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PAULA DE NAZARE PADILHA NUNES

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO EDUCAÇÃO


FISICA 7º SEMESTRE REGULAR / 8º SEMESTRE FLEX

TEMA: ATUAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA


NO DESENVOLVIMENTO E NA GESTÃO DE UM
PROJETO/PLANEJAMENTO INTERDISCIPLINAR A PARTIR
DO CONCEITO DE EDUCAÇÃO EM SUAS DIFERENTES
Capanema - Pá
CONCEPÇÕES (EDUCAÇÃO INFORMAL, FORMAL E NÃO
FORMAL)
2020

PAULA DE NAZARE PADILHA NUNES

Seminário da Prática -

 Alessandra Beggiato Porto


 Dayse de Souza Lourenco Simoes
 Luana Cristine Franzini De Conti
 Lúcio Flávio Soares Caldeira
 Vilze Vidotte Costa
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................................
DESENVOLVIMENTO................................................................................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................
REFERÊNCIAS..........................................................................................................

INTRODUÇÃO

A educação física veio para somar e contribuir com a educação


intelectual e moral nas escolas, uma das responsabilidades dessa disciplina
é de instruir e instigar o aluno a opinar e se posicionar criticamente em
relação às atuais linhas de cultura corporal de movimento. O surgimento da
escola nas civilizações mais avançadas decorre da necessidade de
preservar e garantir o legado do acervo cultural continuamente gerado por
essas civilizações. Provavelmente, foi também por essa razão que o
conhecimento a ser transmitido na escola se organizou e se especializou
num ordenamento de conteúdos separados em áreas uniformes e distintas,
com o significativo nome de disciplinas. Embora a produção do
conhecimento não se restringisse a instituições ou a lugares determinados, a
transmissão regular e disciplinar desses conhecimentos foi sendo, com o
tempo, delegada à escola, ou melhor, à educação formal. É o que tem
ocorrido em todas as sociedades que se consideram civilizadas.
A educação formal é baseada na transferência de conhecimento através da
comunicação, onde tenta transferir o conhecimento que o professor tem, e
muitas vezes não tem, para o aluno, com a ajuda de livros e materiais de
apoio. Durante uma hora ou mais o professor se dirige aos alunos falando
sem parar. O grande problema é que o ser humano não consegue manter-se
focado por muito tempo, muito do que é falado não é escutado, e muito
pouco do que é escutado é aprendido. Não é a toa que a educação formal
exige um esforço pessoal extra classe chamado lição de casa, só assim o
aluno consegue realmente aprender o que foi ensinado.
A educação formal também se distingue por ter prazos e objetivos que
devem ser cumpridos e exigir disciplina e perseverança para realizar
atividades em um período cronológico delimitado. Esse calendário
geralmente é marcado por um ciclo escolar ou de estudo e um ciclo de
descanso, associado às férias de verão e inverno.
Já a educação informal é baseada na aquisição de conhecimento através de
estudos e experimentações auto-motivadas. Entende-se por Educação
Informal como a que ocorre fora de uma estrutura curricular.
Está relacionada com um processo “livre” (não-institucionalizado) de
transmissão de certos saberes, tais como as tradições culturais e os
comportamentos característicos das diversas comunidades presentes em
cada sociedade.
Na Educação Informal, os agentes educadores são os pais, a família em
geral, os amigos, os vizinhos, colegas de escola, a igreja paroquial, os meios
de comunicação de massa, entre outros. Ocorre de forma espontânea no dia
a dia, através de conversas e vivências com os interlocutores ocasionais.
Este tipo de educação engloba os interesses dos alunos pertencentes às
aulas do ensino regular e estruturado, mas não se limita a esse cenário, pois
funciona por meio de conversas e da exploração e ampliação das
experiências.
Dessa forma, Educação Informal é o processo pelo qual durante toda a vida
as pessoas adquirem e acumulam conhecimentos através das suas
experiências diárias e da sua relação com o meio.
A educação não formal é aquela que ocorre fora do sistema formal de
ensino, sendo complementar a este. É um processo organizado, mas
geralmente os resultados de aprendizagem não são avaliados formalmente.
A educação não formal tem como objetivo resgatar de forma efetiva, valores
essenciais para a formação de cidadãos protagonistas de sua própria vida,
trazendo para eles a prática da cidadania, apreensão social,
profissionalização, reforço escolar, dimensão sociocultural, entre outros. O
profissional da educação que trabalha espaços não formais deve estar
ciente da importância de proporcionar conhecimentos que levem a
população a uma melhoria em sua qualidade de vida e autoestima,
capacitando–os para sua atuação nos mais diversos espaços na sociedade.

A educação não formal possui como uma de suas características a


possibilidade de utilizar espaços diferentes daqueles utilizados pela
educação formal. Por isto, os planetários, observatórios, centros de Ciências
e demais espaços permitem a divulgação científica em Astronomia e
ensinam pessoas de diversas idades conceitos interessantes relacionados
aos temas específicos.

DESENVOLVIMENTO

A educação formal é um conceito usado para definir todo o processo de


treinamento e aprendizado ministrado pelos estabelecimentos educacionais
oficiais de uma sociedade.Isso inclui escolas, faculdades, institutos e
universidades, entre outras escolas. Na educação formal, os alunos
aprendem de maneira consciente, normalmente, a educação formal segue
um programa elaborado por um órgão estatal ou privado, no qual são
estabelecidas as bases e os objetivos de treinamento a serem alcançados.
Para isso, os alunos devem frequentar aulas ministradas por professores e
cursar determinadas disciplinas, cumprir um certo período de tempo em
estabelecimentos de ensino e realizar exames.

Quando esses testes finais são aprovados, é obtido o direito de passar o


diploma e avançar para a próxima instância de treinamento.

A educação formal difere da educação informal, que é obtida de maneira não


estruturada nas atividades da vida cotidiana, como trabalho, família e
contato com outras pessoas.

Na educação informal, não há lugar, horários ou currículos. Os


conhecimentos são partilhados em meio a uma interação sociocultural que
tem, como única condição necessária e suficiente, existir quem saiba e
quem queira ou precise saber. Nela, ensino e aprendizagem ocorrem
espontaneamente, sem que, na maioria das vezes, os próprios participantes
do processo deles tenham consciência. Além dessas duas formas de
educar, formal e informal, facilmente reconhecidas por suas características
bem distintas e definidas, há outras formas de transmissão cultural
originárias da complexidade e do avanço contínuo da nossa civilização.

Algumas, muito próximas da educação formal, definidas por muitos


pesquisadores como educação não-formal 2, têm também disciplinas,
currículos e programas, mas não oferecem graus ou diplomas oficiais. Nessa
educação não-formal, inclui-se o estudo de línguas estrangeiras e de
especialidades técnicas, artísticas ou semelhantes, oferecido
presencialmente em escolas com horários e períodos letivos bem definidos,
ou à distância, via correio postal ou eletrônico.

O objetivo da apresentação desses relatos não é apenas registrar a


antigüidade da educação formal. Eles evidenciam, sobretudo, a solidez e a
estabilidade dessa instituição e a permanência da escola como o espaço
físico onde se transmitem e partilham conhecimentos, ao longo dos últimos
mil anos. Assim como há lugar para morar, trabalhar e rezar, há muito tempo
se estabeleceu e se destinou um lugar para ensinar e aprender.

A educação não-formal, apesar de apontar e oferecer outras possibilidades


diferentes das escolares, não burocratizadas, menos hierarquizadas, mais
rápidas e algumas propostas mais econômicas, não deve tomar para si a
salvação do sistema formal de ensino. Nesse caso, estaria contribuindo,
inclusive para o desmanche da escola pública e para a desresponsabilização
estatal/pública para com esse setor.
Penso que, tanto as oportunidades de acesso à formação e aquisição de
conhecimentos oferecidos pela escola devem ser acessíveis a todos, como
também as oportunidades oferecidas pelas diversas propostas de educação
não-formal, favorecendo um trânsito democrático e igualitário dos “usuários”
dessas diferentes e importantes vivências de socialização e formação. A
educação escolar ou a não-formal é como deveria ocorrer de fato,
independente do contexto em que se dá o processo educacional, ele ocorra
com qualidade (ou ao menos com a melhor qualidade dentro das
possibilidades oferecidas e determinadas pelo momento sócio-histórico em
questão).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo da educação formal é preparar e treinar indivíduos para que


possam ser adequadamente inseridos na comunidade em que vivem.

Assim, está ligada a questões sociais relacionadas ao acesso aos serviços


básicos necessários ao funcionamento de uma população, para a qual os
cidadãos são treinados para prestá-los adequadamente.

Entretanto, seus detratores costumam atacá-la dizendo que o aprendizado


se baseia mais na memorização do que na compreensão do conhecimento e
na repetição de idéias impostas, em vez de incentivar o pensamento crítico.
Na maioria dos países, a educação básica formal é obrigatória.
A educação informal não é obrigatória e depende totalmente da
motivação. Normalmente as pessoas que se auto educam são tão motivadas
e focadas, que não deixam passar uma página ser ler ou uma questão sem
responder. Assuntos mais complexos eram mais difíceis de serem
solucionados no passado, mas com a globalização e a internet, é possível
expandir seus horizontes interagindo com outras pessoas que já resolveram
ou tem uma visão ampliada, estes são mentores, pessoas muito diferentes
de professores.

As propostas da educação não-formal têm como objetivo central enriquecer


a biografia dos indivíduos, ampliando a gama de vivências e experiências
formativas de crianças, jovens, adultos e idosos. Nela destaca-se o encontro
de gerações, a mistura de idades, a não obrigatoriedade de freqüência e a
ocorrência de ações e experiências em espaços e tempos mais flexíveis,
não restritos ou fixados por órgãos reguladores. Portanto, a educação não
formal, por meio de discussões e tentativas de renovações, tem a proposta
de ser uma educação mais difusa, menos hierárquica, menos burocrática e
tem como características a descontinuidade, informalidade, além de ser
voltada à formação cultural e fortalecimento da cidadania. É de extrema
importância deixar claro quais são essas condições, quais são os limites
impostos por elas e quais as alternativas para superá-las
Concluo que a sociedade, independente do grau de conhecimento que ela
obtenha, tem que haver educação formal tanto quanto educação não-formal.
Pois, não é limitado o lugar de aprendizagem, obtemos novos conceitos
numa leitura de um livro assim como numa simples conversa amigável –
(informal).
A educação tem que ser livre, no espaço e no tempo, pois, o importante é o
aprendizado necessário. Se possível de forma interdisciplinar.

REFERÊNCIAS:

5 BRUNER, J. S. Vygotsky`s Zone of Proximal Development: the Hidden Agenda. In:


Childrens learning in the “Zone of Proximal Development” – New Directions to Child
Development. San Francisco: Jossey-Bass, n. 23, p. 94, Mar. 1984.

 VYGOTSKY, Lev Semyonovich (2002). «A Formação social da mente. São Paulo: Martins
Fontes»

Aagar, Igor (2014). Do formal ao não formal: educação, aprendizagem e conhecimento. Kelava
polona.
Educação formal, Wikipedia. Disponível em: en.wikipedia.org

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