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Esdras
É o 10º livro da sessão histórica. Autor, desconhecido.
Geralmente se crê que Esdras, embora não tenha sido o autor de
todo livro, mas, o compilador das partes que não escreveu.
O Tema principal do livro é a edificação e inauguração do
2º templo e o restabelecimento da vida nacional dos judeus em
sua terra.
No cânon judeu Esdras formava o mesmo livro com
Neemias. Esdras significa “exílio”, filho de um dos cativos de Ba-
bilônia onde provavelmente nasceu. Descendente de família sac-
erdotal, pois era neto de Hilquias (IRs. 22:8; Ed.7:1).
Foi escrivão versátil na lei (Ed.7:6), consolidou e edificou
as sagradas escrituras. É considerado um dos organizadores do
cânon do antigo testamento e também da sinagoga.
O livro de Esdras cobre um período de 79 anos, que vai de
Ciro a Artaxerxes (536-457 a.C.) e divide-se em 2 partes:
I – Retorno dos cativos sob Zorobabel (1-6).
II – Retorno dos cativos sob Esdras (7-10).
Neemias
Nos manuscritos hebraicos, os livros de Neemias aparecem
como um só livro.
o
Autor indeterminado. Porém muitoszeruditos
l i açã consider-
am grande parte do livro como uma e cia
rautobiografia de Neemias.
o m
Neemias era da tribo de Judá
d a a ce seu nome significa “aquele que
o
Jeová conforta”.Serviaib icomo copeiro (oficial do rei) na corte de
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Artaxerxes, da Pérsia (1:11).
Tema - a reconstrução dos muros de Jerusalém, a repetição
de certas leis divinas e a restauração das ordenanças antigas.
Acompanhamos também no livro de Neemias um estudo dos ti-
pos:
• A reconstrução dos muros de Jerusalém - um tipo do cresci-
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mento do reino de Deus na terra.
• Os muros derrubados, 1:3 – podem tipificar as defesas debilita-
das do reino de Deusna terra.
• As temporadas preliminares de jejum e oração, 1:4-11 – podem
tipificar a atitude mental que deve preceder a todos os grandes
empreendimentos espirituais.
• O sacrifício de Neemias de sair de um importante posto pelo
bem da causa, 2:5 – pode tipificar o serviço sacrifical sempre
necessário quando se leva a cabo uma grande obra.
• A inspeção da cidade à noite, 2:15-16 – pode tipificar a necessi-
dade de se conhecer os fatos antes de começar o trabalho constru-
tivo.
• A busca de cooperação, 2:17-18 – pode ser tipo de um elemento
essencial em toda obra bem sucedida, a motivação e união dos
envolvidos num empreendimento.
• O recrutamento de todas as classes, 3 – pode ser um tipo da im-
portância de uma organização completa.
Podemos empregar os mesmos métodos para vencer obstáculos
na obra espiritual:
• O escárnio, 2:9 – vencido pela confiança em Deus, 2:20.
• A ira e o desprezo, 4:3 – vencidos pela oração e pelo trabalho
árduo, 4:4-6.
• A conspiração, 4:7-8 - vencida pela vigilância e a oração, 4:9.
• O desanimo dos amigos, 4:10-12 – vencido com
ç ã ouma coragem
liz a
ciarepreensão
constante, 4:13-14.
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c o
• A ganância egoísta, 5:1-5 – vencida pela e pelo exem-
plo de abnegação, 5:5-17.
b i d aa
i
Pro - e os inimigos ficaram perplexos pelo con-
• A obra foi concluída
stante esforço, 6:1-15.
O alvo principal do livro de Neemias é estimular o espírito
patriótico no povo de Israel a respeito das leis divinas (13:18). Os
acontecimentos registrados em Ester realizaram-se no período
entre Esdras e Neemias.
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O cativeiro babilônico foi decisivo para os judeus deix-
arem a idolatria. Nem a famigerada inquisição da igreja romana
com todo o seu terror, conseguiu com que um só judeu se pros-
trasse diante de uma imagem de escultura(Sl.137).
O livro abrange um período de pelo menos 12 anos, vai
da saída de Neemias da babilônia até a restauração do culto no
templo.
I -Reconstrução do muro(1-6)
II - Restauração e avivamento(7-12)
III - Reforma e disciplina(13)
I – Reconstrução do muro.
Neemias foi a Jerusalém em 445 a.C. Esdras esteve lá
uns 13 anos antes, como sacerdote ensinando religião ao povo,
Neemias veio como governador civil, com autoridade do rei da
pérsia para reconstruir o muro e restaurar Jerusalém como cidade
fortificada. Os judeus já estavam na pátria há uns 100 anos com
pouco progresso.
Alguns trechos do livro de Neemias têm o pronome na
primeira pessoa, tendo citações diretas dos relatórios oficiais de
o
açã ação, cor-
Neemias.
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Neemias era um homem de oração,apatriotismo,
rci ímpeto era orar, 1:4;
agem e perseverança. Sempre seum e
co
primeiro
a a
ibid dos judeus, então de posse da terra,
2:4; 4:4-9; 6:9-14.
Os velhosroinimigos
P
moabitas, amonitas, asdoditas, árabes e os recém-importados sa-
maritanos, com astúcia e amargura opuseram-se à reedificação
do muro de Jerusalém. Mobilizaram seus exércitos e marcharam
contra Jerusalém. Com fé em Deus, Neemias dispôs seus homens
com habilidades e deu impulso a obra dia e noite de modo que,
ESTER
Último livro da seção dos históricos, ou seja, o décimo se-
gundo da lista.
O autor é desconhecido, porém há duas versões a serem
analisadas, a primeira diz que foi escrito por Ester, a segunda
versão diz que foi Mardoqueu, sendo esta segunda
ç ã o a mais aceita
a
Et.9:20-32.
e r ialidez 509 a.C. e tem com
cano
O livro tem a sua data aproximada m
cojudeus
ao
d
tema principal a libertaçãoa ados por meio da rainha Ester.
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Prohebraico, Hadassa era filha adotiva de Mardo-
Ester em
queu ou Mordecai, da tribo de Benjamim (Et.2:5-7), que por de-
terminação divina vem a ser rainha da Pérsia, “impossível imag-
inar o que seria da nação judaica se Ester não tivesse existido.”
Podemos admitir que a vinda do Messias teria sido retardada, só
não poderia ser impedida, pois, como disse Mardoqueu: “...socor-
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A FIDELIDADE DE ESTER
A insistência de Mardoqueu levou Ester por em risco sua
vida e seus recursos de mais alto valor, o jejum. Acreditando na
força do jejum o qual foi convocado todo o povo, compareceu na
presença do rei sem prévia licença, arriscando assim sua própria
vida.
Com grande prudência e fino trato, Ester fez ver o rei,
que a conspiração de Hamã contra os judeus atingiria a ela assim
como o palácio real. Pediu ela ao rei que se o edito não pudesse ser
revogado, que fosse dado aos judeus pelo menos o direito de def-
esa, o que foi concedido. Não se sabe como nem quando morreu
Ester, o que se sabe é que sua fidelidade a Deus e aos patrícios fez
de Ester uma rainha respeitada tanto no palácio entre os plebeus
quanto junto ao povo judeu.
Ester é um dos 2 livros da bíblia que ganha o nome de um
mulher. Também não encontramos neste livro escrito o nome de
Deus, levamos em consideração que neste tempo e local o povo
se encontrava cativo e que apesar da falta de inscrição do nome
de Deus, era a Sua fidelidade que estava sendo declarada e proc-
lamada, como declarou o próprio Mardoqueu, “mas se de tudo te
calares, socorro e livramento de outra parte virá, mas tu e tua casa
morrereis. Quem sabe seja para tempo como este que
ç ã o chegaste ao
a
reino”.(Et.4:13-14) aliz
ci
er
com
A FESTA DE PURIM (8-10)
b i d aa
i
Pro na linguagem persa quer dizer, sorte, talvez
Purim, pur
pur ou bur na linguagem babilônica.
A festa de Purim era a maior festa judaica instituída para
celebrar o livramento dos judeus exilados na Pérsia de serem mas-
sacrados em massa por causa dos planos sanguinários de Hamã.
Teria ele lançado pur ou sorte para saber em que dia seria ex-
a co
crituras Sagradas tem sido grandemente contestado. O nome de
Deus não aparece nele
b a
idenquanto que um rei pagão é mencionado
r o i
mais de centoPe cinqüenta vezes. Não há alusão à oração nem a
nenhum tipo de serviço espiritual, com exceção do jejum. Sem
dúvida ocupa um lugar na Palavra de Deus, por seu ensino velado
da providência protetora em conjunção com o povo de Deus e a
certeza da retribuição que alcança seus inimigos.
ção
c i a liza
m er
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d a
ibi
Pro