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da Moto
Por CT Editora - 17 de fevereiro de 2021
Apesar de nascido no Rio de Janeiro, a vida na praia não o cativou. Desde cedo, este
carioca de sorriso fácil e sotaque marcadamente fluminense, gostava mesmo era de
moto, tanto que seu primeiro emprego foi em uma concessionária.
Nesta entrevista, ele nos conta mais sobre sua trajetória que cheira a óleo dois tempos.
Braaaap!
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Moto Adventure – Fausto, você já nasceu assim, viciado em motocicleta? Afinal, você é
nascido no dia em que se comemora o Dia do Motociclista (27 de julho)!
Fausto Macieira – Salve André Ramos e turma da Moto Adventure! Pois é, tremenda
convergência astrológica. Só fui saber desse detalhe da data de nascimento depois de
velho, mas acho que tem bastante a ver. Sempre fui apaixonado nas duas-rodas-e-um-
motor; meu primeiro emprego, aos 14 anos, foi em uma concessionária e desde então
tenho as motos na cabeça e no coração.
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Moto Adventure – Você se lembra de quando pilotou pela primeira vez? O que sentiu?
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Moto Adventure – Você foi piloto de motocross nos saudosos Anos 70 e 80. Como era o
Fausto Macieira piloto? Rôia ou bão?
Fausto Macieira – Como piloto fui esforçado, bom o suficiente para me divertir,
conhecer pessoas e lugares novos. Ganhei algumas corridas e o Campeonato Carioca nas
250cc em 1980. Lá se vão quatro décadas e parece que foi ontem, ou melhor,
anteontem…
Moto Adventure – E como foi que você acabou entrando para o outro lado do balcão,
tornando-se jornalista especializado em duas rodas?
Fausto Macieira – Por caminhos cheios de curvas, como a maioria de nós. Começei a
escrever para divulgar as corridas que fazia. Quando parei, em 1987, me formei em
advocacia e exerci a profissão por um tempo, mas era tudo muito lento e formal. Em
1993 meu amigo piloto Guingo Pareto me propôs sociedade em uma loja de acessórios
de motos terrestres e aquáticas, a PRP Racing. Voltei a escrever para divulgar a loja e os
pilotos e dois anos depois, outro amigo piloto, João Mendes, me convidou para
apresentar a fase 2 do Bike Show. O próprio João me indicou para o SporTV, onde
permaneci por mais de duas décadas, sempre ligado ao motociclismo.
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Moto Adventure – Em 2009 você lançou o seu livro, “Motocicleta, A Evolução das
Máquinas que Conquistaram o Mundo”. Quanto tempo foi necessário para escrevê-lo e o
que ele te trouxe? Qual o significado dele para você?
Fausto Macieira – O livro foi a extensão de um artigo que escrevi sobre a história do
motociclismo para o Mundomoto, página na Internet que tive desde 1999. Com esse
artigo ganhei o Prêmio Abraciclo – 30 anos de Jornalismo em 2006. Um editor literário
gostou do texto e me convidou para escrever um livro sobre esse tema. Fizemos duas
tiragens de cinco mil exemplares, que estão esgotados. Foi um grande desafio e sou
suspeito para falar, mas gostei bastante do resultado. Tempos depois o livro foi reeditado
em fascículos, vendidos nas bancas de jornais.
Moto Adventure – Apesar de você ter começado no off-road, você acabou tornando-se
um especialista em motovelocidade. Como se deu isso?
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Moto Adventure – Foram mais de dez anos cobrindo o Mundial de MotoGP pelo SporTV.
Como você avalia este período e tudo que viveu ao lado do Guto Nejaim?
Moto Adventure – Conte-nos algum causo que você vivenciou durante este período.
Algum mico, algo que saiu errado em uma viagem, em um aeroporto, alguma gafe por
causa da língua ou da cultura…
Fausto Macieira – Com o orçamento curto, uma vez, no Vaticano, em Roma (Itália),
convenci o Guto Nejaim a subir até o teto da Basílica de São Pedro pelas escadas para
economizar os 10 euros do elevador. São intermináveis 551 degraus, sem contar a volta.
Depois do ‘rolé’ o Guto disse que eu estava devendo um tênis novo pra ele. Acho que
paguei a dívida, mas não tenho certeza…
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Moto Adventure – E como está sendo este período pós-Globo, que coincidiu com a
chegada da pandemia? Fale-nos o que sentiu quando recebeu a notícia.
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Moto Adventure – E como está sendo a experiência com seu canal no You Tube.
Fausto Macieira – Não esperava que fosse tão boa. É um novo formato, um novo
aprendizado, com possibilidades de conteúdo que não existiam na TV. Fiquei tão
entusiasmado que gravei edições diárias por seis meses. Com as limitações da pandemia
passei para três episódios por semana, com edições extraordinárias quando surgem
notícias relevantes e urgentes.
Braaaaaap!
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