínimo de três meses da última dose de varice- guardar um intervalo de 30 dias entre a aplicação
la e SCR ou SCRV. Em situações de risco como, por das duas vacinas.
exemplo, surtos ou exposição domiciliar ao saram-
po, é possível vacinar crianças imunocompetentes 15. HPV – A vacina HPV disponível no Brasil contém as
de 6 a 12 meses com a vacina SCR. Em casos de VLPs (partículas semelhantes aos vírus – “vírus-like
surtos ou contato íntimo com caso de varicela, a va- particle”) dos tipos 6, 11, 16 e 18 (HPV4), e é re-
cina varicela pode ser utilizada a partir de 9 meses comendada em duas doses com intervalo de 6 me-
de vida. Nesses casos, doses aplicadas antes dos ses entre elas para indivíduos entre 9 e 14 anos, e
12 meses de idade, não são consideradas válidas, em três doses (0, 1 a 2 e 6 meses) para maiores de
e a aplicação de mais duas doses após a idade de 15 anos. A vacina HPV4 é a vacina disponível no
um ano é necessária. O PNI introduziu a segunda PNI. Imunocomprometidos por doença ou trata-
dose da vacina varicela aos 4 anos de idade em mento devem receber o esquema de três doses.
2018. A vacina varicela pode ser indicada na pro-
filaxia pós-exposição dentro de cinco dias após o
contato, preferencialmente nas primeiras 72 horas. 16. Dengue – A vacina dengue foi licenciada em nosso
Adolescentes não vacinados deverão receber duas país no esquema de três doses (0, 6 e 12 meses) e
doses de ambas as vacinas, com intervalo mínimo está recomendada para crianças e adolescentes a
de 4 semanas entre cada dose de SCR e de 3 meses partir de 9 anos até no máximo 45 anos de idade
entre as doses de V nos menores de 13 anos e de que já tiveram infecção prévia confirmada pelo ví-
1-2 meses nos maiores de 13 anos. A idade máxima rus da dengue (soropositivos). Está contraindicada
para o uso da vacina combinada SCRV é de 12 anos. para gestantes, mulheres que amamentam e por-
tadores de imunodeficiências. A vacina não deve
13. Hepatite A – A vacina deve ser administrada em ser administrada simultaneamente com outras
duas doses, a partir dos 12 meses de idade. O PNI vacinas do calendário.
oferece a vacina em dose única aos 15 meses de
idade. Adolescentes podem receber duas doses da 17. Vacinação de adultos – A vacinação de adultos, in-
vacina Hepatite A com intervalo de 6 meses ou va- cluindo a vacinação do pediatra, contribui para a
cina combinada Hepatite A+B, no esquema de duas redução de casos de doenças imunopreveníveis na
doses (0 e 6 meses) até 15 anos de idade ou de três criança. Levar sempre em conta o histórico vacinal
doses (0, 1 e 6 meses) para os maiores de 16 anos. prévio.

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Diretoria
Triênio 2019/2021

PRESIDENTE: Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho (RJ) Magda Lahorgue Nunes (RS) DF - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO DISTRITO FEDERAL:
Luciana Rodrigues Silva (BA) Sidnei Ferreira (RJ) Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) Dennis Alexander Rabelo Burns
1º VICE-PRESIDENTE: Silvio Rocha Carvalho (RJ) Dirceu Solé (SP) ES - SOCIEDADE ESPIRITOSSANTENSE DE PEDIATRIA:
Clóvis Francisco Constantino (SP) Antônio Jose Ledo Alves da Cunha (RJ) Roberta Paranhos Fragoso
COMISSÃO EXECUTIVA DO EXAME PARA GO - SOCIEDADE GOIANA DE PEDIATRIA:
2º VICE-PRESIDENTE: OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EDITORES REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Edson Ferreira Liberal (RJ) EM PEDIATRIA AVALIAÇÃO SERIADA Clemax Couto Sant’Anna (RJ) Marise Helena Cardoso Tófoli
COORDENAÇÃO: Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ) MA - SOCIEDADE DE PUERICULTURA E PEDIATRIA
SECRETÁRIO GERAL: Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) DO MARANHÃO:
Sidnei Ferreira (RJ) EDITORA ADJUNTA:
Victor Horácio de Souza Costa Junior (PR) Márcia Garcia Alves Galvão (RJ) Marynea Silva do Vale
1º SECRETÁRIO: MEMBROS: MG - SOCIEDADE MINEIRA DE PEDIATRIA:
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Henrique Mochida Takase (SP) CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO: Cássio da Cunha Ibiapina
2º SECRETÁRIO: João Carlos Batista Santana (RS) Sidnei Ferreira (RJ) MS - SOCIEDADE DE PED. DO MATO GROSSO DO SUL:
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Luciana Cordeiro Souza (PE) Isabel Rey Madeira (RJ) Carmen Lucia de Almeida Santos
Luciano Amedée Péret Filho (MG) Mariana Tschoepke Aires (RJ) MT - SOCIEDADE MATOGROSSENSE DE PEDIATRIA:
3º SECRETÁRIO: Mara Morelo Rocha Felix (RJ) Maria de Fatima Bazhuni Pombo Sant’Anna (RJ)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG) Paula Helena de Almeida Gatass Bumlai
Marilucia Rocha de Almeida Picanço (DF) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Vera Hermina Kalika Koch (SP) Rafaela Baroni Aurílio (RJ) PA - SOCIEDADE PARAENSE DE PEDIATRIA:
DIRETORIA FINANCEIRA: Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Leonardo Rodrigues Campos (RJ)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) PB - SOCIEDADE PARAIBANA DE PEDIATRIA:
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Nelson Augusto Rosário Filho (PR) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Leonardo Cabral Cavalcante
Cláudio Hoineff (RJ) Sergio Augusto Cabral (RJ) Marcia C. Bellotti de Oliveira (RJ) PE - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE PERNAMBUCO:
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Katia Galeão Brandt
Hans Walter Ferreira Greve (BA) REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA CONSULTORIA EDITORIAL: PI - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO PIAUÍ:
Ricardo do Rego Barros (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Anenisia Coelho de Andrade
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL Fábio Ancona Lopez (SP)
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) DIRETORIA DE DEFESA DA PEDIATRIA Dirceu Solé (SP) PR - SOCIEDADE PARANAENSE DE PEDIATRIA:
COORDENAÇÃO: Joel Alves Lamounier (MG) Kerstin Taniguchi Abagge
COORDENADORES REGIONAIS Fabio Augusto de Castro Guerra (MG) RJ - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO ESTADO
NORTE: EDITORES ASSOCIADOS: DO RIO DE JANEIRO:
Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) MEMBROS:
Gilberto Pascolat (PR) Danilo Blank (RS) Katia Telles Nogueira
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Paulo Roberto Antonacci Carvalho (RJ) RN - SOCIEDADE DE PEDIATRIA RIO GRANDE
Paulo Tadeu Falanghe (SP)
NORDESTE: Cláudio Orestes Britto Filho (PB) Renata Dejtiar Waksman (SP) DO NORTE:
Anamaria Cavalcante e Silva (CE) João Cândido de Souza Borges (CE) Katia Correia Lima
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Anenisia Coelho de Andrade (PI) COORDENAÇÃO DO PRONAP
Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP) RO - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE RONDÔNIA:
SUDESTE: Isabel Rey Madeira (RJ) Wilmerson Vieira da Silva
Rodrigo Aboudib Ferreira Pinto (ES) Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) Tulio Konstantyner (SP)
Cláudia Bezerra de Almeida (SP) RR - SOCIEDADE RORAIMENSE DE PEDIATRIA:
Isabel Rey Madeira (RJ) Jocileide Sales Campos (CE) Mareny Damasceno Pereira
SUL: Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA RS - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE DO SUL:
Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Gloria Tereza Lima Barreto Lopes (SE) Luciana Rodrigues Silva (BA) Sérgio Luis Amantea
Helena Maria Correa de Souza Vieira (SC) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Fábio Ancona Lopez (SP) SC - SOCIEDADE CATARINENSE DE PEDIATRIA:
CENTRO-OESTE: Rosamaria Medeiros e Silva
Regina Maria Santos Marques (GO) DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) COORDENAÇÃO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Joel Alves Lamounier (MG) SE - SOCIEDADE SERGIPANA DE PEDIATRIA:
Dirceu Solé (SP) Ana Jovina Barreto Bispo
COMISSÃO DE SINDICÂNCIA COORDENAÇÃO DE PESQUISA SP - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO:
TITULARES: DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS Cláudio Leone (SP) Sulim Abramovici
Gilberto Pascolat (PR) CIENTÍFICOS
Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho (PE) TO - SOCIEDADE TOCANTINENSE DE PEDIATRIA:
Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Elaine Carneiro Lobo
Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE) COORDENAÇÃO:
Isabel Rey Madeira (RJ) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Rosana Fiorini Puccini (SP)
Luciana Rodrigues Silva (BA) DIRETORIA DE PATRIMÔNIO COORDENAÇÃO:
SUPLENTES: Dirceu Solé (SP) MEMBROS: Fernando Antônio Castro Barreiro (BA)
Paulo Tadeu Falanghe (SP) Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) Rosana Alves (ES) Cláudio Barsanti (SP)
Tânia Denise Resener (RS) Joel Alves Lamounier (MG) Suzy Santana Cavalcante (BA) Edson Ferreira Liberal (RJ)
João Coriolano Rego Barros (SP) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP) Sergio Antônio Bastos Sarrubo (SP)
Marisa Lopes Miranda (SP) DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Silvia Wanick Sarinho (PE) Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
Joaquim João Caetano Menezes (SP) Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
CONSELHO FISCAL MEMBROS: EM PEDIATRIA PRESIDENTE:
TITULARES: Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO: Mario Santoro Júnior (SP)
Núbia Mendonça (SE) Paulo César Guimarães (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Cléa Rodrigues Leone (SP) VICE-PRESIDENTE:
Nelson Grisard (SC) MEMBROS: Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) SECRETÁRIO GERAL:
SUPLENTES: NEONATAL Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) Jefferson Pedro Piva (RS)
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS)
Victor Horácio da Costa Junior (PR) DIRETORA DE COMUNICAÇÃO
João de Melo Régis Filho (PE) Ruth Guinsburg (SP) Conceição Ap. de Mattos Segre (SP)
Darci Vieira da Silva Bonetto (PR) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Tânia Denise Resener (RS)
Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL) DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA PARA POLÍTICAS Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) • Adolescência
PÚBLICAS: Kátia Laureano dos Santos (PB) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
Jefferson Pedro Piva (RS) • Aleitamento Materno
COORDENAÇÃO: • Alergia
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA Sérgio Luís Amantéa (RS)
Susana Maciel Wuillaume (RJ) • Bioética
MEMBROS: Valéria Maria Bezerra Silva (PE) • Cardiologia
Clóvis Francisco Constantino (SP) Aurimery Gomes Chermont (PA)
Luciano Amedée Péret Filho (MG) • Emergência
Maria Albertina Santiago Rego (MG) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO • Endocrinologia
Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) • Gastroenterologia
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Virgínia Resende Silva Weffort (MG) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA
Luciana Rodrigues Silva (BA) • Genética
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) Hélcio Maranhão (RN) • Hematologia
Evelyn Eisenstein (RJ) PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS • Hepatologia
Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Nilza Maria Medeiros Perin (SC) • Imunizações
Normeide Pedreira dos Santos (BA) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES
João Coriolano Rego Barros (SP) Adelma Figueiredo (RR) • Imunologia Clínica
Alexandre Lopes Miralha (AM) Marcia de Freitas (SP) • Infectologia
André Luis Santos Carmo (PR)
Virgínia Weffort (MG) Marynea Silva do Vale (MA) • Medicina da Dor e Cuidados Paliativos
Themis Reverbel da Silveira (RS) PORTAL SBP • Nefrologia
Luciana Rodrigues Silva (BA) Fernanda Wagner Fredo dos Santos (PR)
• Neonatologia
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO MUSEU DA PEDIATRIA • Neurologia
PROFISSIONAL PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA • Nutrologia
À DISTÂNCIA COORDENAÇÃO:
Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) Edson Ferreira Liberal (RJ) • Oncologia
Edson Ferreira Liberal (RJ) Luciana Rodrigues Silva (BA) • Otorrinolaringologia
Edson Ferreira Liberal (RJ) MEMBROS: • Pediatria Ambulatorial
COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSONAL Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) Mario Santoro Junior (SP) • Ped. Desenvolvimento e Comportamento
José Hugo de Lins Pessoa (SP) Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) José Hugo de Lins Pessoa (SP) • Pneumologia
• Reumatologia
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES REDE DA PEDIATRIA • Saúde Escolar
Mauro Batista de Morais (SP) Fábio Ancona Lopez (SP) COORDENAÇÃO: • Segurança
Kerstin Tanigushi Abagge (PR) Luciana Rodrigues Silva (BA) • Sono
Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA Rubem Couto (MT) • Suporte Nutricional
Joel Alves Lamounier (MG) AC - SOCIEDADE ACREANA DE PEDIATRA: • Terapia Intensiva
COORDENAÇÃO DO CEXTEP Altacílio Aparecido Nunes (SP) Ana Isabel Coelho Montero • Toxicologia e Saúde Ambiental
(COMISSÃO EXECUTIVA DO TÍTULO Paulo Cesar Pinho Ribeiro (MG) AL - SOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA:
DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA) Flávio Diniz Capanema (MG) Ana Carolina de Carvalho Ruela Pires GRUPOS DE TRABALHO
COORDENAÇÃO: AM - SOCIEDADE AMAZONENSE DE PEDIATRIA: • Atividade física
Hélcio Villaça Simões (RJ) EDITORES DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED) • Cirurgia pediátrica
COORDENAÇÃO: Elena Marta Amaral dos Santos
MEMBROS: • Criança, adolescente e natureza
Ricardo do Rego Barros (RJ) Renato Procianoy (RS) AP - SOCIEDADE AMAPAENSE DE PEDIATRIA: • Doenças raras
Clovis Francisco Constantino (SP) MEMBROS: Rosenilda Rosete de Barros • Drogas e violência na adolescência
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Crésio de Aragão Dantas Alves (BA) BA - SOCIEDADE BAIANA DE PEDIATRIA: • Metodologia científica
Carla Príncipe Pires C. Vianna Braga (RJ) Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Dolores Fernandez Fernandez • Oftalmologia pediátrica
Flavia Nardes dos Santos (RJ) João Guilherme Bezerra Alves (PE) CE - SOCIEDADE CEARENSE DE PEDIATRIA: • Pediatria e humanidade
Cristina Ortiz Sobrinho Valete (RJ) Marco Aurélio Palazzi Sáfadi (SP) Anamaria Cavalcante e Silva • Saúde mental

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