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URGÊNCIA/EMERGÊNCIA 25/08

Fibrilação ventricular

 Complexos alargados de amplitudes diferentes

Taquicardia ventricular

 Complexos alargados, mas mantendo as mesmas amplitudes

Ritmos não chocáveis  assistolia e atividade elétrica sem pulso

08/09
ARRITMIAS CARDIACAS
BRADIARRITMIAS

 FC normal = entre 60 e 100 bpm


 As arritmias podem ser estáveis ou instáveis
 Bradicardia absoluta: FC <60 bpm
 Bradicardia relativa: FC inadequada
 Nem toda bradicardia é patológica, exemplo são os atletas e uso de
betabloqueadores
 Sintomas frequentes: vertigem, síncope, dor torácica, dispneia, confusão
mental
 Exames laboratoriais: marcadores de necrose miocárdica, exames de função
tireoidiana, eletrólitos e função renal, gasometria arterial e lactato, perfil
toxicológico, dosagem de antiarrítmicos e digoxina.
BRADICARDIA SINUSAL

 Ritmo normal do coração, apenas com FC mais baixa


 Ondas P com orientação normal e morfológica
 Eixo normal (positiva em D1 e aVF)
 Uma onda P para cada complexo QRS
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE PRIMEIRO GRAU BAV

 Intervalo PR aumentado (> 0,20 segundo = 5 quadrados pequenos)


 É considerado BAV alto (a cima do sistema de HIS, supra HIS), associado a
disfunções do Nó atrioventricular (NAV)
 Sempre vai a onda P vai ter o complexo QRS
 É comum ocorrer com o uso de betabloqueadores
 Em geral é reversível e secundário
 O antídoto para intoxicação por betabloqueador é o uso de glucagon
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE SEGUNDO GRAU BAV

 Algumas ondas P são seguidas de QRS, enquanto outras não


 BAV 2 grau Mobitz I: o intervalo PR aumenta progressivamente, até que uma
onda P não é conduzida
 BAV 2 grau Mobitz II: o intervalor PR é maior mas é fixo, até que uma onda P
não é conduzida
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE TERCEIRO GRAU BAVT

 Conhecido com BAV total


 A onda P pode aparecer várias vezes sem a presença do complexo QRS
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

 Hipoxemia: causa comum de bradicardia.


 Medicamentos: betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio,
antiarrítmicos (amidarona e propafenona)
 Cirurgia cardíaca e endocardite
 Doenças do sistema de condução: podem ser congênitas ou adquiridas,
doença de chagas e etc
TRATAMENTO NA EMERGÊNCIA

 Bradicardia estáveis: não há precisa fazer tratamento imediato


 BAV 2 grau mobitz II ou BAVT: considerar internação e passagem de
marcapasso
 Bradicardia instáveis: monitorizar o paciente (FC, PA, ECG, SpO2), cateter de
oxigênio se houver hipoxemia, obter acesso em veia calibrosa e coletar
exames.
 Medicamentos na instável:
 Atropina (0,5 mg IV a cada 3-5 minutos com dosagem máxima de 3 mg), não é
útil em paciente com transplante cardíaco e em pacientes mobitz II ou BAVT.
 Dopamina ou adrenalina (2-10 mc/KG/ minuto)

TAQUIARRITMIAS

 FC> 100 bpm


 Supraventriculares: QRS estreito (<0,12s ou 3 quadradinhos). Se tiver ausência
de onda P pode ser causado por fibrilação atrial e flutter atrial. Com presença
de onda P pode ser taquicardia ventricular ou sinusal.
 Ventriculares: QRS largo (>0,12s)
 Estáveis: sem sinais de instabilidade hemodinâmica
 Instáveis: com sinais de instabilidade hemodinâmica

TRATAMENTO COM INSTABILIDADE

 Cardioversao elétrica sincronizada (foto no celular)


 Quando eu sincronizo está fazendo uma cardioversao, quando não faz a
sincronização, estará fazendo uma desfibrilação

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