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A Guerra Dos Estados Unidos Contra o Iraque
A Guerra Dos Estados Unidos Contra o Iraque
O principal motivo do conflito entre Iraque e Estados Unidos (Guerra do Golfo) foi a
invasão iraquiana do Kuwait (região do Golfo Pérsico). O líder e ditador iraquiano
Saddam Hussein justificava a invasão solicitando direitos pelos portos de Bubián e
Uarba, que abririam novos acessos ao Golfo Pérsico. Outra reivindicação iraquiana foi o
perdão da dívida de 2 bilhões de dólares contraída pelo Iraque no período da guerra do
Irã (1980-1988).
O estopim para a invasão do Kuwait pelo Iraque foi a acusação realizada por Hussein de
que o Kuwait estava prejudicando o mercado petrolífero iraquiano, vendendo mais
barris do que a cota permitida pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo
(Opep). Após as divergências em relação ao mercado petrolífero, o Iraque anexou o
Kuwait ao seu território.
No mês de dezembro de 1990, a Organização das Nações Unidas solicitou, aos países
integrantes dessa instituição, a luta pela libertação do Kuwait. Em dezembro de 1990, o
Iraque havia recebido o último pedido de retirada das suas tropas do Golfo Pérsico. No
mês de janeiro de 1991, a coalizão liderada pelos Estados Unidos da América iniciou
uma campanha militar contra o Iraque.
Com a duração de 40 dias, estima-se que esse conflito vitimou mais de 100 mil soldados
e 6 mil civis. Um dos principais motivos das transmissões televisivas da Guerra do
Golfo era demonstrar a eficiência militar dos Estados Unidos: eles atingiram somente
alvos militares (a chamada “guerra cirúrgica”), porém o que se percebeu, na realidade,
foi uma carnificina humana, que matou vários jovens, adultos e crianças entre a
população civil.