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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas


Engenharia Elétrica

Cálculo Aplicado III (EE0112)


Aula 01
Funções Vetoriais1

1 Introdução
Em outras disciplinas, vocês viram funções a valores reais. Nesta aula, estudaremos
funções cujos valores são vetores. Estas funções a valores vetoriais são úteis para descrever
curvas e objetos no espaço e, também, o movimento de objetos no espaço.

Nesta seção estudaremos as funções com valores vetoriais, introduziremos os conceitos


de limite e continuidade e de derivada.

2 Funções Vetoriais
Uma função é uma regra que associa a cada elemento de seu domı́nio um elemento de
sua imagem. Em geral temos que uma função f associa cada número real a outro número
real, por exemplo
f :R→R
x 7→ f (x) = y
Uma função vetorial é uma função cujo domı́nio é o conjunto dos números reais R
e cuja imagem é um conjunto de vetores, por exemplo:

−r :R→V
t 7→ →

r (t) ∈ V
, ou seja, para cada t ∈ R existe um vetor →

v ∈ V tal que


r (t) = →

v.
Digamos que V = R3 então cada vetor em R3 possui 3 coordenadas que vamos chamar
de f (t), g(t) e h(t), respectivamente, as funções coordenadas ou funções componentes
de →
−r , e escrevemos



r (t) = hf (t), g(t), h(t)i

− →
− →

= f (t) i + g(t) j + h(t) k .
1
Adaptado pelo Prof. Artino Quintino da Silva Filho em 07/12/2020 a partir das notas de aula do
Prof. Jarne Donizetti Ribeiro

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Exemplo 2.1 Seja →

r (t) = ht3 , ln(3 − t), ti. Assim temos:

f (t) = t3
g(t) = ln(3 − t)

h(t) = t.

O gráfico desta função vetorial →



r (t), está no gráfico abaixo, Figura 1, e para cada t ∈ R
com 0 ≤ t < 3 temos:

Figura 1: Exemplo 2.1, [1]

Observação 2.1 para cada valor de t ∈ R temos a ele um vetor → −


v = h(f (t), g(t), h(t)i
associado a ele, sendo assim quando variamos o variável t o vetor →
−v passeia sobre a
curva da função →

r (t), ou seja, o rastro do vetor →

v quando t varia é o gráfico da função


vetorial r .

Observação 2.2 Instale o Geogebra 3D, no computador ou até mesmo no celular, ele é
gratuito. Logo após abra o arquivo do Geogebra 3D que anexei e movimente a variável t
e veja o que acontece.

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2.1 Operações com funções vetoriais


Definimos as operações de adição de duas funções vetoriais e multiplicação de uma
constante por uma função vetorial, da mesma forma que para vetores.

Sejam →−
r (t) e →
−q (t) funções vetoriais então:


1. h (t) = →
−r (t) ± →−q (t). (adição e subtração)


2. h (t) = →
−r (t) × →−q (t) (produto vetorial).


3. h (t) = p(t) · →
−r (t), onde p(t) é um função escalar.

2.2 Limite de função Vetorial


O limite de uma função vetorial →−
r é definido tomando-se os limites de suas funções
componentes como a seguir: Se → −r (t) = hf (t), g(t), h(t)i, então

lim → −
D E
r (t) = lim f (t), lim g(t), lim h(t) ,
t→a t→a t→a t→a

desde que os limites das funções componentes existam.

Observação 2.3 Todas as regras dos limites de funções reais são válidas para funções
vetoriais.
 

− →
− 3 →
− −t →
− sin(t) →−
Exemplo 2.2 Determine lim r (t), onde r (t) = (1 + t ) i + (te ) j + k.
t→0 t
lim →

r (t) = hlim f (t), lim g(t), lim h(t)i
t→0 t→0 t→0 t→0
 
3 −t sin(t)
= hlim(1 + t ), lim(te ), lim i
t→0 t→0 t→0 t
= h1, 0, 1i
− →
→ −
= i + k.
 
sin(t)
Só lembrando que, lim = 1 é o primeiro limite fundamental.
t→0 t

Continuidade de funções vetoriais


Dizemos que →

r (t) é uma função vetorial continua em t = a se

lim →

r (t) = →

r (a).
t→a

Observação 2.4 Se → −
r (t) = hf (t), g(t), h(t)i é continua se, e somente se, f (t), g(t) e
h(t) são funções continuas.

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3 Curvas
Vimos no inicio da matéria que ao variar a variável t numa função vetorial → −
r (t),


obtemos o gráfico da função r (t) o qual chamaremos de curva espacial. Ou seja, as
curvas espaciais e as funções vetorial continuas estão intimamente relacionadas da seguinte
forma:

Definição 3.1 Suponha que f, g e h são funções continuas em um intervalo I ⊂ R.


Então o conjunto V de todos os pontos (x, y, z) ∈ R3 no espaço para os quais

 x = f (t)
y = g(t) t ∈ I. (1)
x = h(t),

é chamado de Curva espacial C.

Essas equações 1 são chamadas equações paramétricas da curva C, e a variável t


é o parâmetro. Se for possı́vel eliminar o parâmetro nas equações acima então obteremos
uma expressão cartesiana da curva C. Podemos pensar em C como tendo sido traçada
pelo movimento de uma partı́cula cuja posição no instante t é (f(t), g(t), h(t)).

Exemplo 3.1 A imagem de → −


r : R → R2 , dada por →

r (t) = ht, t2 i, possui equação
cartesiana y = x2 , ou seja representa uma parábola.

Exemplo 3.2 A curva → −r : R → R2 , dada por →−r (t) = h2 cos(t), 2 sin(t)i, tem equação
2 2
cartesiana x + y = 4 e representa uma circunferência de centro (0, 0) e raio 2.

Exemplo 3.3 A circunferência x2 + y 2 = a2 , a > 0 é uma curva em R2 dada no gráfico


abaixo, Figura 2.

Figura 2: Exemplo 3.3, [1]

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Vamos encontrar as funções f (t) e g(t) que parametrizam essa curva, ou seja,
 
x = f (t) x = a sin(t)
⇔ com t ∈ [0, 2π].
y = g(t). y = a cos(t).

Assim

x2 + y 2 = (a sin(t))2 + (a cos(t))2
= a2 sin2 (t) + a2 cos2 (t)
a2 sin2 (t) + cos2 (t)

=
= a2 .

Portanto 
x = a sin(t)
(2)
y = a cos(t).
satisfaz a equação da circunferência, o que mostra que (2) é chamada de equações pa-
ramétricas.

Exemplo 3.4 Descreva a curva definida pela função vetorial →



r (t) = h1 + t, 2 + 5t, −1 +
6ti.

− →
− →
− →

r (t) = (1 + t) i + (2 + 5t) j + (−1 + 6t) k

− →
− →
− →
− →
− →

= 1 i + 2 j − 1 k + t i + 5t j + 6t k
= h1, 2, −1i + th1, 5, 6i.

Que é a equação vetorial da reta.



− →

Exemplo 3.5 Esboce a curva cuja equação vetorial é dada por → − r (t) = cos(t) i +sin(t) j +


t k , com t ∈ [0, 2π]. As equações paramétricas são:

 x = a sin(t)
y = a cos(t) com t ∈ [0, 2π].
z = t.

Como vimos no exemplo anterior , podemos ver que x2 +y 2 = cos2 (t)+sin2 (t) = 1, ou seja
se olharmos somente nas coordenadas x e y sem alterar a coordenada z sempre teremos
circunferências de raio 1. Agora se começarmos a variaz o z = t teremos o seguinte:

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Figura 3: Exemplo 3.5, [1]

Para você conseguir esboçar o gráfico da Figura 3 basta dar valores para t, por exemplo

−r (0) = h1, 0, 0i e →

r (2π) = h1, 0, 2πi e marque esses pontos no gráfico e assim você vai
conseguir ter uma ideia de como o é o gráfico completo.

Observação 3.1 O arquivo do Geogebra que geramos o gráfico acima está na pasta,
sugiro que movimente o parâmetro t que você verá que o vetor →

r (t) irá acompanhar a
curva vermelha.

Exemplo 3.6 Determine uma equação vetorial que representa a curva obtida pela inter-
secção do cilindro x2 + y 2 = 1 com o plano y + z = 2.

Temos que x2 + y 2 = 1, logo podemos escrever a equação paramétrica como:



 x = a sin(t)
y = a cos(t) com t ∈ [0, 2π].
z = t.

Inicialmente, façamos o esboço do cilindro x2 + y 2 = 1. Desenhemos, no plano xy, a


circunferência x2 + y 2 = 1. Pelos pontos (1, 0, 0), (−1, 0, 0), (0, 1, 0) e (0, −1, 0) tracemos

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paralelas ao eixo z.

Para esboçar o plano x + z = 2, traçamos a reta x + z = 2 no plano xz. Observe


que a equação do plano não contém a variável y. Por isso, por pontos da reta traçamos
paralelas ao eixo y.

Figura 4: Exemplo 3.6, [1]

Agora, juntemos as duas figuras, procurando destacar alguns pontos de interseção e


observando que a equação do plano é y + z = 2, então devemos ter

t = 2−y
= 2 − cos(t).

Portanto a função vetorial é dada por




r (t) = hsin(t), cos(t), 2 − cos(t)i.

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4 Derivadas e integrais de funções vetoriais


4.1 Derivadas
A derivada → −
r 0 de um função vetorial → −
r é definida do mesmo modo como foi feito para
funções reais.
Se uma função vetorial → −r : I ⊂ R → R3 é diferenciável, então o vetor → −r 0 (t) é
interpretado geometricamente como o vetor tangente à curva C (imagem de r ) no →

ponto → −r 0 (t). De fato, para cada t temos que o vetor que dá a direção da reta que passa


r (t + t) − →−
r (t)

− →

por r (t) e r (t + t) é . Fazendo t → 0 temos que o ponto →−r (t + t) se
t
aproxima do ponto r (t) e portanto r (t) é um vetor tangente à curva no ponto →

− →
− 0 −r (t).
Tomando t = h, temos


r (t)
= → −r 0 (t)
dt

−r (t + h) − →

r (t)
= lim
h−→0 h
se o limite existir e for finito.

Ideia Geométrica

Figura 5: Vetor tangente, [1]

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Conforme mostra a Figura 5, a reta tangente a curva passando por B é definida


como a reta que passa por b e é paralela ao vetor →

r 0 (t). Portanto →

r 0 (t) é um vetor
tangente a curva passando por B.


− →
− →

Definição 4.1 Se → −
r (t) = hf (t), g(t), h(t)i = f (t) i + g(t) j + h(t) k , onde f, g, h são
funções diferenciais, então


r 0 (t) = hf 0 (t), g 0 (t), h0 (t)i

− →
− →

= f 0 (t) i + g 0 (t) j + h0 (t) k .


−r (t + t) − →−r (t)


r 0 (t) = lim
t→0 t
hf (t + t), g(t + t), h(t + t)i − hf (t), g(t), h(t)i
= lim
t→0
 t 
f (t + t) − f (t) g(t + t) − g(t) h(t + t) − h(t)
= lim , lim , lim
t→0 t t→0 t t→0 t
0 0 0
= hf (t), g (t), h (t)i

Definição 4.2 A reta tangente a curva C em B é definida como a reta que passa por
B e é paralela ao vetor →

r 0 (t). Em algumas ocasiões vamos considerar o vetor tangente
unitário dado por:

− →
−r 0 (t)
T (t) = →
k−r 0 (t)k

− →
− →

Exemplo 4.1 Determinar a derivada de → −r (t) = (1 + t3 ) i + te−t j + sin(2t) k . Depois
encontre o vetor tangente unitário no ponto onde t = 0.

− →
− →

Solução: Seja →

r (t) = (1 + t3 ) i + te−t j + sin(2t) k , então


r (0) = B ⇒ B = (1, 0, 0)

Calculando a derivada,

− →
− →
− →

r 0 (t) = (3t2 ) i + (e−t − te−t ) j + 2 cos(2t) k

− −0 →
− →

Como →−
r (0) = i e → r (0) = j + 2 k temos que o vetor tangente unitário passando por
B = (1, 0, 0) é dado por
−−−−→

− →
− →



r 0 (0) j+2k j +2k 1 →− 2 →−

1 2

T (0) = →
k−
r 0 (0)k
= →
− − = √
→ = √ j +√ k = √ ,√
kj +2kk 1+4 5 5 5 5

√→− →

Exemplo 4.2 Para a curva → −r (t) = t i + (2 − t) j . Determine →

r 0 (t) e desenhe o vetor
posição →

r (1) e o vetor →

r 0 (1).

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Solução:
 

− 1 →− → − 1
r 0 (t) = √ i − j = √ , −1
2 t 2 t
 

− →
− 0 1
Assim temos que r (1) = h1, 1i e r (1) = , −1 e as equações paramétricas são :
2
 √  2
x = t x =t

y =2−t y = 2 − x2

Figura 6: Exemplo 4.1, [1]

Definição 4.3 Considere uma função vetorial →



r (t) e um t0 ∈ R qualquer. A Equação
Vetorial da Reta que passa pelo vetor inicial → −
r (t0 ) e tem direção →

r 0 (t0 ) é:


m(t) = →

r (t0 )(1 − t) + →

r 0 (t0 )t

onde t ∈ R.

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Exemplo 4.3 Determine as equações paramétricas para a reta tangente à hélice com
equações paramétricas 
 x = 2 cos(t)
y = sin(t)
z =t

 π 
no ponto 0, 1, .
2
Solução: Temos que


r (t) = h2 cos(t), sin(t), ti→
−r 0 (t) = h−2 sin(t), cos(t), 1i



 π
Como queremos que r (t) passe em no ponto 0, 1, , logo devemos ter
2

 2 cos(t) = 0

sin(t) =1
 t π
=

2
π
Portanto para t = temos as três equações acima sendo satisfeita, logo o vetor tangente
2 
π
a hélice passando por 0, 1, é
2

− π
r 0 ( ) = h−2, 0, 1i .
2
Assim a equação da reta tangem é

− πE πE
m(t) = (1 − t)→
− + t→

D D
r 0, 1, r 0 0, 1,
2 2
D πE
= 1, 0, (1 − t) + th−2, 0, 1i
2
D π π E
= −2t, 1 − t, + (1 − )t .
2 2
As equações paramétricas da reta são

 x = −2t

y =1−t
 z = π + (1 − π )t

2 2

Regras de derivação de funções vetoriais


O próximo teorema mostra equivalências de propriedades de funções vetoriais com as
função reais.

Teorema 4.1 Suponha que → −u e→−


v sejam funções vetoriais diferenciáveis, uma constante
real c e uma função real f (t). Então

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d →
i) [−
u (t) ± →

v (t)] = →

u 0 (t) ± →

v 0 (t).
dt
d →
ii) [c−
u (t)] = c→

u 0 (t).
dt
d
iii) [f (t)→

u (t)] = f 0 (t)→

u (t) + f (t)→

u 0 (t).
dt
d →
iv) [−
u (t).→

v (t)] = →

u 0 (t)→

v (t) + →

v 0 (t)→

u (t).
dt
d →
v) [−
u (t) × →

v (t)] = →

u 0 (t) × →

v (t) + →

v 0 (t) × →

u (t).
dt
d →
vi) [−
u (f (t))] = f 0 (t) · →

u 0 (f (t)).
dt

4.2 Integral de uma função vetorial


A Integral definida de uma função vetorail continua → −
r pode ser definida da mesma
forma que para função reais, exceto que a integral resulta de um vetor, ou seja, se consi-
derarmos

−r (t) = hf (t), g(t), h(t)i
então a integral definida é:
Z b Z b Z b Z b 


r (t)dt = f (t)dt, g(t)dt, h(t)dt .
a a a a

Z π

− →
− →

Exemplo 4.4 Se →

r (t) = 2 cos(t) i + sin(t) k + 2t k , calcule 2→−
r (t)dt.
0
Solução:

Z π *Z π Z π Z π +
2→−
r (t)dt = 2 2 cos(t)dt, 2 sin(t)dt, 2 2tdt
0 0 0 0
D π π π E
= 2 sin(t) |0 , − cos(t) |0 , t2 |0
2 2 2

π2
 
= 2, 1,
4

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5 Tarefa da semana
Nesta semana, as tarefas para contabilização da presença consiste em resolver os dois
exercı́cios a seguir. Os exercı́cios devem ser feitos em letra cursiva (famoso ”letra de
mão”). Encaminhar uma foto (pode ser do celular mesmo) da tarefa realizada.

Data-limite para entrega: 14/12/2020 (segunda-feira)

5.1 Exercı́cio 1
Determine as equações paramétricas e esboce as curvas:
1. x = −1 + t, y = 2 − t, t ∈ R.

2. x = cos2 (t), y = sin2 (t), t ∈ R.

5.2 Exercı́cio 2
A projeção do gráfico do exemplo 3.5 também é conhecida como hélice. Existem
diversas outras projeções famosas, como a cicloide, a trocoide, a cúbica retorcida e o nó
de trevo. Em nosso curso de engenharia elétrica, existe uma projeção em particular que
é muito interessante, chamada espira toroidal, Figura 7.

Figura 7: Espira toroidal


, [2]

• Procure na internet e explique o que é um toroide.

• Dê um exemplo de equações paramétricas de uma espira toroidal (procure em algum


livro ou outra fonte);

• Procure na internet algum tipo de aplicação na engenharia elétrica que faça uso
deste formato, toroide e espira toroidal.

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Referências Bibliográficas
ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. 10 Edição Bookman, 2000.
STEWART, J. Cálculo - Volume 2. Cengage Learning, 2016.

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Referências Bibliográficas

[1] J. D. Ribeiro, in Notas de aula de Cálculo III, Passos, MG, Brasil.

[2] J. Stewart, in Cálculo: Volume 2, New York, NY, USA.

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